PISA
COMO EU PISEI / BRINCADEIRA TEM HORA / QUANDO EU CONTAR – ZECA PAGODINHO
Chega como eu cheguei
Pisa como eu pisei
No chão que me consagrou
Olha que lei é lei
Lei que eu nunca burlei
Pois Deus me designou
Olha que lei é lei
Lei que eu nunca burlei
Pois Deus me designou
Ao me ver já diz que me conhece
Sem saber bem quem eu sou
Conhece mas desconhece
Meu real interior
Conhece mas desconhece
Meu real interior
Eu só verso e sou reverso
Sou partícula do universo
Sou prazer, também sou dor
Eu sou caldo, eu sou efeito
Eu sou torto, eu sou direito
Enfim eu sou como eu sou
Vem na pureza do vento
Vem na luz que o sol reluz
Sonho que me conduz
Ao choro nos pés da cruz
De tudo que faz a vida desmerecer
a razão
E meus olhos se confundem
Em ver tanta ingratidão
E meus olhos se confundem
Em ver tanta ingratidão
Chega então
Chega como eu cheguei
Pisa como eu pisei
No chão que me consagrou
Olha que lei é lei
Lei que eu nunca burlei
Pois Deus me designou
Olha que lei é lei
Olha que lei é lei
Lei que eu nunca burlei
Pois Deus me designou
Não brinque com meu amor
Não brinque com meu amor
Meu amor não é brincadeira
Oi nem é coisa sem valor
O meu peito é uma esteira
Onde a paz se deitou
O meu peito é uma esteira
Onde a paz se deitou
Eu chamo você demora
Brincadeira tem hora
Eu quero rir você chora
Brincadeira tem hora
Ô brincadeira
Brincadeira tem hora
Ô brincadeira
Brincadeira tem hora
Brincadeira meu bem
Brincadeira tem hora
Brincadeira tem hora
Um coração quando ama choraminga
o olhar lacrimeja
E até mingua
Em busca de carinho
Amor é coisa que nasce dentro da
gente
Quem não tem vive doente
Perdido nos descaminhos
Maltratas quem te adora
Brincadeira tem hora
Juro por nossa Senhora
Brincadeira tem hora
Ô brincadeira
Brincadeira tem hora
Ô brincadeira
Brincadeira tem hora
Brincadeira
Brincadeira tem hora
Brincadeira tem hora
Ô Iaiá
Iaiá
Ô Iaiá
Minha preta não sabe o que eu sei
Nem o que eu vi
O que vi nos lugares onde andei
Quando eu contar, Iaiá, você vai
se pasmar
Quando eu contar
Quando eu contar, Iaiá, você vai
se pasmar
Vi um tipo diferente assaltando a
gente que é trabalhador
Morando num morro muito perigoso
onde um tal de caveira comanda o vapor
Foi aí que o tal garoto
Coitado do broto encontrou com o caveira, tomou-lhe um sacode,
caiu na ladeira
Iaiá, minha preta, morreu de
bobeira
Ô Iaiá
Iaiá
Ô Iaiá
Minha preta não sabe o que eu sei
Nem o que eu vi
O que vi nos lugares onde andei
Quando eu contar
Quando eu contar, Iaiá, você vai
se pasmar
Quando eu contar
Quando eu contar, Iaiá, você vai
se pasmar
Dei um pulo na cidade, Iaiá,
minha preta, se eu sei, não iria
Só vi pilantragem, só vi covardia,
nem sei como pode alguém lá viver
Quando vi o salário que o pobre
operário sustenta a família
Fiquei assustado, Iaiá, minha
filha
Montei no cavalo e voltei pra
você
Ô Iaiá
Iaiá
Ô Iaiá
Minha preta não sabe o que eu sei
E nem o que eu vi
O que vi nos lugares onde andei
Olha aí quando eu contar
Quando eu contar, Iaiá, você vai
se pasmar
Falei quando eu contar
Quando eu contar, Iaiá, você vai
se pasmar
Dei um pulo na macumba, saber da quizomba,
bolei na demanda, cantei pra calunga, baixei a muamba, saravei a banda, meu
corpo fechei
Iaiá eu fiz tudo certinho
Deitei para o santo, raspei,
catulei, me deixa de lado, cão excomungado
Sou abençoado, estou dentro da
lei
Ô Iaiá
Iaiá
Minha preta não sabe o que eu sei
E nem sabe o que eu vi
O que vi nos lugares onde andei
Fala quando eu contar
Quando eu contar, Iaiá, você vai
se pasmar
Quando eu contar, Iaiá, você vai
se pasmar
Quando eu contar, Iaiá, você vai
se pasmar
Quando eu contar
Quando eu contar, Iaiá, você vai
se pasmar
Quando eu contar
Quando eu contar, Iaiá, você vai
se pasmar
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