Resumo dos samba-rock

segunda-feira, 26 de junho de 2023

MALANDROS MANEIROS (HOMENAGEM AO IMPÉRIO SERRANO)

MALANDROS MANEIROS (HOMENAGEM AO IMPÉRIO SERRANO)

(Nei Lopes / Zé Luis do Império)

 

Hoje

Vamos prestar nossa homenagem

A quem toda malandragem

Homenageia e respeita também

Aqueles

Que portando uma caneta

Um bloco e uma folha preta

Escrevem a sorte

Ou o azar de alguém

São eles

Os velhos malandros maneiros

Que têm São Jorge guerreiro

Como fiel protetor

Mas ganhou, leva

Ganhou, leva

Só vale o que está escrito

Lá só não leva no grito

Quem quis levar não prestou

Ganhou, leva

Só vale o que está escrito

Lá só não leva no grito

Quem quis levar não prestou

No tempo da quinta coluna de lá da Pavuna, Jacarepaguá

Eu me lembro que eu era menino e no seu Natalino já ouvia falar

No governo do Marechal Dutra não teve nem truta nem meu pé me dói

E na guerra que houve aos cassinos parou Constantino e fechou Niterói

São eles

Velhos malandros maneiros

Que têm São Jorge guerreiro

Como fiel protetor

Mas ganhou, leva

Ganhou, leva

Só vale o que está escrito

Lá só não leva no grito

Quem quis levar não prestou

Ganhou, leva

Só vale o que está escrito

Lá só não leva no grito

Quem quis levar não prestou 

Avestruz, águia, burro, cavalo, elefante, galo, macaco e leão

Borboleta, cachorro, coelho, carneiro, camelo, veado e pavão

Eu sonhei que você na floresta tava numa festa, mas me viu e correu

Fiz a fé no malandro da esquina

E tu nem imagina o bicho que deu

São eles

Velhos malandros maneiros

Que têm São Jorge guerreiro

Como fiel protetor

Mas ganhou, leva

Ganhou, leva

Só vale o que está escrito

Lá só não leva no grito

Quem quis levar não prestou

Ganhou, leva

Só vale o que está escrito

Lá só não leva no grito

Quem quis levar não prestou

Quero ouvir

Cabra, cobra, peru, touro, tigre, gato, porco, vaca, urso e jacaré

No singelo no grupo ou dezena, milhar e centena ganha quem tem fé

Borboleta da ilusão perdida fez da minha vida um triste jardim

Hoje eu sofro invertido e cercado pelos sete lados, coitado de mim

Hoje vamos prestar nossa homenagem

A quem toda malandragem

Homenageia e respeita também

Aqueles

Que portando uma caneta

Um bloco e uma folha preta

Escrevem a sorte

Ou o azar de alguém

São eles

Velhos malandros maneiros

 

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