Resumo dos samba-rock

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

BANHO DE FELICIDADE / MORRENDO DE SAUDADE / A CARA DO BRASIL / AGONIZA, MAS NÃO MORRE – WILSON MOREIRA & NELSON SARGENTO

BANHO DE FELICIDADE / MORRENDO DE SAUDADE / A CARA DO BRASIL / AGONIZA, MAS NÃO MORRE – WILSON MOREIRA & NELSON SARGENTO
 (Adalto Magalha e Wilson Moreira / Wilson Moreira / Arturo Oliveira e Nelson Sargento / Nelson Sargento)

Pra tomar um banho de felicidade
É só chegar nos pagodes da cidade
Ponto de encontro
Com os pagodeiros
E com alegria
Ter o reencontro
Do partido alto ao samba de terreiro
Venha conhecer o samba verdadeiro
Tudo isto nos pagodes da cidade
Estou morrendo de saudade
Estou morrendo de saudade
De um tempo feliz que passou
E eu não vi
Gosto de manhã de sapoti
Caricias no ar
De um colibri
Samambaias na varanda
Tudo isso passou, perdi
Samambaias na varanda
Tudo isso passou, perdi
Quando o manto da noite cai sobre a cidade
Que saudade
E quando a passarada anuncia alvorada que saudade
Arde tanto o coração
Que me causa impressão que eu tenho o peito em chamas
A saudade é um punhal
Cravado até o final
No peito de quem ama
Grande Nelson Sargento!
Mangueira é mesmo a cara do Brasil
Por tudo aquilo que acontece
É diferente
Do que se previu
É diferente do que parece
É diferente do que parece
Ir pra Índia Cabral
Queria mas acabou na Bahia
Bem longe se plantando tudo dá
Só que não deixam plantar
Quem fez a Independência Nacional
Foi o herdeiro do trono
Em Portugal
O Império
Era a maior democracia
E a República
Que baixaria
O favelado
É o milagre em brasileiro
Que sem ter dinheiro
Faz sempre carnaval
Em fereveiro
Na Mangueira continua a confusão
Cartola usava mesmo chapéu coco
Carlos Cachaça bebe água mineral
Nelson Sargento de inimigo tem bem pouco
E o preto rico nunca teve capital
Delegado jamais prendeu um só
Mocinha muito tempo é bisavó
Pelado era peludo pra chuchu
E o Hélio Turco nasceu mesmo em Grajaú
Mangueira é mesmo a cara do Brasil
Laiá, lá!
Lá, laiá, laiá, laiá, lá!
Laiá, laiá, laiá, laiá!
Lá, laiá, laiá, laiá!
Samba
Inocente pé no chão
A fidalguia do salão te abraçou te envolveu
Mudaram toda a sua estrutura
Te impuseram outra cultura
E você
Não percebeu
Lá, laiá, laiá, laiá!


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