ROUBO
DO CABRITO – DICRÓ
(Bezerra da Silva)
Não foi mole, não
Meu compadre apanhou que nem um
boi ladrão
Não foi mole, não
Meu compadre apanhou que nem um
boi ladrão
Roubaram um cabrito na área e o
roubo do bicho gerou confusão
Formaram polícia mineira
A fim de pegar o ladrão
Nesse dia o compadre nortista
Que veio me visitar
Levou uma surra danada ficou mais
de um mês sem poder levantar
Não foi mole, não
Meu compadre apanhou que nem um
boi ladrão
Não foi mole, não
Meu compadre apanhou que nem um
boi ladrão
Foi depois do cabrito assado
Que surgiu a confusão
É que o cheiro muito forte
Se espalhou no quarteirão
Foi aí que o nego Patola
Mais forte que cana de litro
Gritava de faca na mão vou
sangrar, vou matar quem roubou meu cabrito
Não foi mole, não
Meu compadre apanhou que nem um
boi ladrão
Não foi mole, não
Meu compadre apanhou que nem um
boi ladrão
Agarrou meu compadre na goela o
pobre coitado se apavorou
Chorando e tremendo de medo
Como o infeliz, apanhou
Depois ele andou pro meu lado mudando
de cor feito um camaleão
Me deu um sopapo se eu não me
abaixo
Hoje eu estava debaixo do chão
Não foi mole, não
Meu compadre apanhou que nem um
boi ladrão
Não foi mole, não
Meu compadre apanhou que nem um
boi ladrão
Meu compadre amarrado num poste passou
um sufoco que só você vendo
Crianças, senhoras e velhos
Todo mundo lhe batendo
E se não fosse o doutor Araújo
O vereador do local
O povo e o nego invocado malhava
o compadre até lhe matar
Não foi mole, não
Meu compadre apanhou que nem um
boi ladrão
Não foi mole, não
Meu compadre apanhou que nem um
boi ladrão
Foi ele doutor
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