Resumo dos samba-rock

quarta-feira, 27 de dezembro de 2023

ESTRELA AZUL - JOÃO CARLOS

ESTRELA AZUL - JOÃO CARLOS

Brasil Som 77

 

Há uma estrela azul no céu

Que ilumina

Os verdes campos da paixão

Que alucina

São cem milhões de corações

Que um gol cativa

No palpitar das decisões

No calor dos vivas

Há um toque divino, no mestre que é o fino

Batendo com o pé

Que faz um gol

E sai gritando

Abre os braços e recebe amor de uma galera delirando

Delirando

Abre os braços e recebe a força da estrela azul do céu

Brilhando

Há uma estrela azul no céu

Que ilumina

Os verdes campos da paixão

Que alucina

São cem milhões de corações

Que um gol cativa

No palpitar das decisões

No calor dos vivas

Há um toque divino, no mestre que é o fino

Batendo com o pé

Que faz um gol

E sai gritando

Abre os braços e recebe amor de uma galera delirando

Delirando

Abre os braços e recebe a força da estrela azul do céu

Brilhando

Abre os braços e recebe amor de uma galera delirando

Delirando

Abre os braços e recebe a força da estrela azul do céu

Brilhando

Abre os braços e recebe amor de uma galera delirando

Delirando

Abre os braços e recebe a força da estrela azul do céu

Brilhando

 

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TERREIRO DOS ORIXÁS – LUÍZA MAURA

TERREIRO DOS ORIXÁS – LUÍZA MAURA

(Nery Neto)

Brasil Som 77

 

Ah! Que esplendor

No terreiro dos Orixás

Eu canto em louvor

Ao meu pai Oxalá

Ogum

Iansã

Xangô

Iemanjá

Salve

Oxossi nas matas

Salve

Nosso pai Oxalá

Ogum

Iansã

Xangô

Iemanjá

Salve

Oxossi nas matas

Salve

Nosso pai Oxalá

Veja

Quantas coisas lindas

Se escondem

Nas águas do mar

Onde

Existem coisas ocultas

No reino

Da minha mãe Iemanjá

Ogum

Iansã

Xangô

Iemanjá

Salve

Oxossi

Nas matas

Salve

Nosso pai Oxalá

Ogum

Iansã

Xangô

Iemanjá

Salve

Oxossi nas matas

Salve

Nosso pai Oxalá

Ogum

Viaja na lua

Xangô

Rola pedra nas pedreiras

Iansã

Moça linda

Se banha

Nas cachoeiras

Ogum

Iansã

Xangô

Iemanjá

Salve

Oxossi nas matas

Salve

Nosso pai Oxalá

Ogum

Iansã

Xangô

Iemanjá

Salve

Oxossi nas matas

Salve

Nosso pai Oxalá

Ogum

Iansã

Xangô

Iemanjá

Salve

Oxossi nas matas

Salve

Nosso pai Oxalá

Ogum

Iansã

Xangô

Iemanjá

Salve

Oxossi nas matas

Salve

Nosso pai Oxalá

Ogum

Iansã

Xangô

Iemanjá

Salve

Oxossi nas matas

Salve

Nosso pai Oxalá

 

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IMENSO PRAZER - NAZARENO E PENA BRANCA

IMENSO PRAZER - NAZARENO E PENA BRANCA

Brasil Som 77

 

Imenso prazer

Em voltar novamente

Imenso prazer

Vou viver, renasci

Prazer todo meu

Em voltar a seus braços

Quem foi de nós dois

Que errou me esqueci

Telefone aos amigos

Pra dizer que estou vivo

Pode abrir a janela, perfume o seu corpo e troque os lençóis

Nosso tempo perdido

Vamos recuperar

Esqueci do passado

Agora eu voltei pra ficar

Nosso tempo perdido

Vamos recuperar

Esqueci do passado

Agora eu voltei pra ficar

Nosso tempo perdido

Vamos recuperar

Esqueci do passado

Agora eu voltei pra ficar

Imenso prazer

Em voltar novamente

Imenso prazer

Vou viver, renasci

Prazer todo meu

Em voltar aos seus braços

Quem foi de nós dois

Que errou me esqueci

Telefone aos amigos

Pra dizer que estou vivo

Pode abrir a janela, perfume o seu corpo e troque os lençóis

Nosso tempo perdido

Vamos recuperar

Esqueci do passado

Agora eu voltei pra ficar

Nosso tempo perdido

Vamos recuperar

Esqueci do passado

Agora eu voltei pra ficar

Nosso tempo perdido

Vamos recuperar

Esqueci do passado

Agora eu voltei pra ficar

Imenso prazer

Em voltar novamente

Imenso prazer

Em voltar novamente

Em voltar novamente

Imenso prazer

Em voltar novamente

Em voltar novamente

 

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terça-feira, 26 de dezembro de 2023

SEGURA A JIBOIA - BEIJOCA

SEGURA A JIBOIA - BEIJOCA

(Aurino Rios / João Rios / Walmir Lima)

Sambas de Roda de Salvador - 1981

 

Segura a jibóia

Segura a jibóia, seu moço

Segura, mas pela cabeça

Jibóia não tem pescoço

Oi, segura a jibóia

Segura a jibóia

Segura a jibóia, seu moço

Segura, mas pela cabeça

Jibóia não tem pescoço

Uma jibóia fugiu

Da gaiola do seu domador

Foi um corre-corre danado

Até uma bicha se apavorou

E como boa serpente

Do veneno e do dente ela quis se valer

Mas jibóia não tem veneno

Tem dente pequeno

E não sabe morder

Segura

Segura a jibóia

Segura a jibóia, seu moço

Segura, mas pela cabeça

Jibóia não tem pescoço

Oi, segura a jibóia

Segura a jibóia

Segura a jibóia, seu moço

Segura, mas pela cabeça

Jibóia não tem pescoço

Uma jibóia fugiu

Da gaiola do seu domador

Foi um corre-corre danado

Até uma bicha se apavorou

E como boa serpente

Do veneno e do dente ela quis se valer

Mas jibóia não tem veneno

Tem dente pequeno

E não sabe morder

Segura

Segura a jibóia

Segura a jibóia, seu moço

Segura, mas pela cabeça

Jibóia não tem pescoço

Oi, segura a jibóia

Segura a jibóia

Segura a jibóia, seu moço

Segura, mas pela cabeça

Jibóia não tem pescoço

Uma jibóia fugiu

Da gaiola do seu domador

Foi um corre-corre danado

Até uma bicha se apavorou

E como boa serpente

Do veneno e do dente ela quis se valer

Mas jibóia não tem veneno

Tem dente pequeno

E não sabe morder

Segura

Segura a jibóia

Segura a jibóia, seu moço

Segura, mas pela cabeça

Jibóia não tem pescoço

Oi, segura a jibóia

Segura a jibóia

Segura a jibóia, seu moço

Segura, mas pela cabeça

Jibóia não tem pescoço

Oi, segura a jibóia

Segura a jibóia

Segura a jibóia, seu moço

Segura, mas pela cabeça

Jibóia não tem pescoço

Segura a jibóia

Segura a jibóia, seu moço

Segura, mas pela cabeça

Jibóia não tem pescoço

Ê! Segura a jibóia

Segura a jibóia

Segura a jibóia, seu moço

Segura, mas pela cabeça

Jibóia não tem pescoço

Segura a jibóia

Segura a jibóia

Segura a jibóia, seu moço

Segura, mas pela cabeça

Jibóia não tem pescoço

Oi, segura a jibóia

Segura a jibóia

Segura a jibóia, seu moço

Segura, mas pela cabeça

Jibóia não tem pescoço

Segura a jibóia, gente

Segura a jibóia

Segura a jibóia, seu moço

Segura, mas pela cabeça

Jibóia não tem pescoço

 

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EU QUERO VER – SARABANDA / BETO SEM BRAÇO / GIBA

EU QUERO VER – SARABANDA / BETO SEM BRAÇO / GIBA

(Celso Apache / Beto Sem Braço)

Sambas de Roda de Salvador - 1981

 

Vem pagode ai, minha gente!

Segura, hein?!

Coisa boa!

Ô, ô!

Eu quero ver, Iaiá

Eu quero ver

Se nesse samba de roda

Tem lugar para você, eu quero ver

Eu quero ver, Iaiá

Eu quero ver

Se nesse samba de roda

Tem lugar para você

Mostra sua qualidade

Que veio da federação

Gasta o salto da sandália

Tira a poeira do chão

Falei

Eu quero ver, Iaiá

Eu quero ver

Se nesse samba de roda

Tem lugar para você

Eu quero ver, Iaiá

Eu quero ver

Se nesse samba de roda

Tem lugar para você

Deixa comigo!

Quando mexe com as cadeiras

Que tremenda curtição

Eu te vi no pau-miúdo

Palpitou meu coração

Eu quero ver!

Eu quero ver, Iaiá

Eu quero ver

Se nesse samba de roda

Tem lugar para você

E de novo, gente!

Eu quero ver, Iaiá

Eu quero ver

Se nesse samba de roda

Tem lugar para você

Fui no samba a noite inteira

Que eu te dei muito valor

E naquela curva grande

Te entreguei o meu amor

Falei!

Eu quero ver, Iaiá

Eu quero ver

Se nesse samba de roda

Tem lugar para você

Eu quero ver, Iaiá

Eu quero ver

Se nesse samba de roda

Tem lugar para você

És tão pura sem pecado

Traz no corpo a magia

Sua saia é de renda

Traz a graça da Bahia

Eu falei!

Eu quero ver, Iaiá

Eu quero ver

Se nesse samba de roda

Tem lugar para você

Eu quero ver, Iaiá

Eu quero ver

Se nesse samba de roda

Tem lugar para você

Tu já estás consagrada

Na cadência do refrão

Trouxe a felicidade

Encantando a multidão

Eu quero ver!

Eu quero ver, Iaiá

Eu quero ver

Se nesse samba de roda

Tem lugar para você

Eu quero ver, Iaiá

Eu quero ver

Se nesse samba de roda

Tem lugar para você

Eu quero ver, Iaiá

Eu quero ver

Se nesse samba de roda

Tem lugar para você

Eu quero ver, Iaiá

Eu quero ver

Se nesse samba de roda

Tem lugar para você

Eu quero ver, Iaiá

Eu quero ver

Se nesse samba de roda

Tem lugar para você

Eu quero ver, Iaiá

Eu quero ver

Se nesse samba de roda

Tem lugar para você

 

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segunda-feira, 25 de dezembro de 2023

PALAVRA DE REI - ELIZETH CARDOSO

PALAVRA DE REI - ELIZETH CARDOSO

(Paulo Valdez / João da Pecadora)

Elizeth Cardoso – Mulata Maior – 1974

 

Palavra de rei é de rei

É de rei

Prevalece até o fim

Palavra de rei

Palavra de rei é lei

Ai é lei

Prevalece até o fim

Quero que a desilusão tome conta de mim

Se ela vier chorando pedir pra ficar e eu disser que sim

Quero que a desilusão tome conta de mim

Se ela vier chorando pedir pra ficar e eu disser que sim

Chega o que eu passei

Não posso me esquecer

Penei demais

Sem merecer

Antes só

Do que mal acompanhado

Jarro que vai muito à fonte

Acaba sendo quebrado

Mas antes só

Do que mal acompanhado

Jarro que vai muito à fonte

Acaba sendo quebrado

Palavra de rei

Palavra de rei é de rei

É de rei

Prevalece até o fim

Palavra de rei

Palavra de rei é lei

Ai é lei

Prevalece até o fim

Quero que a desilusão tome conta de mim

Se ela vier chorando pedir pra ficar e eu disser que sim

Quero que a desilusão tome conta de mim

Se ela vier chorando pedir pra ficar e eu disser que sim

Mas chega o que eu passei

Não posso me esquecer

Penei demais

Sem merecer

Mas antes só

Do que mal acompanhado

Jarro que vai muito à fonte

Acaba sendo quebrado

Mas antes só

Do que mal acompanhado

Jarro que vai muito à fonte

Acaba sendo quebrado

Palavra de rei

Palavra de rei

É de rei

É de rei

Prevalece até o fim

Palavra de rei

Palavra de rei é lei

Ai é lei

Prevalece até o fim

Quero que a desilusão tome conta de mim

 

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KIRIÊ – AGEPÊ

KIRIÊ – AGEPÊ

(Catoni / Norival Reis / Joel Menezes)

Agepê 1981

 

On kuen-dá, modaruê

Iangomin Ingorossi Zambê

On kuen-dá, modaruê

Iangomin Ingorossi Zambê

Kiriê, ê

Kiriê, ê

Hum, hum, hum, hum

Oh, yeah!

Hum, hum, hum, hum

Kiriê, ê

Kiriê, ê, ê, ê

Hum, hum, hum, hum

Lê, lê, lê, lê, lê, lê

Hum, hum, hum, hum

Olha o tempo Zará

Zará tempo

Olha o tempo Zará

Sou de Xangô

Olha o tempo Zará

Zará tempo

Olha o tempo Zará

Sou de Xangô

Eu canto a minha saudade

E hei de voltar pra lá

Eu canto a minha oração

É pra Xangô me ajudar

A rever os campos verdes

Cantar o tempo Zará

Olha o tempo Zará

Zará tempo

Olha o tempo Zará

Sou de Xangô

Olha o tempo Zará

Zará tempo

Olha o tempo Zará

Sou de Xangô

Kiriê, ê

Kiriê, ê

Hum, hum, hum, hum

Lê, lê, lê, lê, lê, lê

Hum, hum, hum, hum

Kiriê, ê

Kiriê, ê

Hum, hum, hum, hum

Oh, yeah!

Hum, hum, hum, hum

On kuen-dá, modaruê

Iangomin Ingorossi Zambê

On kuen-dá, modaruê

Iangomin Ingorossi Zambê

Kiriê, ê

Kiriê, ê

Hum, hum, hum, hum

Oh, yeah!

Hum, hum, hum, hum

Kiriê, ê

Kiriê, ê

Hum, hum, hum, hum

Lê, lê, lê, lê, lê, lê

Hum, hum, hum, hum

Olha o tempo Zará

Zará tempo

Olha o tempo Zará

Sou de Xangô

Olha o tempo Zará

Zará tempo

Olha o tempo Zará

Sou de Xangô

Eu canto a minha saudade

E hei de voltar pra lá

Eu canto a minha oração

É pra Xangô me ajudar

A rever os campos verdes

Cantar o tempo Zará

Olha o tempo Zará

Zará tempo

Olha o tempo Zará

Sou de Xangô

Olha o tempo Zará

Zara tempo

Olha o tempo Zará

Sou de Xangô

Kiriê, ê

Kiriê, ê

Ê, ê

Hum, hum, hum, hum

Lê, lê, lê, lê, lê, lê

Hum, hum, hum, hum

Kiriê, ê

Kiriê, ê

Hum, hum, hum, hum

Oh, yeah!

Hum, hum, hum, hum

Hum, hum, hum, hum

Hum, hum, hum, hum

Hum, hum, hum, hum

Hum, hum, hum, hum

Hum, hum, hum, hum

Lê, lê, lê, lê, lê, lê

Hum, hum, hum, hum

Hum, hum, hum, hum

Hum, hum, hum, hum

 

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sábado, 23 de dezembro de 2023

CONSEQUÊNCIAS - GILSON SOUZA

CONSEQUÊNCIAS - GILSON SOUZA

Brasil Som 77

 

Você

Me acusou

Você chorou

Se descabelou no peito meu

Fez da tristeza o seu guia

Da saudade moradia

Dentro do seu coração

Vamos medir as conseqüências

Pra ver quem é que tem razão

Mesmo pra quem acusa um ex-amor

É que existe um tipo de perdão

Se lembra que eu tanto pedi pra você não ir embora

Solidão e tristeza pra vir não tem hora

Quantas noites passei lamentando com o meu violão

Na sua ausência e da minha tristeza nasceu o refrão

Não tem perdão

Não tem perdão

O amor que a gente tinha transformou-se em canção

Não tem perdão

Não tem perdão

O amor que a gente tinha transformou-se em canção

Se lembra que eu tanto pedi pra você não ir embora

Solidão e tristeza pra vir não tem hora

Quantas noites passei lamentando com o meu violão

Na sua ausência e da minha tristeza nasceu o refrão

Não tem perdão

Não tem perdão

O amor que a gente tinha transformou-se em canção

Não tem perdão

Não tem perdão

O amor que a gente tinha transformou-se em canção

Não tem perdão

Não tem perdão

O amor que a gente tinha transformou-se em canção

Não tem perdão

Não tem perdão

O amor que a gente tinha transformou-se em canção

 

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QUEM LUCROU FUI EU – MARIA CREUZA

QUEM LUCROU FUI EU – MARIA CREUZA

(Monarco)

Brasil Som 77

 

Quem lucrou com a separação fui eu

Se fui eu

Que lucrei quando este amor morreu

Eu vivia magoado como um pobre coitado

Mas isto de mim já desapareceu

Deus olhou a terra um dia e assistiu

Como eu tanto padecia

Me deu força e coragem

Me livrando das maldades

Do amor que me traía

Me deu força e coragem

Me livrando das maldades

Do amor que me traía

Vão-se os anéis, ficam os dedos

Descobrir um bom segredo

O desprezo é bem melhor

Quem no mundo não tinha alegria

Não cantava, não sorria

E a vida era pior

Deus acatou o meu apelo

Me deu um amor com zelo

E com mais dedicação

Tirando do meu peito a agonia

Expulsando a nostalgia

Que morava no meu coração

Tirando

Tirando do meu peito a agonia

Expulsando a nostalgia

Que morava no meu coração

Quem lucrou

Quem lucrou com a separação fui eu

Se fui eu

Que lucrei quando esse amor morreu

Eu vivia magoado como um pobre coitado

Mas isto de mim já desapareceu

Deus olhou a terra um dia e assistiu

Como eu tanto padecia

Me deu força e coragem

Me livrando das maldades

Do amor que me traía

Me deu força e coragem

Me livrando das maldades

Do amor que me traía

Vão-se os anéis, ficam os dedos

Descobrir um bom segredo

O desprezo é bem melhor

Quem no mundo não tinha alegria

Não cantava, não sorria

E a vida era pior

Deus acatou o meu apelo

Me deu um amor com zelo

E com mais dedicação

Tirando do meu peito a agonia

Expulsando a nostalgia

Que morava no meu coração

Tirando

Tirando do meu peito a agonia

Expulsando a nostalgia

Que morava no meu coração

Tirando do meu peito a agonia

Expulsando a nostalgia

Que morava no meu coração

 

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DOU A MÃO À PALMATÓRIA – ANTÔNIO CARLOS & JOCAFI

DOU A MÃO À PALMATÓRIA – ANTÔNIO CARLOS & JOCAFI

(Antônio Carlos Pinto / Jocafi)

Brasil Som 77

 

Eu dou a mão à palmatória

Diante das circunstâncias, me apavorei

A cada instante, a cada hora

Me sinto enamorado

Como um colegial

Eu caí dentro de uma armadilha que eu mesmo arrumei

Malandro demais

Me atrapalhei

Cansaram de me avisar

Não perde por esperar

E eu me gabando que nunca ia me apaixonar

Eu dou a mão

Eu dou a mão à palmatória

Diante das circunstâncias, me apavorei

A cada instante, a cada hora

Me sinto enamorado

Como um colegial

Eu caí dentro de uma armadilha que eu mesmo arrumei

Malandro demais

Me atrapalhei

Cansaram de me avisar

Não perde por esperar

E eu me gabando que nunca ia me apaixonar

Eu dou a mão

Eu dou a mão à palmatória

Diante das circunstâncias, me apavorei

A cada instante, a cada hora

Me sinto enamorado

Como um colegial

 

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17 ANOS - APARECIDA

17 ANOS - APARECIDA

(Aparecida)

Brasil Som 77

 

Pai Oxalá no obatalá

Com sua sagrada permissão

Nossos trabalhos iremos começar

Foram 17 anos

Dezessete sete, sete

Foram 17 anos

Dezessete sete, sete

Foram 17 anos

Dezessete sete, sete

Foram 17 anos

Dezessete sete, sete

Foram 17 anos

Dezessete sete, sete

Foram 17 anos

Dezessete sete, sete

Se o destino não engano

Dezessete não preguei

Dezessete eu esperei

Dezessete desesperei

Foram 17 anos

Dezessete sete, sete

Foram 17 anos

Dezessete sete, sete

Foram 17 anos

Dezessete sete, sete

Foram 17 anos

Dezessete sete, sete

Eu joguei no dezessete

Meu dinheiro eu enterrei

Até pelos sete lados

Dezessete eu cerquei

Foram 17 anos

Dezessete sete, sete

Foram 17 anos

Dezessete sete, sete

Foram 17 anos

Dezessete sete, sete

Foram 17 anos

Dezessete sete, sete

Dezessete sete, sete

Dezessete me rodeia

Por causa do dezessete

Quase que fui pra cadeia

Foram 17 anos

Dezessete sete, sete

Foram 17 anos

Dezessete sete, sete

Foram 17 anos

Dezessete sete, sete

Foram 17 anos

Dezessete sete, sete

Após dezessete anos

Até peço a Oxalá

Acabou-se o desengano

Hoje vivo a cantar

Foram 17 anos

Dezessete sete, sete

Foram 17 anos

Dezessete sete, sete

Essa é a história

Da minha luta de 17 anos de paixão

Até conseguir a minha primeira gravação

Gente

Não foi mole, não

Foram 17 anos

Dezessete sete, sete

Foram 17 anos

Dezessete sete, sete

Foram 17 anos

Dezessete sete, sete

Foram 17 anos

Dezessete sete, sete

Foram 17 anos

Dezessete sete, sete

Foram 17 anos

Dezessete sete, sete

 

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AQUARELA BRASILEIRA / MULHER BRASILEIRA / NEGA DE OBALUAÊ – EMÍLIO SANTIAGO

AQUARELA BRASILEIRA / MULHER BRASILEIRA / NEGA DE OBALUAÊ – EMÍLIO SANTIAGO

Brasil Som 77

 

AQUARELA BRASILEIRA

(Ary Barroso)

 MULHER BRASILEIRA

(Benito Di Paula)

NEGA DE OBALUAÊ

(Wando)

 

Vejam

Esta maravilha de cenário

É um episódio relicário

Que um artista num sonho genial

Escolheu

Para este carnaval

E o asfalto como passarela

Será a tela

Do Brasil em forma de aquarela

Passeando pelas cercanias do Amazonas

Conheci

Vastos seringais

Do Pará

A Ilha do Marajó

E a velha cabana do Timbó

Caminhando ainda um pouco mais

Deparei com lindos coqueirais

Estava no Ceará

Terra de Irapuã

De Iracema e Tupã

Agora chegou a vez vou cantar

Mulher brasileira em primeiro lugar

Agora chegou a vez vou cantar

Mulher brasileira em primeiro lugar

Agora chegou a vez vou cantar

Mulher brasileira em primeiro lugar

Agora chegou a vez vou cantar

Mulher brasileira em primeiro lugar

Nega

Nega

Nega

De Obaluaê

Nega

Nega

Nega

De Obaluaê

Essa nega fez feitiço

Nega

Entregou meu nome ao santo

Nega

Agora não dou mais um passo

Sem essa nega malandro

Sei que não posso viver

Nega

Nega

Nega

De Obaluaê

Nega

 

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RETALHOS - ALCIONE

RETALHOS - ALCIONE

(Paulo Debétio / Paulinho Resende)

Brasil Som 77

 

A ginga da porta-estandarte

O pingo de pingar pro santo

O homem que morre de enfarte

A reza que quebra o quebranto

O grito de gol na garganta

O herói na televisão

A falta de fome na janta

O gesto agressivo da mão

São coisas do mundo

Retalhos da vida

São coisas de qualquer lugar

Mas se eu fico mudo

Esse mundo imundo

É capaz de me tentar mudar

A espera da moça do mangue

A mulher que faz um cochicho

O crime lá do bangue bangue

No cine da boca do lixo

O velho mendigo na praça

A nega que nunca negou

O triste palhaço sem graça

Num circo que já desabou

São coisas do mundo

Retalhos da vida

São coisas de qualquer lugar

Mas se eu fico mudo

Esse mundo imundo

É capaz de me tentar mudar

O anúncio do novo cigarro

O trânsito louco varrido

A moça que corre de carro

E tenta sonhar colorido

O triste retrato da morte

Estampa o jornal “O Dia”

Ao lado do riso da sorte

De quem ganhou na lotaria

São coisas do mundo

Retalhos da vida

São coisas de qualquer lugar

Mas se eu fico mudo

Esse mundo imundo

É capaz de me tentar mudar

São coisas do mundo

Retalhos da vida

São coisas de qualquer lugar

Mas se eu fico mudo

Esse mundo imundo

É capaz de me tentar mudar

 

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PERDÃO PORTELA – JAIR RODRIGUES

PERDÃO PORTELA – JAIR RODRIGUES

(Jair Amorim / Evaldo Gouveia)

Brasil Som 77

 

Laiá, laiá, laiá

Laiá, laiá, laiá

Laiá, laiá, laiá

Laiá, laiá

Me perdoa, Portela querida

Se um dia na vida tentei te exaltar

Se meu samba sem nada de novo

Na rua, este povo, gostou de cantar

Me perdoa, meu pranto na rua

Na noite, tão tua te vendo passar

Meu orgulho vestido de conde

Caminho por onde pensei te alcançar

Me perdoa meus muitos cansaços

Vivendo em teus passos

Morrendo de amor

Se te digo que nada reclamo

Que ainda te amo

Sem mágoa ou rancor

Me perdoa eu não ter raízes

Raízes que dizes não podes me dar

Estes versos que arranco do peito

Que canto sem jeito

Querendo chorar

Quem me dera uma pele morena

Um barraco, na beira do trem

Um boteco

Uma esquina pequena

Que no asfalto o sambista não tem

Quem me dera eu viver no subúrbio e te amar sem ninguém

Para me condenar

Chorei, chorei, chorei

Chorei no Portelão

Portela meu amor

Cadê meu coração?

Chorei, chorei, chorei

Chorei no Portelão

Portela meu amor

Cadê meu coração?

Quem me dera uma pele morena

Um barraco, na beira do trem

Um boteco

Uma esquina pequena

Que no asfalto o sambista não tem

Quem me dera eu viver no subúrbio e te amar sem ninguém

Para me condenar

Laiá, laiá, laiá

Laiá, laiá, laiá

Laiá, laiá, laiá

Laiá, laiá, laiá, lá, laiá

Laiá, laiá, laiá

Laiá, laiá, laiá

Laiá, laiá, laiá

Laiá, laiá

 

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terça-feira, 19 de dezembro de 2023

O MUNDO É UMA BOLA – NEGUINHO DA BEIJA-FLOR

O MUNDO É UMA BOLA – NEGUINHO DA BEIJA-FLOR

G.R.E.S. Beija-Flor de Nilópolis (RJ)

(Betinho / Jorge Canuto)

 

É milenar

A invenção do futebol

Fez o artista

Ter um sonho triunfal

É milenar

É milenar

A invenção do futebol

Ô, do futebol

Fez o artista

Ter um sonho triunfal

Brasil, Brasil, Brasil, oi

Canta forte e explode de alegria

O mundo é uma bola

Girando, girando

Em plena euforia

Elando a corrente

Pra frente, pra frente

E a vitória conquistar

Com os heróis da nossa seleção

Vibrantes com o grito popular

Tudo em cima novamente

Sobrevoando a passarela

Que beleza a Beija-Flor

Sacudindo esta galera

Tudo em cima!

Tudo em cima novamente

Sobrevoando a passarela

Que beleza a Beija-Flor

Sacudindo esta galera

Do Oiapoque ao Arroio Chuí

Tem folclore, tem mandinga

Oh! Torcida campeã

O meu Rio de Janeiro

O ano inteiro é samba e Maracanã

O meu Rio de Janeiro

O ano inteiro é samba e Maracanã

Se esta

Se esta profusão de cores

Sensibiliza o visual

A arte é jogar bola

Vai na Copa e faz um carnaval

É milenar!

É milenar

A invenção do futebol

Ô, do futebol

Fez o artista

Ter um sonho triunfal

É milenar!

É milenar

A invenção do futebol

Ô, do futebol

Fez o artista

Ter um sonho triunfal

Brasil, Brasil, Brasil, oi

Canta forte e explode de alegria

O mundo é uma bola

Girando, girando

Em plena euforia

Levando a corrente

Pra frente, pra frente

E a vitória conquistar

Com os heróis da nossa seleção

Vibrantes com o grito popular

Tudo em cima!

Tudo em cima novamente

Sobrevoando a passarela

Que beleza!

Que beleza a Beija-Flor

Sacudindo esta galera

Tudo em cima!

Tudo em cima novamente

Sobrevoando a passarela

Que beleza a Beija-Flor

Sacudindo esta galera

Do Oiapoque ao Arroio Chuí

Tem folclore, tem mandinga

Oh! Torcida campeã

O meu Rio de Janeiro

O ano inteiro é samba e Maracanã

O meu Rio de Janeiro

O ano inteiro é samba e Maracanã

Se esta

Se esta profusão de cores

Sensibiliza o visual

A arte é jogar bola

Vai na Copa e faz um carnaval

É milenar!

É milenar

A invenção do futebol

Ô, do futebol

Fez o artista

Ter um sonho triunfal

É milenar!

É milenar

A invenção do futebol

Ô, do futebol

Fez o artista

Ter um sonho triunfal

Brasil, Brasil, Brasil, oi

Canta forte e explode de alegria

O mundo é uma bola

Girando, girando

Em plena euforia

Levando a corrente

Pra frente, pra frente

E a vitória conquistar

Com os heróis!

Com os heróis da nossa seleção

Vibrantes com o grito popular

Tudo em cima!

Tudo em cima novamente

Sobrevoando a passarela

 

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domingo, 17 de dezembro de 2023

HOMENAGEM A ANTENOR GARGALHADA – GERALDO BABÃO

HOMENAGEM A ANTENOR GARGALHADA – GERALDO BABÃO

(Geraldo Babão)  

 

Morava lá no alto do Salgueiro

Antenor Gargalhada, o primeiro

Emérito compositor

Na azul e branco ele foi bamba

Foi rei no reduto do samba

Hoje exaltamos seu valor

Morava

Morava lá no alto do Salgueiro

Antenor Gargalhada, o primeiro

Emérito compositor

Na azul e branco ele foi bamba

Foi rei no reduto do samba

Hoje exaltamos seu valor

Suas músicas

Ninguém esquece

Vamos cantá-las em forma de prece

Suas músicas

Ninguém esquece

Vamos cantá-las em forma de prece

Deixa eu afinar o meu violão

Nega, o que queres de mim?

Quem é a Vila pra nos acordar?

Com ele era sempre assim

Morava

Morava lá no alto do Salgueiro

Antenor Gargalhada, o primeiro

Emérito compositor

Na azul e branco ele foi bamba

Foi rei no reduto do samba

Hoje exaltamos seu valor

Suas músicas

Ninguém esquece

Vamos cantá-las em forma de prece

Suas músicas

Ninguém esquece

Vamos cantá-las em forma de prece

Deixa eu afinar o meu violão

Nega, o que queres de mim?

Quem é a Vila pra nos acordar?

Com ele era sempre assim

Com ele era sempre assim

Com ele era sempre assim

Com ele era sempre assim

Com ele era sempre assim

 

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sábado, 16 de dezembro de 2023

O COMPOSITOR – MANO DÉCIO DA VIOLA

O COMPOSITOR – MANO DÉCIO DA VIOLA

De: Hélio dos Santos (Tio Hélio) /  Nilton da Silva (Nilton Campolino)

 

Vem ouvir

A melodia que eu fiz

Para você, não esquecer de mim

O compositor, meu bem

Ama assim

Vem ouvir

Vem ouvir

A melodia que eu fiz

Para você, não esquecer de mim

O compositor, meu bem

Ama assim

Mas quem gosta não maltrata

Quem gosta não maltrata

Nem tampouco difama

Não consente que um estranho

Vem falar mal da pessoa que se ama

Quem gosta não maltrata

Quem gosta não maltrata

Nem tampouco difama

Não consente que um estranho

Vem falar mal da pessoa que se ama

Vem ouvir

Vem ouvir

A melodia que eu fiz

Para você, não esquecer de mim

O compositor, meu bem

Ama assim

O compositor, meu bem

Ama assim

 

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sexta-feira, 15 de dezembro de 2023

MALEME - MARKU RIBAS

MALEME - MARKU RIBAS

 

Do barranco sei que sou

De nascente e viver

Minhas mãos que sejam letras

Pra você poder saber

Se navego a meio rio

Pra num banco não encalhar

Sigo à estima do Senhor

Mestre homem do lugar

É

Quem sabe tu podes acreditar

Essa bandeira não vou dar

Quem sabe tu podes acreditar

Essa bandeira não vou dar

Quem sabe tu podes acreditar

Essa bandeira não vou dar

Quem sabe tu podes acreditar

Essa bandeira não vou dar

Não vou não

Quero ver você dizer

Quanto vale viver

Quero ver você cantar

Pra todo mundo dançar

Quero ver você sorrir

Como os moleques d'aqui

E depois puder chorar

De alegria e pedir

Maleme

Maleme

Maleme

Maleme, leme, leme

E do barranco sei que sou

De nascente e viver

Minhas mãos que sejam letras

Pra você poder saber

Se navego a meio, meio rio

Pra num banco não encalhar

Sigo à estima do Senhor

Mestre homem do lugar

É

Quem sabe tu podes acreditar

Essa bandeira não vou dar

Quem sabe tu podes acreditar

Essa bandeira não vou dar

Quem sabe tu podes...

Mas aqui não vou dar

Quem sabe tu podes acreditar

Essa bandeira não vou dar

Quem sabe tu podes

Eu te falei mulher

Essa bandeira não vou dar

Quem sabe tu podes acreditar

Essa bandeira não vou dar

Quem sabe tu podes acreditar

Essa bandeira não vou dar

Quem sabe tu podes acreditar

Essa bandeira não vou dar

Quem sabe tu pode me pedir Maleme

Essa bandeira não vou dar

Quem sabe tu podes acreditar

Essa bandeira não vou dar

Quem sabe tu podes acreditar

Essa bandeira não vou dar

 

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NUNCA VI - MARKU RIBAS

NUNCA VI - MARKU RIBAS

(Marku Ribas / Paulo Coelho)

 

Nunca vi país democrata para ter tanto rei

Tanto rei, tanto rei

Rei do rock

Rei do samba

Rei da bola

Enquanto o rei da juventude enrola

Cantando coisas para a gente sofrer

Nunca vi país de machista para ter tanto gay

Tanto gay, tanto gay

Rosalina

Margareth

A Geny

Enquanto isso ela não se conforma

E passa fome sem ninguém pra comer

Salve silicone, sutiã, paetê

Salve silicone, sutiã, paetê

Salve silicone, sutiã

Nunca vi país sem história pra ter tanta novela

Novela, novela

Que resume a cultura da nação

Tarcísio Meira descobriu o Brasil

E Cajarana inventou o avião

Nunca vi país tão difícil pra falar português

Português, português

Ora, pois

Oh! My brother

Windsurf

I love you

Ninguém se arrisca em vender angu

Porque cheeseburger agrada mais ao freguês

Salve os Bee Gees, the rock and roll, dancin' days

Salve os Bee Gees, the rock and roll, dancin' days

Salve os Bee Gees, the rock and roll

Nunca vi país tão decente

Onde todos reclamam

Se xingam e se esganam

Filho disso

Vá praquilo

É você

E a gente aprende a se controlar

Senão é nossa mãe que pode sofrer

Nunca vi país tão católico

Pra ter tanta fé

Tanta fé, tanta fé

Na umbanda

No terreiro

Candomblé

Yemanjá, Meu Deus, Nossa Senhora

Vê se me tira essa corrente do pé

Salve, salve Ogun, Maracatu, Zabelê

Salve, salve Ogun, Maracatu, Zabelê

Salve, salve Ogun, Maracatu, Zabelê

Salve, salve Ogun, Maracatu, Zabelê

Salve, salve Ogun, Maracatu, Zabelê

Salve, salve Ogun, Maracatu, Zabelê

 

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quarta-feira, 13 de dezembro de 2023

O POETA LOUCO – CRIOLO DOIDO

O POETA LOUCO – CRIOLO DOIDO

(Ângelo Luis / Criolo Doido / Moisés Sant'Anna)

Criolo Doido - Volume 02 (1987)

 

(falado)

Isso não é dialeto

Nem pai de santo no seu ritual

É meu linguajar com a filosofia

Até pareço intelectual

Mas tem gente por aí falando que sou gorgolético cara de pau

Mas tem gente por aí falando que sou gorgolético cara de pau

Eu quis mostrar minha obra

Meu boi com abóbora fiquei inibido

Sou um cantor indigesto

Não sou um modesto

Malhou meu partido

Falou que não tinha ética

A própria fonética estava alterada

Titubeou na dialética

E meu pagode não tava com nada, olha aí

Isso não é dialeto

Nem pai de santo no seu ritual

É meu linguajar com a filosofia

Até pareço intelectual

Mas tem gente por aí falando que sou gorgolético cara de pau

Mas tem gente por aí falando que sou gorgolético cara de pau

Moço é fora de estética

A sua figura é demais antipática

Otário sem veia poética

Seu vocabulário não tem nem gramática

Gramaticalmente falando

Posso lhe dar aula até de “sibermética”

Não pense que estou esnobando

Mas o meu pagode tem rima e tem métrica

Isso não é dialeto

Nem pai de santo no seu ritual

É meu linguajar com a filosofia

Até pareço intelectual

Mas tem gente por aí falando que sou gorgolético cara de pau

Mas tem gente por aí falando que sou gorgolético cara de pau

Ouça o venal criatura

Não tem estrutura no seu retrospecto

Tenho fome de cultura, mas só alimento o meu intelecto

Deixe de receminesse tá muito arcaico esse vai e vem

Minha epopeia tem muita proesa, olha aí

Não vou dar mole a ninguém

Isso não é dialeto

Nem pai de santo no seu ritual

É meu linguajar com a filosofia

Até pareço intelectual

Mas tem gente por aí falando que sou gorgolético cara de pau

Mas tem gente por aí falando que sou gorgolético cara de pau

 

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FESTIVAL DO CHOPP – CRIOLO DOIDO

FESTIVAL DO CHOPP – CRIOLO DOIDO

(Criolo Doido)

Criolo Doido - Volume 02 (1987)

 

Vá se puder

Sei que dessa vez você não vai faltar

Nessa festa vai ter muito chope

O maior barato e você vai gostar

Vá se puder

Vá se puder

Vai ter vira-vira e vai ter zunzum

Vai ter zunzum

Quem enjoar de beber chope

Nem vai querer tomar conhaque

Tome um copinho de rum

Vá se puder

Vá se puder

Sei que dessa vez você não vai faltar

Nessa festa vai ter muito chope

O maior barato e você vai gostar

Vá se puder

Vá se puder

Vai ter vira-vira e vai ter zunzum

Vai ter zunzum

Quem enjoar de beber chope

Nem vai querer tomar conhaque

Tome um copinho de rum

Vá se puder

Vá se puder

Vá se puder

Sei que dessa vez você não vai faltar

Nessa festa vai ter muito chope

O maior barato e você vai gostar

Vá se puder

Vá se puder

Vai ter vira-vira e vai ter zunzum

Quem enjoar de beber chope

Nem vai querer tomar conhaque

Tome um copinho de rum

Vá se puder

Vá se puder

Sei que dessa vez você não vai faltar

Nessa festa vai ter muito chope

O maior barato e você vai gostar

Vá se puder

Vá se puder

Vai ter vira-vira e vai ter zunzum

Vai ter zunzum

Quem enjoar de beber chope

Nem vai querer tomar conhaque

Tome um copinho de rum

Vá se puder

 

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O TESTAMENTO CARETA – CRIOLO DOIDO

O TESTAMENTO CARETA – CRIOLO DOIDO

(Hélcio Colored / Raul Júnior / Giovanni do Cavaco)

Criolo Doido - Volume 02 (1987)

 

Que é isso, meu irmão?!

Pra cima de mim não dá, compadre!

Para com isso!

É, pois é

Que testamento ruim

Veja qual foi a herança que o cara de pau deixou pra mim

É, pois é

Que testamento ruim

Veja qual foi a herança que o cara de pau deixou pra mim

O careta levou eco

Correndo mandou me chamar

Disse meu chapa eu estou pegado

Chegou minha hora sei que vou fechar

Somos amigos de infância

Já tivemos bons momentos

Não esqueci de você

Quando fiz meu testamento, olha aí

É, pois é

Que testamento ruim

Veja qual foi a herança que o cara de pau deixou pra mim

É, pois é

Que testamento ruim

Veja qual foi a herança que o cara de pau deixou pra mim

Você vende o barraco

E o dinheiro bota na poupança

Com a mixaria do juro

Registre em seu nome as doze crianças

Fique com a minha crioula

Vê se bota os dentes dela

Cuide da minha família

Não deixe a nega banguela, olha aí

É, pois é

Que testamento ruim

Veja qual foi a herança que o cara de pau deixou pra mim

É, pois é

Que testamento ruim

Veja qual foi a herança que o cara de pau deixou pra mim

Tire o relógio do prego e reze três missas como saideira

Não esqueça também de pagar

O carnê da minha geladeira

Pague as contas da tendinha e os quinhentos cruzados que apanhei emprestado

Amigo é pra essas coisas

Já posso subir sossegado, olha aí

É, pois é

Que testamento ruim

Veja qual foi a herança que o cara de pau deixou pra mim

É, pois é

Que testamento ruim

Veja qual foi a herança que o cara de pau deixou pra mim

Pois é, meu irmão!

No teu velório não vai ter nem gurupi!

Tá ruim pra todo mundo!

 

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LÁGRIMA - BIRA QUININHO

LÁGRIMA - BIRA QUININHO

(Bira Quininho)

Samba é Isso Aí Gente Boa - 1974

 

A lágrima

Que é chorada interiormente

Faz sofrer o coração da gente

Deixando a alma dolorida

Aquela

Derramada pelos olhos

Talvez seja um grande escolho

Ou uma lágrima fingida

Vai!

Aquela

Derramada pelos olhos

Talvez seja um grande escolho

Ou uma lágrima fingida

O pranto exteriorizado

Traz alívio ao feliz coração é qual a ave

Que se vê fora de uma prisão

Mas o que fica guardado

Dentro do peito da gente

Fere

É dor pungente

A lágrima

Que é chorada interiormente

Faz sofrer o coração da gente

Deixando a alma dolorida

Aquela

Derramada pelos olhos

Talvez seja um grande escolho

Ou uma lágrima fingida

Aquela

Derramada pelos olhos

Talvez seja um grande escolho

Ou uma lágrima fingida

O pranto exteriorizado

Traz alívio ao feliz coração é qual a ave

Que se vê fora de uma prisão

Mas o que fica guardado

Dentro do peito da gente

Fere

É dor pungente

A lágrima

Que é chorada interiormente

Faz sofrer o coração da gente

Deixando a alma dolorida

Aquela

Derramada pelos olhos

Talvez seja um grande escolho

Ou uma lágrima fingida

Aquela

Derramada pelos olhos

Talvez seja um grande escolho

Ou uma lágrima fingida

Aquela

Derramada pelos olhos

Talvez seja um grande escolho

Ou uma lágrima fingida

 

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MULHER BOA É A DE CASA – JOEL TEIXEIRA

MULHER BOA É A DE CASA – JOEL TEIXEIRA

(Jorge Bento dos Santos / Pedro Antônio)

Ciúme de Viola – 1981

 

Laiá, lá, laiá, laiá, laiá

Laiá, laiá

Laiá, lá, laiá, laiá, laiá

Laiá, laiá

Voltei pra ficar, Maria Helena

Não me manda embora

Se você mandar, eu vou

Olha que o malandro chora

Voltei pra ficar

Maria Helena

Não me manda embora

Se você mandar, eu vou

Olha que o malandro chora

Eu sei que sou bandalho, que jogo baralho e gosto de rua

Meu amor, Maria Helena

Eu sou parado na sua

Meu amor, Maria Helena

Eu sou parado na sua

Eu já fui considerado no meio de malandro como um gavião

Tive louras e morenas

Pretinhas tive de montão

No final desse pagode cheguei à seguinte conclusão

Mulher boa é a de casa

Mulher da rua é pura ilusão

Segura essa aí, malandro!

Mulher boa é a de casa

Mulher da rua é pura ilusão

Voltei pra ficar, Maria Helena

Não me manda embora

Se você mandar, eu vou

Olha que o malandro chora

Voltei pra ficar

Maria Helena

Não me manda embora

Se você mandar, eu vou

Olha que o malandro chora

Eu já fui considerado no meio de malandro como um gavião

Tive louras e morenas

Pretinhas tive de montão

No final desse pagode cheguei à seguinte conclusão

Mulher boa é a de casa

Mulher da rua é pura ilusão

Mulher boa é a de casa

Mulher da rua é pura ilusão

Mulher boa é a de casa

Mulher da rua é pura ilusão

Mulher boa é a de casa

Mulher da rua é pura ilusão

Mulher boa é a de casa

Mulher da rua é pura ilusão

Mulher boa é a de casa

Mulher da rua é pura ilusão

 

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NÃO FIQUE TRISTE MEU AMOR – JOEL TEIXEIRA

NÃO FIQUE TRISTE MEU AMOR – JOEL TEIXEIRA

(Dom Mário / Rafael Treiger)

Ciúme de Viola – 1981

 

Não fique triste, meu amor

Pode esperar que ele já vem

A madrugada já chegou, chegou

É mais outra dica do amanhecer

E podes crer

Laiá, laiá

Em tudo aquilo que ele vai falar

Laiá, laiá

E nas mentiras que vai inventar

Pra justificar a sua ausência

E na tua presença

Ele é capaz até de se ajoelhar

E tu sorrindo vais acreditar

Para não grilar nos teus desejos

E muitos beijos

E um gostoso banho no chuveiro da ilusão

Entre lençóis e travesseiros de algodão

Num colchão de espuma que tem que ceder

Agora

Os dois amantes num balanço sensual

Só o amor tem força para transformar

Todas as mentiras em promessas divinais

E lá fora

Já se ouve o cantar dos passarinhos

E o poeta agora quer saber

Se o melhor do amor não tá num belo amanhecer

E agora?!

Não fique triste, meu amor

Meu amor

Pode esperar que ele já vem

A madrugada já chegou

Chegou

É mais outra dica do amanhecer

E podes crer

Laiá, laiá

Em tudo aquilo que ele vai falar

Laiá, laiá

E nas mentiras que vai inventar

Pra justificar a sua ausência

E na tua presença

Ele é capaz até de se ajoelhar

E tu sorrindo vais acreditar

Para não grilar nos teus desejos

E muitos beijos

E um gostoso banho no chuveiro da ilusão

Entre lençóis e travesseiros de algodão

Num colchão de espuma que tem que ceder

Agora

Os dois amantes num balanço sensual

Só o amor tem força para transformar

Todas as mentiras em promessas divinais

E lá fora

Já se ouve o cantar dos passarinhos

E o poeta agora quer saber

Se o melhor do amor não tá num belo amanhecer

E lá fora

Já se ouve o cantar dos passarinhos

Meu curió!

E o poeta agora quer saber

Se o melhor do amor não tá num belo amanhecer

E lá fora

Já se ouve o cantar dos passarinhos

E o poeta agora quer saber

Se o melhor do amor não tá num belo amanhecer

E lá fora

Já se ouve o cantar dos passarinhos

E o poeta agora quer saber

Se o melhor do amor não tá num belo amanhecer

 

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