NINGUÉM
CONHECE NINGUÉM – MARTINHO DA VILA
1985 - Martinho da Vila - Criações e recriações
Ninguém conhece 
Ninguém
Por dentro de alguém
Ninguém mora
Há quem acorda 
Sorrindo e na mesma manhã 
Também chora 
Ninguém conhece 
Ninguém
Por dentro de alguém ninguém mora
Há quem acorda 
Sorrindo
E na mesma manhã 
Também chora 
Não há alguém tão 
Ruim
Que não tenha uma boa 
Qualidade
Ninguém atravessa 
Idade
Somente em passo certo
Não há deserto sem água e nem coração sempre aberto 
Ninguém conhece 
Ninguém
Por dentro de alguém
Ninguém mora
Há quem acorda 
Sorrindo e na mesma manhã 
Também chora 
Ninguém conhece 
Ninguém
Por dentro de alguém ninguém mora
Há quem acorda 
Sorrindo e na mesma manhã 
Também chora 
Há mariposa 
Noturna
De angelical semblante
Há corpo deselegante
E é tão perfeito 
Na dança 
Braço que enlaça o amado é o mesmo que embala 
Criança
Ninguém conhece 
Ninguém
Por dentro de alguém
Ninguém mora
Há quem acorda 
Sorrindo e na mesma manhã 
Também chora 
Ninguém conhece 
Ninguém
Por dentro de alguém ninguém mora
Há quem acorda 
Sorrindo e na mesma manhã 
Também chora 
Nunca se pode afirmar
Se alguém é assim ou assado
Quem hoje está no seu canto
Amanhã pode estar do nosso lado
E quem nunca foi 
De samba ainda vai ser do samba 
Rasgado 
E quem nunca foi
De samba ainda vai ser do samba
Rasgado
Quem nunca foi
De samba ainda vai ser do samba
Rasgado
E quem nunca foi
De samba ainda vai ser do samba
Rasgado
Quem nunca foi
De samba ainda vai ser do samba
Rasgado
Quem nunca foi quem nunca foi de samba ainda vai ser do
samba
rasgado
letrasdesambarock.blogspot.com.br
 
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