Resumo dos samba-rock

domingo, 29 de agosto de 2021

QUEBRARAM O BRAÇO DA VIOLA - NELSON CEBOLA

QUEBRARAM O BRAÇO DA VIOLA - NELSON CEBOLA

 

Quebraram o braço da viola

Rasgaram o couro do pandeiro

Pegaram o dono da cuíca

Meteram o pau no partideiro

Quebraram o braço da viola

Rasgaram o couro do pandeiro

Pegaram o dono da cuíca

Meteram o pau no partideiro

Foi numa festa de black

O som era discoteque

Armaram o partido alto

Querendo bagunçar o black

Os blacks ficaram invocados

Acharam que estava errado

Acabar com uma festa de black

Com samba de partido alto

Viu

Quebraram o braço da viola

Rasgaram o couro do pandeiro

Pegaram o dono da cuíca

Meteram o pau no partideiro

Ih! Outra vez

Quebraram o braço da viola

Rasgaram o couro do pandeiro

Pegaram o dono da cuíca

Meteram o pau no partideiro

Vou dizer

E não adianta

O samba vai continuar

Vocês quebraram o braço da viola

A minha língua eu quero ver cortar, já falei

E não adianta

O samba vai continuar

Vocês quebraram o braço da viola

A minha língua eu quero ver cortar

Ih!

Quebraram o braço da viola

Rasgaram o couro do pandeiro

Pegaram o dono da cuíca

Meteram o pau no partideiro

Quebraram o braço da viola

Rasgaram o couro do pandeiro

Pegaram o dono da cuíca

Meteram o pau no partideiro

Ih!

Foi numa festa de black

O som era discoteque

Armaram o partido alto

Querendo bagunçar o black

Os blacks ficaram invocados

Acharam que estava errado

Acabar com uma festa de black

Com samba de partido alto

Viu

Quebraram o braço da viola

Rasgaram o couro do pandeiro

Pegaram o dono da cuíca

Meteram o pau no partideiro

Ih! Outra vez

Quebraram o braço da viola

Rasgaram o couro do pandeiro

Pegaram o dono da cuíca

Meteram o pau no partideiro

Bonito!

E não adianta

O samba vai continuar

Vocês quebraram o braço da viola

A minha língua eu quero ver cortar, já falei

E não adianta

O samba vai continuar

Vocês quebraram o braço da viola

A minha língua eu quero ver cortar

Ih! Vou dizer

Quebraram o braço da viola

Rasgaram o couro do pandeiro

Pegaram o dono da cuíca

Meteram o pau no partideiro

Quebraram o braço da viola

Rasgaram o couro do pandeiro

Pegaram o dono da cuíca

Meteram o pau no partideiro

Quebraram o braço da viola

Rasgaram o couro do pandeiro

Pegaram o dono da cuíca

Meteram o pau no partideiro

Ih! De novo

Quebraram o braço da viola

Rasgaram o couro do pandeiro

Pegaram o dono da cuíca

Meteram o pau no partideiro

 

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OITO MULHERES / PIOR QUE É / MEU SAPATO TÁ FURADO / O TRAMBIQUEIRO / DINHEIRO VEM, DINHEIRO VAI – BEBETO DI SÃO JOÃO

OITO MULHERES / PIOR QUE É / MEU SAPATO TÁ FURADO / O TRAMBIQUEIRO / DINHEIRO VEM, DINHEIRO VAI – BEBETO DI SÃO JOÃO

 

Oito mulheres (José Batista)

Pior que é (Athayde Lucena / Carlinhos Ly)

Meu sapato tá furado (Colombo / Bebeto Di São João)

O trambiqueiro (Edson Menezes / Baiano do Cabral)

Dinheiro vem, dinheiro vai (Noca da Portela / Vovó Ziza)

 

Aí, Bebeto!

Mais uma vez juntos, hein?!

Pois é, Genaro.

Parceiro tem dessas coisas, não é?!

É, mas eu tô sabendo que tá com oito mulheres, meu amigo, qual é?!

Pô, assim tu me deixa mal, mas vamos fazer o seguinte:

Vamos dividir, vamos dividir?

Tá legal

Fica com quatro e eu fico com quatro, meu compadre

Aí tá certo!

Aí tá certo!

Mas uma não pode saber da outra, falou?!

Senão suja geral

É isso aí!

Pode falar, meu bem, pode chorar se quiser

Um homem não pode viver somente com uma mulher

Pode falar!

Pode falar, meu bem, fala Genaro, pode chorar se quiser

Um homem não pode viver somente com uma mulher

Oi!

Uma é pra dentro de casa

Outra pro meio da rua

Uma é pra dias de sol, meu compadre,

Outra pra noite de lua

Uma é para o pensamento

Outra é pro coração

Uma é mulher de verdade

A outra é a inspiração

É ou não é?

Pode falar, meu bem, pode chorar se quiser

Um homem não pode viver somente com uma mulher

Pode falar, meu bem, pode chorar se quiser

Um homem não pode viver somente com uma mulher

Uma é pra dentro de casa

Outra pro meio da rua

Uma é pra dias de sol

Outra pra noite de lua

Uma é para o pensamento

Outra é pro coração

Uma é mulher de verdade

A outra é a inspiração

Essa é aquela, né, compadre!

Pode falar, meu bem, pode chorar se quiser

Um homem não pode viver somente com uma mulher

Pode falar, meu bem, pode chorar se quiser

Um homem não pode viver somente com uma mulher

Aí!

Aí!

O cara não leva a mulher de carro na churrascaria,

Mas sempre tem um qualquer pra gastar com a outra, aí!

É um vacilão, compadre!

Pior que é

Pior que é

Ele não gasta com a família dele, mas gasta na rua com a outra mulher

Pior

Pior que é

Pior que é

Ele não gasta com a família dele, mas gasta na rua com a outra mulher

Chega em casa ligado, até no cachorro ele dá pontapé

Desconhece o próprio filho

Inda bate na mulher

No dia do pagamento

Tem que ver como é que é

O botequim do Zé Barbudo

Fica assim de mulher

Pior

Pior que é

Pior que é

Ele não gasta com a família dele, mas gasta na rua com a outra mulher

Pior

Pior que é

Pior que é

Ele não gasta com a família dele, mas gasta na rua com a outra mulher

Meu sapato está furado

Mas eu não tenho dinheiro

Mas eu não tenho dinheiro

Pra levar no sapateiro

Mas eu não tenho dinheiro

Pra levar no sapateiro

Meu sapato está furado

Mas eu não tenho dinheiro

Mas eu não tenho dinheiro

Pra levar no sapateiro

Mas eu não tenho dinheiro

Pra levar no sapateiro

Bebeto não vou lhe pagar porque está bloqueado o meu dinheiro

Eu só tenho um ganzá, um tamborim e um pandeiro

Genaro tu é meu amigo, mas trato comigo vai ter que cumprir

Nem que tu venda seu pandeiro, mas sem meu dinheiro eu não saio daqui

Meu sapato está furado

Mas eu não tenho dinheiro

Mas eu não tenho dinheiro

Pra levar no sapateiro

Mas eu não tenho dinheiro

Pra levar no sapateiro

Fala Bebeto

Fala Bebeto

É o seguinte

Pra me pagar você nunca tem

Mas pra tomar cerveja no bar de Luiz tu sempre tem uma graninha

Qual é, camarada?!

Paga meu dinheiro, caloteiro

Paga meu dinheiro

Toma vergonha na cara, sujeito,

Deixa de ser trambiqueiro

Paga meu dinheiro, caloteiro

Paga meu dinheiro

Toma vergonha na cara

Deixa de ser trambiqueiro

Quero receber minha nota

Não pensa que vai me dar volta

Não quero que pague juros

Porque eu não sou agiota

Eu entendo que dado é dado

Emprestado tem que devolver

Quantas vezes ficou me devendo, Bebeto?

Eu nunca cobrei a você

Paga meu dinheiro, caloteiro

É isso aí, compadre!

Paga meu dinheiro

Toma vergonha na cara

Deixa de ser trambiqueiro

Paga meu dinheiro, caloteiro

Paga meu dinheiro

Toma vergonha na cara

Deixa de ser trambiqueiro

Aí, Bebeto!

O papo é de dinheiro

Vamos cantar juntinho

Vamos lá

Deixe dinheiro pra quem vier aí que eu quero ver

Claro, meu compadre, Noca da Portela aí

Vovó Ziza, né pai,

É, compadre, então vamos juntinho

Dinheiro vem dinheiro vai

Dinheiro entra dinheiro sai

Oi, dinheiro vem dinheiro vai

Dinheiro entra dinheiro sai

Dinheiro vem dinheiro vai

Dinheiro entra dinheiro sai

O cara briga com a mulher em casa

Quando ela pensa em lhe pedir dinheiro

Mas, no entanto, quando está na rua

A outra pede, ele dá ligeiro

Dinheiro vem dinheiro vai

Dinheiro entra dinheiro sai

Dinheiro vem dinheiro vai

Dinheiro entra dinheiro sai

Se tem dinheiro tem amigo à beça

E até pagam pra te bajular

Mas, se está duro mudam de conversa

Como tem coveiro pra te enterrar

Dinheiro vem dinheiro vai

Dinheiro entra dinheiro sai

Dinheiro vem dinheiro vai

Dinheiro entra dinheiro sai

Paga meu dinheiro, caloteiro, paga

Paga meu dinheiro

Toma vergonha na cara, Bebeto,

Deixa de ser trambiqueiro

Paga meu dinheiro, caloteiro,

Paga meu dinheiro

Toma vergonha na cara

Deixa de ser trambiqueiro

Paga meu dinheiro, caloteiro,

Paga meu dinheiro

Toma vergonha na cara

Deixa de ser trambiqueiro

Paga meu dinheiro, caloteiro,

Paga meu dinheiro

Toma vergonha na cara

Deixa de ser trambiqueiro

Paga meu dinheiro, caloteiro,

Paga meu dinheiro

Toma vergonha na cara

Deixa de ser trambiqueiro

 

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quarta-feira, 25 de agosto de 2021

CHEGUEI – JORGINHO PESSANHA

CHEGUEI – JORGINHO PESSANHA

(José Orlando)

 

E avisa Maria que cheguei

Cheguei dessa vez para ficar

Que de todo lugar por onde andei

Eu só trouxe tristeza pra contar

Corre ali, vai lá!

Avisa Maria que cheguei

Cheguei dessa vez para ficar

Que de todo lugar por onde andei

Eu só trouxe tristeza pra contar

Errei quando saí daqui

Sofri mil desenganos por aí

Paguei por todo mal que eu fiz

Magoei a quem me fez feliz

Ora, veja como errei!

Avisa Maria que cheguei

Cheguei dessa vez para ficar

Que de todo lugar por onde andei

Só trouxe tristeza pra contar

Corre ali, vai lá!

Avisa Maria que cheguei

Cheguei dessa vez para ficar

Que de todo lugar por onde andei

Só trouxe tristeza pra contar

Errei quando saí daqui

Sofri mil desenganos por aí

Paguei por todo mal que eu fiz

Magoei a quem me fez feliz

Ora, veja como errei!

Avisa Maria que cheguei

Cheguei dessa vez para ficar

Que de todo lugar por onde andei

Só trouxe tristeza pra contar

 

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DESTINO DA MADEIRA – JORGINHO PESSANHA

DESTINO DA MADEIRA – JORGINHO PESSANHA

(Adelino Alves / Vargas)

 

Eu tenho

O destino da madeira

Que canta

Quando morre na fogueira

Eu tenho

O destino da madeira

Que canta

Quando morre na fogueira

Eu sofro

Sofro tanto, meu senhor

Canto

Pra esquecer a minha dor

Quando nova mágoa em meu peito

Vem morar eu faço

Mais um samba popular

Quando nova mágoa em meu peito

Vem morar eu faço

Mais um samba popular

E pergunta

Você vai

Se eu sou

Tão infeliz

Para avaliar meu sofrimento

Basta analisar os sambas que já fiz

Para avaliar meu sofrimento

Basta analisar os sambas que já fiz

Eu tenho

O destino da madeira

Que canta

Quando morre na fogueira

Eu tenho

O destino da madeira

Que canta

Quando morre na fogueira

Eu sofro

Sofro tanto, meu senhor

Canto

Pra esquecer a minha dor

Quando nova mágoa em meu peito

Vem morar eu faço

Mais um samba popular

Quando nova mágoa em meu peito

Vem morar eu faço

Mais um samba popular

E pergunta

Você vai

Se eu sou

Tão infeliz

Para avaliar meus sofrimentos

Basta analisar os sambas que já fiz

Para avaliar meu sofrimento

Basta analisar os sambas que já fiz

Basta analisar os sambas que já fiz

Basta analisar os sambas que já fiz

Basta analisar os sambas que já fiz

 

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DECEPÇÃO – JORGINHO PESSANHA

DECEPÇÃO – JORGINHO PESSANHA

(Ivone Lara)

 

Lá, lá, lará, lará, lará

Lá, lá, lará, lará

Lá, lá, lará, lará, lará

Lá, lá, lará, lará

Decepção

Bate em meu coração

Partiu sem dar adeus por despedida

Isso não se faz, querida

Partiu sem dar adeus por despedida

Isso não se faz, querida

Por você sempre senti

Carinho, amor e afeição

Hoje estou desiludido

Com sua ingratidão

Você fingia gostar de mim

Demonstrando lealdade

Na inocência lhe dei

O meu amor de verdade

Que decepção!

Decepção

Bate em meu coração

Partiu sem dar adeus por despedida

Isso não se faz, querida

Partiu sem dar adeus por despedida

Isso não se faz, querida

Por você sempre senti

Carinho, amor e afeição

Hoje estou desiludido

Com sua ingratidão

Você fingia gostar de mim

Demonstrando lealdade

Na inocência lhe dei

O meu amor de verdade

Lá, lá, lará, lará, lará

Lá, lá, lará, lará

Lá, lá, lará, lará, lará

Lá, lá, lará, lará

 

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NÃO CHORE AMOR – JORGINHO PESSANHA

NÃO CHORE AMOR – JORGINHO PESSANHA

(Jorginho /  Muniz)

 

Meu bem

Cheguei

Para avisar que hoje não venho não

Quero apanhar meu violão

Preciso ensaiar minha canção

Não chore, amor, pra que chorar?

Te prometo depois do ensaio regressar

Não chore, amor, pra que chorar?

Te prometo depois do ensaio regressar

A favela toda está esperando

O meu samba, sou bamba

E não posso faltar

Você já pensou

Com essa viola em meu peito

Não vai ter jeito e a minha escola vai ganhar

Não chore, amor, pra que chorar?

Te prometo depois do ensaio regressar

Não chore, amor, pra que chorar?

Te prometo depois do ensaio regressar

Meu bem

Cheguei

Para avisar que hoje não venho não

Quero apanhar meu violão

Preciso ensaiar minha canção

Não chore, amor, pra que chorar?

Te prometo depois do ensaio regressar

Não chore, amor, pra que chorar?

Te prometo depois do ensaio regressar

A favela toda está esperando

O meu samba, sou bamba

E não posso faltar

Você já pensou

Com essa viola em meu peito

Não vai ter jeito e a minha escola vai ganhar

Não chore, amor, pra que chorar?

Te prometo depois do ensaio regressar

Não chore, amor, pra que chorar?

Te prometo depois do ensaio regressar

Não chore, amor, pra que chorar?

Te prometo depois do ensaio regressar

Não chore, amor, pra que chorar?

Te prometo depois do ensaio regressar

 

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NEM VEM - JORGINHO PESSANHA

NEM VEM - JORGINHO PESSANHA

(Buguinho / Noel Rosa de Oliveira)

 

Nem vem

Me falar do romance que já se passou, nem vem

Nem vem

Você já me conhece sabe quem eu sou

Estou chegando agora

E já vou-me embora

Pego minha viola e meu tamborim, ô, ô

Serei feliz assim

Pego minha viola e meu tamborim, ô, ô

Serei feliz assim

Nem vem

Me falar do romance que já se passou, nem vem

Nem vem

Você já me conhece sabe quem eu sou

Estou chegando agora

E já vou-me embora

Pego minha viola e meu tamborim, ô, ô

Serei feliz assim

Pego minha viola e meu tamborim, ô, ô

Serei feliz assim

Não sei qual a razão

De vir e recordar

Me conhece muito bem

Não vem, meu amor, que não tem

Te amei, pra nunca mais amar

Nem vem

Me falar do romance que já se passou, nem vem

Nem vem

Você já me conhece sabe quem eu sou

Estou chegando agora

E já vou-me embora

Pego minha viola e meu tamborim, ô, ô

Serei feliz assim

Pego minha viola e meu tamborim, ô, ô

Serei feliz assim

Não sei qual a razão

De vir e recordar

Me conhece muito bem

Não vem, meu amor, que não tem

Te amei, pra nunca mais amar

Nem vem

Me falar do romance que já se passou, nem vem

Nem vem

Você já me conhece sabe quem eu sou

Estou chegando agora

E já vou-me embora

Pego minha viola e o meu tamborim, ô, ô

Serei feliz assim

Pego minha viola e o meu tamborim, ô, ô

Serei feliz assim

Pego minha viola e o meu tamborim, ô, ô

Serei feliz assim

 

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(colaboração Barry Cox)

DIA DE TRISTEZA – JORGINHO PESSANHA

DIA DE TRISTEZA – JORGINHO PESSANHA

(Jorge Duarte / Norival Reis)

 

Hoje é dia de tristeza

Hoje é dia pra chorar

Hoje é dia que a saudade vem

Vem pra me machucar

Lá, lá, lará, lará, lará, lá

Hoje é dia de tristeza

Hoje é dia pra chorar

Hoje é dia que a saudade vem

Vem pra me machucar

Tenho os olhos rasos d’água

Esta mágoa eu já sei porque

É que a saudade já chegou

Chegou pela mão trouxe você

Hoje é dia de tristeza

Hoje é dia pra chorar

Hoje é dia que a saudade vem

Vem pra me machucar

Tenho os olhos rasos d’água

Esta mágoa eu já sei porque

É que a saudade já chegou

Chegou pela mão trouxe você

Hoje é dia de tristeza

Hoje é dia pra chorar

Hoje é dia que a saudade vem

Vem pra me machucar

Tenho os olhos rasos d’água

Esta mágoa eu já sei porque

É que a saudade já chegou

Chegou pela mão trouxe você

Chegou pela mão trouxe você

Chegou pela mão trouxe você

Chegou pela mão trouxe você

 

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AH SE ELA VOLTASSE – JORGINHO PESSANHA

AH SE ELA VOLTASSE – JORGINHO PESSANHA

(Baianinho – Eládio Gomes)

 

Sinto que a tristeza me domina

O meu coração reclama

O meu amor já não me ama

Eu quero

Por que razão eu sofro tanto assim?

E ela não tem pena de mim

Parece que ela quer ver o meu fim

Parece que ela quer ver o meu fim

Sinto que a tristeza me domina

O meu coração reclama

O meu amor já não me ama

Eu quero

Por que razão eu sofro tanto assim?

Ela não tem pena de mim

Parece que ela quer ver o meu fim

Parece que ela quer ver o meu fim

Sinto um desgosto profundo

Vivo sozinho no mundo

Depois que meu amor me abandonou

Ah! Se ela voltasse novamente para os braços meus

Amenizaria a minha dor

Que domina os sofrimentos meus

Sinto que a tristeza me domina

O meu coração reclama

O meu amor já não me ama

Eu quero

Por que razão eu sofro tanto assim?

E ela não tem pena de mim

Parece que ela quer ver o meu fim

Parece que ela quer ver o meu fim

Sinto um desgosto profundo

Vivo sozinho no mundo

Depois que meu amor me abandonou

Ah! Se ela voltasse novamente para os braços meus

Amenizaria a minha dor

Que domina os sofrimentos meus

Sinto que a tristeza me domina

O meu coração reclama

O meu amor já não me ama

Eu quero

Por que razão eu sofro tanto assim?

E ela não tem pena de mim

Parece que ela quer ver o meu fim

Parece que ela quer ver o meu fim

Parece que ela quer ver o meu fim

 

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FAVELA – JORGINHO PESSANHA

FAVELA – JORGINHO PESSANHA

(Padeirinho  / Jorginho)

 

Favela

Numa vasta extensão

Onde não há plantação

Nem ninguém morando lá

Cada um pobre que passa por ali

Só pensa em construir seu lar

E quando o primeiro começa os outros depressa procuram marcar

O seu pedacinho de terra pra morar

E quando o primeiro começa os outros depressa procuram marcar

O seu pedacinho de terra pra morar

E assim a região

Sofre modificação

Fica sendo chamada de “a nova aquarela”

É aí que o lugar

Então passa a se chamar

Favela

É aí que o lugar

Então passa a se chamar

Favela

Numa vasta extensão

Onde não há plantação

Nem ninguém morando lá

Cada um pobre que passa por ali

Só pensa em construir seu lar

E quando o primeiro começa os outros depressa procuram marcar

O seu pedacinho de terra pra morar

E quando o primeiro começa os outros depressa procuram marcar

O seu pedacinho de terra pra morar

E assim a região

Sofre modificação

Fica sendo chamada de “a nova aquarela”

É aí que o lugar

Então passa a se chamar

Favela

É aí que o lugar

Então passa a se chamar

Favela

Favela

Favela

Favela

Favela

 

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O MORRO E A VIOLA – JORGINHO PESSANHA

O MORRO E A VIOLA – JORGINHO PESSANHA

(Mano Décio / Dalmo da Viola)

 

A noite é linda está estrelada

Vou fazer um samba para minha amada

Vou subir o morro com minha viola

Vou cantar meu samba ela vai me ouvir

Vai abrir a janela do seu barracão

Vai sentir a paixão que eu senti no coração

Vai abrir a janela do seu barracão

Vai sentir a paixão que eu senti no coração

A noite é linda está estrelada

Vou fazer um samba para minha amada

Vou subir o morro com minha viola

Vou cantar meu samba ela vai me ouvir

Vai abrir a janela do seu barracão

Vai sentir a paixão que eu senti no coração

Vai abrir a janela do seu barracão

Vai sentir a paixão que eu senti no coração

Sou um poeta apaixonado e vivo a cantar

Não deixo a tristeza me dominar

O morro e a viola são minha sedução

Eu canto e não me esqueço ela não

A noite é linda!

A noite é linda está estrelada

Vou fazer um samba para minha amada

Vou subir o morro com minha viola

Vou cantar meu samba ela vai me ouvir

Vai abrir a janela do seu barracão

Vai sentir a paixão que eu senti no coração

Vai abrir a janela do seu barracão

Vai sentir a paixão que eu senti no coração

Vai abrir a janela do seu barracão

Vai sentir a paixão que eu senti no coração

 

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QUERO VIVER FELIZ – JORGINHO PESSANHA

QUERO VIVER FELIZ – JORGINHO PESSANHA

(Jorge Soares / Vicente Silva)

 

Lá, lá, lará, lá, lará

Lá, lá, lará, lará

Eu não quero

Não quero chegar ao fim

Já é demais

É bem cruel viver assim

Vai, vai saudade

Deixa vir a felicidade

Vai, vai saudade

Deixa vir a felicidade

Eu não quero

Não quero chegar ao fim

Já é demais

É bem cruel viver assim

Vai, vai saudade

Deixa vir a felicidade

Vai, vai saudade

Deixa vir a felicidade

Vai embora solidão

Abandone o meu barracão

Quero sorrir e cantar

Um novo amor está pra chegar

Meu coração é quem diz

Quero viver feliz

Meu coração é quem diz

Quero viver feliz

Eu não quero!

Eu não quero

Não quero chegar ao fim

Já é demais

É bem cruel viver assim

Vai, vai saudade

Deixa vir a felicidade

Vai, vai saudade

Deixa vir a felicidade

Vai embora solidão

Abandone o meu barracão

Quero sorrir e cantar

Um novo amor está pra chegar

Meu coração é quem diz

Quero viver feliz

Meu coração é quem diz

Quero viver feliz

Meu coração é quem diz

Quero viver feliz

Meu coração é quem diz

Quero viver feliz

 

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CINDERELA DO MORRO – JORGINHO PESSANHA

CINDERELA DO MORRO – JORGINHO PESSANHA

(Dewett Cardoso)

 

Chuá, chuá, chuá

Chuá, chuá, chuá

Cinderela no morro, é

Preta lavadeira, sim senhor

Não tem sapato pra descer na escadaria

Mas tem samba pra dançar com seu amor

E quando os tamborins repicam no terreiro

A nega vira princesa

Do carnaval brasileiro

Chuá, chuá, chuá

Quanto esplendor naquele vestido de prata

Maria é destaque na noite multicor

Mas quanta água, doutor, carregou na lata

Chuá, chuá, chuá

O morro pra sonhar tem quatro dias

Chuá, chuá, chuá

E a cinderela volta a ser Maria

Cinderela no morro, é

Preta lavadeira, sim senhor

Não tem sapato pra descer na escadaria

Mas tem samba pra dançar com seu amor

E quando os tamborins repicam no terreiro

A nega vira princesa

Do carnaval brasileiro

Chuá, chuá, chuá

Quanto esplendor naquele vestido de prata

Maria é destaque na noite multicor

Mas quanta água, doutor, carregou na lata

Chuá, chuá, chuá

O morro pra sonhar tem quatro dias

Chuá, chuá, chuá

E a cinderela volta a ser Maria

 

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QUEM VAI TOCAR MEU TAMBORIM? – JORGINHO PESSANHA

QUEM VAI TOCAR MEU TAMBORIM? – JORGINHO PESSANHA

(Jorginho / J. Aguiar)

 

Não, eu não vou-me embora

Porque fica mal pra mim

Se eu sair agora

Quem vai tocar meu tamborim?

Eu não vou e por isso eu não vou-me embora

Porque fica mal pra mim

Se eu sair agora

Quem vai tocar meu tamborim?

Quando o samba começa eu não atendo não

Ninguém, nem se meu amor chegar

Porque não fica bem

Sair do samba para amar

Eu não vou e por isso eu não vou-me embora

Porque fica mal pra mim

Se eu sair agora

Quem vai tocar meu tamborim?

Eu não vou e por isso eu não vou-me embora

Porque fica mal pra mim

Se eu sair agora

Quem vai tocar meu tamborim?

Quando o samba começa eu não atendo não

Ninguém, nem se meu amor chegar

Porque não fica bem

Sair do samba para amar

Eu não vou e por isso eu não vou-me embora

Porque fica mal pra mim

Se eu sair agora

Quem vai tocar meu tamborim?

Quem vai tocar meu tamborim?

Quem vai tocar meu tamborim?

Quem vai tocar meu tamborim?

Quem vai tocar meu tamborim?

Quem vai tocar meu tamborim?

 

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quarta-feira, 18 de agosto de 2021

PAGODE NO MORRO – OS PARTIDEIROS DO PLÁ

PAGODE NO MORRO – OS PARTIDEIROS DO PLÁ

(Sérgio Marujo / Zeca Melodia / Joel Teixeira)

 

Quando está bom o pagode no morro

Até lá do asfalto

Escuta a voz do crioulo

No partido alto

Simbora, gente!

Quando está bom o pagode no morro

Até lá do asfalto

Escuta a voz do crioulo

No partido alto

Canta o louro e o moreno

Canta o branco e o sarará

Mas quando chega o crioulo

O pagode começa a esquentar

Mas quando chega o crioulo

O pagode começa a esquentar

Comigo!

Quando está bom o pagode no morro

Até lá do asfalto

Escuta a voz do crioulo

No partido alto

Outra vez!

Quando está bom o pagode no morro

Até lá do asfalto

Escuta a voz do crioulo

No partido alto

Ele fala da velha Lapa

Fala de amor e canção

E relembra a Praça Onze

Na maior inspiração

E relembra a Praça Onze

Na maior inspiração

Simbora, gente!

Quando está bom o pagode no morro

Até lá do asfalto

Escuta a voz do crioulo

No partido alto

De novo!

Quando está bom o pagode no morro

Até lá do asfalto

Escuta a voz do crioulo

No partido alto

Vejam só o crioulo

Ele é fenomenal

O asfalto sem ele

Não faz o seu carnaval

O asfalto sem ele

Não faz o seu carnaval

Simbora, gente!

Quando está bom o pagode no morro

Até lá do asfalto

Escuta a voz do crioulo

No partido alto

 

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segunda-feira, 16 de agosto de 2021

LÁ DA BAHIA – OS PARTIDEIROS DO PLÁ

LÁ DA BAHIA – OS PARTIDEIROS DO PLÁ

(Aloísio Martins / Adilson Silva / José Pereira Júnior)

 

Laiá, laiá, laiá,

Laiá, laiá, laiá,

Laiá, laiá, laía.

Veja meu bem!

Veja meu bem

Veja meu bem!

Veja o que eu mandei buscar

O que eu mandei buscar

Veio da Bahia para o nosso lar

Agora ninguém vai nos separar

Veja meu bem!

Veja meu bem

Mas veja meu bem!

Veja o que eu mandei buscar

O que eu mandei buscar

Veio da Bahia para o nosso lar

Agora ninguém vai nos separar

O bom da vida é saber viver

Laiá, laiá.

Coisa melhor não há

Lá, lá, laiá.

Felicidade em nossa toca vai bater

Graças ao meu patuá

Veja meu bem!

Veja meu bem

Veja meu bem!

Veja o que eu mandei buscar

O que eu mandei buscar

Veio da Bahia para o nosso lar

Agora ninguém vai nos separar

Veio da Bahia para o nosso lar

Agora ninguém vai nos separar

O bom da vida é saber viver

Laiá, laiá.

Coisa melhor não há

Lá, lá, laiá.

Felicidade em nossa toca vai bater

Graças ao meu patuá

Laiá, laiá, laiá,

Laiá, laiá, laiá,

Laiá, laiá, laiá, lá.

Bonito, gente!

Laiá, laiá, laiá,

Laiá, laiá, laiá,

Laiá, laiá, laía, lá.

De novo, bonitinho!

Laiá, laiá, laiá,

Laiá, laiá, laiá,

Laiá, laiá, laía, lá.

 

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sexta-feira, 6 de agosto de 2021

QUEM COMEU PASSOU MAL - ABRAÃO VALÉRIO

QUEM COMEU PASSOU MAL - ABRAÃO VALÉRIO

(Abraão Valério / Arthur Villarinho)

Os Partideiros do Plá - O Plá dos Partideiros - 1978

 

Quem comeu passou mal

Foi para o Pronto Socorro

A feijoada do Zé

Tinha carne de cobra e até de cachorro

Eu falei pra você!

Quem comeu passou mal

Foi para o Pronto Socorro

A feijoada do Zé

Tinha carne de cobra e até de cachorro

Ele armou um pagode

Tu vem como pode com os partideiros

Quase matou a moçada

Com a tal feijoada arrumou um dinheiro

Quando ele está na pior

Ora, vejam só como é cara de pau

Ele já vendeu churrasco

De carne de rato lá na Central

Olha só quem comeu!

Quem comeu passou mal

É!

Foi para o Pronto Socorro

A feijoada do Zé

Tinha carne de cobra e até de cachorro

Eu falei pra você!

Quem comeu passou mal

Foi para o Pronto Socorro

A feijoada do Zé

Tinha carne de cobra e até de cachorro

É!

Uma vez lá em Rocha Miranda

O Zé armou uma grande peixada

Saiu montado na grana e a rapaziada toda intoxicada

Dizendo um montão de besteira

Que a cozinheira não fora perfeita

Mas a pesca foi de peixe morto

Da Lagoa Rodrigo de Feitas

Eu falei quem comeu!

Quem comeu passou mal

É!

Foi para o Pronto Socorro

A feijoada do Zé

Tinha carne de cobra e até de cachorro

Eu falei pra você!

Quem comeu passou mal

O quê, gente?!

Foi para o Pronto Socorro

A feijoada do Zé

Tinha carne de cobra e até de cachorro

É!

Ele armou um pagode

Tu vem como pode com os partideiros

Quase matou a moçada

Com a tal feijoada arrumou um dinheiro

Quando ele está na pior

Ora, vejam só como é cara de pau

Ele já vendeu churrasco

De carne de rato lá na Central

Olha só quem comeu!

Quem comeu passou mal

Simbora!

Foi para o Pronto Socorro

A feijoada do Zé

Tinha carne de cobra e até de cachorro

Eu falei pra você!

Quem comeu passou mal

É!

Foi para o Pronto Socorro

A feijoada do Zé

Tinha carne de cobra e até de cachorro

Uma vez lá em Rocha Miranda

O Zé armou uma grande peixada

Saiu montado na grana e a rapaziada toda intoxicada

Foi dizendo um montão de besteira

Que a cozinheira não fora perfeita

Mas a pesca foi de peixe morto

Da Lagoa Rodrigo de Feitas

Eu falei pra você!

Quem comeu passou mal

Foi para o Pronto Socorro

A feijoada do Zé

Tinha carne de cobra e até de cachorro

Quem comeu passou mal

Foi para o Pronto Socorro

A feijoada do Zé

Tinha carne de cobra e até de cachorro

Quem comeu passou mal

Foi para o Pronto Socorro

A feijoada do Zé

Tinha carne de cobra e até de cachorro

 

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OLHO NO FORASTEIRO – ABRAÃO VALÉRIO

OLHO NO FORASTEIRO – ABRAÃO VALÉRIO

(Abraão Valério / Silvio Cláudio)

Os Partideiros do Plá - O Plá dos Partideiros - 1978

 

É no mar que se conhece o bom marujo

Na folha corrida se vê

Quem é limpo, quem é sujo

Eu falei pra você!

É no mar que se conhece o bom marujo

Na folha corrida se vê

Quem é limpo, quem é sujo

Ele chegou contando vantagem

Que tinha coragem pra dar e vender

Que quando se aborrecia

Até fazia dez homens correr

Cão que ladra muito não morde

Bem antigo é este ditado

Foi mexer com a mulher do vizinho

E apanhou feito um pobre coitado

Eu falei é no mar!

É no mar que se conhece o bom marujo

É isso aí, gente!

Na folha corrida se vê

Quem é limpo, quem é sujo

Outra vez, meu irmão!

É no mar que se conhece o bom marujo

Bonito, bonito!

Na folha corrida se vê

Quem é limpo, quem é sujo

Um sujeito chegou de mansinho

Parecendo anjinho caído do céu

Mas aquele cordeirinho

Estava escondendo um bandido cruel

Olho nesse que vem chegando

Muito se gabando da honestidade

Pode esse forasteiro

Ser um trambiqueiro escondendo a verdade

Eu falei é no mar!

É no mar que se conhece o bom marujo

Na folha corrida se vê

Quem é limpo, quem é sujo

Bonito, gente!

É no mar que se conhece o bom marujo

Na folha corrida se vê

Quem é limpo, quem é sujo

Ele chegou contando vantagem

Que tinha coragem pra dar e vender

Que quando se aborrecia

Até fazia dez homens correr

Cão que ladra muito não morde

Bem antigo é esse ditado

Foi mexer com a mulher do vizinho

E apanhou feito um pobre coitado

E é no mar que se conhece o bom marujo

Na folha corrida se vê

Quem é limpo, quem é sujo

E é no mar que se conhece o bom marujo

Na folha corrida se vê

Eu falei!

Quem é limpo, quem é sujo

Eu falei pra você!

E é no mar que se conhece o bom marujo

Na folha corrida se vê

Quem é limpo, quem é sujo

 

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FESTÃO DO ANASTÁCIO – JOTA RAMOS

FESTÃO DO ANASTÁCIO – JOTA RAMOS

(Jota Ramos / Edson Menezes)

Os Partideiros do Plá - O Plá dos Partideiros - 1978

 

No casamento da filha do Anastácio

O pau comeu lá no Morro do Estácio

No casamento da filha do Anastácio

Olha aí, meu irmão!

O pau comeu lá no Morro do Estácio

Outra vez, eu falei!

No casamento da filha do Anastácio

Eu falei pra você!

O pau comeu lá no Morro do Estácio

Começou lá na igreja

Quando disse o Reverendo:

“Alguém aqui sabe de algo que possa impedir a esse casamento?”

O João disse: “eu sei, preste atenção vou dar a fala”

Daí não falou mais nada, pois como se sabe, defunto não fala

Olha aí!

No casamento da filha do Anastácio

Olha aí, eu falei!

O pau comeu lá no Morro do Estácio

Olha veja você!

No casamento da filha do Anastácio

Olha que eu te avisei!

O pau comeu lá no Morro do Estácio

Lá pras tantas o Raul cheio de cana improvisou

Falou que o noivo entrara

Em lata furada e nem se mancou

Deram-lhe tremenda surra, ele perdeu a linha, elegância e o terno

Ficou caído na vala

Abraçando o diabo a caminho do inferno

Olha aí!

No casamento da filha do Anastácio

Olha aí, meu irmão!

O pau comeu lá no Morro do Estácio

Eu falei pra você!

No casamento da filha do Anastácio

Olha aí, eu avisei!

O pau comeu lá no Morro do Estácio

Na volta da igreja

O marido todo contente

Sorriu pra tirar retrato e aí se lembrou que estava sem dente

Se a foto ficou boa

Ninguém sabe, nem se fala,

Assaltaram o retratista, tomaram-lhe tudo e o encheram de bala

Olha aí!

No casamento da filha do Anastácio

Eu falei pra você!

O pau comeu lá no Morro do Estácio

Outra vez, eu falei!

No casamento da filha do Anastácio

Olha aí, meu irmão!

O pau comeu lá no Morro do Estácio

Outra vez pra acabar!

No casamento da filha do Anastácio

Olha que eu te avisei!

O pau comeu lá no Morro do Estácio

 

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DIABO É QUEM DUVIDA – EVERALDO DA VIOLA

DIABO É QUEM DUVIDA – EVERALDO DA VIOLA

(Everaldo da Viola)

Os Partideiros do Plá - O Plá dos Partideiros - 1978

 

Diabo é quem duvida que Deus não está comigo

Simbora!

Diabo é quem duvida que Deus não está comigo

De novo, gente!

Diabo é quem duvida que Deus não está comigo

Diabo é quem duvida que Deus não está comigo

Trago Deus no pensamento

Em tudo aquilo que faço

Pelo olhando ao Firmamento

Pra me livrar do fracasso

E pra quem não acredita

Em tudo aquilo que digo

Diabo é quem duvida que Deus não está comigo

Simbora!

Diabo é quem duvida que Deus não está comigo

Diabo é quem duvida que Deus não está comigo

Diabo é quem duvida que Deus não está comigo

Diabo é quem duvida que Deus não está comigo

Trago Deus dentro do peito

Trago na minha canção

Penso em Deus quando toco

Nas cordas do meu violão

Peço a Deus sempre que posso

Pra me livrar do castigo

Diabo é quem duvida que Deus não está comigo

Simbora!

Diabo é quem duvida que Deus não está comigo

Diabo é quem duvida que Deus não está comigo

Diabo é quem duvida que Deus não está comigo

Diabo é quem duvida que Deus não está comigo

Trago Deus no pensamento

E em tudo aquilo que faço

Pelo olhando ao Firmamento

Pra me livrar do fracasso

E pra quem não acredita

Em tudo aquilo que digo

Diabo é quem duvida que Deus não está comigo

Simbora!

Diabo é quem duvida que Deus não está comigo

Diabo é quem duvida que Deus não está comigo

De novo!

Diabo é quem duvida que Deus não está comigo

Diabo é quem duvida que Deus não está comigo

Trago Deus dentro do peito

Trago na minha canção

Penso em Deus quando toco

Nas cordas do meu violão

Peço a Deus sempre que posso

Pra me livrar do castigo

Diabo é quem duvida que Deus não está comigo

Simbora!

Diabo é quem duvida que Deus não está comigo

Diabo é quem duvida que Deus não está comigo

Diabo é quem duvida que Deus não está comigo

Diabo é quem duvida que Deus não está comigo

Diabo é quem duvida que Deus não está comigo

Diabo é quem duvida que Deus não está comigo

Diabo é quem duvida que Deus não está comigo

 

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DESSE JEITO EU NÃO AGUENTO - PAULINHO CÉSAR

DESSE JEITO EU NÃO AGUENTO - PAULINHO CÉSAR

(Jorge Maquinista / Paulinho César / Iguatemy Moreira)

Os Partideiros do Plá - O Plá dos Partideiros - 1978

 

Eu não aguento

Desse jeito eu não aguento

Já rezei para São Jorge, Santo Antônio e até pra São Bento

Eu não aguento

Eu não aguento

Desse jeito eu não aguento

Já rezei para São Jorge, Santo Antônio e até pra São Bento

Minha vida, ultimamente, só tem sido de azar

Só aparece mulher feia

Querendo me namorar

Noutro dia eu conheci

A Maria boca quente

Ela tem o nariz de batata, é careca e na boca não tem nenhum dente

Eu não aguento

Eu não aguento

Desse jeito eu não aguento

Já rezei para São Jorge, Santo Antônio e até pra São Bento

Eu não aguento

Eu não aguento

Desse jeito eu não aguento

Já rezei para São Jorge, Santo Antônio e até pra São Bento

Certo dia já corri

Da tal de Chica pagode

Ela era zarolha e ainda por cima

Tinha até barba e bigode

Viajei para o nordeste

Tentando mudar a sorte

Encontrei uma nega maluca, capenga e feia como a própria morte

Eu não aguento

Desse jeito eu não aguento

Já rezei para São Jorge, Santo Antônio e até pra São Bento

Eu não aguento

Eu não aguento

Desse jeito eu não aguento

Já rezei para São Jorge, Santo Antônio e até pra São Bento

Minha vida, ultimamente, só tem sido de azar

Só aparece mulher feia

Querendo me namorar

Noutro dia eu conheci

A Maria boca quente

Ela tem o nariz de batata, é careca e na boca não tem nenhum dente

Eu não aguento

Eu não aguento

Desse jeito eu não aguento

Já rezei para São Jorge, Santo Antônio e até pra São Bento

Eu não aguento

Eu não aguento

Desse jeito eu não aguento

Já rezei para São Jorge, Santo Antônio e até pra São Bento

Certo dia já corri

Da tal de Chica pagode

Ela era zarolha e ainda por cima

Tinha até barba e bigode

Viajei para o nordeste

Tentando mudar a sorte

Encontrei uma nega maluca, capenga e feia como a própria morte

Eu não aguento

Desse jeito eu não aguento

Já rezei para São Jorge, Santo Antônio e até pra São Bento

Eu não aguento

Eu não aguento

Desse jeito eu não aguento

Já rezei para São Jorge, Santo Antônio e até pra São Bento

Eu não aguento

Desse jeito eu não aguento

Já rezei para São Jorge, Santo Antônio e até pra São Bento

Eu não aguento

Eu não aguento

Desse jeito eu não aguento

Já rezei para São Jorge, Santo Antônio e até pra São Bento

 

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CUIDADO MANÉ - GRACIA DO SALGUEIRO

CUIDADO MANÉ - GRACIA DO SALGUEIRO

(Gracia do Salgueiro)

Os Partideiros do Plá - O Plá dos Partideiros - 1978

 

Ô Mané

Não sobe que não vai dar pé

A barra lá em cima é pesada, malandro, só dança se você quiser

Ô Mané

Não sobe que não vai dar pé

A barra lá em cima é pesada, malandro, só dança se você quiser

Você sabe que o morro não tem “deixa disso” na hora que o couro comer

Porque não abandona essa nega, compadre, é um conselho que eu dou pra você

Se é que você não escuta conselho, faça o que você quiser

Mas você vai falar com o diabo, compadre, em figura de uma mulher

Ô Mané

Ô Mané

Não sobe que não vai dar pé

A barra lá em cima é pesada, malandro, só dança se você quiser

Ô Mané

Ô Mané

Eu te avisei!

Não sobe que não vai dar pé

A barra lá em cima é pesada, malandro, só dança se você quiser

Se você está pensando que estou atrasando a sua jogada

Pode dar linha na pipa, subir a colina que eu não sei de nada

Quero que você se liga que não quero briga, meu papo é legal

Quero evitar amanhã você ser manchete de jornal

Ô Mané

Ô Mané

Não sobe que não vai dar pé

A barra lá em cima é pesada, malandro, só dança se você quiser

Se manda otário!

Ô Mané

Essa nega vai te matar, desgraçado!

Não sobe que não vai dar pé

A barra lá em cima é pesada, malandro, só dança se você quiser

Você disse que a nega lhe disse que pode subir que não há embaraço

Será que você não está vendo que ela está querendo te jogar um laço?

Ela disse que vai aprontar um peixe com coco pra você comer

Mas na hora da remandiola, malandro, quem vai ser comido é você

Ô Mané

Ô Mané

Não sobe que não vai dar pé

A barra lá em cima é pesada, malandro, só dança se você quiser

Ô Mané

Ô Mané

Não sobe que não vai dar pé

A barra lá em cima é pesada, malandro, só dança se você quiser

Você sabe que o morro não tem “deixa disso” na hora em que o couro comer

Porque não esquece essa nega, compadre, é um conselho que eu dou pra você

Se é que você não escuta conselho, faça o que você quiser

Mas você vai transar com o diabo, malandro, em figura de uma mulher

Ô Mané

Não sobe que não vai dar pé

A barra lá em cima é pesada, malandro, só dança se você quiser

Ô Mané

Não sobe que não vai dar pé

A barra lá em cima é pesada, malandro, só dança se você quiser

Se você está pensando que estou atrasando a sua jogada

Pode dar linha na pipa, subir a colina que eu não sei de nada

Quero que você se liga que eu não quero briga, meu papo é legal

Quero evitar amanhã você ser manchete de jornal

Ô Mané

Ô Mané

Não sobe que não vai dar pé

A barra lá em cima é pesada, malandro, só dança se você quiser

Ô Mané

Ô Mané

Não sobe que não vai dar pé

A barra lá em cima é pesada, malandro, só dança se você quiser

Você disse que a nega lhe disse que pode subir que não há embaraço

Será que você não está vendo que ela está querendo te jogar um laço?

Ela disse que vai aprontar um peixe com coco pra você comer

Mas na hora da remandiola, malandro, quem vai ser comido é você

Ô Mané

Não sobe que não vai dar pé

A barra lá em cima é pesada, malandro, só dança se você quiser

Ô Mané

Ô Mané

Não sobe que não vai dar pé

A barra lá em cima é pesada, malandro, só dança se você quiser

Ô Mané

Não sobe que não vai dar pé

A barra lá em cima é pesada, malandro, só dança se você quiser

 

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CACHAÇA COM BABÁ – JOTA RAMOS

CACHAÇA COM BABÁ – JOTA RAMOS

(Jota Ramos / Edson Menezes)

Os Partideiros do Plá - O Plá dos Partideiros – 1978

 

Nem toda cachaça é feita de cana

É de cana

E nem toda babá de terreiro é baiana

É baiana

Mas nem toda cachaça é feita de cana

É de cana

E nem toda babá de terreiro é baiana

É baiana

Dona Rosa do Abaeté é babá de um centro aonde eu vou

Não conhece a Bahia, nem nada,

Seu nome é Bradoska, nasceu em Moscou

Sei também que a Mara Baiana

Que tem a cabeça feita no Bonfim

Não é Mara nem é brasileira

É um travesti chamado Joaquim

Mas nem toda cachaça é feita de cana

É de cana

E nem toda babá de terreiro é baiana

É baiana

Mas nem toda cachaça é feita de cana

É de cana

E nem toda babá de terreiro é baiana

É baiana

Eu sei de um burduega

Metido a químico industrial

Quando fecha seu boteco

Fabrica cachaça da especial

Outro dia estava todo inchado

Foi pro hospital, internado ficou

Por engano tomou uma taça daquela desgraça que fabricou

Nem toda cachaça é feita de cana

É de cana

E nem toda babá de terreiro é baiana

É baiana

Mas nem toda cachaça é feita de cana

É de cana

E nem toda babá de terreiro é baiana

É baiana

Dona Rosa do Abaeté é babá de um centro aonde eu vou

Não conhece a Bahia, nem nada,

Seu nome é Bradoska, nasceu em Moscou

Sei também que a Mara Baiana que tem a cabeça feita no Bonfim

Não é Mara nem é brasileira

É um travesti chamado Joaquim

Nem toda cachaça é feita de cana

É de cana

E nem toda babá de terreiro é baiana

É baiana

Mas nem toda cachaça é feita de cana

É de cana

E nem toda babá de terreiro é baiana

É baiana

 

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AGORA É TARDE - PAULINHO CÉSAR

AGORA É TARDE - PAULINHO CÉSAR

(Jorge Maquinista / Paulinho César / Iguatemy Moreira)

Os Partideiros do Plá - O Plá dos Partideiros - 1978

 

Agora é tarde, meu bem, Inês é morta

Não adianta vir bater na minha porta

Agora é tarde, meu bem, Inês é morta

Não adianta vir bater na minha porta

Você tinha

Tudo o que sempre quis

Casa, comida e carinho,

Pensei que fosse feliz

E de repente o golpe, você me deixou sem dar satisfação

E hoje arrependida você me pede reconciliação

Mas essa é que não!

Agora é tarde, meu bem, Inês é morta

Não adianta vir bater na minha porta

Mas agora é tarde!

Agora é tarde, meu bem, Inês é morta

Não adianta vir bater na minha porta

Sofri com a sua partida, comi o pão que o diabo amassou

Mas sigo o lema que diz que uma moça se esquece com um novo amor

E como diz outro ditado que águas passadas não movem moinho

Eu consegui te esquecer e estou de romance com meu cavaquinho

Agora é tarde!

Agora é tarde, meu bem, Inês é morta

Não adianta vir bater na minha porta

Outra vez!

Agora é tarde, meu bem, Inês é morta

Não adianta vir bater na minha porta

Você tinha

Tudo o que sempre quis

Casa, comida e carinho,

Pensei que fosse feliz

E de repente o golpe, você me deixou sem dar satisfação

E hoje arrependida você me pede reconciliação

Mas essa é que não!

Agora é tarde, meu bem, Inês é morta

Agora é tarde!

Não adianta vir bater na minha porta

Agora é tarde!

Agora é tarde, meu bem, Inês é morta

Não adianta vir bater na minha porta

Sofri com a sua partida, eu comi o pão que o diabo amassou

Mas sigo o lema que diz que uma moça se esquece com um novo amor

E como diz outro ditado que águas passadas não movem moinho

Eu consegui te esquecer e estou de romance com meu cavaquinho

Agora é tarde, meu bem, Inês é morta

Agora é tarde!

Não adianta vir bater na minha porta

Mas agora é tarde!

Agora é tarde, meu bem, Inês é morta

Não adianta vir bater na minha porta

 

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segunda-feira, 2 de agosto de 2021

MULHER DE CHICO – BAIANO DO CABRAL

MULHER DE CHICO – BAIANO DO CABRAL

(Baiano do Cabral / Edson Menezes)  

Os Partideiros do Plá - O Plá dos Partideiros – 1978

 

É, mulher

Como vai seu Chico?

Dá lembrança a ele, quem mandou foi Benedito

Ô mulher

Vai todo mundo!

Mulher

Como vai seu Chico?

Dá lembrança a ele, quem mandou foi Benedito

E diz também, ô, ôi,

Que eu vou bem

Que acertei na loteria e não ando mais de trem

 E, e diz também, ô, ôi,

Que eu vou bem

Que acertei na loteria e não ando mais de trem

É, mulher

Dá um jeito no Seu Chico

Pois cada mês ele aparece esquisito

Um mês fala fino

Outro grosso demais

Ver Chico valente

Ver Chico bom demais

Leva Chico nos trilhos

Ou mesmo no doutor

Não se preocupe que o dinheiro eu lhe dou

Ô mulher

Mulher

Como vai seu Chico?

Dá lembrança a ele, quem mandou foi Benedito

Que mulher

Mulher

Como vai seu Chico?

Dá lembrança a ele, quem mandou foi Benedito

E diz também, ô, ôi,

Que eu vou bem

Que acertei na loteria e não ando mais de trem

E, e diz também, ô, ôi,

Que eu vou bem

Que acertei na loteria e não ando mais de trem

Mulher

Mulher

Dá um jeito no Seu Chico

Pois cada mês ele aparece esquisito

Um mês fala fino

Outro grosso demais

Ver Chico valente

Ver Chico bom demais

Leva Chico nos trilhos

Ou mesmo no doutor

Não se preocupe que o dinheiro eu lhe dou

Ô, mulher

Vai, meu povo, vai!

Mulher

Como vai seu Chico?

Dá lembrança a ele, quem mandou foi Benedito

Ô mulher

Mulher

Como vai seu Chico?

Dá lembrança a ele, quem mandou foi Benedito

E diz também, ô, ôi,

Que eu vou bem

Que acertei na loteria e não ando mais de trem

E, e diz também, ô, ôi,

Que eu vou bem

Que acertei na loteria e não ando mais de trem

É, mulher

Dá um jeito no Seu Chico

Pois cada mês ele aparece esquisito

Um mês fala fino

Outro grosso demais

Ver Chico valente

Ver Chico bom demais

Leva Chico nos trilhos

Ou mesmo no doutor

Não se preocupe que o dinheiro eu lhe dou

Ô, mulher

Mulher

Como vai seu Chico?

Dá lembrança a ele, quem mandou foi Benedito

Mulher

Mulher

Como vai seu Chico?

Dá lembrança a ele, quem mandou foi Benedito

Mulher

Como vai seu Chico?

Dá lembrança a ele, quem mandou foi Benedito

Mulher

Como vai seu Chico?

Dá lembrança a ele, quem mandou foi Benedito

Mulher

Como vai seu Chico?

Dá lembrança a ele, quem mandou foi Benedito  

 

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