Resumo dos samba-rock

segunda-feira, 24 de janeiro de 2022

QUE ME DÃO PRA BEBER / BEBERRÃO - ALFREDO DEL-PENHO E PEDRO PAULO MALTA

QUE ME DÃO PRA BEBER / BEBERRÃO - ALFREDO DEL-PENHO E PEDRO PAULO MALTA

Que me dão pra beber (Candeia)

Beberrão (Aniceto do Império / Mulequinho)

 

Que me dão pra beber

Que me dão

Que me dão pra beber

Que me dão

Por favor me arranje um limão

Que me dão pra beber

Que me dão

Que me dão pra beber

Que me dão

Cangibrina, aguardente, abrideira e caninha

Mata bicho, quebra goela

Nariguda e purinha

Paraty e o capim gusa

Água fruta e sinhaninha

Que me dão, que me dão, meu irmão, que me dão

Que me dão pra beber

Que me dão

Que me dão pra beber

Que me dão

Meu amigo me arranje um limão

Que me dão pra beber

Que me dão

Que me dão pra beber

Que me dão

Seu Vigário na capela bebe o seu vinho na taça

Estrangeiro bebe uísque

Com muito charme e muita graça

Para o povo brasileiro, por favor, uma cachaça

 

Você já começa a beber

No domingo de manhã

Você já começa a beber

Paraty com hortelã

Você já começa a beber

No domingo, no domingo de manhã, mulher

Você já começa a beber

Não estás com a cuca sã

Você já começa a beber

No domingo de manhã

Você já começa a beber

Com Manuel Bam Bam Bam

Você já começa a beber

No domingo de manhã, mulher

Você já começa a beber

Pode deitar no divã

Você já começa a beber

No domingo de manhã

Você já começa a beber

Não sossega o buzanfã

Você já começa a beber

No domingo de manhã

Você já começa a beber

Pinga lá de Quissamã

Você já começa a beber

No domingo, no domingo de manhã, mulher

Você já começa a beber

Vai se vomitar na vã

Você já começa a beber

No domingo de manhã

Você já começa a beber

Uma gola já é seu fã

Você já começa a beber

No domingo de manhã

Você já começa a beber

Vai parar no Butantã

Você já começa a beber

No domingo, no domingo de manhã

Você já começa a beber

Aguardente de maçã

Você já começa a beber

No domingo de manhã

Você já começa a beber

Faz filosofia vã

Você já começa a beber

No domingo, no domingo de manhã, mulher

Você já começa a beber

 

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BARANGA DAS DEZ, BROTO DAS DUAS - ALFREDO DEL-PENHO E PEDRO PAULO MALTA

BARANGA DAS DEZ, BROTO DAS DUAS - ALFREDO DEL-PENHO E PEDRO PAULO MALTA

(Jota Canalha)


Quando eu entro numa festa

Acho que só tem bagulho

Mas depois de umas e outras

Eu vou revirar o entulho

E acontece de repente

Algo assim que simplesmente

Não consigo bem explicar

À medida

Que a manguaça vai entrando

As mulhé vão melhorando

Começando a se enfeitar

A gorda vira cheinha

A vesga vira charmosa

Até a bem nariguda

É feia, mas é gostosa

Depois que a noite vai

Fica a ressaca e a cefaleia

Que é que eu to fazendo aqui

Com essa mocreia?

Depois que a noite vai

Fica a ressaca e a cefaleia

Que é que eu to fazendo aqui

Com essa mocreia?

Já acordei

Em cada situação

Com um chiclete de onça

Grudado no meu colchão

Não me lembrava

Nem do nome, nem de como aconteceu

Só sei dizer

Que era uma calamidade

Eu havia perdido o controle de qualidade

Eu havia perdido o controle de qualidade

Quando eu entro numa festa

Quando eu entro numa festa

Acho que só tem bagulho

Mas depois de umas e outras

Eu vou revirar o entulho

E acontece de repente

Algo assim que simplesmente

Não consigo bem explicar

À medida que a manguaça vai entrando

As mulhé vão melhorando, começando a se enfeitar

A gorda vira cheinha

A vesga vira charmosa

Até a bem nariguda

É feia, mas é gostosa

Depois que a noite vai

Fica a ressaca e a cefaleia

Que é que eu to fazendo aqui com essa mocreia?

Depois que a noite vai

Fica a ressaca e a cefaleia

Que é que eu to fazendo aqui com essa mocreia?

Já acordei

Em cada situação

Com um chiclete de onça

Grudado no meu colchão

Não me lembrava

Nem do nome, nem de como aconteceu

Só sei dizer

Que era uma calamidade

Eu havia perdido o controle de qualidade

Eu havia perdido o controle de qualidade

Quando eu entro numa festa

 

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MOENDA VELHA - ALFREDO DEL-PENHO E PEDRO PAULO MALTA

MOENDA VELHA - ALFREDO DEL-PENHO E PEDRO PAULO MALTA

(Zeca Pagodinho / Wilson Moreira)


Moenda velha

Engenho novo

Bota o caldo de cana

Pinga boa pra esse povo

Cachaça pura, aguardente,

Bebida da nossa gente

Ê, ê, ê, ê!

Bebida da nossa gente

Ê, ê, ê, ê!

Bebida da nossa gente

Moenda velha

Moenda velha

No engenho novo

Bota o caldo de cana

Pinga boa pra esse povo

Cachaça pura, aguardente

Bebida da nossa gente

Ê, ê, ê, ê!

Bebida da nossa gente

Ê, ê, ê, ê!

Bebida da nossa gente

E provando, depois da mistura a boa cachaça saindo da cana, desceu da moenda

Esqueço a maldade dessa gente profana

Vou levando no muque, no papo, engolindo sapo e na goela um amargo, não vejo emenda

Só mesmo um bom trago que vem da moenda

Ê, ê, ê, ê!

Bebida da nossa gente

Ê, ê, ê, ê!

Bebida da nossa gente

Moenda velha

No engenho novo

Bota o caldo de cana

Pinga boa pra esse povo

Cachaça pura, aguardente

Bebida da nossa gente

Ê, ê, ê, ê!

Bebida da nossa gente

Ê, ê, ê, ê!

Bebida da nossa gente

Cachaça com um bom tira-gosto, se na goela passa, aumenta a coragem no peito e na raça

Eu trago a moleca pra junto de mim

Chego em casa tão bem quando bebo cana de alambique, mas a do boteco me deixa sem pique

Não sei de onde venho, durmo no jardim

Ê, ê, ê, ê!

Bebida da nossa gente

Ê, ê, ê, ê!

Bebida da nossa gente

Ê, ê, ê, ê!

Bebida da nossa gente

Ê, ê, ê, ê!

Bebida da nossa gente

Ê, ê, ê, ê!

Bebida da nossa gente

Ê, ê, ê, ê!

Bebida da nossa gente

Ê, ê, ê, ê!

Bebida da nossa gente

Ê, ê, ê, ê!

Bebida da nossa gente

Ê, ê, ê, ê!

Bebida da nossa gente

Ê, ê, ê, ê!

Bebida da nossa gente

 

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MARIA FUMAÇA - ALFREDO DEL-PENHO E PEDRO PAULO MALTA

MARIA FUMAÇA - ALFREDO DEL-PENHO E PEDRO PAULO MALTA

(Noel Rosa)


Maria fumaça

Fumava cachimbo

Bebia cachaça

Maria fumaça

Fazia arruaça

Quebrava vidraça

E só de pirraça

Matava as galinhas de suas vizinhas

Maria fumaça

Só achava graça na própria desgraça

Dez vezes por dia

A delegacia

Mandava um soldado prender a Maria

Mas quando se via

Na frente do praça

Maria sumia tal qual a fumaça

Maria Fumaça

Não diz mais chalaça

Não faz mais trapaça

Somente ameaça

Que acaba com a raça

Bebendo potassa

Perdeu o rompante

Foi presa em flagrante roubando um baralho

Não faz mais conflito

Está no distrito lavando assoalho

Dez vezes por dia

A delegacia

Mandava um soldado prender a Maria

Mas quando se via

Na frente do praça

Maria sumia tal qual a fumaça

Maria fumaça

Fumava cachimbo

Bebia cachaça

Maria fumaça

Fazia arruaça

Quebrava vidraça

E só de pirraça

Matava as galinhas de suas vizinhas

Maria fumaça

Só achava graça na própria desgraça

Dez vezes por dia

A delegacia

Mandava um soldado prender a Maria

Mas quando se via

Na frente do praça

Maria sumia tal qual a fumaça

Maria Fumaça

Não diz mais chalaça

Não faz mais trapaça

Somente ameaça

Que acaba com a raça

Bebendo potassa

Perdeu o rompante

Foi presa em flagrante roubando um baralho

Não faz mais conflito

Está no distrito lavando assoalho

Dez vezes por dia

A delegacia

Mandava um soldado prender a Maria

Mas quando se via

Na frente do praça

Maria sumia tal qual a fumaça

 

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QUEM MANDOU VOCÊ BEBER / NÃO DEIXAREI DE BEBER - ALFREDO DEL-PENHO & PEDRO PAULO MALTA

QUEM MANDOU VOCÊ BEBER / NÃO DEIXAREI DE BEBER - ALFREDO DEL-PENHO & PEDRO PAULO MALTA

(Alcebíades Barcelos "Bide")


Porque bebes tanto assim, rapaz?

Chega, já é demais

Porque bebes tanto assim, rapaz?

Chega, já é demais

Se é

Por causa de mulher é bom parar

Porque nenhuma delas sabe amar

Se é

Por causa de mulher é bom parar

Porque nenhuma delas sabe amar

Se tu hoje estás sofrendo

É porque Deus assim quer

E quanto mais vai bebendo mais lembras desta mulher

Não crês, conforme suponho,

Nestes versos de canção

Mais cresce a mulher no sonho, oi, na taça e no coração

Porque bebes tanto assim, rapaz?

Chega, já é demais

Porque bebes tanto assim, rapaz?

Chega, já é demais

Se é

Por causa de mulher é bom parar

Porque nenhuma delas sabe amar

Se é

Por causa de mulher é bom, é bom parar

Porque nenhuma delas sabe amar

Sei que tens em tua vida

Um enorme sofrimento

Mas não penses que a bebida

Seja um medicamento

De ti não terei mais pena

É bom parar por aí

Quem não bebe te condena, oi, quem bebe zomba de ti

Quem mandou você beber

Quem mandou?

Quem mandou você beber

Quem mandou?

Se é por causa daquela mulher

É isso que ela quer

Quem mandou?

Quem mandou você beber

Quem mandou?

Quem mandou você beber

Quem mandou?

Se é por causa daquela mulher

É isso que ela quer

Olhe o meu conselho

Que é pra seu bem

Olhe que a bebida

Não dá camisa a ninguém

É feio pra você

Eu digo e repito

Você anda bebendo

Pra você não é bonito

Quem mandou?

Quem mandou você beber

Quem mandou?

Quem mandou você beber

Quem mandou?

Se é por causa daquela mulher

É isso que ela quer

Olhe o meu conselho

Que é pra seu bem

Olhe que a bebida

Não dá camisa a ninguém

É feio pra você

Eu digo e repito

Você anda bebendo

Pra você não é bonito

 

Bebo

Não deixarei de beber

Sambo

Não deixarei de sambar

Quero

Quando a morte vier

Que me encontre no samba bebendo e sambando com muita mulher

Bebo

Não deixarei de beber

Sambo

Não deixarei de sambar

Quero

Quando a morte vier

Que me encontre no samba bebendo e sambando com muita mulher

E se eu gosto do samba

Porque nele me criei

Foi bebendo e sambando

Meu amor eu arranjei

Bebo

Não deixarei de beber

Sambo

Não deixarei de sambar

Quero

Quando a morte vier

Que me encontre no samba bebendo e sambando com muita mulher

Bebo

Não deixarei de beber

Sambo

Não deixarei de sambar

Quero

Quando a morte vier

Que me encontre no samba bebendo e sambando com muita mulher

Se Deus quiser!

 

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POR ESTA VEZ PASSA - ALFREDO DEL-PENHO E PEDRO PAULO MALTA

POR ESTA VEZ PASSA - ALFREDO DEL-PENHO E PEDRO PAULO MALTA

(Noel Rosa)

 

Por essa vez passa

Por essa vez passa

Mas não volte a minha casa

Assim cheirando a cachaça

Por essa vez passa

Por essa vez passa

Mas não volte a minha casa

Assim cheirando a cachaça

Já é coisa bem sabida

Que a dona Manuela

Ou acaba com a bebida

Como é?!

Ou a bebida com ela

Já é coisa bem sabida

Que a dona Manuela

Ou acaba com a bebida

Como é?!

Ou a bebida com ela

Por essa vez passa

Por essa vez passa

Mas não volte a minha casa

Assim cheirando a cachaça

Por essa vez passa

Por essa vez passa

Mas não volte a minha casa

Assim cheirando a cachaça

Acabou-se o parati

Em casa de dona Antônia

Por isso, dona Didi

Que foi?

Só bebe água de colônia

Acabou-se o parati

Em casa de dona Antônia

Por isso, dona Didi

Xi!

Só bebe água de colônia

Por essa vez passa

Por essa vez passa

Mas não volte a minha casa

Assim cheirando a cachaça

Por essa vez passa

Por essa vez passa

Mas não volte a minha casa

Assim cheirando a cachaça

Diz o artigo nacional

O Brasil vai ter valor

Por isso seu Amaral

Qual?

Só bebe álcool motor

Diz o artigo nacional

O Brasil vai ter valor

Por isso seu Amaral

Ó!

Só bebe álcool motor

 

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O PINGO E A PINGA - ALFREDO DEL-PENHO & PEDRO PAULO MALTA

O PINGO E A PINGA - ALFREDO DEL-PENHO & PEDRO PAULO MALTA

(Antônio Almeida / Pedro Caetano)


Piriri pimpim

Piriri pimpim

Piriri pimpingo

Piriri pimpim

Piriri pimpim

Piriri pimpinga

Lá, lá, lará ....

O pingo pinga, mas a pinga é diferente

Porque o pingo é muito frio e a pinga é muito quente

O pinga-pinga, pinga aqui, pinga lá

Pinga mais um bocadinho

Pinga boa, Sinhá

O pingo pinga, mas a pinga é diferente

Porque o pingo é muito frio e a pinga é muito quente

O pinga-pinga, pinga aqui, pinga lá

Pinga mais um bocadinho

Pinga boa, Sinhá

Defendo a pinga porque a pinga tem valor

Esquenta no inverno, refresca no calor

Quem toma o pingo pode até se resfriar

Mas o pingo só de pinga é o bastante pra curar

Lá, lá, lará ....

O pingo pinga, mas a pinga é diferente

Porque o pingo é muito frio e a pinga é muito quente

O pinga-pinga, pinga aqui, pinga lá

Pinga mais um bocadinho

Pinga boa, Sinhá

O pingo pinga, mas a pinga é diferente

Porque o pingo é muito frio e a pinga é muito quente

O pinga-pinga, pinga aqui, pinga lá

Pinga mais um bocadinho

Pinga boa, Sinhá

Defendo a pinga porque a pinga tem valor

Esquenta no inverno, refresca no calor

Quem toma o pingo pode até se resfriar

Mas o pingo só de pinga é o bastante pra curar

Lá, lá, lará ....

O pingo pinga, mas a pinga é diferente

Porque o pingo é muito frio e a pinga é muito quente

O pinga-pinga, pinga aqui, pinga lá

Pinga mais um bocadinho

Pinga boa, Sinhá

O pingo pinga, mas a pinga é diferente

Porque o pingo é muito frio e a pinga é muito quente

O pinga-pinga, pinga aqui, pinga lá

Pinga mais um bocadinho

Pinga boa, Sinhá

Defendo a pinga porque a pinga tem valor

Esquenta no inverno, refresca no calor

Quem toma o pingo pode até se resfriar

Mas o pingo só de pinga é o bastante pra curar

Mas o pingo só de pinga é o bastante pra curar

Lá, lá, lará ....

 

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QUEM NÃO SABE BEBER (BEBE ÁGUA) - ALFREDO DEL-PENHO E PEDRO PAULO MALTA

QUEM NÃO SABE BEBER (BEBE ÁGUA) - ALFREDO DEL-PENHO E PEDRO PAULO MALTA

(Elino Julião/Severino Ramos)


Quem não sabe beber pinga, bebe água, camarada, pra não fazer confusão no meio da rapaziada

Quem não sabe beber

Bebe água, camarada, pra não fazer confusão no meio da rapaziada

Tá vendo, quem não sabe beber aguardente, fica bebo de repente, fazendo arruaça

Eu também bebo as minhas calibrinas

Mas não fico nas esquinas pra encher quem passa

Quem não sabe beber pinga, bebe água, camarada, pra não fazer confusão no meio da rapaziada

Quem não sabe beber

Bebe água, camarada, pra não fazer confusão no meio da rapaziada

Olha, eu acho feio o sujeito beber cana sete dias na semana sem se controlar

Se entra no bar quer beber fiado

Se alguém diz que está errado, ele ainda quer brigar

Isso acontece com Mané Diteca

Que quer ver garrafa seca mas não quer pagar

Mas quem não sabe beber pinga, bebe água, camarada, pra não fazer confusão no meio da rapaziada

Quem não sabe beber

Bebe água, camarada, pra não fazer confusão no meio da rapaziada

Tá vendo, quem não sabe beber aguardente, fica bebo de repente, fazendo arruaça

Eu também bebo as minhas calibrinas

Mas não fico nas esquinas pra encher quem passa

Quem não sabe beber pinga, bebe água, camarada, pra não fazer confusão no meio da rapaziada

Quem não sabe beber

Bebe água, camarada, pra não fazer confusão no meio da rapaziada

Olha, eu acho feio é o sujeito beber cana sete dias na semana sem se controlar

Se entra no bar é pra beber fiado

Se alguém diz que está errado, ele ainda quer brigar

Isso acontece com Mané Diteca

Que quer ver garrafa seca mas não quer pagar

Manezinho muquirana!

Ê, cachaça brava!

Quem não sabe beber pinga, bebe água, camarada, pra não fazer confusão no meio da rapaziada

Quem não sabe beber

Bebe, bebe pinga, água, camarada, pra não fazer confusão no meio da rapaziada

Quem não sabe beber

Camarada

Bebe água pra não fazer confusão no meio da rapaziada

Quem não sabe beber

Bebe água camarada

Pra não fazer confusão no meio da rapaziada

Quem não sabe beber pinga, bebe água, camarada,

Pra não fazer confusão no meio da rapaziada

Quem não sabe beber

Bebe água, camarada

Pra não fazer, fazer confusão no meio da rapaziada

Quem não sabe beber pinga, bebe, camarada,

Pra não fazer confusão

 

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BEBIDA MULHER ORGIA - ALFREDO DEL-PENHO E PEDRO PAULO MALTA

BEBIDA MULHER ORGIA - ALFREDO DEL-PENHO E PEDRO PAULO MALTA

(Luis Pimentel / Anis Murad / Manoel Rabaça)

 


Bebida, mulher e orgia

É a lei do vagabundo

Quem bebe sente alegria

Sem mulher

Sem orgia

Não há prazer nesse mundo

Na bebida afogo a dor

Na mulher bebo o prazer

Na orgia encontro o amor

A razão do meu viver

Mas se a bebida faltar

Se a mulher fugir de mim

Na orgia hei de encontrar

Um princípio do meu fim

Tadinho de mim

Bebida, mulher, orgia

É a lei do vagabundo

Quem bebe sente alegria

Sem mulher

Sem orgia

Não há prazer nesse mundo

Na bebida afogo a dor

Na mulher bebo o prazer

Na orgia encontro o amor

A razão do meu viver

Mas se a bebida faltar

Se a mulher fugir de mim

Na orgia hei de encontrar

Um princípio do meu fim

Tadinho de mim

Bebida, mulher e orgia

É a lei do vagabundo

Quem bebe sente alegria

Sem mulher

Sem orgia

Não há prazer neste mundo

Não há prazer neste mundo

Não há prazer neste mundo

 

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terça-feira, 18 de janeiro de 2022

COPACABANA - FRANCO

COPACABANA - FRANCO

(Luis Vagner / Tom Gomes)

 

Desfilando em Copacabana

Com todo esse mundo de fama

Com tudo isso

Que Deus lhe deu

Desfilando em Copacabana

Desfilando em Copa

Desfilando em Copa

Bacana

Você já fez o que bem quis

Até já se tornou uma miss

Você, hein?!

Quem imaginaria

Você

Quem admitiria?

Desfilando em Copacabana

Desfilando em Copa

Desfilando em Copa

Bacana

Chega todo dia na praia às onze

Menos duas partes o resto é bronze

Só eu sei, hein?!

Quem imaginaria

Você

Quem admitiria?

Desfilando em Copacabana

Desfilando em Copa

Desfilando em Copa

Bacana

Oi, desfilando em Copacabana

Desfilando em Copa

Desfilando em Copa

Bacana

Chega todo dia na praia às onze

Menos duas partes o resto é bronze

Só eu sei, hein?!

Quem imaginaria

Você

Quem admitiria?

Desfilando em Copacabana

Desfilando em Copa

Desfilando em Copa

Bacana

Desfilando em Copacabana

Desfilando em Copa

Desfilando em Copa

Bacana

 

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AMIGA, NAMORADA, COMPANHEIRA - FRANCO

AMIGA, NAMORADA, COMPANHEIRA - FRANCO

(Franco / Regina)

 

Lá, laiá, laiá,

Laiá, laiá,

Lá, laiá, laiá

Lá, laiá, laiá,

Laiá, laiá,

Lá, laiá, laiá

Ela

Não sabe o que é sofrer

Por amor

Deixou pra mim

Como herança essa dor

Meu tempo é curto e a minha vida é bem menor

Eu sinto a vida

Sinto ao meu redor

Você aí

Que tem amiga, namorada e companheira

Procure conservá-la a vida inteira

Pra não chorar como eu chorei

Você aí

Que tem amiga, namorada e companheira

Procure conservá-la a vida inteira

Pra não chorar como eu chorei

Lá, laiá, laiá,

Laiá, laiá,

Lá, laiá, laiá

Lá, laiá, laiá,

Laiá, laiá,

Lá, laiá, laiá

Você aí

Que tem amiga, namorada e companheira

Procure conservá-la a vida inteira

Pra não chorar como eu chorei

Você aí

Que tem amiga, namorada e companheira

Procure conservá-la a vida inteira

Pra não chorar como eu chorei

Lá, laiá, laiá,

Laiá, laiá,

Lá, laiá, laiá

Lá, laiá, laiá,

Laiá, laiá,

Lá, laiá, laiá

 

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MARAVILHOSO É SAMBAR - FRANCO

MARAVILHOSO É SAMBAR - FRANCO

(Edil Pacheco / Jair Rodrigues)

 

Maravilhoso é sambar

Sambando não se tem desilusão

Maravilhoso é sambar

Sambando não se tem desilusão

Chorei, mas hoje vou cantar

Pra tudo existe uma razão

Maravilhoso é sambar

Sambando não se tem desilusão

Maravilhoso é sambar

Sambando não se tem desilusão

Encontrei motivo pra viver

Afastei de mim a solidão

Escola desfilando na avenida

É festa e paz no meu coração

Transformei meu pranto em sorriso

Esqueci a sua ingratidão

Maravilhoso é sambar

Sambando não se tem desilusão

Maravilhoso é sambar

Sambando não se tem desilusão

Chorei, mas hoje vou cantar

Pra tudo existe uma razão

Maravilhoso é sambar

Sambando não se tem desilusão

Maravilhoso é sambar

Sambando não se tem desilusão

Encontrei motivo pra viver

Afastei de mim a solidão

Escola desfilando na avenida

É festa e paz no meu coração

Transformei meu pranto em sorriso

Esqueci a sua ingratidão

Maravilhoso é sambar

Sambando não se tem desilusão

Maravilhoso é sambar

Sambando não se tem desilusão

Maravilhoso é sambar

Sambando não se tem desilusão

Maravilhoso é sambar

Sambando não se tem desilusão

 

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NÃO É NADA DISSO, IRMÃO - FRANCO

NÃO É NADA DISSO, IRMÃO - FRANCO

(Wando)

 

Eu quero isso!

Só isso!

É a mulher do meu próximo que eu tento não ter

Não é nada disso, irmão

É esse orgulho nocivo que eu não posso conter

Não é nada disso, irmão

É a mentira que conto só pra me esconder

É a cachaça que bebo, que bebo para esquecer

É a conversa fiada na porta do botequim

Não é nada disso, irmão

A rodada que pago só pra me divertir

Não é nada disso, irmão

É a bobagem que falo em qualquer direção

É o fogo que tomo e que me faz cair

Não é nada disso, irmão

Mas eu quero isso irmão

Não é nada disso, irmão

Eu só quero isso, irmão

É o cigarro que trago e que me faz tossir

Não é nada disso, irmão

É o tempo que levo para desconfiar

Não é nada disso, irmão

É a promessa que faço e não posso cumprir

É o meu pequeno salário que não sei dirigir

É o domingo sem reza, sem fé e sem procissão

Não é nada disso, irmão

Os conselhos que ouço e não dou atenção

Não é nada disso, irmão

É o relógio atrasado, a perca da condução

É mais um dia que passo sem bater o cartão

Não é nada disso, irmão

Mas eu quero isso, irmão

Não é nada disso, irmão

Eu só quero isso, irmão

Não é nada disso, irmão

É a mulher do meu próximo que eu tento não ter

Não é nada disso, irmão

É a cachaça que bebo, que bebo para esquecer

Não é nada disso, irmão

É o meu pequeno salário que não sei dirigir

Não é nada disso, irmão

É o domingo sem reza, sem fé, sem procissão

Não é nada disso, irmão

É mais um dia que passo sem bater o cartão

Não é nada disso, irmão

 

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CONDICIONAMENTO - FRANCO

CONDICIONAMENTO - FRANCO

(Patrícia)

 

Eu vivi condicionado num compartimento

Fechado até metido dentre o pensamento

Mas agora o fim é hora fora o preconceito

Liberdade explode um grito

De dentro do peito

Pássaro que voa eu na vida à toa

Quero a vida boa

Ruim eu já vivi

Eu quero ser pássaro erguer o braço

Desfazer o laço que me prende aqui

Num parão me preparo para prosseguir

E se você quiser comigo pode ir

Eu sei bem o que quero, sei pra onde vou

Sei muito bem porque eu vim

E porque ainda estou

Pássaro que voa eu na vida à toa

Quero a vida boa

Ruim eu já vivi

Eu quero ser pássaro erguer o braço

Desfazer o laço que me prende aqui

Razão de vida e morte não posso negar

Nascer, viver, crescer, amar, multiplicar

Pra um dia em pó na terra eu me confundir

É o tributo que a gente

Paga pra existir

Pássaro que voa eu na vida à toa

Quero a vida boa

Ruim eu já vivi

Eu quero ser pássaro erguer o braço

Desfazer o laço que me prende aqui

Pássaro que voa eu na vida à toa

Quero a vida boa

Ruim eu já vivi

Eu quero ser pássaro erguer o braço

Desfazer o laço que me prende aqui

 

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MAIOR É DEUS - FRANCO

MAIOR É DEUS - FRANCO

(Eduardo Gudin / Paulo César Pinheiro)

 

Ê! Maior é Deus, pequeno sou eu

O que eu tenho foi Deus quem me deu

O que eu dou, é o que eu tenho

E foi Deus quem me deu

Ê! Maior é Deus, pequeno sou eu

O que eu tenho foi Deus quem me deu

O que eu dou, é o que eu tenho

E foi Deus quem me deu

Eu nada sou

Mas também não sou nenhum fariseu

Vim aqui pra falar

Falou

É porque o cala a boca, já morreu

Maior é Deus

Ê! Maior é Deus, pequeno sou eu

O que eu tenho foi Deus quem me deu

O que eu dou, é o que eu tenho

E foi Deus quem me deu

Ê! Maior é Deus, pequeno sou eu

O que eu tenho foi Deus quem me deu

O que eu dou, é o que eu tenho

E foi Deus quem me deu

Mas é o que eu vou

Lhes cantar o que de melhor for meu

Quem quiser me escutar, escutou

Não quero glória, fama ou apogeu

Maior é Deus!

Ê! Maior é Deus, pequeno sou eu

O que eu tenho foi Deus quem me deu

O que eu dou, é o que eu tenho

E foi Deus quem me deu

Ê! Maior é Deus, pequeno sou eu

O que eu tenho foi Deus quem me deu

O que eu dou, é o que eu tenho

E foi Deus quem me deu

Não sou ruim, mas do jeito

Que a maldade cresceu

Comigo vai ser assim

Escreveu, não leu o pau comeu

Maior é Deus

Ê! Maior é Deus, pequeno sou eu

O que eu tenho foi Deus quem me deu

O que eu dou, é o que eu tenho

E foi Deus quem me deu

Ê! Maior é Deus, pequeno sou eu

O que eu tenho foi Deus quem me deu

O que eu dou, é o que eu tenho

E foi Deus quem me deu

Eu nada sou

Mas também não sou nenhum fariseu

Vim aqui pra falar

Falou

É porque o cala a boca, já morreu

Maior é Deus

Ê! Maior é Deus, pequeno sou eu

O que eu tenho foi Deus quem me deu

O que eu dou, é o que eu tenho

E foi Deus quem me deu

Ê! Maior é Deus, pequeno sou eu

O que eu tenho foi Deus quem me deu

O que eu dou, é o que eu tenho

E foi Deus quem me deu

Ê! Maior é Deus, pequeno sou eu

O que eu tenho foi Deus quem me deu

O que eu dou, é o que eu tenho

E foi Deus quem me deu

Ê! Maior é Deus, pequeno sou eu

O que eu tenho foi Deus quem me deu

O que eu dou, é o que eu tenho

E foi Deus quem me deu

 

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PRA QUE - FRANCO

PRA QUE - FRANCO

(Zé Zuca)

 

Pra que vou tornar agressivo o meu samba?

Pra que vou dizer o que li no jornal?

Por que perco sempre meu tempo insistindo

Em mostrar chorando que rindo?

Você sempre diz que é normal

Pra que insistir neste tema cansado?

Pra que repetir outros velhos chavão

Por que vou tocar num problema profundo,

Se seu pensamento é no fundo,

No bolso está sempre o cifrão?

Pra que lhe dar essa coça,

Fazendo prócer ser gozação

Pra que falar

Pra quê?

Pra que lhe tirar do sofá tão bem acomodado?

Pingar um colírio em seus olhos fechados

Se você tem a vida que pediu a Deus

Pra que lhe tirar do sofá tão bem acomodado?

Pingar um colírio em seus olhos fechados

Se você tem a vida que pediu a Deus

Pra que vou tornar agressivo o meu samba?

 

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RETRATO - FRANCO

RETRATO - FRANCO

(Beto Scala / São Beto)

 

De tanto contar as penas

Em tom de samba e poesia

De tanto morrer no mar

Em versos, doce agonia

De tanto me acorrentar

Nos braços da fantasia

Faço da minha tristeza

Motivo pra não chorar

Faço da minha tristeza

Motivo pra não chorar

Já não dói tanto a saudade

Nem é tão grande aflição

Desilusão sempre cabe

Nas cordas do violão

Por ser do amor e da lira

Tenho razões pra sonhar

Faço da boa mentira

Um samba a mais pra cantar

E faço da minha tristeza

Motivo pra não chorar

Faço da minha tristeza

Motivo pra não chorar

Deixo correr o meu parto

Deixo morrer minha flor

Compondo o meu retrato

Com as penas deste amor

Faço da minha tristeza

Motivo pra não chorar

Faço da minha tristeza

Motivo pra não chorar

Faço da minha tristeza

Motivo pra não chorar

Faço da minha tristeza

Motivo pra não chorar

Faço da minha tristeza

Motivo pra não chorar

Faço da minha tristeza

Motivo pra não chorar

 

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sexta-feira, 14 de janeiro de 2022

ESCRAVO DA DOR – DONA IVONE LARA

ESCRAVO DA DOR – DONA IVONE LARA

(Ivone Lara / Bruno Castro)

 

Esperei o sol raiar

Esperei o sol raiar

Pra rever meu ex amor

Pra recordar o passado

Cheio de felicidade

Que ao meu lado ele passou

Disse

Que está sofrendo

Chorou de arrependimento

Pois não soube dar valor

Vive

Agora atormentado

Da saudade ele se queixa

Tornou-se um escravo da dor

Esperei o sol raiar

Esperei o sol raiar

Pra rever meu ex amor

Pra recordar o passado

Cheio de felicidade

Que ao meu lado ele passou

Disse

Que está sofrendo

Chorou de arrependimento

Pois não soube dar valor

Vive

Agora atormentado

Da saudade ele se queixa

Tornou-se um escravo da dor

Da doce paixão

Que te enfeitiçou

Restou solidão

Amargo rancor

Tão dura lição

Que quase meu peito arrebenta

Te vendo passar devagar

De braços dado com ela

A decepção

Que me libertou

Da triste ilusão

Do falso amor

Estendo a mão

Pois não posso negar amizade

A quem finalmente um dia

Me pede perdão

Esperei o sol raiar

Esperei o sol raiar

Pra rever meu ex amor

Pra recordar o passado

Cheio de felicidade

Que ao meu lado ele passou

Disse

Que está sofrendo

Chorou de arrependimento

Pois não soube dar valor

Vive

Agora atormentado

Da saudade ele se queixa

Tornou-se um escravo da dor

Da doce paixão

Que te enfeitiçou

Restou solidão

Amargo rancor

Tão dura lição

Que quase meu peito arrebenta

Te vendo passar devagar

De braços dado com ela

A decepção

Que me libertou

Da triste ilusão

Do falso amor

Estendo a mão

Pois não posso negar amizade

A quem finalmente um dia

Me pede perdão

A quem finalmente um dia

Me pede perdão

A quem finalmente um dia

Me pede perdão

 

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AMOR VADIO – WILSON MOREIRA

AMOR VADIO – WILSON MOREIRA

 

Ah!

Um amor tão vadio, aventureiro,

É o nosso amor tão singelo, verdadeiro

Se não fosse na vida a carestia

Seria bom, mas é pouco meu dinheiro

Ah!

Um amor tão vadio, aventureiro,

É o nosso amor tão singelo e verdadeiro

Se não fosse na vida a carestia

Seria bom, mas é pouco meu dinheiro

Caminhos pecaminosos nesse dia-a-dia

Selam os nossos destinos em vidas vazias

Como é bom

O gosto do seu beijo

Esta coisa tão quente

É o sinal do calor, minha paixão ardente

Ah!

Um amor tão vadio, aventureiro,

É o nosso amor tão singelo e verdadeiro

Se não fosse na vida a carestia

Seria bom, mas é pouco meu dinheiro

É o gosto do seu beijo da pura saliva

A razão do nosso amor nos momentos de leitos

São desejos

De uma noite de núpcia

Dos encantos, da brisa

Que na degustação vem com toda volúpia

Ah!

Um amor tão vadio, aventureiro,

É o nosso amor tão singelo e verdadeiro

Se não fosse na vida a carestia

Seria bom, mas é pouco meu dinheiro

Caminhos pecaminosos nesse dia-a-dia

Selam os nossos destinos em vidas vazias

Como é bom

O gosto do seu beijo

Esta coisa tão quente

É o sinal do calor, minha paixão ardente

Ah!

Um amor tão vadio, aventureiro,

É o nosso amor tão singelo e verdadeiro

Se não fosse na vida a carestia

Seria bom, mas é pouco meu dinheiro

É o gosto do seu beijo da pura saliva

A razão do nosso amor nos momentos de leitos

São desejos

De uma noite de núpcia

Dos encantos da brisa

Que na degustação vem com toda volúpia

Ah!

Um amor tão vadio, aventureiro,

É o nosso amor tão singelo e verdadeiro

Se não fosse na vida a carestia

Seria bom, mas é pouco meu dinheiro

 

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JARDIM DA SOLIDÃO – MONARCO

JARDIM DA SOLIDÃO – MONARCO

 

Me enganei redondamente com você, ó flor

Pois pensava francamente

Que era puro o seu amor

Só depois de descobrir

Que era tudo falsidade

Prefiro viver tão sozinho

Porque seu carinho não é de verdade

Me enganei redondamente com você, ó flor

Pois pensava francamente

Que era puro o seu amor

Só depois de descobrir

Que era tudo falsidade

Prefiro viver tão sozinho

Porque seu carinho não é de verdade

Haviam flores enfeitando o meu jardim

Gorjeando a passarada

Era tudo para mim

Mas vieram os dissabores

Fruto de uma traição

Murcharam todas as flores

No jardim da solidão

Hoje vivo implorando

De joelho ao Criador

Para esquecer a mágoa que sinto no peito

Por um falso amor

Me enganei redondamente com você, ó flor

Pois pensava francamente

Que era puro o seu amor

Só depois de descobrir

Que era tudo falsidade

Prefiro viver tão sozinho

Porque seu carinho não é de verdade

Haviam flores enfeitando o meu jardim

Gorjeando a passarada

Era tudo para mim

Mas vieram os dissabores

Fruto de uma traição

Murcharam todas as flores

No jardim da solidão

Hoje vivo implorando

De joelho ao Criador

Para esquecer a mágoa que sinto no peito

Por um falso amor

Para esquecer a mágoa que sinto no peito

Por um falso amor

Para esquecer a mágoa que sinto no peito

Por um falso amor

 

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O DESTINO NÃO É RESTAURADOR – NELSON SARGENTO

O DESTINO NÃO É RESTAURADOR – NELSON SARGENTO

 

Quando a saudade invadir seu coração

Virás então

Me pedir perdão

Eu lhe farei sentir

Os males que passei

Não te aceito de novo

Mas já lhe perdoei

Eu lhe farei sentir

Os males que passei

Não te aceito de novo                                                                       

Mas já lhe perdoei

Nossa vida exuberante

Era uma tela deslumbrante

Pintada

Pelo nosso Criador

Quando seu amor foi acabando

A tela foi desbotando

E o destino

Não é restaurador

Francamente

Eu lamento

Seu enorme sofrimento

Mas não tenho lenitivo

Pra sua dor

Quando a saudade invadir seu coração

Virás então

Me pedir perdão

Eu lhe farei sentir

Os males que passei

Não te aceito de novo

Mas já lhe perdoei

Eu lhe farei sentir

Os males que passei

Não te aceito de novo                                                                       

Mas já lhe perdoei

Nossa vida

Exuberante

Era uma tela deslumbrante

Pintada

Pelo nosso Criador

Quando seu amor foi acabando

A tela foi desbotando

E o destino

Não é restaurador

Francamente

Eu lamento

Seu enorme sofrimento

Mas não tenho lenitivo

Pra sua dor

 

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FOI UMA NOITE LINDA – MONARCO

FOI UMA NOITE LINDA – MONARCO

(Monarco / Hildemar Diniz)

 

Eu te conheci me lembro ainda

Numa noite linda de luar

Festa, seresta, gracejo

Casais entre beijos

Carícias no ar

Nossos olhares cruzaram

Comecei a sentir uma enorme paixão em meu coração por ti

Nossos olhares cruzaram

Comecei a sentir uma enorme paixão em meu coração por ti

Quando te vi pela primeira vez na vida

Envaidecida, me causando emoção

Meu coração bateu descompassadamente

Num encontro comovente

Fiz minha declaração

Tu me tratastes com ternura e carinho

E respondestes a proposta que te fiz

Agora sim, Graças a Deus posso comemorar

E dizer que sou feliz

Mas eu

Eu te conheci me lembro ainda

Numa noite linda de luar

Festa, seresta, gracejo

Casais entre beijos

Carícias no ar

Nossos olhares cruzaram

Comecei a sentir uma enorme paixão em meu coração por ti

Nossos olhares cruzaram

Comecei a sentir uma enorme paixão em meu coração por ti

Quando te vi pela primeira vez na vida

Envaidecida, me causando emoção

Meu coração bateu descompassadamente

Num encontro comovente

Fiz minha declaração

Tu me tratastes com ternura e carinho

E respondestes a proposta que te fiz

Agora sim, Graças a Deus posso comemorar

E dizer que sou feliz

Agora sim, Graças a Deus posso comemorar

E dizer que sou feliz

 

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O MUNDO JÁ SE ACABOU – WALTER ALFAIATE

O MUNDO JÁ SE ACABOU – WALTER ALFAIATE

 

E o mundo já se acabou

E ninguém percebeu

Onde está a poesia

O lirismo desapareceu

Ninguém mais acredita

Em Deus

E o amor ao próximo

Também morreu

E o mundo já se acabou

E ninguém percebeu

Onde está a poesia

O lirismo desapareceu

Ninguém mais acredita

Em Deus

E o amor ao próximo

Também morreu

Filho brigando com os pais

Irmão com irmão

Oh! Deus, quanta incompreensão

A violência já não se pode reprimir

Pois o diálogo deixou de existir

Oh! Deus, quanta calamidade

Só o Senhor

Pode salvar a humanidade

E o mundo já se acabou

E ninguém percebeu

Onde está a poesia

O lirismo desapareceu

Ninguém mais acredita

Em Deus

E o amor ao próximo

Também morreu

Filho brigando com os pais

Irmão com irmão

Oh! Deus, quanta incompreensão

A violência já não se pode reprimir

Pois o diálogo deixou de existir

Oh! Deus, quanta calamidade

Só o Senhor

Pode salvar a humanidade

Só o Senhor

Pode salvar a humanidade

Só o Senhor

Pode salvar a humanidade

 

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O SHOW TEM QUE CONTINUAR – LUIZ CARLOS DA VILA

O SHOW TEM QUE CONTINUAR – LUIZ CARLOS DA VILA

(Luiz Carlos da Vila / Sombrinha / Arlindo Cruz)

 

O teu choro já não toca

Meu bandolim

Diz que minha voz sufoca

Teu violão

Afrouxaram-se as cordas

E assim desafina

E pobre das rimas da nossa canção

Hoje somos folha morta

Metais em surdina

Fechada a cortina

Vazio o salão

Se os duetos não se encontram mais

E os solos perderam emoção

Se acabou o gás

Pra cantar o mais simples refrão

Se a gente nota

Que uma só nota

Já não se esgota

O show perde a razão

Mas iremos achar um tom

Um acorde com um lindo som

E fazer com que fique bom

Outra vez

O nosso cantar e a gente vai ser feliz

Olha nós outra vez no ar

O show tem que continuar

O teu choro já não toca

Meu bandolim

Diz que minha voz sufoca

Teu violão

Afrouxaram-se as cordas

E assim desafina

E pobre das rimas da nossa canção

Hoje somos folha morta, metais em surdina

Fechada a cortina, vazio o salão

Se os duetos não se encontram mais

E os solos perderam emoção

Se acabou o gás

Pra cantar o mais simples refrão

Se a gente nota

Que uma só nota

Já não se esgota

O show perde a razão

Mas iremos achar um tom

Um acorde com um lindo som

E fazer com que fique bom

Outra vez

O nosso cantar e a gente vai ser feliz

Olha nós outra vez no ar

O show tem que continuar

Nós iremos até Paris

Arrasar no Olímpia

O show tem que continuar

Quem duvida e hoje diz

Acabou, vai se admirar

O show tem que continuar

 

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LIBERDADE – DONA IVONE LARA

LIBERDADE – DONA IVONE LARA

(Delcio Carvalho / Yvonne Lara Da Costa)

 

Liberdade

Desfrutei

Conheci quando na minha mocidade

E a ternura de um amor sem falsidade

Confiante sempre na felicidade

E eu cantava, sentia

Tudo que sonhei

Mas depois surpreendeu-me a solidão

Foi o fim da ilusão

Mas depois surpreendeu-me a solidão

Foi o fim da ilusão

E agora

Desta desilusão

Existe uma lesão

Que vive em mim

Tudo que é feliz não tem direito a eternidade

Porque sempre chega a vez

De entrar em cena

A saudade

Nas sombras

Desta recordação

E um gesto de perdão

Que eu não fiz

O remorso traz aquela triste melodia

Que me faz infeliz

E o remorso traz aquela triste melodia

Que me faz infeliz

Liberdade

Desfrutei

Conheci quando na minha mocidade

E a ternura de um amor sem falsidade

Confiante sempre na felicidade

E eu cantava, sentia

Tudo que sonhei

Mas depois surpreendeu-me a solidão

Foi o fim

Da ilusão

Mas depois surpreendeu-me a solidão

Foi o fim

Da ilusão

E agora

Desta desilusão

Existe uma lição

Que vive em mim

Tudo que é feliz não tem direito a eternidade

Porque sempre chega a vez

De entrar em cena a saudade

Nas sombras

Desta recordação

E um gesto de perdão

Que eu não fiz

O remorso traz aquela triste melodia

Que me faz infeliz

E o remorso traz aquela triste melodia

Que me faz infeliz

 

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