NINGUÉM
CONHECE NINGUÉM – MARTINHO DA VILA
1970 - Martinho da Vila - Meu laiáraiá
Ninguém conhece
Ninguém
Pois dentro de alguém
Ninguém mora
Há quem acorda
Sorrindo e na mesma manhã
Também chora
Ninguém conhece
Ninguém
Pois dentro de alguém ninguém mora
Há quem acorda sorrindo e na mesma manhã
Também chora
Não há alguém tão ruim
Que não tenha uma boa
Qualidade
Ninguém atravessa
Idade
Somente em passo certo
Não há deserto sem água e nem coração sempre aberto
Ninguém conhece ninguém
Pois dentro de alguém
Ninguém mora
Há quem acorda sorrindo e na mesma manhã
Também chora
Ninguém conhece ninguém
Pois dentro de alguém
Ninguém mora
Há quem acorda sorrindo e na mesma manhã
Também chora
Há mariposa
Noturna
De angelical
Semblante
Há corpo deselegante
Que é tão perfeito
Na dança
Braço que enlaça o amado é o mesmo que embala a criança
Ninguém conhece
Ninguém
Pois dentro de alguém
Ninguém mora
Há quem acorda
Sorrindo
E na mesma manhã
Também chora
Ninguém conhece ninguém
Pois dentro de alguém
Ninguém mora
Há quem acorda sorrindo e na mesma manhã
Também chora
Nunca se pode afirmar
Se alguém é assim ou assado
Quem hoje está em um canto
Amanhã pode estar
Do outro lado
E quem nunca foi
De samba ainda vai ser do samba rasgado
E quem nunca foi
De samba ainda vai ser do samba rasgado
E quem nunca foi
De samba ainda vai ser do samba rasgado
Letrasdesambarock.blogspot.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário