Resumo dos samba-rock

terça-feira, 30 de janeiro de 2024

COLIBRI – ZUZUCA

COLIBRI – ZUZUCA

(Zuzuca)

Zuzuca - Deu Zebra (1976)

 

Ai

A primavera já passou, ô, ô

E não tem mais flores no jardim

Só tristeza e dor, õ, ô

Foi o que ficou pra mim

Só tristeza e dor, õ, ô

Foi o que ficou pra mim

Ai

A primavera já passou, ô, ô

E não tem mais flores no jardim

Só tristeza e dor, õ, ô

Foi o que ficou pra mim

Só tristeza e dor, õ, ô

Foi o que ficou pra mim

Eu sou um beija-flor

Eu sou um colibri

Eu sou um sonhador

Eu sou o sol das rosas do jardim

Ai

A primavera já passou, ô, ô

E não tem mais flores no jardim

Só tristeza e dor, õ, ô

Foi o que ficou pra mim

Só tristeza e dor, õ, ô

Foi o que ficou pra mim

Eu sou um beija-flor

Eu sou um colibri

Eu sou um sonhador

Eu sou o sol das rosas do jardim

Ai

A primavera já passou, ô, ô

E não tem mais flores no jardim

Só tristeza e dor, õ, ô

Foi o que ficou pra mim

Só tristeza e dor, õ, ô

Foi o que ficou pra mim

Ai

A primavera já passou, ô, ô...

 

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INGRATA SOLIDÃO – ZUZUCA

INGRATA SOLIDÃO – ZUZUCA

(Geraldo Babão)

Zuzuca - Deu Zebra (1976)

 

Eu vou lhe mandar embora

Ô ingrata solidão

Eu vou lhe mandar embora

Eu vou lhe mandar embora

Ô ingrata solidão

Solidão

Solidão

Por que tanto me persegue

E não me deixa de mão?

Solidão

Te considero em minha vida

A pior

Tentação

Solidão

Solidão

Eu ainda espero um dia

A felicidade

Invadir meu coração

Eu vou lhe mandar embora

Ô ingrata solidão

Eu vou lhe mandar embora

Eu vou lhe mandar embora

Ô ingrata solidão

Depois que eu conseguir tudo que quero

Quem há muito eu espero

Não sentirei mais paixão

Vou sufocá-la num beijo

E é todo meu desejo

Esquecerei solidão

Solidão

Solidão

Por que tanto me persegue

E não me deixa de mão?

Solidão

Te considero em minha vida

A pior

Tentação

Solidão

Solidão

Eu ainda espero um dia

A felicidade

Invadir meu coração

Eu vou lhe mandar embora

Ô ingrata solidão

Eu vou lhe mandar embora

Eu vou lhe mandar embora

Ô ingrata solidão

Mandar embora

Eu vou lhe mandar embora

 

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sábado, 27 de janeiro de 2024

NÃO QUERO AMAR NINGUÉM - ZUZUCA

NÃO QUERO AMAR NINGUÉM - ZUZUCA

(Juca / Sebastião Motta / Duduca)

Zuzuca – O Sambista – 1971

 

Não quero amar ninguém

Para não sofrer

O que eu peço a Deus

É o direito de viver

Amor...

Desespera e consome

Destrói o ser

Transformando a formação do homem

Ainda não sofri bastante

Mas quero estar constante

Com a felicidade

Você deve saber

Que meu coração

Tem o direito de viver

Não quero

Não quero amar ninguém

Para não sofrer

O que eu peço a Deus

É o direito de viver

Amor...

Desespera e consome

Destrói o ser

Transformando a formação do homem

Ainda não sofri bastante

Mas quero estar constante

Com a felicidade

Você deve saber

Que meu coração

Tem o direito de viver

Não quero

Não quero amar ninguém

Para não sofrer

 

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GATO ESCALDADO TEM MEDO DE ÁGUA FRIA - ZUZUCA

GATO ESCALDADO TEM MEDO DE ÁGUA FRIA - ZUZUCA

(Velha / Zuzuca)

Zuzuca – O Sambista – 1971

 

Um cão mordido por cobra

Até de cipó tem medo

Transformador é quem aguenta descarga

E quatro paredes quem guarda segredo

Um cão mordido por cobra

Até de cipó tem medo

Transformador é quem aguenta descarga

E quatro paredes quem guarda segredo

Ludibriaram a minha boa fé

Armaram-me um cerco e caí na arapuca

Mas hoje em dia sou macaco velho

Deste que não mete a mão em cumbuca

Um cão mordido por cobra

Até de cipó tem medo

Transformador é quem aguenta descarga

E quatro paredes quem guarda segredo

Um cão mordido por cobra

Até de cipó tem medo

Transformador é quem aguenta descarga

E quatro paredes quem guarda segredo

Ao mano Velha amigo mais chegado

Estou meio invocado e conto a minha agonia

Que existe um ditado que gato escaldado

Tem medo de água fria

Um cão mordido por cobra

Até de cipó tem medo

Transformador é quem aguenta descarga

E quatro paredes quem guarda segredo

Um cão mordido por cobra

Até de cipó tem medo

Transformador é quem aguenta descarga

E quatro paredes quem guarda segredo

Ludibriaram a minha boa fé

Armaram-me um cerco e caí na arapuca

Mas hoje em dia sou macaco velho

Deste que não mete a mão em cumbuca

Um cão mordido por cobra

Até de cipó tem medo

Transformador é quem aguenta descarga

E quatro paredes quem guarda segredo

Um cão mordido por cobra

Até de cipó tem medo

Transformador é quem aguenta descarga

E quatro paredes quem guarda segredo

Ao mano Velha amigo mais chegado

Estou meio invocado e conto a minha agonia

Que existe um ditado que gato escaldado

Tem medo de água fria

Um cão mordido por cobra

Até de cipó tem medo

Transformador é quem aguenta descarga

E quatro paredes quem guarda segredo

 

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ANA - ZUZUCA

ANA - ZUZUCA

(Jair do Cavaquinho / Abel Silva)

Zuzuca – O Sambista – 1971

 

Ana

A noite está linda

Mas vai se acabar

Venha, está na hora

Vamos embora, não posso mais ficar

Ana

A noite está linda

Mas vai se acabar

Venha, está na hora

Vamos embora, não posso mais ficar

Quero lhe dar o orvalho e a madrugada

É o meu amor maior que o teu sofrer

Ana venha depressa para os braços meus

Não deixe a nossa noite em vão morrer

Ana

Morreu a noite

Já não posso mais ficar

Ana

Até um dia

E depois voltar

Ô Ana

Ana

A noite está linda

Mas vai se acabar

Venha, está na hora

Vamos embora, não posso mais ficar

Quero lhe dar o orvalho e a madrugada

É o meu amor maior que o teu sofrer

Ana venha depressa para os braços meus

Não deixe a nossa noite em vão morrer

Ana

Morreu a noite

Já não posso mais ficar

Ana

Até um dia

E depois voltar

Ô Ana

A noite está linda

Mas vai se acabar

Venha, está na hora

 

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POEIRA - ZUZUCA

POEIRA - ZUZUCA

(Zuzuca)

Zuzuca – O Sambista – 1971

 

Poeira, poeira

Agora é que vai levantar poeira

Poeira, poeira

Agora é que vai levantar poeira

Balança o corpo morena

Mexe as cadeiras

Segura o samba que vai levantar poeira

Poeira, poeira

Agora é que vai levantar poeira

Poeira, poeira

Agora é que vai levantar poeira

Quando eu vim de lá

Vim com faca e facão

Pra cortar barba de bode

Orelha de valentão

Vou lhe contar

Eu não vim de avião

Vim correndo contra o vento

Em cima de um caminhão

Poeira

Poeira, poeira

Agora é que vai levantar poeira

Poeira, poeira

Agora é que vai levantar poeira

Vim com Maria

E também Mané João

Que são meus camaradinhas

Meus amigos, meus irmãos

Vou lhe contar

Houve uma confusão

Foram eles que mataram

O valente Lampião

Poeira

Poeira, poeira

Agora é que vai levantar poeira

Poeira, poeira

Agora é que vai levantar poeira

Ceará botou

Santo Antônio na jangada

Disse um cantador

Na roda da batucada

Poeira, poeira

Agora é que vai levantar poeira

Poeira, poeira

Agora é que vai levantar poeira

Poeira, poeira

Agora é que vai levantar poeira

 

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CALANGUIÊ - ZUZUCA

CALANGUIÊ - ZUZUCA

(Zuzuca)

Zuzuca – O Sambista – 1971

 

Moço eu vou lhe dizer

Moço eu vou lhe falar

Moço eu vou lhe dizer, ô

Moço eu vou lhe falar

Quando eu pego na viola

Canto até o sol raiar

Quando eu pego na viola

Canto até o sol raiar

Só no calanguiê

Só no calanguiá

Só no calanguiê

Só no calanguiá

Todas as moças me namoram quando eu começo a cantar

Todas as moças me namoram quando eu começo a cantar

Calanguiê, calanguiê, calanguiá

Calanguiê, ô

Calanguiá

Calanguiê, calanguiê, calanguiá

Calanguiê, ô

Calanguiá

Olha aí como pé que fica, olha aí como é que tá

Calanguiê, ô

Calanguiá

Olha aí como pé que fica, olha aí como é que tá

Simbora!

Moço eu vou lhe dizer, ô

Moço eu vou lhe falar

Moço eu vou lhe dizer, ô

Moço eu vou lhe falar

Quando eu pego na viola

Canto até o sol raiar

Quando eu pego na viola

Canto até o sol raiar

Só no calanguiê

Só no calanguiá

Só no calanguiê, ô

Só no calanguiá

Todas as moças me namoram quando eu começo a cantar

Todas as moças me namoram quando eu começo a cantar

Calanguiê, calanguiê, calanguiá

Calanguiê, ô

Calanguiá

Calanguiê, calanguiê, calanguiá

Calanguiê, ô

Calanguiá

Olha aí como pé que fica, olha aí como é que tá

Calanguiê, ô

Calanguiá

Olha aí como pé que fica, olha aí como é que tá

Calanguiê, ô

Calanguiá

Olha aí como pé que fica, olha aí como é que tá

Calanguiê, ô

Calanguiá

Olha aí como pé que fica, olha aí como é que tá

Calanguiê, ô

Calanguiá

 

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ESQUINADO - ZUZUCA

ESQUINADO - ZUZUCA

(Zuzuca)

Zuzuca – O Sambista – 1971

 

Esquinado, esquinado

Tomou conta do mercado

Esquinado, esquinado

Tomou conta do mercado

Pôs pra quebrar e deixou todo mundo enrolado

Pôs pra quebrar e deixou todo mundo enrolado

Segura, gente!

Esquinado, esquinado

Tomou conta do mercado

Esquinado, esquinado

Tomou conta do mercado

Pôs pra quebrar e deixou todo mundo enrolado

Pôs pra quebrar e deixou todo mundo enrolado

Esquinado é dança

Bem diferente

Ele não é samba

Mas também é quente

Esquinado, esquinado

Tomou conta do mercado

Pôs pra quebrar e deixou todo mundo enrolado

Esquinado, esquinado

Tomou conta do mercado

Esquinado, esquinado

Tomou conta do mercado

Pôs pra quebrar e deixou todo mundo enrolado

Pôs pra quebrar e deixou todo mundo enrolado

Esquinado, esquinado

Tomou conta do mercado

Esquinado, esquinado

Tomou conta do mercado

Pôs pra quebrar e deixou todo mundo enrolado

Pôs pra quebrar e deixou todo mundo enrolado

Esquinado é dança

Bem diferente

Ele não é samba

Mas também é quente

Esquinado, esquinado

Tomou conta do mercado

Pôs pra quebrar e deixou todo mundo enrolado

Esquinado, esquinado

Tomou conta do mercado

Esquinado, esquinado

Tomou conta do mercado

Pôs pra quebrar e deixou todo mundo enrolado

Pôs pra quebrar e deixou todo mundo enrolado

Esquinado, esquinado

Tomou conta do mercado

Esquinado, esquinado

Tomou conta do mercado

Pôs pra quebrar e deixou todo mundo enrolado

Pôs pra quebrar e deixou todo mundo enrolado

Esquinado, esquinado

Tomou conta do mercado

 

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PRANTO DEMAIS - ZUZUCA

PRANTO DEMAIS - ZUZUCA

(Motta Vieira / Adilson Corrêa)

Zuzuca – O Sambista – 1971

 

Meu lenço caiu

No meio do mar

É pranto demais, meu amor

Pra ele enxugar

O meu lenço caiu

Meu lenço caiu

No meio do mar

É pranto demais, meu amor

Pra ele enxugar

Se o mar que canta, chora

Na fúria do vento que vem

Há tempestade lá fora

E no meu peito também

O meu lenço caiu

Meu lenço caiu

No meio do mar

É pranto demais, meu amor

Pra ele enxugar

O meu lenço caiu

Meu lenço caiu

No meio do mar

É pranto demais, meu amor

Pra ele enxugar

Lenço verde da esperança

Que não sabe o que fazer

Nos olhinhos da criança

Que chora sem saber

O meu lenço caiu

Meu lenço caiu

No meio do mar

É pranto demais, meu amor

Pra ele enxugar

O meu lenço caiu

Meu lenço caiu

No meio do mar

É pranto demais, meu amor

Pra ele enxugar

Choro eu, chora você

Nós crescemos pra chorar

Pranto que a gente não vê

Escondido vai ficar

O meu lenço caiu

Meu lenço caiu

No meio do mar

É pranto demais, meu amor

Pra ele enxugar

O meu lenço caiu

Meu lenço caiu

No meio do mar

É pranto demais, meu amor

Pra ele enxugar

Vou abrir o meu sorriso

Sei que você vai voltar

De tristeza eu não preciso

De alegria eu vou chorar

O meu lenço caiu

Meu lenço caiu

No meio do mar

É pranto demais, meu amor

Pra ele enxugar

 

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PESCADOR - ZUZUCA

PESCADOR - ZUZUCA

(Zuzuca)

Zuzuca – O Sambista – 1971

 

É com lua cheia que se pesca dourado

Siri da praia, sardinha miúda e pescado

Siri da praia, sardinha miúda e pescado

Siri da praia, sardinha miúda e pescado

E até sereia se a noite for dos namorados

Siri da praia, sardinha miúda e pescado

Siri da praia, sardinha miúda e pescado

Não chore amor, pra que chorar

Não chore amor, pra que chorar

Sou jangadeiro, e nasci pra viver no mar

Sou jangadeiro, e nasci pra viver no mar

Siri na praia, sardinha, miúda e pescado

Siri na praia, sardinha, miúda e pescado

E até sereia se a noite for dos namorados

Siri na praia, sardinha, miúda e pescado

Siri na praia, sardinha, miúda e pescado

É com lua cheia que se pesca dourado

Siri da praia, sardinha miúda e pescado

Siri da praia, sardinha miúda e pescado

Siri da praia, sardinha miúda e pescado

E até sereia se a noite for dos namorados

Siri da praia, sardinha miúda e pescado

Siri da praia, sardinha miúda e pescado

Não chore amor, pra que chorar

Não chore amor, pra que chorar

Sou jangadeiro, e nasci pra viver no mar

Sou jangadeiro, e nasci pra viver no mar

Siri na praia, sardinha, miúda e pescado

Siri na praia, sardinha, miúda e pescado

E até sereia se a noite for dos namorados

 

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FESTA DA LADAINHA - ZUZUCA

FESTA DA LADAINHA - ZUZUCA

(Zuzuca)

Zuzuca – O Sambista – 1971

 

Ai que saudade da minha cidadezinha

Das festas de Ladainha

Do reizado e oração

E o dobrado que tocavam na bandinha

No coreto da pracinha

Nos dias de procissão

Calanguiê, ê, ê

Calanguiá, á, á

Ai que saudade que eu tenho de voltar

Calanguiê, ê, ê

Calanguiá, á, á

Ai que saudade que eu tenho de voltar

E eu criança

Sorria com alegria

Toda noite que ouvia

Leiloeiro a gritar

Quem dá mais, ô, ô

Quem vai ficar

Dou-lhe duas

O leilão vai terminar

Calanguiê, ê, ê

Calanguiá, á, á

Ai que saudade que eu tenho de voltar

Calanguiê, ê, ê

Calanguiá, á, á

Ai que saudade que eu tenho de voltar

Ai que saudade da minha cidadezinha

Das festas de Ladainha

Do reizado e oração

E o dobrado que tocavam na bandinha

No coreto da pracinha

Nos dias de procissão

Calanguiê, ê, ê

Calanguiá, á, á

Ai que saudade que eu tenho de voltar

Calanguiê, ê, ê

Calanguiá, á, á

Ai que saudade que eu tenho de voltar

E eu criança

Sorria com alegria

Toda noite que ouvia

Leiloeiro a gritar

Quem dá mais, ô, ô

Quem vai ficar

Dou-lhe duas

O leilão vai terminar

Calanguiê, ê, ê

Calanguiá, á, á

Ai que saudade que eu tenho de voltar

Calanguiê, ê, ê

Calanguiá, á, á

Ai que saudade que eu tenho de voltar

Calanguiê, ê, ê

Calanguiá, á, á

Ai que saudade que eu tenho de voltar

 

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ZUM, ZUM, ZUM (MARIMBONDO) - ZUZUCA

ZUM, ZUM, ZUM (MARIMBONDO) - ZUZUCA

(Zezé Ferreira)

Zuzuca – O Sambista – 1971

 

Zum

Zum, zum, zum

Avoou

Este bicho mordeu meu amor

Zum

Zum, zum, zum

Avoou

Esse bicho mordeu meu amor

E foi assim, dim, dim

Que este bicho ruim

Dim, dim

Dim, dim, dim, mordeu meu grande amor

E foi assim, dim, dim

Que esse bicho ruim

Dim, dim

Dim, dim, dim, mordeu meu grande amor

E lá se foi o marimbondo avoando

E meu amor gritando

Marimbondo avoou

Voou, voou

Marimbondo avoou

Voou, voou

Zum, zum, zum, zum, zum

Zum

Zum, zum, zum

Avoou

Este bicho mordeu meu amor

Zum

Zum, zum, zum

Avoou

Esse bicho mordeu meu amor

E foi assim, dim, dim

Que este bicho ruim

Dim, dim

Dim, dim, dim, mordeu meu grande amor

E foi assim, dim, dim

Que esse bicho ruim

Dim, dim

Dim, dim, dim, mordeu meu grande amor

E lá se foi o marimbondo avoando

E meu amor gritando

Marimbondo avoou

Voou, voou

Marimbondo avoou

Voou, voou

Marimbondo avoou

Voou, voou

Marimbondo avoou

Voou, voou

 

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VIOLEIRO - ZUZUCA

VIOLEIRO - ZUZUCA

(Noca / Agenor Madureira / José Olice)

Zuzuca – O Sambista – 1971

 

Ô violeiro afine a sua viola

Meu partido está todo frajola

Agora já posso mostrar

Que sou partideiro

Meu partido não pode parar

Segure a sua viola

Que agora eu vou versar

Segure a sua viola

Que agora eu vou versar

Meu partido está bacana

Meu partido está demais

Meu partido penetrou

Em todas as camadas sociais

Olha aí

Ô violeiro afine a sua viola

Meu partido está todo frajola

Agora já posso mostrar

Que sou partideiro

Meu partido não pode parar

Segure a sua viola

Que agora eu vou versar

Segure a sua viola

Que agora eu vou versar

Ele era privilégio

Só daquela gente bamba

Mas agora na cidade

Todo mundo canta e samba

Olha aí

Ô violeiro afine a sua viola

Meu partido está todo frajola

Agora já posso mostrar

Que sou partideiro

Meu partido não pode parar

Segure a sua viola

Que agora eu vou versar

Segure a sua viola

Que agora eu vou versar

Meu partido está bacana

Meu partido está demais

Meu partido é sucesso

Em todas as paradas nacionais

Olha aí

Ô violeiro afine a sua viola

Meu partido está todo frajola

Agora já posso mostrar

Que sou partideiro

Meu partido não pode parar

Segure a sua viola

Que agora eu vou versar

Segure a sua viola

Que agora eu vou versar

Segure a sua viola

Que agora eu vou versar

Segure a sua viola

Que agora eu vou versar

Segure a sua viola

Que agora eu vou versar

 

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quarta-feira, 24 de janeiro de 2024

POT-POURRI: ROSÁRIO DE MULHERES / CONVERSA FIADA / NÃO CHORA MEU AMOR / CHINELO NOVO / AMOR QUE NASCEU – JORGINHO DO IMPÉRIO

POT-POURRI: ROSÁRIO DE MULHERES / CONVERSA FIADA / NÃO CHORA MEU AMOR / CHINELO NOVO / AMOR QUE NASCEU – JORGINHO DO IMPÉRIO

Jorginho do Império - Agora sim... 1978


Rosário de Mulheres (Joãozinho da Pecadora)

Conversa Fiada (Joãozinho da Pecadora)

Não Chora Meu Amor (Martinho da Vila)

Chinelo Novo (Niltinho Tristeza / João Nogueira)

Amor Pra Que Nasceu (Martinho da Vila)

 

Para beijar

Cláudia

E fazer cafuné

Helena

Marina para bailar

Cristina eu levo ao cinema

Para beijar

Cláudia

E fazer cafuné

Helena

Marina para bailar

Cristina eu levo ao cinema

O negócio é amor

O negócio é amor

O resto é conversa fiada

É

O negócio é amor

O resto é conversa fiada

E amanhã a gente morre

Da terra não se leva nada

E amanhã a gente morre

Da terra não se leva nada

O negócio é

O negócio é amor

O resto é conversa fiada

O negócio é amor

O resto é conversa fiada

E amanhã, e amanhã?

E amanhã a gente morre

Da terra não se leva nada

E amanhã a gente morre

Da terra não se leva nada

Se você casar comigo

Vais andar bem arrumada

Tenho três milhões no banco

Trinta casas alugadas

Na fazenda do papai

Tem cachoeira avançada

Vais passar fim de semana

Com sombra e água gelada

Na mansão tem trinta quartos

Dezessete empregadas

Não chora meu bem

Não chora meu amor, não chora

Não chora porque seu amor não vai embora

Não chora meu bem

Não chora meu amor, não chora

Não chora porque seu amor não vai embora

Aqui já não tem mais bonde

Põe outra condução

A batalha é bem longe

Eu vou pegar meu avião

Tome conta do que eu deixo

Feche a janela e a porta

Se a saudade me maltrata e a saudade me conforta

Amor, amor

Amor não me leve a mal

Hoje eu não vou te ver

Por que é carnaval

Ligue a televisão

E veja o baile do Municipal

Ai, amor

Pra que nasceu

Com a missão

De ser amor

Sem fim

Não chora meu amor, não chora

Não chora porque seu amor não vai embora

Não chora meu bem

Não chora meu amor, não chora

Não chora porque seu amor não vai embora

Não chora, não chora, não chora

Não chora meu amor, não chora                            

Não chora não

Não chora porque seu amor não vai embora

Não chora meu amor, não chora

Não, não

Não chora porque seu amor não vai embora

Mas não chora não

Não chora meu amor, não chora

 

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ESCULACHO - NEI LOPES E WILSON MOREIRA

ESCULACHO - NEI LOPES E WILSON MOREIRA

(Wilson Moreira / Nei Lopes)

Nei Lopes e Wilson Moreira - O Partido muito Alto – 1985

 

Tá um esculacho

Tá um esculacho

Todo mundo querendo dar volta, compadre

Sai de baixo

Tá um esculacho

Tá um esculacho

Tá um esculacho

Todo mundo querendo dar volta, compadre

Sai de baixo

Saí num aniversário, fiz um crediário para me vestir

Teve tanto SPC

Teve até FBI

Uma beca e uma gravata, cem quilos de alcatra foi quanto custou

Quando fui dançar a valsa

A linha era falsa e a calça rasgou

Tá um esculacho

Tá um esculacho

Tá um esculacho

Todo mundo querendo dar volta, compadre

Sai de baixo

Tá um esculacho

Tá um esculacho

Tá um esculacho

Todo mundo querendo dar volta, compadre

Sai de baixo

Eu comprei na sexta-feira fogão, geladeira e uma televisão

Chamei a família inteira

Para a inauguração

Na hora de ver o jogo a TV pegou fogo e ferveu a panela

O fogão virou geleira

E a geladeira passava novela

Tá um esculacho

Tá um esculacho

Tá um esculacho

Todo mundo querendo dar volta, compadre

Sai de baixo

Tá um esculacho

Tá um esculacho

Tá um esculacho

Todo mundo querendo dar volta, compadre

Sai de baixo

Deu defeito no banheiro, chamei dois bombeiros pra vir consertar

Não pedi nem orçamento

Mandei logo executar

Arrebentaram o ladrilho e fizeram um gatilho que eu vou tem contar

Quando falaram em dinheiro, vendi o chuveiro pra poder pagar

Tá um esculacho

Tá um esculacho

Tá um esculacho

Todo mundo querendo dar volta, compadre

Sai de baixo

Tá um esculacho

Tá um esculacho

Tá um esculacho

Todo mundo querendo dar volta, compadre

Sai de baixo

Pus a boca no trombone, peguei telefone pra telefonar

Telefone estava mudo

Mais de um ano sem falar

Meu compadre Nicanor foi chamar um doutor pra ver minha pressão

O doutor morto de pena me deu cibalena e cobrou um milhão

Tá um esculacho

Tá um esculacho

Todo mundo querendo dar volta, compadre

Sai de baixo

Tá um esculacho

Tá um esculacho

Tá um esculacho

Todo mundo querendo dar volta, compadre

Sai de baixo

Tá um esculacho

Tá um esculacho

Tá um esculacho

Todo mundo querendo dar volta, compadre

Sai de baixo

 

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JARDIM DO CORAÇÃO / O MAIS BELO REQUINTE- NEI LOPES E WILSON MOREIRA

JARDIM DO CORAÇÃO / O MAIS BELO REQUINTE- NEI LOPES E WILSON MOREIRA

(Nei Lopes) e (Wilson Moreira) respectivamente

Nei Lopes e Wilson Moreira - O Partido muito Alto – 1985

 

O coração é um jardim

Onde ninguém passeia

Atrás daquela nuvem negra

Pode se esconder a lua cheia

Quem olha hoje pra mim

Não pode imaginar o que eu passei

Pisando pedras e espinhos

Depois de muitos caminhos

Finalmente eu me encontrei

Pisando pedras e espinhos

Depois de muitos caminhos

Finalmente eu me encontrei

Foi no carnaval

Foi no carnaval

Que ela me apareceu

Com um véu vermelho e branco

Veio sorrindo e me envolveu

Floriu então no meu jardim

Um doce amor de fevereiro

Daí então fomos felizes para sempre

Eu e a academia do Salgueiro

Daí então fomos felizes para sempre

Eu e a academia do Salgueiro

Quando brigar com alguém

Ou tiver um transtorno qualquer

Faça da vida um prazer

Que o mais belo requinte é viver

Deixa a tristeza pra lá

E vamos cantar pra comemorar com alegria

Vem pra Portela sambar

Num calor ardente

Sem par, genial.

Portela é paz, Portela é gente.

Portela é carnaval

Lá, lá, lá, lá, laiá,

Lá, laiá, lá, laiá,

Lá, laiá, lá, laiá

Lá, laiá, lá, laiá

Ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô

 

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AQUELE QUÊ - NEI LOPES E WILSON MOREIRA

AQUELE QUÊ - NEI LOPES E WILSON MOREIRA

(Wilson Moreira)

Nei Lopes e Wilson Moreira - O Partido muito Alto – 1985

 

Vem que a noite já chegou

Só você tem

A coisa boa que me convém

Aquele quê que me faz bem

Só você tem, mas ninguém sabe o que.

Por que não digo, sei que não convém.

Aquele quê que me faz bem

Só você tem, mas ninguém sabe o que.

Por que não digo, sei que não convém.

Desde aquele dia

Que eu estive com você

Não me esqueci

Da coisa boa que você me fez

Então eu vi que você era

Ponto alto na minha paixão

E é aquele quê que opera

O meu pobre coração

Vem, vem, vem, vem.

Aquele quê que me faz bem

Só você tem, mas ninguém sabe o que.

Por que não digo, sei que não convém.

Desde aquele dia

Que eu estive com você

Não me esqueci

Da coisa boa que você me fez

Então eu vi que você era

Ponto alto na minha paixão

E é aquele quê que opera

O meu pobre coração

 

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TEREZA FIRMEZA - NEI LOPES E WILSON MOREIRA

TEREZA FIRMEZA - NEI LOPES E WILSON MOREIRA

(Nei Lopes)

Nei Lopes e Wilson Moreira - O Partido muito Alto – 1985

 

Dona Tereza é Firmeza

É Firmeza, é firmeza, é firmeza.

Dona Tereza é Firmeza

É Firmeza, é firmeza, é firmeza.

Dona Tereza é Firmeza

É Firmeza, é firmeza, é firmeza.

Dona Tereza é Firmeza

É Firmeza, é firmeza, é firmeza.

Você foi ao samba bem acompanhado

Gastou um bocado na Brahma e na mesa

Foi tudo beleza, mas quase deu bode

Faltou no pagode a comadre Tereza

Dona Tereza é Firmeza

É Firmeza, é firmeza, é firmeza.

Dona Tereza é Firmeza

É Firmeza, é firmeza, é firmeza.

Dona Tereza é Firmeza

É Firmeza, é firmeza, é firmeza.

Dona Tereza é Firmeza

É Firmeza, é firmeza, é firmeza.

Todo samba que tem você prestigia

Dá sempre uma estia na nossa despesa

Mas faça a fineza, no próximo samba

A casa é de bamba: não esqueça a Tereza

Dona Tereza é Firmeza

É Firmeza, é firmeza, é firmeza.

Dona Tereza é Firmeza

É Firmeza, é firmeza, é firmeza.

Dona Tereza é Firmeza

É Firmeza, é firmeza, é firmeza.

Dona Tereza é Firmeza

É Firmeza, é firmeza, é firmeza.

Amanhã no Salgueiro tem remandiola

Tu leva a viola pra gente curtir

Mas eu vou te pedir com toda a fraqueza

Se for sem Tereza não precisa ir

Dona Tereza é Firmeza

É Firmeza, é firmeza, é firmeza.

Dona Tereza é Firmeza

É Firmeza, é firmeza, é firmeza.

Dona Tereza é Firmeza

É Firmeza, é firmeza, é firmeza.

Dona Tereza é Firmeza

É Firmeza, é firmeza, é firmeza.

Dona Tereza é Firmeza

É Firmeza, é firmeza, é firmeza.

Dona Tereza é Firmeza

É Firmeza, é firmeza, é firmeza.

 

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RAIO DE LUAR - NEI LOPES E WILSON MOREIRA

RAIO DE LUAR - NEI LOPES E WILSON MOREIRA

(Nei Lopes / Dauro do Salgueiro)

Nei Lopes e Wilson Moreira - O Partido muito Alto – 1985

 

Sorri

Ai, meu bem, sorri

Que o teu sorriso me ilumina

Amor

Ai, meu grande amor

Juro por essa luz divina

Que o teu sorrir

É como um raio de luar

Como um raio de luar

A refletir

A mansidão do teu olhar

Meu Deus

Ai, meu Deus do céu

Conserve aceso este sorriso

Ele é a luz de que eu preciso

Pra meu caminho iluminar

Sorri

Ai, meu bem, sorri

Que o teu sorriso me ilumina

Amor

Ai, meu grande amor

Juro por essa luz divina

Que o teu sorrir

É como um raio de luar

Como um raio de luar

A refletir

A mansidão do teu olhar

Meu Deus

Ai, meu Deus do céu

Conserve aceso este sorriso

Ele é a luz de que eu preciso

Pra meu caminho iluminar

Luz que minha alma

Chama que acalma

E me incendeia sem queimar

Farol brilhando em alto mar

Salvando o amor de naufragar

Clarão de lua

Que se insinua

Pelos caminhos onde vou

Tamanha luz interior

Só pode ser amor

Tamanha luz interior

Só pode ser amor

É por isso que eu canto

Sorri

Ai, meu bem, sorri

Que o teu sorriso me ilumina

Amor

Ai, meu grande amor

Juro por essa luz divina

Que o teu sorrir

É como um raio de luar

Como um raio de luar

A refletir

A mansidão do teu olhar

Meu Deus

Ai, meu Deus do céu

Conserve aceso este sorriso

Ele é a luz de que eu preciso

Pra meu caminho iluminar

Luz que minha alma

Chama que acalma

E me incendeia sem queimar

Farol brilhando em alto mar

Salvando o amor de naufragar

Clarão de lua

Que se insinua

Pelos caminhos onde vou

Tamanha luz interior

Só pode ser amor

Tamanha luz interior

Só pode ser amor

 

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EU JÁ PEDI - NEI LOPES E WILSON MOREIRA

EU JÁ PEDI - NEI LOPES E WILSON MOREIRA

(Wilson Moreira / Jurandir Cândido)

Nei Lopes e Wilson Moreira - O Partido muito Alto – 1985

 

Eu já pedi

Já pedi pra você me deixar

Eu não quero mais o seu amor

Até

Na Bahia eu fui

Pra pedir ao senhor do Bonfim

Que levasse você

Pra bem longe de mim

Pra bem longe de mim

Eu já pedi

Já pedi pra você me deixar

Eu não quero mais o seu amor

Até

Na Bahia eu fui

Pra pedir ao senhor do Bonfim

Que levasse você

Pra bem longe de mim

Pra bem longe de mim

Não quero mais você

Os motivos são vários

Por favor, não me obrigue a dizer

Você abalou a minha doce vida

Pra bem da nossa paz

Vai embora, por favor,

Não quero você jamais

Eu já pedi

Já pedi pra você me deixar

Eu não quero mais o seu amor

Até

Na Bahia eu fui

Pra pedir ao senhor do Bonfim

Que levasse você

Pra bem longe de mim

Pra bem longe de mim

Não quero mais você

Os motivos são vários

Por favor, não me obrigue a dizer

Você abalou a minha doce vida

Pra bem da nossa paz

Vai embora, por favor,

Não quero você jamais

Eu já pedi

Já pedi pra você me deixar

Eu não quero mais o seu amor

Até

Na Bahia eu fui

Pra pedir ao senhor do Bonfim

Que levasse você

Pra bem longe de mim

Pra bem longe de mim

Que levasse você

Pra bem longe de mim

Pra bem longe de mim

Que levasse você

Pra bem longe de mim

Pra bem longe de mim

Que levasse vocês

Pra bem longe de mim

Pra bem longe de mim

Que levasse você

Pra bem longe de mim

Pra bem longe de mim

 

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CHAVE DE CADEIA – NEI LOPES E WILSON MOREIRA

CHAVE DE CADEIA – NEI LOPES E WILSON MOREIRA

(Nei Lopes / Wilson Moreira)

Nei Lopes e Wilson Moreira - O Partido muito Alto – 1985

 

Será que existe alguém

Ruim como esta criatura não pode existir

Jamais

Ela fez a mim

O que a ninguém se faz me transformou

No que hoje sou pobre rapaz

Pobre rapaz

Será que existe alguém

Tão bela e tão sem compostura não pode existir

Jamais

Essa mulher é uma rosa

Que floriu pelo caminho

Rosa coração dos outros

Para mim foi só espinho

Essa mulher me odeia

Essa mulher me detesta

Se ela pega uma cadeia

Eu dou três dias de festa

Será, será?

Será que existe alguém

Ruim como esta criatura não pode existir

Jamais

Ela fez a mim

O que a ninguém se faz me transformou

No que hoje sou pobre rapaz

Pobre rapaz

Será que existe alguém

Tão bela e tão sem compostura não pode existir

Jamais

Essa mulher é danada

É uma fera de mulher

Me chamou de João Batista e se vestiu de Salomé

Me fez perder a cabeça no cantão do Jacaré

E depois de tomar três cervejas entregou de bandeja pra minha mulher

Será, será?

Será que existe alguém

Ruim como esta criatura não pode existir

Jamais

Ela fez a mim

O que a ninguém se faz me transformou

No que hoje sou pobre rapaz

Pobre rapaz

Será que existe alguém

Tão bela e tão sem compostura não pode existir

Jamais

Essa mulher me alucina

Essa mulher me incendeia

É uma estrela matutina

É uma chave de cadeia

Tenho esse velho ditado pra sempre guardado no meu pensamento

Por fora bela viola compadre

Por dentro pão bolorento

Será, será?

Será que existe alguém

Ruim como esta criatura não pode existir

Jamais

Ela fez a mim

O que a ninguém se faz me transformou

No que hoje sou pobre rapaz

Pobre rapaz

 

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segunda-feira, 22 de janeiro de 2024

AMOR FATAL – ARY GUARDA

AMOR FATAL – ARY GUARDA

(Hélio Simões / Dilson Dória)

 

Se você quiser direi adeus amor

E a minha dor

Guardarei como joia de alto valor

Sei que entre nós dois existe o amor fatal

Resiste ao bem

Resiste ao mal

Se você quiser direi adeus amor

E a minha dor

Guardarei como joia de alto valor

Sei que entre nós dois existe o amor fatal

Resiste ao bem

Resiste ao mal

Somos tão felizes porque você liga

Ao disse me disse de que quem vive da intriga

Sei que entre nós dois existe o amor, amor fatal

Resiste ao bem

Resiste ao mal

Se você quiser direi adeus amor

E a minha dor

Guardarei como joia de alto valor

Sei que entre nós dois existe o amor fatal

Resiste ao bem

Resiste ao mal

Somos tão felizes porque você liga

Ao disse me disse de que quem vive da intriga

Sei que entre nós dois existe o amor, amor fatal

Resiste ao bem

Resiste ao mal

Se você quiser direi adeus amor

E a minha dor

Guardarei como joia de alto valor

Sei que entre nós dois existe o amor fatal

Resiste ao bem

Resiste ao mal

 

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quinta-feira, 18 de janeiro de 2024

TERREIRO DO FERNANDÃO - CAPRÍ

TERREIRO DO FERNANDÃO - CAPRÍ

(Caprí / Adilson Gavião / Darci Maravilha)

O Samba Descontraído de Caprí - 1985

 

Com essa crise

E com esse desemprego

Tem gente no desespero procurando um jeitinho de arrumar

Só pra gastar

O meu vizinho que vive só de transação

Ouviu dizer que abrir terreiro de macumba é a salvação

Se empolgou

E alugou um barracão

Escreveu lá no alto

Terreiro do Fernandão

Da abolição

Na inauguração teve muita fumaça

Galinha ensopada regada a cachaça

Farofa amarela com azeite do bom

De Oliveira

Uma caixinha na porta do terreiro

Uma seta vermelha indicando:

“Aqui cresce seu dinheiro”

Companheiro

Uma caixinha na porta do terreiro

Uma seta vermelha indicando:

“Aqui cresce seu dinheiro”

Mas não entendia nada de macumba

Dançava um Break, Samba e Rock e Rumba

Era mesmo a maior comédia do lugar

Mas olhem só

O problema que ele arrumou

É que só baixava santo

Pelado, de sunga e maiô

O Fernandão foi caguetado

Até deram paulada no pobre coitado

Hoje está internado e nem pode falar

Falar

O Fernandão foi caguetado

Até deram paulada no pobre coitado

Hoje está internado e nem pode falar

Com essa crise

E com esse desemprego

Tem gente no desespero procurando um jeitinho de arrumar

Só pra gastar

O meu vizinho que vive só de transação

Ouviu dizer que abrir terreiro de macumba é a salvação

Se empolgou

E alugou um barracão

Escreveu lá no alto

Terreiro do Fernandão

Da abolição

Na inauguração teve muita fumaça

Galinha ensopada regada a cachaça

Farofa amarela com azeite do bom

De Oliveira

Uma caixinha na porta do terreiro

Uma seta vermelha indicando:

“Aqui cresce seu dinheiro”

Companheiro

Uma caixinha na porta do terreiro

Uma seta vermelha indicando:

“Aqui cresce seu dinheiro”

Mas não entendia nada de macumba

Dançava um Break, Samba e Rock e Rumba

Era mesmo a maior comédia do lugar

Mas olhem só

O problema que ele arrumou

É que só baixava santo

Pelado, de sunga e maiô

O Fernandão foi caguetado

Até deram paulada no pobre coitado

Hoje está internado e nem pode falar

Falar

O Fernandão foi caguetado

Até deram paulada no pobre coitado

Hoje está internado e nem pode falar

Que azar

O Fernandão foi caguetado

Até deram paulada no pobre coitado

Hoje está internado e nem pode falar

Falar

O Fernandão foi caguetado

Até deram paulada no pobre coitado

Hoje está internado e nem pode falar

Não baixou nem um santo pra lhe ajudar

Hoje está internado e nem pode falar

Fernandão não pode nem sentar

Hoje está internado e nem pode falar

 

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A VIDA QUE PEDI A DEUS - CAPRÍ

A VIDA QUE PEDI A DEUS - CAPRÍ

(Darci Maravilha / Adilson Gavião)

O Samba Descontraído de Caprí - 1985

 

A vida que pedi a Deus, não foi essa, irmão

Não foi essa, irmão, não foi não, não foi não, não foi não

A vida que pedi a Deus, não foi essa, irmão

Não foi essa, irmão, não foi não

Queria uma vida regada com uísque escocês

Não era só pra mim, eu ia dar a vocês

Um palacete na praia com rede pra me balançar

Mas Deus não quis me dar

É

Mas Deus não quis me dar

Mas de fato eu pedi

A vida que pedi a Deus, não foi essa, irmão

Não foi essa, irmão, não foi não, não foi não, não foi não

A vida que pedi a Deus, não foi essa, irmão

Não foi essa, irmão, não foi não

Convidar os amigos sambistas pra armar um sambão

Com simplicidade, batido na mão

Depois do almoço gostoso o samba ia continuar

Mas Deus não quis me dar

É

Mas Deus não quis me dar

Mas de fato eu pedi

A vida que pedi a Deus, não foi essa, irmão

Não foi essa, irmão, não foi não, não foi não, não foi não

A vida que pedi a Deus, não foi essa, irmão

Não foi essa, irmão, não foi não

Uma fonte de água gelada caindo do céu

Um amor sincero, em cada dedo um anel

Um varandão no sobrado foi tudo que eu pude sonhar

Mas Deus não quis me dar

É

Mas Deus não quis me dar

Mas de fato eu pedi

A vida que pedi a Deus, não foi essa, irmão

Não foi essa, irmão, não foi não, não foi não, não foi não, não foi não

A vida que pedi a Deus, não foi essa, irmão

Não foi essa, irmão, não foi não

Não foi não, não foi não

A vida que pedi a Deus, não foi essa, irmão

Não foi essa, irmão, não foi não, não foi não, não foi não, não foi não

A vida que pedi a Deus, não foi essa, irmão

Não foi essa, irmão, não foi não

 

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