SENHOR CIDADÃO – ADALTO MAGALHA
(Acyr Marques/Adalto Magalha)
Não pode ver um cordão
Brilhar no pescoço
Encontra uma porta aberta
Arruma logo um almoço
Anda com cara de bobo
Mas de bobo não tem nada não
É com todo respeito
O Senhor Cidadão
Anda com cara de bobo
Mas de bobo não tem nada não
É com todo respeito
O Senhor Cidadão
Toma dinheiro de velha
Biscoito da mão de criança
Quando a coisa fica feia
Apela pra ignorância
Tira esmola de cego, só anda trepado com um três oitão, meu irmão
É com todo respeito
O Senhor Cidadão
Não pode ver
Não pode ver um cordão
Brilhar no pescoço
Encontra uma porta aberta
Arruma logo um almoço
Anda com cara de bobo
Mas de bobo não tem nada não
É com todo respeito
O Senhor Cidadão
Anda com cara de bobo
Mas de bobo não tem nada não
É com todo respeito
O Senhor Cidadão
Não paga INPS
Não é nada social
Não é chegado ao basquete
Tremendo cara de pau
É o terror das mulheres
Que correm no calçadão, meu irmão
É com todo respeito
O Senhor Cidadão
Não pode ver
Não pode ver um cordão
Brilhar no pescoço
Encontra uma porta aberta
Arruma logo um almoço
Anda com cara de bobo
Mas de bobo não tem nada não
É com todo respeito
O Senhor Cidadão
Anda com cara de bobo
Mas de bobo não tem nada não
É com todo respeito
O Senhor Cidadão
Reclama os seus direitos
É humano, coisa e tal
Quando está em recesso
Numa Colônia Penal
Com refeição hora certa
Mulher e televisão, meu irmão
É com todo respeito
O Senhor Cidadão
Não pode ver
Não pode ver um cordão
Brilhar no pescoço
Encontra uma porta aberta
Arruma logo um almoço
Anda com cara de bobo
Mas de bobo não tem nada não
É com todo respeito
O Senhor Cidadão
Anda com cara de bobo
Mas de bobo não tem nada não
É com todo respeito
O Senhor Cidadão
Anda com cara de bobo
Mas de bobo não tem nada não
É com todo respeito
O Senhor Cidadão
Anda com cara de bobo
Mas de bobo não tem nada não
É com todo respeito
O Senhor Cidadão
Anda com cara de bobo
Mas de bobo não tem nada não
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