FILOSOFIA –
MARTINHO DA VILA
2010 - Martinho da Vila - Poeta da cidade - Canta Noel
(André Filho / Noel Rosa)
O mundo me condena
E ninguém tem pena
Falando sempre mal
Do meu nome
Deixando de saber
Se eu vou morrer de sede
Ou se vou morrer de fome
Mas
A filosofia
Hoje me auxilia
A viver indiferente assim
Nesta prontidão sem fim
Vou fingindo que sou rico
Pra ninguém zombar de mim
Não me incomodo
Que você me diga
Que a sociedade
É a minha
Inimiga
Pois cantando nesse mundo
Vivo escravo do meu samba
Muito embora
Vagabundo
Quanto a você
Da aristocracia
Que tem dinheiro
Mas não compra alegria
Há de viver
Eternamente
Sendo escrava dessa gente
Que cultiva
A hipocrisia
O mundo me condena
E ninguém tem pena
Falando sempre mal
Do meu nome
Deixando de saber
Se eu vou morrer de sede
Ou se vou morrer de fome
Mas
A filosofia
Hoje me auxilia
A viver indiferente
Assim
Nesta prontidão sem fim
Vou fingindo que sou rico
Pra ninguém
Zombar de mim
Não me incomodo
Nem um pouquinho
Que você me diga
Que a sociedade
É a minha
Inimiga
Pois cantando nesse mundo
Vivo escravo do meu samba
Muito embora
Vagabundo
Quanto a você
Da aristocracia
Que tem dinheiro
Mas não compra alegria
Há de viver
Eternamente
Sendo escrava dessa gente
Que cultiva a hipocrisia
Há de viver eternamente
Sendo escrava dessa gente
Que cultiva
A hipocrisia
O mundo me condena
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