ERA UMA VEZ – ABÍLIO MANOEL
Aconteceu à toa
Aconteceu por nada
Aconteceu num samba
Ou num conto de fada
Aconteceu à toa
Aconteceu por nada
Aconteceu num samba
Ou num conto de fada
Eu vinha andando por uma calçada todo mundo rindo
Me estendendo a mão
Não tinha velho, não tinha moço, tudo era criança, todo
mundo irmão.
Aconteceu à toa
Aconteceu por nada
Aconteceu num samba
Ou num conto de fada
Mais adiante encontrei um homem jogando dinheiro
Da casa pra fora
E um ladrão que vinha passando deixou pra outra vez o que
podia agora
Aconteceu à toa
Aconteceu por nada
Aconteceu num samba
Ou num conto de fada
E tinha um rico ajudando um pobre carregando pedras de uma
construção
E o povo em volta aplaudiu a cena com pena do rico
Deu-lhe uma pensão
Aconteceu à toa
Aconteceu por nada
Aconteceu num samba
Ou num conto de fada
E bem mais tarde um guarda-noturno de tanta vigia dormiu no
serviço
Mas seu patrão que estava sem sono assumiu o posto, não seja
por isso.
Aconteceu à toa
Aconteceu por nada
Aconteceu num samba
Ou num conto de fada
Lá pelas tantas ouviu-se uma voz vinda do espaço dizendo
cansada
Que seja feita a sua vontade que a minha vontade já não vale
nada
Que seja feita a sua vontade que a minha verdade já não vale
nada
Que seja feita a sua vontade que a minha verdade já não vale
nada
Aconteceu à toa
Aconteceu por nada
Era uma vez um samba
Ou num conto de fada
Para paraiá!
Para paraiá!
Para paraiá!
Para paraiá!
Para paraiá!
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