Resumo dos samba-rock

domingo, 29 de maio de 2022

VIDA DAS ROSAS – CONJUNTO NOSSO SAMBA

VIDA DAS ROSAS – CONJUNTO NOSSO SAMBA

(Dilmo / Mozart/Moacir)

 

Laiá, laiá, laiá, laiá, laiá.

Laiá, laiá, laiá, laiá, laiá.

Com loucura, delírio e paixão

Copio a vida das rosas

Que morrem no canto de um jardim qualquer

Uma dessas rosas sei que és tu, mulher,

Abandonasses tudo que te dei

Não refletido um momento sequer

Agora vagas pelos erros teus

Pra mim és uma rosa que morreu

Agora vagas pelos erros teus

Pra mim és uma rosa que morreu

Uma rosa não morre assim

Francamente

Tivesse um triste fim

Viver para a orgia

Era uma coisa banal

Perdeste o teu pudor jogando fora a moral

Com loucura, delírio e paixão

Copio a vida das rosas

Que morrem no canto de um jardim qualquer

Uma dessas rosas sei que és tu, mulher,

Abandonasses tudo que te dei

Não refletido um momento sequer

Agora vagas pelos erros teus

Pra mim és uma rosa que morreu

Agora vagas pelos erros teus

Pra mim és uma rosa que morreu

Uma rosa não morre assim

Francamente

Tivesse um triste fim

Viver para a orgia

Era uma coisa banal

Perdeste o teu pudor jogando fora a moral

Com loucura, delírio e paixão

Copio a vida das rosas

Que morrem no canto de um jardim qualquer

Uma dessas rosas sei que és tu, mulher,

Abandonasses tudo que te dei

Não refletido um momento sequer

Agora vagas pelos erros teus

Pra mim és uma rosa que morreu

Agora vagas pelos erros teus

Pra mim és uma rosa que morreu

Agora vagas pelos erros teus

Pra mim és uma rosa que morreu

Agora vagas pelos erros teus

Pra mim és uma rosa que morreu

Agora vagas pelos erros teus

Pra mim és uma rosa que morreu

 

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TERREIRO GRANDE – WILSON MOREIRA

TERREIRO GRANDE – WILSON MOREIRA

(Wilson Moreira e Paulo Cesar Pinheiro)

 

Terreiro grande

Terreiro quintal de fazenda

Fazenda de gado e moenda

Engenho de cana caiana

Mangueira velha

Que já foi tronco de cativeiro

Sinhá quando varre o terreiro

Se lembra da terra africana

Terreiro grande

Terreiro quintal de fazenda

Fazenda de gado e moenda

Engenho de cana caiana

Mangueira velha

Que já foi tronco de cativeiro

Sinhá quando varre o terreiro

Se lembra da terra africana

O povo de Zâmbi dançava

Depois da colheita da cana

Pro santo que o branco mandava

E Nana virava Santana

No meio dessa gente escrava

Se via Sinhá de baiana

Com a vassoura de piaçava

Varrendo a vergonha africana

Terreiro grande

Terreiro quintal de fazenda

Fazenda de gado e moenda

Engenho de cana caiana

Mangueira velha

Que já foi tronco de cativeiro

Sinhá quando varre o terreiro

Se lembra da terra africana

O povo de cor na lavoura

No pasto, senzala e choupana

Abrandava a dor na salmoura

Em cada final de semana

No meio da raça opressora

Se via Sinhá veterana

Varrendo sofrida com a vassoura

O sangue da raça africana

Terreiro grande

Terreiro quintal de fazenda

Fazenda de gado e moenda

Engenho de cana caiana

Mangueira velha

Que já foi tronco de cativeiro

Sinhá quando varre o terreiro

Se lembra da terra africana

O povo de Zâmbi guerreiro

Um dia arrebentou com gana

A corrente do cativeiro

Que nem fez com a palha da cana

Durante esse dia inteiro

Se via Sinhá soberana

Varrendo pra sempre do terreiro

A dor da nação africana

Terreiro grande

Terreiro quintal de fazenda

Fazenda de gado e moenda

Engenho de cana caiana

Mangueira velha

Que já foi tronco de cativeiro

Sinhá quando varre o terreiro

Se lembra da terra africana

Que já foi tronco de cativeiro

Sinhá quando varre o terreiro

Se lembra da terra africana

Se lembra da terra africana

 

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NO ARREBOL - WILSON MOREIRA

NO ARREBOL - WILSON MOREIRA

 

Vivo

Vivo lá no arrebol

De onde eu vejo o pôr-do-sol

À tardinha vai sumindo

O sereno vem caindo

Vivo

Vivo lá no arrebol

De onde eu vejo o pôr-do-sol

À tardinha vai sumindo

O sereno vem caindo

O cair da tarde vem

O brilho do sol se vai

O crepúsculo num caso

A clara lua já sai

Clareia os verdes caminhos desse vem e vai

Vivo

Vivo lá no arrebol

De onde eu vejo o pôr-do-sol

À tardinha vai sumindo

O sereno vem caindo

Minha casa é de sopapo

A coberta é de sapê

Sinto o aroma do mato

Tenho o prazer de viver

Aproveito a terra e planto

No futuro vou colher

Vivo

Vivo lá no arrebol

De onde eu vejo o pôr-do-sol

À tardinha vai sumindo

O sereno vem caindo

Isso é que é natureza

Sinto ela perto de mim

Minha casa, meu amor

No brando verão da roça

Do grande anoitecer

Ou andando sob a chuva

Tomara nunca me falte esse bom-viver

Vivo

Vivo lá no arrebol

De onde eu vejo o pôr-do-sol

À tardinha vai sumindo

O sereno vem caindo

Vivo

Vivo lá no arrebol

De onde eu vejo o pôr-do-sol

À tardinha vai sumindo

O sereno vem caindo

Vivo

Vivo lá no arrebol

De onde eu vejo o pôr-do-sol

À tardinha vai sumindo

O sereno vem caindo

 

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NEGRO DOCE AMOR - WILSON MOREIRA

NEGRO DOCE AMOR - WILSON MOREIRA

 

O amor do negro é bonito

Transparente, não tem manchas

Nas purezas, nas membranas

Tão sério e não se desmancha

O amor do negro é bonito

Transparente, não tem manchas

Nas purezas, nas membranas

Tão sério e não se desmancha

Tem a sensação do grito

De um eco dobrado aflito

Chega a bradar

De tanta raça

Numa tensão que não passa

Tem a relação sublime

Que transmite amor e graça

Tem a relação sublime

Que transmite amor e graça

O amor do negro é bonito

Transparente, não tem manchas

Nas purezas, nas membranas

Tão sério e não se desmancha

Ai, como o amor é lindo

Quando faço me concentro

Sem distinção

Unindo as raças

Tanto o branco, quanto o negro

Temos segredos profundos

Nos deixa com tanto apego

Temos segredos profundos

Nos deixa com tanto apego

O amor do negro é bonito

Transparente, não tem manchas

Nas purezas, nas membranas

Tão sério e não se desmancha

Este negro doce amor

Tão fortes marcas no peito

De um talismã que traz a sorte

A proteção que o guia

Mas só por merecimento

Orações nos seguimentos

Mas só por merecimento

Orações nos seguimentos

O amor do negro é bonito

Transparente, não tem manchas

Nas purezas, nas membranas

Tão sério e não se desmancha

O amor do negro é bonito

Transparente, não tem manchas

Nas purezas, nas membranas

Tão sério e não se desmancha

O amor do negro é bonito

Transparente, não tem manchas

Nas purezas, nas membranas

Tão sério e não se desmancha

O amor do negro é bonito

Transparente, não tem manchas

Nas purezas, nas membranas

Tão sério e não se desmancha

O amor do negro é bonito

Transparente, não tem manchas

Nas purezas, nas membranas

Tão sério e não se desmancha

O amor do negro é bonito

Transparente, não tem manchas

Nas purezas, nas membranas

Tão sério e não se desmancha

 

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NO TALHO DA MADEIRA - WILSON MOREIRA

NO TALHO DA MADEIRA - WILSON MOREIRA

 

Madeira de lei

Madeira dá leite

Madeira de lei

Madeira dá leite

O madeireiro acostumado no lenhado com o cabo do machado achou lá no mato

Uma madeira que no talho dava leite, se você não sabe,

Pergunte ao madeireiro

Se quiser saber

Pergunte ao lenheiro

Se você não sabe

Pergunte ao madeireiro

Se quiser saber

Pergunte ao lenheiro

Madeira de lei

Madeira dá leite

Madeira de lei

Madeira dá leite

Eu conheci um madeireiro bom no talho que na hora do trabalho só levava a sério

Essa história de madeira que dá leite, se você não sabe,

Pergunte ao madeireiro

Se quiser saber

Pergunte ao lenheiro

Se você não sabe

Pergunte ao madeireiro

Se quiser saber

Pergunte ao lenheiro

Madeira de lei

Madeira dá leite

Madeira de lei

Madeira dá leite

O madeireiro dá um talho na madeira e no toque do machado só se espalha leite

Não há motivo pra ficar admirado

Se você não sabe

Pergunte ao madeireiro

Se quiser saber

Pergunte ao lenheiro

Se você não sabe

Pergunte ao madeireiro

Se quiser saber

Pergunte ao lenheiro

Madeira de lei

Madeira dá leite

Madeira de lei

Madeira dá leite

Madeira de lei

Madeira dá leite

Madeira de lei

Madeira dá leite

O madeireiro acostumado no lenhado com o cabo do machado achou lá no mato

Uma madeira, que no talho dava leite, se você não sabe,

Pergunte ao madeireiro

Se quiser saber

Pergunte ao lenheiro

Se você não sabe

Pergunte ao madeireiro

Se quiser saber

Pergunte ao lenheiro

Madeira de lei

Madeira dá leite

Madeira de lei

Madeira dá leite

Eu conheci um madeireiro bom no talho que na hora do trabalho só levava a sério

Essa história de madeira que dá leite, se você não sabe,

Pergunte ao madeireiro

Se quiser saber

Pergunte ao lenheiro

Se você não sabe

Pergunte ao madeireiro

Se quiser saber

Pergunte ao lenheiro

Madeira de lei

Madeira dá leite

Madeira de lei

Madeira dá leite

O madeireiro dá um talho na madeira e no toque do machado só se espalha leite

Não há motivo pra ficar admirado

Se você não sabe

Pergunte ao madeireiro

Se quiser saber

Pergunte ao lenheiro

Se você não sabe

Pergunte ao madeireiro

Se quiser saber

Pergunte ao lenheiro

Se você não sabe

Pergunte ao madeireiro

Se quiser saber

Pergunte ao lenheiro

Se você não sabe

Pergunte ao madeireiro

Se quiser saber

Pergunte ao lenheiro

Se você não sabe

Pergunte ao madeireiro

Se quiser saber

Pergunte ao lenheiro

Se você não sabe

Pergunte ao madeireiro

Se quiser saber

Pergunte ao lenheiro

Se você não sabe

Pergunte ao madeireiro

Se quiser saber

Pergunte ao lenheiro

Se você não sabe

Pergunte ao madeireiro

Se quiser saber

Pergunte ao lenheiro

 

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OLOAN - WILSON MOREIRA

OLOAN - WILSON MOREIRA

 

Ossan, Ossan

Oguirê

Oguirê

Toda iluminação de Orum

Oloan, Odu

Toda iluminação de Orum

Oloan, Odu

Oloan

Ossan, Ossan

Oguirê

Oguirê

Toda iluminação de Orum

Oloan, Odu

Toda iluminação de Orum

Oloan, Odu

Eu vou pedir licença

Vou ao mar

A claridade do dia vai me iluminar, ô, ô, ô

Me banhar

Vou mergulhar nas águas

E me purificar

No fundo do oceano

Os caprichos de Janaína, a pureza do mar

Ó mãe Rainha Iemanjá

Os caprichos de Janaína, a pureza do mar

Ó mãe Rainha Iemanjá

Oloan

Ossan, Ossan

Oguirê

Oguirê

Toda iluminação de Orum

Oloan, Odu

Toda iluminação de Orum

Oloan, Odu

Eu vou pedir licença

Vou ao mar

A claridade do dia vai me iluminar, ô, ô, ô

Me banhar

Vou mergulhar nas águas

E me purificar no fundo do oceano

Os caprichos de Janaína, a pureza do mar

Ó mãe Rainha Iemanjá

Os caprichos de Janaína, a pureza do mar

Ó mãe Rainha Iemanjá

Oloan

Ossan, Ossan

Oguirê

Oguirê

Toda iluminação de Orum

Oloan, Odu

Toda iluminação de Orum

 

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NEGO SONSO - WILSON MOREIRA

NEGO SONSO - WILSON MOREIRA

 

Esse nego só tá de mamparra e não sai do cochicho

Não sai do cochicho

Não sai do cochicho

Esse nego só tá de mamparra e não sai do cochicho

Não sai do cochicho

Não sai do cochicho

Vai trabalhar malandro

Deixa de mania

Vá pro batente que meia noite hoje é dia

Esse nego só tá de mamparra e não sai do cochicho

Não sai do cochicho

Não sai do cochicho

Esse nego só tá de mamparra e não sai do cochicho

Não sai do cochicho

Não sai do cochicho

Vai trabalhar malandro

Deixa de mania

Vá pro batente que meia noite hoje é dia

Tá chovendo, gente

Recolhe a roupa

Pega na canoa que hoje vai ter enchente

Tá chovendo, gente

Recolhe a roupa

Pega na canoa que hoje vai ter enchente

Olha aí a poça

Regaça a calça

Segura a saia moça

Senão vai se molhar

Olha a lama, gente

Cuidado com a poça

Pega na canoa que hoje vai ter enchente

Tá chovendo, gente

Recolhe a roupa

Pega na canoa que hoje vai ter enchente

Tá chovendo, gente

Recolhe a roupa

Pega na canoa que hoje vai ter enchente

Olha aí a poça

Regaça a calça

Segura a saia moça

Senão vai se molhar

Olha a lama, gente

Cuidado com a poça

Pega na canoa que hoje vai ter enchente

Esse nego só tá de mamparra e não sai do cochicho

Não sai do cochicho

Não sai do cochicho

Esse nego só tá de mamparra e não sai do cochicho

Não sai do cochicho

Não sai do cochicho

Esse nego só tá de mamparra e não sai do cochicho

Não sai do cochicho

Não sai do cochicho

Esse nego só tá de mamparra e não sai do cochicho

Não sai do cochicho

Não sai do cochicho

Esse nego só tá de mamparra e não sai do cochicho

Não sai do cochicho

Não sai do cochicho

Esse nego só tá de mamparra e não sai do cochicho

Não sai do cochicho

Não sai do cochicho

 

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NANÃ - WILSON MOREIRA

NANÃ - WILSON MOREIRA

 

Nanã jogou búzios pra saber de mim

Nada adiantou

Quer me amarrar, ê

Nanã foi girando de gira em gira

Seu ebó falhou

Resolveu parar, ê, ê

Vou cantar pros Orixás

Vou pedir Pai Oxalá, ê, ê,

Pra me livrar da mandinga que ela quer fazer

Pra me segurar

Ê, ê, vou debandar

Ê, ê, vou curimbar

Ê, ê, vou debandar

Ê, ê, vou curimbar

Ô Nana

Nanã jogou búzios pra saber de mim

Nada adiantou

Quer me amarrar, ê

Nanã foi girando de gira em gira

Seu ebó falhou

Resolveu parar, ê, ê

Vou cantar pros Orixás

Vou pedir Pai Oxalá, ê, ê,

Pra me livrar da mandinga que ela quer fazer

Pra me segurar

Ê, ê, vou debandar

Ê, ê, vou curimbar

Ê, ê, vou debandar

Ê, ê, vou curimbar

Ê, ê, vou debandar

Ê, ê, vou curimbar

Ê, ê, vou debandar

Ê, ê, vou curimbar

Vou cantar pros Orixás

Vou pedir Pai Oxalá, ê, ê,

Pra me livrar da mandinga que ela quer fazer

Pra me segurar

Ê, ê, vou debandar

Ê, ê, vou curimbar

Ê, ê, vou debandar

Ê, ê, vou curimbar

Ê, ê, vou debandar

Ê, ê, vou curimbar

Ê, ê, vou debandar

Ê, ê, vou curimbar

Ô Nana

 

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MULATA DO BALAIO – WILSON MOREIRA

MULATA DO BALAIO – WILSON MOREIRA

(Wilson Moreira / Ney Lopes)

 

Ê banana ouro

Ê banana prata

Bamboleando o balaio

Lá vai a mulata

Balançando por onde passa

As pratas dos balangandãs

Deixando um cheirinho tão bom de banana maçã

Ê

Ê banana ouro

Ê banana prata

Bamboleando o balaio

Lá vai a mulata

Balançando por onde passa

As pratas dos balangandãs

Deixando um cheirinho tão bom de banana maçã

Quando ela passa na praça com seu samburá

Pelo chão deixa um chamego

Que é pra nego escorregar

E na ginga quando se endominga pra ir passear

Deixa branco e nego zonzo gemendo nos gonzos, morrendo de amor

Ê banana ouro

Ê banana prata

Bamboleando o balaio

Lá vai a mulata

Balançando por onde passa

As pratas dos balangandãs

Deixando um cheirinho tão bom de banana maçã

Ê

Ê banana ouro

Ê banana prata

Bamboleando o balaio

Lá vai a mulata

Balançando por onde passa

As pratas dos balangandãs

Deixando um cheirinho tão bom de banana maçã

Ê

Ela de bata rendada sobre o camisu

Leva dois fios de contas

Um de ouro e o outro azul

E o balaio vai bamboleando pra lá e pra cá

Deixa branco e nego zonzo gemendo nos gonzos, morrendo de amor

Ê banana ouro

Ê banana prata

Bamboleando o balaio

Lá vai a mulata

Balançando por onde passa

As pratas dos balangandãs

Deixando um cheirinho tão bom de banana maçã

Ê

Ê banana ouro

Ê banana prata

Bamboleando o balaio

Lá vai a mulata

Balançando por onde passa

As pratas dos balangandãs

Deixando um cheirinho tão bom de banana maçã

Ê

Ê banana ouro

Ê banana prata

Bamboleando o balaio

Lá vai a mulata

Balançando por onde passa

As pratas dos balangandãs

Deixando um cheirinho tão bom de banana maçã

Deixando um cheirinho tão bom de banana maçã

Deixando um cheirinho tão bom de banana maçã

 

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QUESTÃO DE IDENTIDADE - WILSON MOREIRA

QUESTÃO DE IDENTIDADE - WILSON MOREIRA

 

Só você não entendeu

A história está aí

Seu problema é pessoal

Que não assume onde nasceu

Só você não entendeu

A história está aí

Seu problema é pessoal

Que não assume onde nasceu

Não adianta querer mudar

Você nasceu

Neste lugar

Que culpa eu tenho e agora nega

A sua nacionalidade

Inquieto sonha

Sonhos profundos

Vê se enxerga a realidade

Só você não entendeu

A história está aí

Seu problema é pessoal

Que não assume onde nasceu

Só você não entendeu

A história está aí

Seu problema é pessoal

Que não assume onde nasceu

Índio e branco sua mistura

Pois eu assumo a pele escura

Sou negro banto

Origem África

Soube da história dos meus ancestrais

Sofreram tanto

Quanto os seus

Mas mesmo assim, somos todos iguais

Só você não entendeu

A história está aí

Seu problema é pessoal

Que não assume onde nasceu

Só você não entendeu

A história está aí

Seu problema é pessoal

Que não assume onde nasceu

Não adianta querer mudar

Você nasceu

Neste lugar

Que culpa eu tenho e agora nega

A sua nacionalidade

Inquieto sonha

Sonhos profundos

Vê se enxerga a realidade

Só você não entendeu

A história está aí

Seu problema é pessoal

Que não assume onde nasceu

Só você não entendeu

A história está aí

Seu problema é pessoal

Que não assume onde nasceu

 

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quarta-feira, 25 de maio de 2022

BANCO DE RÉU - ALVAIADE

BANCO DE RÉU - ALVAIADE

(Alvaiade e Djalma Mafra)

 

 No banco de réu

Sento no banco de réu e aguardo a sentença

Porque até hoje ninguém destruiu minha crença

Pela voz que ordena que eu me conforme

Porque aquele que mora lá em cima não dorme

O sofrer é da vida eu aceito

Não guardo, porém,

Ódio ou rancor dentro do peito

Tenho a minha consciência pura e sã

Quem me condena

Não se lembra do amanhã

No banco de réu

Sento no banco de réu e aguardo a sentença

Porque até hoje ninguém destruiu minha crença

Pela voz que ordena que eu me conforme

Porque aquele que mora lá em cima não dorme

O sofrer é da vida eu aceito

Não guardo, porém,

Ódio ou rancor dentro do peito

Tenho a minha consciência pura e sã

Quem me condena

Não se lembra do amanhã

Quem me condena

Não se lembra do amanhã

Quem me condena

Não se lembra do amanhã

 

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segunda-feira, 23 de maio de 2022

A VERDADE É PURA - ALFREDO DEL-PENHO E PEDRO PAULO MALTA

A VERDADE É PURA - ALFREDO DEL-PENHO E PEDRO PAULO MALTA

(Moacyr Luz)

 

Rainha

Pode ser uma cachaça

E no reino da manguaça

Também usa uma coroa

Um colar

Que rodeando toda a taça

Se desmancha quando passa

Arranhando o céu da boca

Claudionor

Beija flor

Providência

Diz a minha experiência

Deve-se beber aos poucos

Senão acaba louco e mal falado

Feito o Zé aqui do lado

Que caiu no botequim

Sem contar do famoso do pedaço

Que de cana hoje é bagaço

Já chegou perto do fim

Cachaça deixa o cara mais robusto

Com vermelhidão no busto

Brilha mais que bronzeado

O homem têm as veias de arbusto

Soa muito e a todo custo

Deixa o pé pra lá de inchado

Por isso

Magnífica pessoa

Boazinha é muito boa

Mas a vida anda às tontas

Coqueiro

Pra levar a vida à toa

Lua cheia, me perdoa,

Hoje estou de malas prontas

Por isso

Magnífica pessoa

Boazinha é muito boa

Mas a vida anda às tontas

Coqueiro

Pra levar a vida à toa

Lua cheia, me perdoa,

Hoje estou de malas prontas

Rainha

Pode ser uma cachaça

E no reino da manguaça

Também usa uma coroa

Um colar

Rodeando toda a taça

Se desmancha quando passa

Arranhando o céu da boca

Claudionor

Beija flor

Providência

Diz a minha experiência

Deve-se beber aos poucos

Senão acaba louco e mal falado

Feito o Zé aqui do lado

Que caiu no botequim, sim,

Sem contar do famoso do pedaço

Que de cana hoje é bagaço

Já chegou perto do fim

Cachaça deixa o cara mais robusto

Com vermelhidão no busto

Brilha mais que bronzeado

O homem têm as veias de arbusto

Soa muito e a todo custo

Deixa o pé pra lá de inchado

Por isso

Magnífica pessoa

Boazinha é muito boa,

Mas a vida anda às tontas

Coqueiro

Pra levar a vida à toa

Lua cheia, me perdoa,

Hoje estou de malas prontas

Por isso

Magnífica pessoa

Boazinha é muito boa,

Mas a vida anda às tontas

Coqueiro

Pra levar a vida à toa

Lua cheia, me perdoa,

Hoje estou de malas prontas

 

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GRAÇAS AO INFINITO – TOQUINHO

GRAÇAS AO INFINITO – TOQUINHO

(Chico Santana e Armando Santos)

 

Em primeiro lugar

Eu quero a Graça de Deus

Em segundo lugar

Quero saúde e que Deus me ajude

Em terceiro lugar eu quero dinheiro

Em quarto lugar

Eu quero a mulher

E o resto

Seja o que Deus quiser

Em primeiro lugar

Em primeiro lugar

Eu quero a Graça de Deus

Em segundo lugar

Quero saúde e que Deus me ajude

Em terceiro lugar eu quero dinheiro

Em quarto lugar

Quero a mulher

E o resto

Seja o que Deus quiser

E o resto

Seja o que Deus quiser

Em preces eu solicito

As graças do infinito, desejo sim,

Tudo de bom pra mim

Viver e sonhar

Viver e sonhar

Sorrir e cantar

Sorrir e cantar

Sem blasfemar

Um sofrimento qualquer

Pois o mundo é tão bom

Com saúde, dinheiro e mulher

Pois o mundo é tão bom

Pois o mundo é tão bom

Com saúde, dinheiro e mulher

Em primeiro lugar

Em primeiro lugar

Eu quero a Graça de Deus

Em segundo lugar

Quero saúde e que Deus me ajude

Em terceiro lugar eu quero dinheiro

Em quarto lugar

Quero a mulher

E o resto

Seja o que Deus quiser

E o resto

Seja o que Deus quiser

Em preces eu solicito

As graças do infinito, desejo sim,

Tudo de bom pra mim

Viver e sonhar

Viver e sonhar

Sorrir e cantar

Sorrir e cantar

Sem blasfemar

Um sofrimento qualquer

Pois o mundo é tão bom

Com saúde, dinheiro e mulher

Pois o mundo é tão bom

Pois o mundo é tão bom

Com saúde, dinheiro e mulher

Em primeiro lugar

Em primeiro lugar

Eu quero a Graça de Deus

Em segundo lugar

Quero saúde e que Deus me ajude

Em terceiro lugar eu quero dinheiro

Em quarto lugar

Quero a mulher

E o resto

Seja o que Deus quiser

E o resto

Seja o que Deus quiser

Em primeiro lugar

 

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JÁ ESQUECI DE TI - TUCO E BATALHÃO DE SAMBISTAS

JÁ ESQUECI DE TI - TUCO E BATALHÃO DE SAMBISTAS

(Chico Santana)

 

Amor, para que mentistes

Uma vez fugistes

Isso tudo eu esqueci

Agora, vá, me deixe em paz

Para nunca mais

Eu já esqueci de ti

Amor, para que mentistes

Uma vez fugistes

Isso tudo eu esqueci

Agora, vá, me deixe em paz

Para nunca mais

Eu já esqueci de ti

Hoje tu voltas chorando

Implorando o meu perdão

Eu não sou Deus para lhe perdoar

Não adianta chorar

Simbora

Eu não sou Deus para lhe perdoar

Não adianta chorar

Amor

Amor, para que mentistes

Uma vez fugistes

Isso tudo eu esqueci

Esqueci

Agora, vá, me deixe em paz

Para nunca mais

Eu já esqueci de ti

Para nunca mais

Eu já esqueci de ti

Para nunca mais, meu bem

Eu já esqueci de ti

 

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DESLIZES DA VIDA - ARGEMIRO

DESLIZES DA VIDA - ARGEMIRO

(Chico Santana e Argemiro)

 

Laiá, laiá,

Laiá, laiá, laiá, laiá, laiá

Laiá, laiá, laiá, laiá, laiá

Laiá, laiá, laiá, laiá, laiá

A vida

A vida

Não é somente doçura

Tem que haver amargura

Para se dar o valor

Eu

Tive minha mocidade

Hoje sou um senhor de idade

Conheci sofrimento e dor

Amigos

Também já tive bastante

Não me largavam um instante

Quando tudo me corria bem

Sumiram todos

Na minha adversidade

Agora não tenho nenhum

E para ter algum tem que ser de verdade

Sumiram todos

Na minha adversidade

Agora não tenho nenhum

E para ter algum tem que ser de verdade

O destino traiçoeiro

Que de mim quis se vingar

Eu que era tão feliz

Quando construí meu lar

Tive um deslize na vida

Por um motivo qualquer

Além de perder os amigos

Perdi também a mulher

A vida

A vida

Não é somente doçura

Tem que haver amargura

Para se dar o valor

Eu

Tive minha mocidade

Hoje sou um senhor de idade

Conheci sofrimento e dor

Amigos

Também já tive bastante

Não me largavam um instante

Quando tudo me corria bem

Sumiram todos

Na minha adversidade

Agora não tenho nenhum

E para ter algum tem que ser de verdade

Sumiram todos

Na minha adversidade

Agora não tenho nenhum

E para ter algum tem que ser de verdade

O destino traiçoeiro

Que de mim quis se vingar

Eu que era tão feliz

Quando construí meu lar

Tive um deslize na vida

Por um motivo qualquer

Além de perder os amigos

Perdi também a mulher

Laiá, laiá,

Laiá, laiá, laiá, laiá, laiá

Laiá, laiá, laiá, laiá, laiá

Laiá, laiá, laiá, laiá, laiá

 

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MULHER PERVERSA – ZECA PAGODINHO

MULHER PERVERSA – ZECA PAGODINHO

(Chico Santana)

 

Vai perversa

Perversa

Arruinou a minha vida

Esquecendo

As bondades que lhe fiz

Hoje ela volta chorando implorando perdão

Trago em meu a marca da ingratidão

Lá laiá

Os dias foram passando e quanto eu sofri

Mulher perversa como essa eu nunca vi

Perversa

Arruinou a minha vida

Esquecendo

As bondades que lhe fiz

Hoje ela volta chorando implorando perdão

Trago em meu a marca da ingratidão

Lá laiá

Os dias foram passando e quanto eu sofri

Mulher perversa como essa eu nunca vi

 

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PORTELA COQUETEL DE SAMBISTAS – MAURO DINIZ

PORTELA COQUETEL DE SAMBISTAS – MAURO DINIZ

(Chico Santana)

 

Ah, Portela

Portela

É um comitê de artistas

É um coquetel de sambistas

Seu valores não tem fim

Suas pastoras vaidosas

Colhendo flores cheirosas

No nosso jardim

Lá na Portela não tem general da banda, não

Nem tampouco jequitibá

Tem uma mocidade louca, não é bafo-de-boca

Que derruba devagar

É

Lá na Portela não tem general da banda, não

Nem tampouco jequitibá

Tem uma mocidade louca, não é bafo-de-boca

Que derruba devagar

Tem uma mocidade louca, não é bafo-de-boca

Que derruba devagar

Tem uma mocidade louca, não é bafo-de-boca

Que derruba devagar

 

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PRANTO – VÂNIA CARVALHO

PRANTO – VÂNIA CARVALHO

(Chico Santana)

 

O pranto que é chorado interiormente

Deixa no coração

Uma dor pungente

Meus olhos sentem vontade de chorar

Nenhuma lágrima

Para derramar

Sorrir

Já não posso mais

Chorar

Já não sou capaz

Porque secou a fonte do meu pranto

Meu Deus

Porque eu sofro tanto

Porque secou a fonte do meu pranto

Meu Deus

Porque eu sofro tanto

Ah se meu pranto revivesse

E em meus olhos nascesse

Gotas d'água a chorar

Com os olhos rasos d'água

Espremia as minhas mágoas pra desabafar

Com os olhos rasos d'água

Espremia as minhas mágoas pra desabafar

O pranto

O pranto que é chorado interiormente

Deixa no coração

Uma dor pungente

Meus olhos sentem vontade de chorar

Nenhuma lágrima

Para derramar

Sorrir

Já não posso mais

Chorar

Já não sou capaz

Porque secou a fonte do meu pranto

Meu Deus

Porque eu sofro tanto

 Porque secou a fonte do meu pranto

Meu Deus

Porque eu sofro tanto

Ah se meu pranto revivesse

E em meus olhos nascesse

Gotas d'água a chorar

Com os olhos rasos d'água

Espremia as minhas mágoas pra desabafar

Com os olhos rasos d'água

Espremia as minhas mágoas pra desabafar

 

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TUDO MUDOU TÃO DE REPENTE – ARGEMIRO DA PORTELA

TUDO MUDOU TÃO DE REPENTE – ARGEMIRO DA PORTELA

(Chico Santana e Argemiro)

 

Tudo mudou

Tudo mudou

Tão de repente

Sozinho estou

Novamente

Há muito tempo que procuro

E não consigo encontrar

Alguém que me faça feliz e me saiba amar

Há muito tempo que procuro

E não consigo encontrar

Alguém que me faça feliz e me saiba amar

Eu não sei se é meu destino

Desde os tempos de menino

Vivo sofrendo assim

Eu não fui feliz com meu primeiro amor

Trago no peito essa grande dor

Por que sofro tanto assim

Minha cruz é tão pesada

Oh Deus tenha pena de mim

Tudo mudou

Tudo mudou

Tão de repente

Sozinho estou

Novamente

Há muito tempo que procuro

E não consigo encontrar

Alguém que me faça feliz e me saiba amar

Há muito tempo que procuro

E não consigo encontrar

Alguém que me faça feliz e me saiba amar

Alguém que me faça feliz e me saiba amar

Alguém que me faça feliz e me saiba amar

Tudo mudou

 

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sábado, 21 de maio de 2022

TRAÍRA COMEU PARENTE - SURICA

TRAÍRA COMEU PARENTE - SURICA

(Chico Santana)

 

Olha aí, rapaziada

Vou mostrar pra vocês um partido alto de Chico Santana

Ô bambeia Guiné

Ô bambeia Guiné

Traíra comeu parente

Peixe bom é jacaré

Ô bambeia Guiné

Ô bambeia Guiné

Traíra comeu parente

Peixe bom é jacaré

Traíra comeu parente

Na beirada da lagoa

Quem não comeu jacaré

Não sabe que a carne é boa

Bambeia guiné

Ô bambeia guiné

Ô bambeia guiné

Traíra comeu parente

Peixe bom é jacaré

Ô bambeia guiné

Ô bambeia guiné

Traíra comeu parente

Peixe bom é jacaré

Traíra comeu parente

Peixe bom é jacaré

Caranguejo não é peixe

Caranguejo peixe é

Mas bambeia guiné

Ô bambeia guiné

Ô bambeia guiné

Traíra comeu parente

Peixe bom é jacaré

Ô bambeia guiné

Ô bambeia guiné

Traíra comeu parente

Peixe bom é jacaré

Eu comi uma traíra

Lá na casa da minha vizinha

Mas ficou atravessada

Na garganta uma espinha

Bambeia guine

Ô bambeia guiné

Ô bambeia guiné

Traíra comeu parente

Peixe bom é jacaré

 

Ô bambeia guiné

Ô bambeia guiné

Traíra comeu parente

Peixe bom é jacaré

Traíra comeu parente

Na beirada da lagoa

Quem não comeu jacaré

Não sabe que a carne é boa

Bambeia guiné

Ô bambeia guiné

Ô bambeia guiné

Traíra comeu parente

Peixe bom é jacaré

Ô bambeia guiné

Ô bambeia guiné

Traíra comeu parente

Peixe bom é jacaré

Traíra comeu parente

Peixe bom é jacaré

Caranguejo não é peixe

Caranguejo peixe é

Mas bambeia guiné

Ô bambeia guiné

Ô bambeia guiné

Traíra comeu parente

Peixe bom é jacaré

Mas bambeia guiné

Ô bambeia guiné

Ô bambeia guiné

Traíra comeu parente

Peixe bom é jacaré

Eu comi uma traíra

Lá na casa da minha vizinha

Mas ficou atravessada

Na garganta uma espinha

Bambeia guine

Ô bambeia guiné

Ô bambeia guiné

Traíra comeu parente

Peixe bom é jacaré

 

Ô bambeia guiné

Ô bambeia guiné

Traíra comeu parente

Peixe bom é jacaré

Ô bambeia guiné

Ô bambeia guiné

Traíra comeu parente

Peixe bom é jacaré

 

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