TIA EULÁLIA NA XIBA – CLÁUDIO JORGE
Simbora!
Já meio cambaia de tanta batalha
Já meio grisalha de tanto sereno
No colo moreno, escondendo a navalha
Chegou tia Eulália sondando o terreno
Veio, no calcanha, de além paraíba
Dançando uma xiba, arrastando a sandália
Enrolando o xale e a saia pra riba
Separando briga de nego canalha
Lelê abre a roda, olalá
Que eu quero ver tia Eulália dançar
É!
Lelê abre a roda, olalá
Que eu quero ver tia Eulália dançar
A voz Clementina já bastante rouca
É uma coisa louca a sinhá tia Eulália
Cigarro de palha no canto da boca
Não dorme de touca, e nunca se atrapalha
Ela é veterana da guerra da Itália
Mas inda estraçalha no bolimbolacho
Quando bole em baixo tá com tudo em riba
Quando cai na xiba, a casa vem abaixo
Lelê abre a roda, olalá
Que eu quero ver tia Eulália dançar
Ê!
Lelê abre a roda, olalá
Que eu quero ver tia Eulália dançar
A voz Clementina já bastante rouca
É uma coisa louca a sinhá tia Eulália
Cigarro de palha no canto da boca
Não dorme de touca, e nunca se atrapalha
Ela é veterana da guerra da Itália
Mas inda estraçalha no bolimbolacho
Quando bole em baixo tá com tudo em riba
Quando cai na xiba, a casa vem abaixo
Lelê abre a roda, olalá
Que eu quero ver tia Eulália dançar
Ê!
Lelê abre a roda, olalá
Que eu quero ver tia Eulália dançar
É!
Lelê abre a roda, olalá
Que eu quero ver tia Eulália dançar
Lelê abre a roda, olalá
Que eu quero ver tia Eulália dançar
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