GLÓRIAS
GAÚCHAS / CANDONGUEIRO – MARTINHO DA VILA
2007 - Martinho da Vila - Do Brasil e do Mundo
(Martinho da Vila / Nei Lopes / Wilson Moreira)
Vou-me embora, vou-me embora, prenda minha
Tenho muito que fazer
Eu vou partir para bem longe, prenda minha
Pro campo do bem-querer
Eu vou-me embora
Vou-me embora, vou-me embora, prenda minha tenho muito que
fazer
Eu vou partir para bem longe, prenda minha
Pro campo do bem-querer
Desfila a Vila novamente incrementada
E desta vez tem Rio Grande na jogada
Com suas glórias
E tradições
Suas histórias
E seus brasões
Com suas glórias e tradições
Suas histórias
E seus brasões
Tem gaúcho lá nos Pampas que não é de brincadeira
Estadista de renome já nos deu esse torrão
Fui rainha da beleza a farroupilha hospitaleira
É a terra da videira,
Do churrasco e chimarrão
Vamos cantar
Gentes do meridião
Caminhando pela estrada sem espora e sem gibão
Vamos cantar
Gentes do meridião
Caminhando pela estrada sem espora e sem gibão
Toma conta!
Toma conta do rebanho
Negrinho do pastoreio
Sonha e canta o teu sonho
Na viola o violeiro
E o gaúcho forasteiro
Contemplando o céu azul
Até o norte brasileiro vai cantarolando uma canção do sul
Vou-me embora
Vou-me embora, vou-me embora, prenda minha
Tenho muito que fazer
Eu vou partir para bem longe, prenda minha
Pro campo do bem-querer
Eu vou-me embora
Vou-me embora, vou-me embora, prenda minha
Tenho muito que fazer
Eu vou partir para bem longe, prenda minha
Pro campo do bem-querer
Eu vou-me embora pra Minas Gerais
Agora
Eu vou pela estrada afora
Tocando meu candongueiro
Ô!
Eu sou de Angola, bisneto de quilombola
Não tive e não tenho escola
Mas tenho meu candongueiro
Eu vou-me embora
Eu vou-me embora pra Minas Gerais agora
Eu vou pela estrada afora
Tocando meu candongueiro
Ô!
Eu sou de Angola, bisneto de quilombola
Não tive e não tenho escola
Mas tenho meu candongueiro
No cativeiro
Quando estava capiongo
Meu avô cantava jongo
Pra poder se segurar
A escravaria
Quando ouvia o candongueiro
Vinha logo pro terreiro
Para saracotear
Eu vou-me embora
Eu vou-me embora pra Minas Gerais
Agora
E vou pela estrada afora tocando meu candongueiro
Ô!
Eu sou de Angola, bisneto de quilombola
Não tive e não tenho escola
Mas tenho meu candongueiro
Eu vou-me embora pra Minas Gerais agora
E vou pela estrada afora tocando meu candongueiro
Ô!
Eu sou de Angola, bisneto de quilombola
Não tive e não tenho escola
Mas tenho meu candongueiro
Simbora gente!
Valeu!
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