Resumo dos samba-rock

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2024

POT-POURRI - HOMENAGEM A CLARA NUNES - MINEIRA / GUERREIRA / QUANDO VIM DE MINAS / AS FORÇAS DA NATUREZA / JUÍZO FINAL / TRISTEZA PÉ NO CHÃO / A DEUSA DOS ORIXÁS / CONTO DE AREIA / O MAR SERENOU / NA LINHA DO MAR / MENINO DEUS / MORENA DE ANGOLA / COMO É GRANDE E BONITA A NATUREZA / PORTELA NA AVENIDA / ILU AYÊ TERRA DA VIDA / Ê BAIANA / ÚLTIMA MORADA / UM SER DE LUZ – CONJUNTO NOSSO SAMBA

POT-POURRI - HOMENAGEM A CLARA NUNES - MINEIRA / GUERREIRA / QUANDO VIM DE MINAS / AS FORÇAS DA NATUREZA / JUÍZO FINAL / TRISTEZA PÉ NO CHÃO / A DEUSA DOS ORIXÁS / CONTO DE AREIA / O MAR SERENOU / NA LINHA DO MAR / MENINO DEUS / MORENA DE ANGOLA / COMO É GRANDE E BONITA A NATUREZA / PORTELA NA AVENIDA / ILU AYÊ TERRA DA VIDA / Ê BAIANA / ÚLTIMA MORADA / UM SER DE LUZ – CONJUNTO NOSSO SAMBA

Mineira (João Nogueira / Paulo César Pinheiro)

Guerreira (João Nogueira / Paulo César Pinheiro)

Quando Vim de Minas (Xangô da Mangueira)

As Forças da Natureza (João Nogueira / Paulo César Pinheiro)

Juízo Final (Nelson Cavaquinho / Élcio Soares)

Tristeza Pé No Chão (Armando Fernandes "Mamão")

A Deusa dos Orixás (Romildo Bastos / Toninho Nascimento)

Conto de Areia (Romildo Bastos / Toninho Nascimento)

O Mar Serenou (Candeia)

Na Linha do Mar (Paulinho da Viola)

Menino Deus (Mauro Duarte / Paulo César Pinheiro)

Morena de Angola (Chico Buarque)

Como É Grande E Bonita A Natureza (Sivuca / Glória Gadelha)

Portela Na Avenida (Mauro Duarte / Paulo César Pinheiro)

Ilu Ayê Terra da Vida Cabana / Norival Reis)

Ê Baiana (Fabrício da Silva / Baianinho / Ênio Santos Ribeiro / Miguel Pancrácio)

Última Morada (Noca da Portela / Natal)

Um Ser de Luz (João Nogueira / Mauro Duarte / Paulo César Pinheiro)

 

Andanças Pelo Mundo - 1985

 

Clara

Abre o pano do passado

Tira a preta do cerrado

Põe rei congo no gongá

Anda

Canta um samba verdadeiro

Faz o que mandou o mineiro

Ó mineira

Se vocês querem saber quem eu sou

Eu sou a tal mineira

Filha de Angola, de Ketu e Nagô

Não sou de brincadeira

Canto pelos sete cantos, não temo quebrantos porque eu sou guerreira

Dentro do samba eu nasci

Me criei, me converti

E ninguém vai tomar a minha bandeira

O, ô

Dentro do samba eu nasci

Me criei, me converti

E ninguém vai tomar a minha bandeira

Quando eu vim de Minas

Trouxe ouro em pó, quando eu vim

Quando eu vim de Minas

Trouxe ouro em pó

Eu já disse a vocês

Quando eu vim de Minas

Trouxe ouro em pó, quando eu vim

Quando eu vim de Minas

Trouxe ouro em pó

Vai resplandecer

Uma chuva de prata do céu vai descer, lá, laiá

O esplendor da mata vai renascer

E o ar de novo vai ser natural

Vai florir

Cada grande cidade o mato vai cobrir

Ô, ô

Das ruínas um novo povo vai surgir

E vai cantar afinal

As pragas e as ervas daninhas

As armas e os homens de mal

Vão desaparecer nas cinzas de um carnaval

Vão desaparecer nas cinzas de um carnaval

O sol

Há de brilhar mais uma vez

A luz

Há de chegar aos corações

Do mal

Será queimada a semente

O amor

Será eterno novamente

O amor

Será eterno novamente

Dei um aperto de saudade no meu tamborim

Molhei o pano da cuíca com as minhas lágrimas

Dei meu tempo de espera para a marcação e cantei

A minha vida na avenida sem empolgação

Vai manter a tradição

Vai meu bloco tristeza e pé no chão

Vai manter a tradição

Vai meu bloco tristeza e pé no chão

Iansã, cadê Ogum?

Foi pro mar

Iansã, cadê Ogum?

Foi pro mar

Iansã, cadê Ogum?

Foi pro mar

Iansã, cadê Ogum?

Foi pro mar

É água do mar

É água no mar

É maré cheia, ô

Mareia, ô

Mareia

É água no mar

É água no mar

É maré cheia, ô

Mareia, ô

Mareia

O mar serenou

Na areia

Quem samba na beira do mar

É sereia

O mar serenou

O mar serenou quando ela pisou

Na areia

Quem samba na beira do mar

É sereia

Galo cantou

Galo cantou às quatro da manhã

Céu azulou

Na linha do mar

Vou-me embora desse mundo de ilusão

Quem me vê sorrir

Não há de me ver chorar

Vou-me embora desse mundo de ilusão

Quem me vê sorrir

Não há de me ver chorar

Raiou

Raiou

Resplandeceu, iluminou

Na barra do dia o canto do galo ecoou

A flor se abriu

A gota de orvalho brilhou quando a manhã surgiu

Dos dedos de Nosso Senhor

A paz amanheceu sobre o país

E o povo até pensou

Que já era feliz

Mas foi por que

Pra todo mundo pareceu

Que o Menino Deus nasceu

Que o Menino

Que o Menino Deus nasceu

Morena de Angola que leva o chocalho amarrado na canela

Será que ela mexe o chocalho ou chocalho é que mexe com ela?

Morena de Angola que leva o chocalho amarrado na canela

Será que ela mexe o chocalho ou chocalho é que mexe com ela?

Oiê, oiê

Como é grande e bonita a natureza

Oiê, oiê

Como é grande e bonita a natureza

Oiê, oiê

Como é grande e bonita a natureza

Oiê, oiê

Como é grande e bonita a natureza

Portela

Eu nunca vi coisa mais bela

Quando ela pisa a passarela

E vai entrando na avenida

Ilu Ayê, Ilu Ayê Odara

Negro cantava na Nação Nagô

Ilu Ayê

Ilu Ayê, Ilu Ayê Odara

Negro cantava na Nação Nagô

Depois chorou lamento de senzala

Tão longe estava de sua Ilu Ayê

Tempo passou

Ô, ô

E no terreirão da casa grande

Negro diz tudo que pode dizer

É samba, é batuque, é reza

É dança, é ladainha

Negro joga capoeira e faz louvação à rainha

É samba, é batuque, é reza

É dança, é ladainha

Negro joga capoeira e faz louvação à rainha

Ê baiana

Ê baiana

Ê, ê, ê, baiana baianinha

Ê, ê, baiana

Ê, ê, ê, baiana

Quando eu morrer

Eu quero uma batucada

Pra me levar à minha última morada

Quando eu morrer

Quando eu morrer

Eu quero uma batucada

Pra me levar à minha última morada

Quero ouvir acordes de um violão

E o povo pelas ruas cantando as estrofes da minha canção

Assim no céu terei felicidade

E das belas coisas da vida eu não sentirei saudade

Assim no céu terei felicidade

E das belas coisas da vida eu não sentirei saudade

Canta meu sabiá

Voa meu sabiá

Adeus meu sabiá

Até um dia

Canta meu sabiá

Voa meu sabiá

Adeus meu sabiá

Até um dia

Canta meu sabiá

Voa meu sabiá

 

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