Resumo dos samba-rock

quarta-feira, 21 de agosto de 2024

MEU SURDO (O SURDO) - ALCIONE

MEU SURDO (O SURDO) - ALCIONE

De: Antonio de Oliveira (Totonho) e Paulo Rezende

 

Amigo, que ironia desta vida

Você chora na avenida

Pro meu povo se alegrar

Eu bato forte em você e aqui dentro do peito uma dor

Me destrói

Mas você me entende e diz que pancada de amor não dói

Eu bato forte em você e aqui dentro do peito uma dor

Me destrói

Mas você me entende e diz que pancada de amor não dói

Meu surdo

Parece absurdo

Mas você me escuta bem mais que os amigos

Lá do bar

Não deixa que a dor mais lhe machuque

Pois pelo seu batuque eu dou fim ao meu pranto e começo a cantar

Meu surdo

Bato forte no seu coro

Só escuto este teu choro

Que os aplausos vem pra consolar

Amigo, que ironia desta vida

Você chora na avenida

Pro meu povo se alegrar

Eu bato forte em você e aqui dentro do peito uma dor

Me destrói

Mas você me entende e diz que pancada de amor não dói

Eu bato forte em você e aqui dentro do peito uma dor

Me destrói

Mas você me entende e diz que pancada de amor não dói

Meu surdo velho amigo e companheiro

Da avenida e de terreiro

De rodas de samba e de solidão

Não deixe que eu vencido de cansaço

Me descuide desse abraço e desfaça o compasso dum passo do meu coração

Amigo, que ironia desta vida

Você chora na avenida

Pro meu povo se alegrar

Eu bato forte em você e aqui dentro do peito uma dor

Me destrói

Mas você me entende e diz que pancada de amor não dói

Eu bato forte em você e aqui dentro do peito uma dor

Me destrói

Mas você me entende e diz que pancada de amor não dói

Eu bato forte em você e aqui dentro do peito uma dor

Me destrói

Mas você me entende e diz que pancada de amor não dói

 

Letrasdesambarock.blogspot.com.br

 

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