TREMEU
NA BASE – BEZERRA DA SILVA
Olha você
Tem vontade de ser pinta
Mas não passa de uma mancha não
pode crescer
Na cancha
Não pode não
Já dançou
Em vários flagras de bobeira
E na vadiagem tremeu na base
No meio da malandragem
Você
Você
Tem vontade de ser pinta
Mas não passa de uma mancha não
pode crescer
Na cancha
Não pode não
Já dançou em vários flagrantes de
bobeira
E na vadiagem tremeu na base
No meio da malandragem
Pelo jeito que está indo
Sua vida não tem muita escolha
Você pisou na redonda
Sua mina já caiu na folha
E acontece que o bom malandro que
está com ela é meu camarada
Ele já falou que vai lhe bagunçar
No meio da rapaziada
Pobre rapaz
Você
É!
Tem vontade de ser pinta
Mas não passa de uma mancha não
pode crescer
Na cancha
Não pode não
Já dançou em vários flagrantes de
bobeira
E na vadiagem tremeu na base
No meio da malandragem
Olha você
Você
É!
Tem vontade de ser pinta
Mas não passa de uma mancha não
pode crescer
Na cancha
Não pode não
Já dançou em vários flagrantes de
bobeira
E na vadiagem tremeu na base
No meio da malandragem
Eu ouvi lá no Salgueiro
Um papo que veio de lá da
Congonha
Você vacilou no morro
E passou a maior vergonha
Eu estava com a rapaziada bebendo
a gelada no bar dos boêmios
E a conversa que desenrolava é
que a sua cabeça já está a prêmio
Pobre rapaz
Você
É!
Tem vontade de ser pinta
Mas não passa de uma mancha não
pode crescer
Na cancha
E não pode não, não pode não
Já dançou em vários flagrantes de
bobeira
E na vadiagem tremeu na base
No meio da malandragem
Olha você
Você
É!
Tem vontade de ser pinta
Mas não passa de uma mancha não
pode crescer
Na cancha
E não vai crescer
Já dançou
É!
Em vários flagrantes de bobeira
E na vadiagem tremeu na base
No meio da malandragem
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