ZEBU
– BEZERRA DA SILVA
Ô zebu!
Zebu!
Olha aí chamam ele de zebu
Ele sabe e pergunta por que é
É que o malandro todo dia curte
Lá no seu cortiço com a sua
mulher
Ih!
Chamam ele de zebu
Ele sabe e pergunta por que é
Certo!
É que o malandro todo dia curte
No seu cortiço com sua mulher
É o zebu sai de casa às cinco
horas
O esperto chega logo às cinco e
dez
Veste logo o seu pijama
Em seu chinelo mete os pés
Quando ela serve o café da manhã
É ovos afogados na manteiga
Depois ele deita e rola
Na cama com a sua nega
Olha aí
Chamam ele de zebu
Ele sabe e pergunta por que é
Vixi!
É que o malandro todo dia curte
No seu cortiço com sua mulher
Não sabia não!
Chamam ele de zebu
Ele sabe e pergunta por que é
Eu não sabia!
É que o malandro todo dia curte
No seu cortiço com sua mulher
Às quatro da tarde ele larga
Fica bebendo pela rua pra não dar
flagrante
Diz que o povo é quem fala demais
E a humanidade é ignorante
Por sua preta põe a mão no fogo
Dizendo que ela é pura e honesta
Mas a cada dia que passa
Nasce mais um negócio na sua
testa
Olha aí
Chamam ele de zebu
Ele sabe e pergunta por que é
Sim!
É que o malandro todo dia curte
No seu cortiço com sua mulher
São Chifre!
Chamam ele de zebu
Ele sabe e pergunta por que é
Vixi!
É que o malandro todo dia curte
No seu cortiço com sua mulher
O zebu sai de casa às cinco horas
O esperto chega logo às cinco e
dez
Veste logo o seu pijama
Em seu chinelo mete os pés
Quando ela serve o café da manhã
É ovos afogados na manteiga
Depois ele deita e rola
Na cama com a sua nega
Olha aí
Chamam ele de zebu
Ele sabe e pergunta por que é
Porquê?!
É que o malandro todo dia curte
No seu cortiço com sua mulher
Ele não sabe de nada não!
Chamam ele de zebu
Ele sabe e pergunta por que é
É que o malandro todo dia curte
No seu cortiço com sua mulher
Às quatro da tarde ele larga
Fica bebendo pela rua pra não dar
flagrante
Diz que o povo é quem fala demais
E a humanidade é ignorante
Por sua preta põe a mão no fogo
Dizendo que ela é pura e honesta
Mas a cada dia que passa
Nasce mais um negócio na sua testa
Ih!
Chamam ele de zebu
Ele sabe e pergunta por que é
É que o malandro todo dia curte
No seu cortiço com sua mulher
Chamam ele de zebu
Ele sabe e pergunta por que é
É que o malandro todo dia curte
No seu cortiço com sua mulher
Chamam ele de zebu
Ele sabe e pergunta por que é
É que o malandro todo dia curte
No seu cortiço com sua mulher
Aí zebu!
Chamam ele de zebu
Ele sabe e pergunta por que é
Aí Cornélio!
É que o malandro todo dia curte
No seu cortiço com sua mulher
Sujou, sujou!
Chamam ele de zebu
Ele sabe e pergunta por que é
É que o malandro todo dia curte
No seu cortiço com sua mulher
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