MULATA
FACEIRA - MARTINHO DA VILA E ALMIR GUINETO
1978 - Martinho da Vila - Tendinha
(João Nogueira / Paulo César Pinheiro)
Da Vila manda aquele pagode da Boca do Mato aí pra gente
versar no fim
Mulata
Faceira
Cheia de empolgação
Parecia
Uma feiticeira
Que mandava no meu coração
Mulata
Faceira bem mulata
Cheia de empolgação
Se banhava
Lá na cachoeira
Cachoeirinha!
Se enxugava no meu barracão
Com ela muito eu dancei
Carnavais brinquei
E dos seus carinhos
Desfrutei
Sempre que estava
No aconchego
Me chamava de meu nego
Fazia tudo para me agradar
E eu
Ficava cheio de chamego
Abusando do gosto de amar
Mas por coisas banais
A mulata brigava demais
Mas por coisas banais
A mulata brigava demais
E um dia eu vacilei
Ela também vacilou
Vacilou eu castiguei
Tudo se acabou
Se acabou
Sem chegar ao fim
Camarada Almir Guinéto
Acha essa nega pra mim
Se acabou sem chegar ao fim
Encontrei com essa nega lá em Quixeramobim
Se acabou sem chegar ao fim
Gosta muito do meu samba
Toca no meu tamborim
Se acabou sem chegar ao fim
A cocada da nega é gostosa e o pé de moleque tem amendoim
Se acabou sem chegar ao fim
Me chamo Martinho da Vila e ela me chama de Martin
Se acabou sem chegar ao fim
Se essa nega não lhe serve
Deixa essa nega pra mim
Se acabou sem chegar ao fim
Só depois que ela morrer e não vai ter... fim
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