PERDÃO PORTELA – JAIR RODRIGUES
(Jair Amorim / Evaldo Gouveia)
Brasil Som 77
Laiá, laiá, laiá
Laiá, laiá, laiá
Laiá, laiá, laiá
Laiá, laiá
Me perdoa, Portela querida
Se um dia na vida tentei te exaltar
Se meu samba sem nada de novo
Na rua, este povo, gostou de cantar
Me perdoa, meu pranto na rua
Na noite, tão tua te vendo passar
Meu orgulho vestido de conde
Caminho por onde pensei te alcançar
Me perdoa meus muitos cansaços
Vivendo em teus passos
Morrendo de amor
Se te digo que nada reclamo
Que ainda te amo
Sem mágoa ou rancor
Me perdoa eu não ter raízes
Raízes que dizes não podes me dar
Estes versos que arranco do peito
Que canto sem jeito
Querendo chorar
Quem me dera uma pele morena
Um barraco, na beira do trem
Um boteco
Uma esquina pequena
Que no asfalto o sambista não tem
Quem me dera eu viver no subúrbio e te amar sem ninguém
Para me condenar
Chorei, chorei, chorei
Chorei no Portelão
Portela meu amor
Cadê meu coração?
Chorei, chorei, chorei
Chorei no Portelão
Portela meu amor
Cadê meu coração?
Quem me dera uma pele morena
Um barraco, na beira do trem
Um boteco
Uma esquina pequena
Que no asfalto o sambista não tem
Quem me dera eu viver no subúrbio e te amar sem ninguém
Para me condenar
Laiá, laiá, laiá
Laiá, laiá, laiá
Laiá, laiá, laiá
Laiá, laiá, laiá, lá, laiá
Laiá, laiá, laiá
Laiá, laiá, laiá
Laiá, laiá, laiá
Laiá, laiá
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