PARTIDEIRO
SEM NÓ NA GARGANTA – BEZERRA DA SILVA
Vejam bem mas eu sou eu
Partideiro indigesto sem nó na
garganta
E defensor do samba verdadeiro
Que nasce no morro fonte de inspiração
É!
Mas eu sou assim
Sem farpa na língua meu bom camarada
Não sou caô caô nem conversa
fiada
E também detesto caguetação
Sei que na minha ausência os invejosos
me malham sem pena e sem dó
Eles dizem até que eu fumo
maconha
Que ando com a venta entupida de
pó
O que vem de baixo não me atinge
O meu sucesso incomoda muita gente
Está provado que esse monstro me
inveja
Ele é mesmo a arma do incompetente
Mas eu sou eu!
Eu sou eu
Partideiro indigesto sem e nó na
garganta
Defensor do samba verdadeiro
Que nasce no morro fonte de inspiração
É!
Mas eu sou assim
Sem farpa na língua meu bom camarada
Não sou caô caô nem conversa
fiada
E também detesto caguetação
Dizem que eu sou malandro cantor
de bandido e até revoltado
Somente porque canto a realidade
De um povo faminto e
marginalizado
Na verdade eu sou um cronista
Que transmite o dia-a-dia do meu
povo sofredor
Dizem que gravo música de baixo nível
Porque falo a verdade que ninguém
falou
Mas eu sou eu
Eu sou eu
Partideiro indigesto e sem nó na
garganta
Ih!
Defensor do samba verdadeiro
Que nasce no morro fonte de inspiração
É!
Eu sou assim
Sem farpa na língua meu bom camarada
Não sou caô caô nem conversa
fiada
E também detesto caguetação
Sei que na minha ausência os invejosos
me malham sem pena e sem dó
Eles dizem até que eu fumo
maconha
Que ando com a venta entupida de
pó
O que vem de baixo não me atinge
O meu sucesso incomoda muita gente
Está provado que esse monstro me
inveja
Ele é mesmo a arma do incompetente
Mas eu sou eu!
Eu sou eu
Ih!
Partideiro indigesto sem e nó na
garganta
Defensor do samba verdadeiro
Esse negócio de bom partideiro
todo mundo é!
Que nasce no morro fonte de inspiração
É grupo amizade!
Eu sou assim
Sem farpa na língua meu bom camarada
Não sou caô caô nem conversa
fiada
E também detesto caguetação
Dizem que eu sou malandro cantor
de bandido e até revoltado
Somente porque canto a realidade
De um povo faminto e
marginalizado
Na verdade eu sou um cronista
Que transmite o dia-a-dia do meu
povo sofredor
Dizem que gravo música de baixo nível
Porque falo a verdade que ninguém
falou
Mas eu sou eu
Eu sou eu
Ih!
Partideiro indigesto e sem nó na
garganta
É o bicho, é o bicho!
Defensor do samba verdadeiro
Que nasce no morro fonte de inspiração
É!
Eu sou assim
Sem farpa na língua meu bom camarada
Não sou caô caô nem conversa
fiada
E também detesto caguetação
É!
Mas eu sou assim
Sem farpa na língua meu bom camarada
Não sou caô caô nem conversa
fiada
E também detesto caguetação
Diz aí!
Eu sou assim
Sem farpa na língua meu bom camarada
Não sou caô caô nem conversa
fiada
E também detesto caguetação
É!
Mas eu sou assim
Sem farpa na língua meu bom camarada
Não sou caô caô nem conversa
fiada
E também detesto caguetação
Pode dizer!
Eu sou assim
Sem farpa na língua meu bom camarada
Não sou caô caô nem conversa
fiada
E também detesto caguetação
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