Resumo dos samba-rock

terça-feira, 25 de setembro de 2012

NEGA DINA – A BANCA DO DISTINTO – GALLOTTI


NEGA DINA – A BANCA DO DISTINTO – GALLOTTI

A Dina subiu o morro do Pinto pra me procurar
Não me encontrando foi ao morro da Favela
Com a filha da Estela pra me perturbar
Mas eu estava lá no morro de São Carlos quando ela chegou
Fazendo escândalo, fazendo quizomba,
Dizendo que levou meu nome pra macumba
Só por que
Faz uma semana que não deixo uma grana pra nossa despesa
Ela pensa que a minha vida é uma beleza
Eu dou duro no baralho pra poder viver
A minha vida não é mole, não,
Entro em cana toda hora sem apelação
Eu já ando assustado e sem paradeiro
Sou um marginal brasileiro
A Dina subiu o morro do Pinto pra me procurar
Não me encontrando foi ao morro da Favela
Com a filha da Estela pra me perturbar
Me perturbar
Me perturbar
Mas eu estava lá no morro de São Carlos quando ela chegou
Fazendo escândalo, fazendo quizomba,
Dizendo que levou meu nome pra macumba
Só por que
Faz uma semana que não deixo uma grana pra nossa despesa
Ela pensa que a minha vida é uma beleza
Eu dou duro no baralho pra poder viver
A minha vida não é mole, não,
Entro em cana toda hora sem apelação
Eu já ando assustado e sem paradeiro
Sou um marginal brasileiro
Não fala com pobre
Não dá mão a preto
Não carrega embrulho
Pra que tanta pose, doutor?
Pra que esse orgulho?
A bruxa que é cega
Esbarra na gente
E a vida estanca
O enfarto lhe pega, doutor.
Acaba esta banca
A vaidade é assim
Põe o bobo no alto
E retira a escada
Mas fica por perto
Esperando sentada
Mais cedo ou mais tarde
Ele acaba no chão
Mais alto o coqueiro
Maior é o tombo
Do coco afinal
Todo mundo é igual
Quando o tombo termina
Com terra por cima
E na horizontal
Fala com pobre, pobre,
Dá mão a preto, preto,
Não carrega embrulho
Pra que tanta pose, doutor?
Pra que esse orgulho?
A bruxa que é cega
Esbarra na gente
E a vida estanca
Sequestro lhe pega, doutor,
E acaba essa banca
A vaidade é assim
Põe o bobo no alto
E retira a escada
Mas fica por perto
Esperando sentada
Mais cedo ou mais tarde
Ele acaba no chão
Mais alto o coqueiro
Maior é o tombo
Do coco afinal
Todo mundo é igual
Quando o tombo termina
Com terra por cima
E na horizontal

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