POT-POURRI - HOMENAGEM A CLARA NUNES
- MINEIRA / GUERREIRA / QUANDO VIM DE MINAS / AS FORÇAS DA NATUREZA / JUÍZO
FINAL / TRISTEZA PÉ NO CHÃO / A DEUSA DOS ORIXÁS / CONTO DE AREIA / O MAR
SERENOU / NA LINHA DO MAR / MENINO DEUS / MORENA DE ANGOLA / COMO É GRANDE E
BONITA A NATUREZA / PORTELA NA AVENIDA / ILU AYÊ TERRA DA VIDA / Ê BAIANA /
ÚLTIMA MORADA / UM SER DE LUZ – CONJUNTO NOSSO SAMBA
Mineira (João Nogueira / Paulo César Pinheiro)
Guerreira (João Nogueira / Paulo César Pinheiro)
Quando Vim de Minas (Xangô da Mangueira)
As Forças da Natureza (João Nogueira / Paulo César Pinheiro)
Juízo Final (Nelson Cavaquinho / Élcio Soares)
Tristeza Pé No Chão (Armando Fernandes "Mamão")
A Deusa dos Orixás (Romildo Bastos / Toninho Nascimento)
Conto de Areia (Romildo Bastos / Toninho Nascimento)
O Mar Serenou (Candeia)
Na Linha do Mar (Paulinho da Viola)
Menino Deus (Mauro Duarte / Paulo César Pinheiro)
Morena de Angola (Chico Buarque)
Como É Grande E Bonita A Natureza (Sivuca / Glória Gadelha)
Portela Na Avenida (Mauro Duarte / Paulo César Pinheiro)
Ilu Ayê Terra da Vida Cabana / Norival Reis)
Ê Baiana (Fabrício da Silva / Baianinho / Ênio Santos Ribeiro / Miguel Pancrácio)
Última Morada (Noca da Portela / Natal)
Um Ser de Luz (João Nogueira / Mauro Duarte / Paulo César Pinheiro)
Andanças Pelo Mundo -
1985
Clara
Abre o pano do passado
Tira a preta do cerrado
Põe rei congo no gongá
Anda
Canta um samba verdadeiro
Faz o que mandou o mineiro
Ó mineira
Se vocês querem saber quem eu sou
Eu sou a tal mineira
Filha de Angola, de Ketu e Nagô
Não sou de brincadeira
Canto pelos sete cantos, não temo quebrantos porque eu sou
guerreira
Dentro do samba eu nasci
Me criei, me converti
E ninguém vai tomar a minha bandeira
O, ô
Dentro do samba eu nasci
Me criei, me converti
E ninguém vai tomar a minha bandeira
Quando eu vim de Minas
Trouxe ouro em pó, quando eu vim
Quando eu vim de Minas
Trouxe ouro em pó
Eu já disse a vocês
Quando eu vim de Minas
Trouxe ouro em pó, quando eu vim
Quando eu vim de Minas
Trouxe ouro em pó
Vai resplandecer
Uma chuva de prata do céu vai
descer, lá, laiá
O esplendor da mata vai renascer
E o ar de novo vai ser natural
Vai florir
Cada grande cidade o mato vai
cobrir
Ô, ô
Das ruínas um novo povo vai surgir
E vai cantar afinal
As pragas e as ervas daninhas
As armas e os homens de mal
Vão desaparecer nas cinzas de um
carnaval
Vão desaparecer nas cinzas de um
carnaval
O sol
Há de brilhar mais uma vez
A luz
Há de chegar aos corações
Do mal
Será queimada a semente
O amor
Será eterno novamente
O amor
Será eterno novamente
Dei um aperto de saudade no meu
tamborim
Molhei o pano da cuíca com as
minhas lágrimas
Dei meu tempo de espera para a
marcação e cantei
A minha vida na avenida sem
empolgação
Vai manter a tradição
Vai meu bloco tristeza e pé no
chão
Vai manter a tradição
Vai meu bloco tristeza e pé no
chão
Iansã, cadê Ogum?
Foi pro mar
Iansã, cadê Ogum?
Foi pro mar
Iansã, cadê Ogum?
Foi pro mar
Iansã, cadê Ogum?
Foi pro mar
É água do mar
É água no mar
É maré cheia, ô
Mareia, ô
Mareia
É água no mar
É água no mar
É maré cheia, ô
Mareia, ô
Mareia
O mar serenou
Na areia
Quem samba na beira do mar
É sereia
O mar serenou
O mar serenou quando ela pisou
Na areia
Quem samba na beira do mar
É sereia
Galo cantou
Galo cantou às quatro da manhã
Céu azulou
Na linha do mar
Vou-me embora desse mundo de ilusão
Quem me vê sorrir
Não há de me ver chorar
Vou-me embora desse mundo de ilusão
Quem me vê sorrir
Não há de me ver chorar
Raiou
Raiou
Resplandeceu, iluminou
Na barra do dia o canto do galo
ecoou
A flor se abriu
A gota de orvalho brilhou quando a
manhã surgiu
Dos dedos de Nosso Senhor
A paz amanheceu sobre o país
E o povo até pensou
Que já era feliz
Mas foi por que
Pra todo mundo pareceu
Que o Menino Deus nasceu
Que o Menino
Que o Menino Deus nasceu
Morena de Angola que leva o
chocalho amarrado na canela
Será que ela mexe o chocalho ou
chocalho é que mexe com ela?
Morena de Angola que leva o
chocalho amarrado na canela
Será que ela mexe o chocalho ou
chocalho é que mexe com ela?
Oiê, oiê
Como é grande e bonita a natureza
Oiê, oiê
Como é grande e bonita a natureza
Oiê, oiê
Como é grande e bonita a natureza
Oiê, oiê
Como é grande e bonita a natureza
Portela
Eu nunca vi coisa mais bela
Quando ela pisa a passarela
E vai entrando na avenida
Ilu Ayê, Ilu Ayê Odara
Negro cantava na Nação Nagô
Ilu Ayê
Ilu Ayê, Ilu Ayê Odara
Negro cantava na Nação Nagô
Depois chorou lamento de senzala
Tão longe estava de sua Ilu Ayê
Tempo passou
Ô, ô
E no terreirão da casa grande
Negro diz tudo que pode dizer
É samba, é batuque, é reza
É dança, é ladainha
Negro joga capoeira e faz louvação
à rainha
É samba, é batuque, é reza
É dança, é ladainha
Negro joga capoeira e faz louvação
à rainha
Ê baiana
Ê baiana
Ê, ê, ê, baiana baianinha
Ê, ê, baiana
Ê, ê, ê, baiana
Quando eu morrer
Eu quero uma batucada
Pra me levar à minha última morada
Quando eu morrer
Quando eu morrer
Eu quero uma batucada
Pra me levar à minha última morada
Quero ouvir acordes de um violão
E o povo pelas ruas cantando as
estrofes da minha canção
Assim no céu terei felicidade
E das belas coisas da vida eu não
sentirei saudade
Assim no céu terei felicidade
E das belas coisas da vida eu não
sentirei saudade
Canta meu sabiá
Voa meu sabiá
Adeus meu sabiá
Até um dia
Canta meu sabiá
Voa meu sabiá
Adeus meu sabiá
Até um dia
Canta meu sabiá
Voa meu sabiá
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