Resumo dos samba-rock

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

VIDA DE OPERÁRIO – BEZERRA DA SILVA


VIDA DE OPERÁRIO – BEZERRA DA SILVA

Aí meu irmão quando eu cheguei da obra só tinha o lugar do barraco
A chuva levou tudo, malandragem.
Quando o destino me pisa o barraco desliza sou quase um defunto
E se escapo e não corro me expulsam do morro pra novo conjunto
Quando o destino me pisa o barraco desliza sou quase um defunto
E se escapo e não corro me expulsam do morro pra novo conjunto
Pego o trem de madrugada em cada parada não tem solução
Meu verdadeiro endereço é na rua do avesso lá na construção
0 operário brasileiro é mesmo agulha
Que costura e fica nua
Trabalha de janeiro a janeiro
Passa fome e mora na rua
Quando o destino me pisa o barraco desliza sou quase um defunto
E se escapo e não corro me expulsam do morro pra novo conjunto
Nem dá pra esquentar a cama  atleta sem fama sou banda sem nome
Eu sou apenas mais um que não tenho nenhum meu salário é de fome
O trem me pega na esquita e em cada marmita a comida só mingua
Já não tenho pro café e só provo filé quando mastigo a língua
Já não tenho pro café e só provo filé quando mastigo a língua
Quando o destino me pisa o barraco desliza sou quase um defunto
E se escapo e não corro me expulsam do morro pra novo conjunto
Pego o trem de madrugada em cada parada não tem solução
Meu verdadeiro endereço é na rua do avesso lá na construção
O operário Brasileiro é mesmo agulha
Que costura e fica nua
Trabalha de janeiro a janeiro
Passa fome e mora na rua
Quando o destino me pisa o barraco desliza sou quase um defunto
E se escapo e não corro me expulsam do morro pra novo conjunto
Nem dá pra esquentar a cama atleta sem fama sou banda sem nome
Eu sou apenas mais um que não tenho nenhum meu salário é de fome
O trem me pega na esquita e em cada marmita a comida só mingua
Já não tenho pro café e só provo filé quando mastigo a língua
Já não tenho pro café e só provo filé quando mastigo a língua
Quando o destino me pisa o barraco desliza sou quase um defunto
E se escapo e não corro me expulsam do morro pra novo conjunto
Quando o destino me pisa o barraco desliza sou quase um defunto
E se escapo e não corro me expulsam do morro pra novo conjunto
Quando o destino me pisa o barraco desliza sou quase um defunto
E se escapo e não corro me expulsam do morro pra novo conjunto
Quando o destino me pisa o barraco desliza sou quase um defunto
E se escapo e não corro me expulsam do morro pra novo conjunto

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