Resumo dos samba-rock

sábado, 30 de março de 2013

CURUMIM – BEZERRA DA SILVA


CURUMIM – BEZERRA DA SILVA

Curumim
Menino drogado dormindo no frio
E o capitalismo selvagem destrói a esperança do nosso Brasil
Curumim
Tu vives na rua e ninguém dá valor
No futuro é mais um marginalizado
Que o próprio sistema criou
Diz aí curumim!
Curumim
Menino drogado dormindo no frio
E o capitalismo selvagem destrói a esperança do nosso Brasil
Certo!
Curumim
Tu vives na rua e ninguém dá valor
No futuro é mais um marginalizado
Que o próprio sistema criou
Tanta covardia
Com o pobre inocente
Que vive abandonado
Na sarjeta tão carente
Onde estão os poderosos
Que estão vendo e se calam
As crianças sendo massacradas e eliminadas a poder de balas
Curumim
Curumim
Menino drogado dormindo no frio
Aí malandragem!
E o capitalismo selvagem destrói a esperança do nosso Brasil
Certíssimo!
Curumim
Tu vives na rua e ninguém dá valor
No futuro é mais um marginalizado
Que o próprio sistema criou
Os países do primeiro mundo
Mandam uma verba bem quente
Em nome do menor abandonado
Dos países mais carentes
Mas a dura realidade
É que a criança não vê uma prata
Porque o dinheiro que vem lá de fora
Fica todo no bolso dos ladrões de gravata
Curumim
Curumim
Menino drogado dormindo no frio
E o capitalismo selvagem destrói a esperança do nosso Brasil
Certo!
Curumim
Tu vives na rua e ninguém dá valor
No futuro é mais um marginalizado
Que o próprio sistema criou
Legal!
E tem que aparecer alguém
Pra dar a mão
Abolir a violência
Agredir nunca foi solução
A fome é líder permanente
Que não faz graça pra ninguém rir
Lembrem-se da queda da bastilha
Governantes do meu país
E ajudem o curumim
Curumim
Menino drogado dormindo no frio
E o capitalismo selvagem destrói a esperança do nosso Brasil
Diz aí curumim!
Curumim
Tu vives na rua e ninguém dá valor
No futuro é mais um marginalizado
Que o próprio sistema criou
Certo!
Muito certo!

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CONSOLAÇÃO – SILVIO CÉSAR


CONSOLAÇÃO – SILVIO CÉSAR

Se não tivesse o amor
Se não tivesse essa dor
E se não tivesse o sofrer
E se não tivesse o chorar
Melhor era tudo se acabar
Melhor era tudo se acabar
Se não tivesse o amor
Se não tivesse essa dor
E se não tivesse o sofrer
E se não tivesse o chorar
Melhor era tudo se acabar
Melhor era tudo se acabar
Eu amei,
Amei demais
O que eu sofri por causa de amor ninguém sofreu
Eu chorei,
Perdi a paz
Mas o que eu sei é que ninguém nunca teve mais
Mais do que eu
Se não tivesse o amor
Se não tivesse essa dor
E se não tivesse o sofrer
E se não tivesse o chorar
Melhor era tudo se acabar
Melhor era tudo se acabar
Se não tivesse o amor
Se não tivesse o amor
Se não tivesse essa dor
Se não tivesse essa dor
E se não tivesse o sofrer
E se não tivesse o sofrer
E se não tivesse o chorar
E se não tivesse o chorar
Melhor era tudo se acabar
Melhor era tudo se acabar
Melhor era tudo se acabar
Melhor era tudo se acabar
Melhor era tudo se acabar
Melhor era tudo se acabar
Melhor era tudo se acabar
Melhor era tudo se acabar
Melhor era tudo se acabar
Melhor era tudo se acabar
Melhor era tudo se acabar
Melhor era tudo se acabar
Melhor era tudo se acabar
Melhor era tudo se acabar
Melhor era tudo se acabar
Melhor era tudo se acabar
Melhor era tudo se acabar
Melhor era tudo se acabar
Melhor era tudo se acabar
Melhor era tudo se acabar
Melhor era tudo se acabar
Melhor era tudo se acabar

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sexta-feira, 29 de março de 2013

COMPOSITORES DE VERDADE – BEZERRA DA SILVA


COMPOSITORES DE VERDADE – BEZERRA DA SILVA

A razão do meu sucesso
Não sou eu nem é minha versatilidade
É que eu gravo com uma pá de pagodeiros
Que são compositores de verdade
Ih!
A razão do meu sucesso
Não sou eu nem é minha versatilidade
É que eu gravo com uma pá de pagodeiros
Que são compositores de verdade
Eu sou do pico da colina maldita
E se Deus desse asa à cobra a um punhado de bambas
Já mandei minha negra pro inferno e também viajei no Apolo do samba
Sou produto do morro sou malandro rifle nesse mundo cão
Gatuno que entra na casa de pobre
Toma tapa da minha sogra sapatão
E depois sai gritando pela rua
Pega eu que sou ladrão
E depois sai gritando pela rua
Pega eu que sou ladrão
E o Chico também não deu sorte para o bicho feroz tem uma planta maneira
Liberdade é um lindo samba de quadra
Fruto da minha querida Mangueira
Veja bem que o malandro era forte, mas cipó caboclo foi quem lhe amarrou
E virou comida de piranha
Porque não aprendeu ser um bom sofredor
Virou comida de piranha
Porque não aprendeu ser um bom sofredor
A razão do meu sucesso
Não sou eu nem é minha versatilidade
É que eu gravo com uma pá de pagodeiros
Que são compositores de verdade
Ele se diz da pesada, porém é um Judas traidor
Quis bagunçar o meu coreto
Fez a cabeça sozinho esqueceu do vovô
Veja bem que o Mané só fez graça  e o que fez do pai véio 171
Ele vendeu a vaca da vovó
Prum tal de Zé Fofinho de Ogum
Ele vendeu a vaca da vovó
Prum tal de Zé Fofinho de Ogum
Seu Federal já falei com você crocodilo comigo acaba no pinel
E fruto caguete foi barrado no inferno
Como é que ele pode perder lá no céu
É por isso que eu vou contar até três
Pra tu sair da aba do meu chapéu
Aqueles morros que eu exaltei é do Pedro Botina e eu posso provar
Joel Silva diz que não tem culpa
Se ela não tem aonde morar
Saudação às favelas é do Célio Fernandes
Todos do Morro do Galo que é meu lugar
Saudações às favelas é do Célio Fernandes
Todos do Morro do Galo que é meu lugar
Eu estou aqui
Mui respeitosamente
Provando e comprovando minha versatilidade
Agradecendo a todos os compositores de verdade que vem sempre gravando comigo
Aí tem um lembrete, malandragem!
Se liga no papo!
Quem gravar pra compositores de verdade tá sempre fazendo sucesso!
Inclusive compositores que se chama Doris Lupisa, Pé de Povo, Satino, Coisa Ruim!
Entenderam, malandragem?!

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1.800 COLINAS – BETH CARVALHO

1.800 COLINAS – BETH CARVALHO
De: Graciano Campos (Gracia do Salgueiro)

Subi
Mais de 1.800 colinas
Não vi
Nem a sombra de quem eu desejo encontrar
Oh! Deus eu preciso encontrar meu amor, ô, ô!
Pra matar a saudade que quer me matar
Oh! Deus eu preciso encontrar meu amor, ô, ô!
Pra matar a saudade que quer me matar
Eu que queria dar
Sossego ao meu coração
Mas
Fui infeliz no amor
Fui gostar de quem
Não gosta de ninguém
E hoje
Só me resta a dor
Por isso eu subi
Subi
Depois desci
Mais de 1.800 colinas
Não vi
Ah eu não vi!
Nem a sombra de quem eu desejo encontrar
Oh! Deus eu preciso encontrar meu amor, ô, ô!
Pra matar a saudade que quer me matar
Oh! Deus eu preciso encontrar meu amor, ô, ô!
Pra matar a saudade que quer me matar
Eu que queria dar
Sossego ao meu coração
Mas fui infeliz no amor
Fui gostar de quem
Não gosta de ninguém
E hoje
Só me resta a dor
Por isso eu subi
Subi
E depois desci
Mais de 1.800 colinas
Não vi
Ah eu não vi!
Nem a sombra de quem eu desejo encontrar
Oh! Deus eu preciso encontrar meu amor, ô, ô!
Pra matar a saudade que quer me matar
Oh! Deus eu preciso encontrar meu amor, ô, ô!
Pra matar a saudade que quer me matar
Pra matar a saudade que quer me matar
Pra matar a saudade que quer me matar
Hum!
Pra matar a saudade que quer me matar
Pra matar a saudade que quer me matar

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COCO DO TROCADILHO – BEZERRA DA SILVA


COCO DO TROCADILHO – BEZERRA DA SILVA

Pra cantar comigo tens que traçar bem o baralho
Que é pra não se atrapalhar
Viu Zé, e não cair do galho.
Pra cantar comigo tens que traçar bem o baralho
Que é pra não se atrapalhar
Viu Zé, e não cair do galho.
É papa, é papa-capim, é papa-capo, papagaio, papelão, papelaria, plataforma, planta e paio
É sim
Padaria, pão, padeiro, pastoril, pato, pastel, paraguaio, padroeiro, papa-angu, vai papa-mel
Olha o retorno
Papa-angu vai papa-mel, paraguaio e padroeiro, pastoril, pato e pastel, padaria e pão padeiro.
É sim
Plataforma, planta e paio, é papa, é papa-capim, papelão, papelaria, é papa-capo e papagaio.
O senhor pra cantar comigo tem que traçar muito bem este baralho
Que é pra não se atrapalhar
Muito cuidado seu José pra não cair do galho
Eu fiz este trocadilho somente pra derrubar a sua fama
Lá em casa é rede, é cama, lá no mato é pau é tábua, no caminho é toco é lama, na lagoa é junco é água
É sim
Na lagoa é junco é água, no caminho é toco é lama, lá no mato e pau é tábua, lá em casa é rede é cama
Eu só sei pra cantar comigo tem que traçar muito bem este baralho
Que é pra não se atrapalhar
Muito cuidado seu José pra não cair do galho
Pra cantar comigo tens que traçar bem o baralho
Que é pra não se atrapalhar
Viu Zé, e não cair do galho.
É papa, é papa-capim, é papa-capo, papagaio, papelão, papelaria, plataforma, planta e paio
É sim
Padaria, pão, padeiro, pastoril, pato, pastel, paraguaio, padroeiro, papa-angu, vai papa-mel
Eu vou voltar
Papa-angu vai papa-mel, paraguaio e padroeiro, pastoril, pato e pastel, padaria e pão padeiro.
É sim
Plataforma, planta e paio, é papa, é papa-capim, papelão, papelaria, é papa-capo e papagaio.
O senhor pra cantar comigo tem que traçar muito bem este baralho
Que é pra não se atrapalhar
Muito cuidado seu José pra não cair do galho
Pra cantar comigo tens que traçar bem o baralho
Que é pra não se atrapalhar
Viu Zé, e não cair do galho.
Eu só sei que o senhor pra cantar comigo tem que traçar muito bem este baralho

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CIPÓ CABOCLO – BEZERRA DA SILVA


CIPÓ CABOCLO – BEZERRA DA SILVA

Cipó caboclo serviu pra amarrar nego no toco
Cipó caboclo serviu pra amarrar nego no toco
Vai!
Cipó caboclo serviu pra amarrar nego no toco
Cipó caboclo serviu pra amarrar nego no toco
Trabalhava o dia inteiro
Na fazenda do senhor
Apanhava sem motivo
Da chibata do feitor
Cada gemido que dava desfazia no tambor
Cipó caboclo serviu pra amarrar nego no toco
Cipó caboclo serviu pra amarrar nego no toco
Cipó caboclo serviu pra amarrar nego no toco
Cipó caboclo serviu pra amarrar nego no toco
É que nego muito esperto
Além de ser catimbeiro
Conhecedor do mistério
Que habitava no terreiro
Quando a lua despontava
Lá no céu toda faceira
Eles dançavam cruzados
E jogavam capoeira
Quando a lua despontava
Lá no céu toda faceira
Eles dançavam cruzados
E jogavam capoeira
Cipó caboclo serviu pra amarrar nego no toco
Cipó caboclo serviu pra amarrar nego no toco
Cipó caboclo serviu pra amarrar nego no toco
Cipó caboclo serviu pra amarrar nego no toco
Trabalhava o dia inteiro
Na fazenda do senhor
Apanhava sem motivo
Da chibata do feitor
Cada gemido que dava desfazia no tambor
Cipó caboclo serviu pra amarrar nego no toco
Cipó caboclo serviu pra amarrar nego no toco
Cipó caboclo serviu pra amarrar nego no toco
Cipó caboclo serviu pra amarrar nego no toco
É que nego muito esperto
Além de ser catimbeiro
Conhecedor do mistério
Que habitava no terreiro
Quando a lua despontava
Lá no céu toda faceira
Eles dançavam cruzados
E jogavam capoeira
Quando a lua despontava
Lá no céu toda faceira
Eles dançavam cruzados
E jogavam capoeira
Cipó caboclo serviu pra amarrar nego no toco
Ih!
Cipó caboclo serviu pra amarrar nego no toco
Simbora!
Cipó caboclo serviu pra amarrar nego no toco
É que o cipó caboclo serviu pra amarrar nego no toco
Olha que cipó caboclo serviu pra amarrar nego no toco
É mas cipó caboclo serviu pra amarrar nego no toco
Ih!
Cipó caboclo serviu pra amarrar nego no toco
Veja bem que cipó caboclo serviu pra amarrar nego no toco
Olha aí cipó caboclo serviu pra amarrar nego no toco
Cipó caboclo serviu pra amarrar nego no toco

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CARNE DE PESCOÇO – BEZERRA DA SILVA


CARNE DE PESCOÇO – BEZERRA DA SILVA

Bom cantor esta obrigação nunca foi brincadeira
E nem é um colosso
Ela é uma pancada na canela, uma espinha na garganta, ela é carne de pescoço.
Bom cantor esta obrigação nunca foi brincadeira
E nem é um colosso
Ela é uma pancada na canela, uma espinha na garganta, ela é carne de pescoço.
É uma briga de foice no escuro
Noite de tempestade em alto mar
Olhe que ela ainda é um beco sem saída
Eu sei também que você não vai gostar
Sim, só porque sua língua começa a enrolar,
Dói cabeça, garganta e coração.
É você chora, lamenta e se lastima,
E deixa o ganzá cair no chão
Bom cantor esta obrigação nunca foi brincadeira
E nem é um colosso
Ela é uma pancada na canela, uma espinha na garganta, ela é carne de pescoço.
Você ainda é obrigado a dizer
Metamorfose, protético e dendê,
Mimeógrafo, hepático, esquelético,
Catastroficamente, e gosmético,
Crocodilo, cachorro e leopardo,
Boi, bezerro e vaca é tudo gado,
Tangará, traca-traca e granulado,
Filosoficamente está falado,
Você tem que dizer assim, seu moço,
Que esse coco é
Uma pancada na canela, uma espinha na garganta, ele é carne de pescoço.
Esse coco é
Uma pancada na canela, uma espinha na garganta, ele é carne de pescoço.
Mas eu só sei que esse coco é
Uma pancada na canela, uma espinha na garganta, ele é carne de pescoço.
Esse coco é
Uma pancada na canela, uma espinha na garganta, ele é carne de pescoço.

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quarta-feira, 27 de março de 2013

NEGA VIVONA – GRACIA DO SALGUEIRO


NEGA VIVONA – GRACIA DO SALGUEIRO

Eu arranjei uma nega vivona
Fui gostar dessa nega
E só vivo na lona, e deixo andar
Eu arranjei uma nega vivona
Fui gostar dessa nega
E só vivo na lona
Todo dia à tarde a nega sai
(Escondidinha)
Nem sequer me diz aonde vai
(Escondidinha)
Quando a noite acaba, a nega chega
Aonde foi minha preta?
- Fui ver papai!
Fui levar a nega pra confissão
Seu pai já morreu numa confusão
Mas a nega tem sempre saída
E me diz: “é meu pai de criação”
Eu arranjei uma nega vivona
Fui gostar dessa nega
E só vivo na lona, eu deixo andar
Eu arranjei uma nega vivona
Fui gostar dessa nega
E só vivo na lona
Todo dia à tarde a nega sai
(Escondidinha)
Nem sequer me diz aonde vai
(Escondidinha)
Quando a noite acaba a nega chega
Aonde foi minha preta?
- Fui ver papai!
Fui levar a nega pra confissão
Seu pai já morreu numa confusão
Mas a nega tem sempre saída
E me diz: “é meu pai de criação”
Legal!
Eu arranjei
Uma nega vivona
Fui gostar dessa nega
E só vivo na lona, e deixo andar
Eu arranjei
Uma nega vivona
Fui gostar dessa nega
E só vivo na lona
Todo dia à tarde a nega sai
(Escondidinha)
Nem sequer me diz aonde vai
(Escondidinha)
Quando a noite acaba a nega chega
Aonde foi minha preta?
- Fui ver papai!
Fui levar a nega pra confissão
Seu pai já morreu numa confusão
Mas a nega tem sempre saída
E me diz: “é meu pai de criação”
Eu, hein?!
Eu arranjei
Uma nega vivona
Fui gostar dessa nega
E só vivo na lona
E deixo andar
Eu arranjei
Uma nega vivona
Fui gostar dessa nega
E só vivo na lona
Fui gostar dessa nega
E só vivo na lona
Fui gostar dessa nega
E só vivo na lona
Fui gostar dessa nega
E só vivo na lona
Fui gostar dessa nega
E só vivo na lona
Fui gostar dessa nega
E só vivo na lona
Fui gostar dessa nega
E só vivo na lona
Fui gostar dessa nega
E só vivo na lona


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CAMBONO VACILÃO – BEZERRA DA SILVA

CAMBONO VACILÃO – BEZERRA DA SILVA
(Nilson Reza Forte)

Vovó não perdoou
O cambono vacilão
Ela pediu moscatel
E o verme trouxe limão
Ela pediu moscatel
E o verme trouxe limão
Vovó não perdoou
Ih!
O cambono vacilão
Certo!
Ela pediu moscatel
E o verme trouxe limão
Ela pediu moscatel
E o verme trouxe limão
Vovó chegou invocada naquele terreiro
O cambono foi ligeiro
Mas não deu pra se livrar
A bronca da velha era tanta
Que nem a babá pôde lhe segurar
O cambono tomou um sacode
E ficou estirado perto do congá
Ih!
Vovó não perdoou
O cambono vacilão
Ih!
Ela pediu moscatel
E o verme trouxe limão
Certo!
Ela pediu moscatel
E o verme trouxe limão
Ih!
Vovó é séria
E não é de brincadeira
Tudo que promete, cumpre,
Por isso trouxe o cipó
E pegou o cambono a bambu
Só pra ele aprender respeitar a vovó
Daí!
Vovó não perdoou
O cambono vacilão
Certo!
Ela pediu moscatel
E o verme trouxe limão
Legal!
Ela pediu moscatel
E o verme trouxe limão
Sim mas de zombaria
Ele magoou muito vovó
Ela que veio de Angola
Pra desfazer catimbó
Quando a velha pediu pó de pemba
O safado trouxe um outro pó
Quando a velha pediu pó de pemba
O canalha me vem com um outro pó
Ih!
Vovó não perdoou
O cambono vacilão
Ela pediu moscatel
E o verme trouxe limão
Ela pediu moscatel
E o verme trouxe limão
Vovó não perdoou
O cambono vacilão
Ela pediu moscatel
E o verme trouxe limão
Ela pediu moscatel
E o verme trouxe limão
Vovó não perdoou
O cambono vacilão
Ela pediu moscatel
E o verme trouxe limão
Ela pediu moscatel
E o verme trouxe limão
Vovó não perdoou
O cambono vacilão
Ela pediu moscatel
E o verme trouxe limão
Ela pediu moscatel
E o verme trouxe limão

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