Resumo dos samba-rock

terça-feira, 28 de fevereiro de 2023

VOU ME MANDAR – BIRA QUININHO

VOU ME MANDAR – BIRA QUININHO

De: Eleutério José de Castro (Telinho) / Monsueto Campos de Menezes (Monsueto)

Samba é Isso Aí, Gente Boa – 1974


Toda vez que eu digo que vou me mandar ela diz meu amor

Por favor, não vá

Toda vez

Toda vez que eu digo que vou me mandar ela diz meu amor

Por favor, não vá

Sabe que às vezes falo, mas fico com pena

E quando ela me pede eu tenho dó

Mas pra viver com Madalena

Eu prefiro viver só

Toda vez

Toda vez que eu digo que vou me mandar ela diz meu amor

Por favor, não vá

Toda vez

Toda vez que eu digo que vou me mandar ela diz meu amor

Por favor, não vá

Sabe que às vezes falo, mas fico com pena

E quando ela me pede eu tenho dó

Mas pra viver com Madalena

Eu prefiro viver só

Toda vez

Toda vez que eu digo que vou me mandar ela diz meu amor

Por favor, não vá

Toda vez

Toda vez que eu digo que vou me mandar ela diz meu amor

Por favor, não vá

Toda vez

Toda vez que eu digo que vou me mandar ela diz meu amor

Por favor, não vá

Toda vez

Toda vez que eu digo que vou me mandar ela diz meu amor

Por favor, não vá

 

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domingo, 26 de fevereiro de 2023

É PRECISO CANTAR – EXPLOSÃO DO SAMBA

É PRECISO CANTAR – EXPLOSÃO DO SAMBA

(Adeilton Alves / Délcio Carvalho)

Samba, Terreiro e Batucada - 1973

 

Lá, lalaiá, lalaiá!

Laiá, lalaiá, lalaiá!

Laiá, lalaiá, lalaiá!

Laiá!

Pra ser feliz nessa vida é preciso cantar

Canto e desfaço a tristeza que trago no olhar

Sei que há perigo na briga cruel dessa vida

Quanta cilada armada conduz a descida

De quem se esconde na sombra a se lastimar

Lá, laiá, laiá, laiá!

Vai colher ódio somente por tudo que há

Canto o amor e me esquivo dos males da vida

Zombo de quem só odeia com medo de amar

Canto o amor e me esquivo dos males da vida

Zombo de quem só odeia com medo de amar

Canto amor e me sinto feliz em cantar

Amor que trago no peito

Amor que tenho pra dar

Canto amor e me sinto feliz em cantar

Amor que trago no peito

Amor que tenho pra dar

Lá, lalaiá, lalaiá!

Laiá, lalaiá, lalaiá!

Laiá, lalaiá, lalaiá!

Laiá!

Pra ser feliz nessa vida é preciso cantar

Canto e desfaço a tristeza que trago no olhar

Sei que há perigo na briga cruel dessa vida

Quanta cilada armada conduz a descida

De quem se esconde na sombra a se lastimar

Lá, laiá, laiá, laiá!

Vai colher ódio somente por tudo que há

Canto o amor e me esquivo dos males da vida

Zombo de quem só odeia com medo de amar

Canto o amor e me esquivo dos males da vida

Zombo de quem só odeia com medo de amar

Canto amor e me sinto feliz em cantar

Amor que trago no peito

Amor que tenho pra dar

Canto amor e me sinto feliz em cantar

Amor que trago no peito

Amor que tenho pra dar

Canto amor e me sinto feliz em cantar

Amor que trago no peito

Amor que tenho pra dar

Canto amor e me sinto feliz em cantar

Amor que trago no peito

Amor que tenho pra dar

Canto amor e me sinto feliz em cantar

Amor que trago no peito

Amor que tenho pra dar

 

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BOI DA CARA PRETA – RUBENS DA MANGUEIRA

BOI DA CARA PRETA – RUBENS DA MANGUEIRA

(Zuzuca)

Samba, Terreiro e Batucada - 1973

 

Boi, boi, boi,

Boi da cara preta

Pega essa criança

Que tem medo de careta

Olha o boi

Boi, boi, boi,

Boi da cara preta

Pega essa criança

Que tem medo de careta

Eu não chorei

Eu não chorei

Porque não sei chorar

Nem reclamei

Porque não sou de reclamar

Só exaltei

Eneida amor e fantasia

Cantei entrudo

Zé Pereira o Rei da folia

Olha o boi

Boi, boi, boi,

Boi da cara preta

Pega essa criança

Que tem medo de careta

Olha o boi

Boi, boi, boi,

Boi da cara preta

Pega essa criança

Que tem medo de careta

Limoeiro é limoeiro

Uma flor é uma flor

Batuqueiro é batuqueiro

Cantador é cantador

Vela inteira não me ilumina

Cotoco de vela quer me iluminar

Chuva grossa não me molha

Sereno quer me molhar

Meu sinhô

Boi, boi, boi,

Boi da cara preta

Pega essa criança

Que tem medo de careta

Boi, boi, boi,

Boi da cara preta

Pega essa criança

Que tem medo de careta

Eu não chorei

Eu não chorei

Porque não sei chorar

Nem reclamei

Porque não sou de reclamar

Só exaltei

Eneida amor e fantasia

Cantei entrudo

Zé Pereira o Rei da folia

Olha o boi

Boi, boi, boi,

Boi da cara preta

Pega essa criança

Que tem medo de careta

Olha o boi

Boi, boi, boi,

Boi da cara preta

Pega essa criança

Que tem medo de careta

Limoeiro é limoeiro

Uma flor é uma flor

Batuqueiro é batuqueiro

Cantador é cantador

Vela inteira não me ilumina

Cotoco de vela quer me iluminar

Chuva grossa não me molha

Sereno quer me molhar

Meu sinhô

Boi, boi, boi,

Boi da cara preta

Pega essa criança

Que tem medo de careta

Olha o boi

Boi, boi, boi,

Boi da cara preta

Pega essa criança

Que tem medo de careta

Olha o boi

Boi, boi, boi,

Boi da cara preta

Pega essa criança

Que tem medo de careta

Olha o boi

Boi, boi, boi,

Boi da cara preta

Pega essa criança

Que tem medo de careta

Olha o boi

Boi, boi, boi,

Boi da cara preta

Pega essa criança

Que tem medo de careta

 

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sábado, 25 de fevereiro de 2023

NEGA FULÔ – DARCI MARAVILHA

NEGA FULÔ – DARCI MARAVILHA

(Darci Maravilha / Edu Ferreira / Gilson Roque)

 

Se me convidar eu vou

Se me convidar eu vou

Curtir o pagode, provar o tempero do mulato velho da nega fulô

Se me convidar eu vou

Se me convidar eu vou

Curtir o pagode, provar o tempero do mulato velho da nega fulô

Sou mulato não entro no prato

Sou velho cansado das coisas do amor

Comigo não há embaraço desfaço no ato qualquer dissabor

Vou na pura arrepio o corpo depois do almoço eu quero descansar

O meu verso é pagode, tempero que não há dinheiro que possa pagar

Mas se me convidar eu vou

Se me convidar eu vou

Curtir o pagode, provar o tempero do mulato velho da nega fulô

Diz aí!

Se me convidar eu vou

Se me convidar eu vou

Curtir o pagode, provar o tempero do mulato velho da nega fulô

Cachaça mulher e pagode a gente não pode deixar de curtir

Me perco no espaço do tempo, esqueço da hora, não quero sair

Se a danada não desce na goela eu sei que foi ela que fez simpatia

Pra ver se me ganha na marra, me leva pra casa e me tem todo dia

Se me convidar eu, eu vou

Se me convidar eu vou

Curtir o pagode, provar o tempero do mulato velho da nega fulô

Se me convidar eu vou

Se me convidar eu vou

Curtir o pagode, provar o tempero do mulato velho da nega fulo

Sou mulato não entro no prato

Sou velho cansado das coisas do amor

Comigo não há embaraço desfaço no ato qualquer dissabor

Vou na pura arrepio o corpo depois do almoço eu quero descansar

O meu verso é pagode, tempero que não há dinheiro que possa pagar

Mas se me convidar eu, eu vou

Se me convidar eu vou

Curtir o pagode, provar o tempero do mulato velho da nega fulô

Vai!

Se me convidar eu vou

Se me convidar eu vou

Curtir o pagode, provar o tempero do mulato velho da nega fulô

Cachaça mulher e pagode a gente não pode deixar de curtir

Me perco no espaço do tempo, esqueço da hora, não quero sair

Se a danada não desce na goela eu sei que foi ela que fez simpatia

Pra ver se me ganha na marra, me leva pra casa e me tem todo dia

Se me convidar eu, eu vou

Se me convidar eu vou

Curtir o pagode, provar o tempero do mulato velho da nega fulô

Vai!

Se me convidar eu vou

Se me convidar eu vou

Curtir o pagode, provar o tempero do mulato velho da nega fulô

Se me convidar eu vou

Se me convidar eu vou

Se me convidar eu vou

Se me convidar eu vou

Curtir o pagode, provar o tempero do mulato velho da nega fulô

Se me convidar eu vou

Se me convidar eu vou

Curtir o pagode, provar o tempero do mulato velho da nega fulô

Se me convidar eu vou

Se me convidar eu vou

Curtir o pagode, provar o tempero do mulato velho da nega fulo

 

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NA CAÇAPA EU NÃO VOU – BEBETO DI SÃO JOÃO

NA CAÇAPA EU NÃO VOU – BEBETO DI SÃO JOÃO

(Bebeto di São João / Edson Show)

 

Aí!

Aí, gente boa,

Encosta aí!

Documento!

Encosta, vai!

Tá legal eu to em cana, doutor

Mas na caçapa eu não vou

Tá legal eu to em cana, doutor

Mas na caçapa eu não vou

Sei que o senhor é polícia

Mas eu sou compositor

Diz aí

O senhor é polícia

Mas eu sou compositor

Tá legal

Tá legal eu to em cana, doutor

Mas na caçapa eu não vou

Tá legal eu to em cana, doutor

Mas na caçapa eu não vou

Sei que o senhor é polícia

Mas eu sou compositor

Sei que o senhor é polícia

Mas eu sou compositor

O senhor sabe muito bem, doutor

Que poeta não trabalha

Mas toda vez que me encontra, pergunta malandro, onde tu batalha?

Já lhe disse que meu verso

É o manto que me agasalha

Já lhe disse que meu verso, doutor

É o manto que me agasalha

Tá legal eu to em cana, doutor

Mas na caçapa eu não vou

Tá legal eu to em cana, doutor

Mas na caçapa eu não vou

Sei que o senhor é polícia

Mas eu sou compositor, veja bem

O senhor é polícia

Mas eu sou compositor

Ih!

Tá legal eu to em cana, doutor

Mas na caçapa eu não vou

Tá legal eu to em cana, doutor

Mas na caçapa eu não vou

Sei que o senhor é polícia

Mas eu sou compositor

Sei que o senhor é polícia

Mas eu sou compositor

Sou um poeta da vida, não tenho patrão, mas tenho muito valor

Sou considerado em qualquer bocada

Vivo de samba e dou prova ao senhor

Ih!

Tá legal eu to em cana, doutor

Mas na caçapa eu não vou

Tá legal eu to em cana, doutor

Mas na caçapa eu não vou

Sei que o senhor é polícia

Mas eu sou compositor

Diz aí

O senhor é polícia

Mas eu sou compositor

Este grande poeta

Vem dos meus antepassados

Minha versatilidade, doutor

Me acompanha para todo lado

Seu doutor eu sou sucesso com mais de quinhentos pagodes gravados

Se me meter na caçapa

Acho que vai pegar mal

Já to vendo a minha cara, doutor

Estampada num jornal

Acho bom encerrar esse caso, doutor

Com um bate papo informal

Acho bom encerrar esse caso, doutor

Com um bate papo informal

Tá legal eu to em cana, doutor

Mas na caçapa eu não vou

Tá legal eu to em cana, doutor

Mas na caçapa eu não vou

Sei que o senhor é polícia

Mas eu sou compositor

Sei que o senhor é polícia

Mas eu sou compositor

 

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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2023

VOLTA DA VIDA / ÁGUAS PASSADAS / MIRONGA - SAPATO

VOLTA DA VIDA / ÁGUAS PASSADAS / MIRONGA - SAPATO

 

VOLTA DA VIDA – ADALTO MAGALHA E SAPATO

(Adilson Gavião / Marquinhos Guadalupe / Jorge Diz)

ÁGUAS PASSADAS – SAPATO

(Sapato)

MIRONGA – SAPATO E BAITA

(Osvaldo Cavalo)

 

Pode rir, mas pode rir

Pode rir de se molhar

Pode rir, mas pode rir

Pode rir do meu azar

Hoje to meio por baixo, to qual um capacho, mas vou levantar

Vou dar oferenda, vou bater cabeça

Vou pedir maleme ao meu orixá

Sei que isso é passageiro e nessa poeira eu não posso ficar

Eu vou à Bahia, eu vou correr gira

E tenho certeza isso vai melhorar

Pode rir, mas pode rir

Pode rir de se molhar

Pode rir, mas pode rir

Pode rir do meu azar

Pode rir, mas pode rir

Pode rir de se molhar

Pode rir, mas pode rir

Pode rir do meu azar

A vida é cheia de surpresa

Tenho certeza tu hás de mudar

Hoje quem está por cima

Amanhã poderá não estar

Vou cultivar humildade, os amigos de fé não vou abandonar

Eu sei que o mundo dá volta e é nessa volta que eu vou te encontrar

Pode rir, mas pode rir

Pode rir de se molhar

Pode rir, mas pode rir

Pode rir do meu azar

Pode rir, mas pode rir

Pode rir de se molhar

Pode rir, mas pode rir

Pode rir do meu azar

Não adianta mandinga!

Águas passadas não movem moinhos

Por isso não vou me abalar

Com a mandinga que ela fez

Para poder me derrubar

Águas passadas não movem moinhos

Por isso não vou me abalar

Com a mandinga que ela fez

Para poder me derrubar

Botou o meu nome no santo, pegou meu retrato, fez um patuá

Pensou que fazendo isso tudo fosse dar um jeito de me amarrar

Mas eu como sou bom malandro nascido e criado na situação

Tratei de mexer com os pauzinhos para ver qual era a sua intenção

Águas passadas não movem moinhos

Por isso não vou me abalar

Com a mandinga que ela fez

Para poder me derrubar

Águas passadas não movem moinhos

Por isso não vou me abalar

Com a mandinga que ela fez

Para poder me derrubar

Queria me ver atolado, todo arrasado, morto sem prazer

Queria que eu fosse queimado e tivesse preguiça até de viver

Mas isso foi tudo impossível, quem é do feitiço não perde a razão

Sou bamba e sou respeitado, pois sou macumbeiro e não dou mole não

Águas passadas não movem moinhos

Por isso não vou me abalar

Com a mandinga que ela fez

Para poder me derrubar

Águas passadas não movem moinhos

Por isso não vou me abalar

Com a mandinga que ela fez

Para poder me derrubar

Na barra da saia na baiana

Tem mironga

Na barra da saia na baiana

Tem mironga

Eu já disse a você que tem mironga

Na barra da saia da baiana

Eu já disse a você que tem mironga

Na barra da saia da baiana

Oi, na barra da saia da baiana

Tem mironga

Na barra da saia da baiana

Tem mironga

Eu já disse a você que tem mironga

Na barra da saia da baiana

Já disse a você que tem mironga

Na barra da saia da baiana

Todo mundo enganado

Mas a mim ela não engana, porque que eu falei que tem mironga

Na barra da saia da baiana

Eu já disse a você que tem mironga

Na barra da saia da baiana

Namorei uma francesa, me casei com uma cigana

Eu já disse a você que tem mironga

Na barra da saia da baiana

Já disse a você que tem mironga

Na barra da saia da baiana

Eh! Na barra da saia da baiana

O quê que tem?

Tem mironga

O! Na barra da saia da baiana

Tem mironga

Eu já disse a você que tem mironga

Na barra da saia da baiana

Eu já disse a você que tem mironga

Na barra da saia da baiana

Se eu ficar com esta crioula

Vou me transformar num banana, eu falei pra você que tem mironga

Na barra da saia da baiana

Eu falei pra você que tem mironga

Na barra da saia da baiana

Eu vou sair dessa mesa

Ela só quer minha grana

Eu falei pra você que tem mironga

Na barra da saia da baiana

Eu falei pra você que tem mironga

Na barra da saia da baiana

Mas na barra da saia da baiana

Tem mironga

Na barra da saia da baiana

Tem mironga

Eu já disse a você que tem mironga

Na barra da saia da baiana

Ih! eu falei pra você que tem mironga

Na barra da saia da baiana

Mas na barra da saia da baiana

Tem mironga

Na barra da saia da baiana

Tem mironga

Eu já disse a você que tem mironga

Na barra da saia da baiana

Eu falei pra você que tem mironga

Na barra da saia da baiana

Ih! Mas na barra da saia da baiana

Tem mironga

 

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NEGA PREGUIÇOSA – BAITA E SAPATO

NEGA PREGUIÇOSA – BAITA E SAPATO

(Sombrinha / Alcino Correia "Ratinho")

 

O galo canta

Já vai clarear

Oh! Nega levanta, prepare o café que eu já vou trabalhar

Deixa o galo cantar

O galo canta

Já vai clarear

Oh! Nega levanta, prepare o café que eu já vou trabalhar

Nega tu és preguiçosa, levanta meio-dia e se queixa da vida

Nega vaidosa

Nem sequer faz a comida

Não lava, não passa, não encera e desconsidera quem tanto te quer

Quando eu te peço um beijo, diz que o meu desejo é pra outra mulher

O galo canta

O galo canta

Já vai clarear

Oh! Nega levanta, prepare o café que eu já vou trabalhar

Deixa o galo cantar

O galo canta

Já vai clarear

Oh! Nega levanta, prepare o café que eu já vou trabalhar

Acabou-se a consideração

Comigo agora

É lei do cão

Vai levantar na matina, lavar na tina e passar a carvão

E a tua enceradeira, nega, vou trocar por escovão

O galo canta

O galo canta

Já vai clarear

Oh! Nega levanta, prepare o café que eu já vou trabalhar

Deixa o galo cantar

O galo canta

Já vai clarear

Oh! Nega levanta, prepare o café que eu já vou trabalhar

Nega tu és preguiçosa, levanta meio-dia e se queixa da vida

Nega vaidosa

Nem sequer faz a comida

Não lava, não passa, não encera e desconsidera quem tanto te quer

Quando eu te peço um beijo, diz que o meu desejo é pra outra mulher

O galo canta

O galo canta

Já vai clarear

Oh! Nega levanta, prepare o café que eu já vou trabalhar

Deixa o galo cantar

O galo canta

Já vai clarear

Oh! Nega levanta, prepare o café que eu já vou trabalhar

Acabou-se a consideração

Comigo agora

É lei do cão

Vai levantar na matina, lavar na tina e passar a carvão

E a tua enceradeira, nega, vou trocar por escovão

O galo canta

O galo canta

Já vai clarear

Oh! Nega levanta, prepare o café que eu já vou trabalhar

O galo canta

Já vai clarear

Oh! Nega levanta, prepare o café que eu já vou trabalhar

O galo canta

Já vai clarear

Oh! Nega levanta, prepare o café que eu já vou trabalhar

Deixa o galo cantar

O galo canta

Já vai clarear

Oh! Nega levanta, prepare o café que eu já vou trabalhar

 

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MEU GURUFIM – CLÁUDIO CAMUNGUELO

MEU GURUFIM – CLÁUDIO CAMUNGUELO

(J. Carioca)

 

Eu vou fingir que morri

Pra ver quem vai chorar por mim

E quem vai ficar gargalhando no meu gurufim

Quem vai beber minha cachaça

E tomar do meu café

E quem vai ficar paquerando a minha mulher

Eu vou fingir que morri

Pra ver quem vai chorar por mim

E quem vai ficar gargalhando no meu gurufim

Quem vai beber

Quem vai beber minha cachaça

E tomar do meu café

E quem vai ficar paquerando a minha mulher

Quando o caixão chegar

Eu me levanto da mesa

E vou logo apagar

As quarto velas acesas

E vou dizer pra minha mãe

Não chora

Amigo a gente vê é nessa hora

E vou dizer pra minha mãe

Pra minha mãe, mamãe não chora

Amigo a gente vê é nessa hora

Eu vou fingir que morri

Pra ver quem vai chorar por mim

E quem vai ficar gargalhando no meu gurufim

Quem vai beber

Quem vai beber minha cachaça

E tomar do meu café

E quem vai ficar paquerando a minha mulher

Eu vou fingir

Eu vou fingir que morri

Pra ver quem vai chorar por mim

E quem vai ficar gargalhando no meu gurufim

Quem vai beber minha cachaça

E tomar do meu café

E quem vai ficar paquerando a minha mulher

Quando o caixão chegar

Eu me levanto da mesa

E vou logo apagar

As quarto velas acesas

E vou dizer pra minha mãe

Não chora

Amigo a gente vê é nessa hora

E vou dizer pra minha mãe

Pra minha mãe, mamãe não chora

Amigo a gente vê é nessa hora

E vou dizer pra minha mãe

Pra minha mãe, mamãe não chora

Amigo a gente vê é nessa hora

 

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SENHOR CIDADÃO – ADALTO MAGALHA

SENHOR CIDADÃO – ADALTO MAGALHA

(Acyr Marques/Adalto Magalha)

 

Não pode ver um cordão

Brilhar no pescoço

Encontra uma porta aberta

Arruma logo um almoço

Anda com cara de bobo

Mas de bobo não tem nada não

É com todo respeito

O Senhor Cidadão

Anda com cara de bobo

Mas de bobo não tem nada não

É com todo respeito

O Senhor Cidadão

Toma dinheiro de velha

Biscoito da mão de criança

Quando a coisa fica feia

Apela pra ignorância

Tira esmola de cego, só anda trepado com um três oitão, meu irmão

É com todo respeito

O Senhor Cidadão

Não pode ver

Não pode ver um cordão

Brilhar no pescoço

Encontra uma porta aberta

Arruma logo um almoço

Anda com cara de bobo

Mas de bobo não tem nada não

É com todo respeito

O Senhor Cidadão

Anda com cara de bobo

Mas de bobo não tem nada não

É com todo respeito

O Senhor Cidadão

Não paga INPS

Não é nada social

Não é chegado ao basquete

Tremendo cara de pau

É o terror das mulheres

Que correm no calçadão, meu irmão

É com todo respeito

O Senhor Cidadão

Não pode ver

Não pode ver um cordão

Brilhar no pescoço

Encontra uma porta aberta

Arruma logo um almoço

Anda com cara de bobo

Mas de bobo não tem nada não

É com todo respeito

O Senhor Cidadão

Anda com cara de bobo

Mas de bobo não tem nada não

É com todo respeito

O Senhor Cidadão

Reclama os seus direitos

É humano, coisa e tal

Quando está em recesso

Numa Colônia Penal

Com refeição hora certa

Mulher e televisão, meu irmão

É com todo respeito

O Senhor Cidadão

Não pode ver

Não pode ver um cordão

Brilhar no pescoço

Encontra uma porta aberta

Arruma logo um almoço

Anda com cara de bobo

Mas de bobo não tem nada não

É com todo respeito

O Senhor Cidadão

Anda com cara de bobo

Mas de bobo não tem nada não

É com todo respeito

O Senhor Cidadão

Anda com cara de bobo

Mas de bobo não tem nada não

É com todo respeito

O Senhor Cidadão

Anda com cara de bobo

Mas de bobo não tem nada não

É com todo respeito

O Senhor Cidadão

Anda com cara de bobo

Mas de bobo não tem nada não

 

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JOANITA - CLÁUDIO CAMUNGUELO

JOANITA - CLÁUDIO CAMUNGUELO

 

Esse é o pagode da crioula Joanita, malandro!

Uma nega que eu me amarro nela e não adianta que não vou deixá-la!

Ê Joanita

Meu amor é Joanita

Por você, ô Joanita

O meu coração palpita

Ê Joanita

Meu amor é Joanita

Por você, ô Joanita

O meu coração palpita

Eu estou apaixonado por esta cabrocha de olhos de pepita

Da boca pequena, da pele morena, cabelo amarrado com laço de fita

Dei-lhe perfume e batom e um sapato marrom de couro de cabrita

E um vestido de seda que veio do Japão, rasguei o seu de chita

Pra nega ficar mais formosa

Pra nega ficar mais bonita

E a danada me ignora

A danada me evita

Eu falei pra você Joanita

Meu amor é Joanita

Por você, ô Joanita

O meu coração palpita

Diz!

Ê Joanita

Meu amor é Joanita

Por você, ô Joanita

O meu coração palpita

Eu vou te contar um caso

Sei que tu não acredita

Hoje ela é minha senhora

Já não é mais senhorita

Chego do samba cansado com a roupa rasgada fedendo a birita

Logo a nega se aborrece malandro

Logo a crioula se irrita

Eu com ela falo baixo

Mas comigo ela grita

Se eu ficar cheio de frescura

Me mete a porrada, depois me arrebita

Vai!

Ê Joanita

Meu amor é Joanita

Por você, ô Joanita

O meu coração palpita

Diz!

Ê Joanita

Meu amor é Joanita

Por você, ô Joanita

O meu coração palpita

Eu estou apaixonado por esta cabrocha de olhos de pepita

Da boca pequena, da pele morena, cabelo amarrado com laço de fita

Dei-lhe perfume e batom e um sapato marrom de couro de cabrita

E um vestido de seda que veio do Japão, guardei o seu de chita

Pra nega ficar mais formosa

Pra nega ficar mais bonita

E a danada me ignora

A danada me evita

Eu falei pra você Joanita

Meu amor é Joanita

Por você, ô Joanita

O meu coração palpita

Diz!

Ê Joanita

Meu amor é Joanita

Por você, ô Joanita

O meu coração palpita

Eu vou te contar um caso

Sei que tu não acredita

Hoje ela é minha senhora

Já não é mais senhorita

Chego do samba cansado com a roupa rasgada cheirando a birita

Logo a nega se aborrece malandro

Logo a crioula se irrita

Eu com ela falo baixo

Mas comigo ela grita

Se eu ficar cheio de frescura

Me mete a porrada, depois me arrebita

Vai!

Ê Joanita

Meu amor é Joanita

Por você, ô Joanita

O meu coração palpita

Diz!

Ê Joanita

Meu amor é Joanita

Por você, ô Joanita

O meu coração palpita

Eu falei, vou dizer!

Ê Joanita

Meu amor é Joanita

Por você, ô Joanita

O meu coração palpita

Ê Joanita

Meu amor é Joanita

Por você, ô Joanita

O meu coração palpita

Ê Joanita

Meu amor é Joanita

Por você, ô Joanita

O meu coração palpita

 

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