QUATRO
SÉCULOS DE MODAS E COSTUMES / IAIÁ DO CAIS DOURADO / GLÓRIAS GAÚCHAS - MARTINHO
DA VILA
1993 - Martinho da Vila - Escolas de Samba Enredo - Vila
Isabel
(Martinho da Vila / Rodolpho de Souza)
Quatro séculos de modas e costumes!
A Vila enfrentando temporal!
A Vila desce colorida
Para mostrar no carnaval
Quatro séculos de modas e costumes
O moderno
E o tradicional
Negros, brancos, índios
Eis a miscigenação
Ditando moda
Fixando os costumes
Os rituais
E a tradição
Negros, brancos, índios
Eis a miscigenação
Ditando moda
Fixando os costumes
Os rituais
E a tradição
E
Surgem tipos brasileiros
Saveiros e bateador
O carioca e o gaúcho
Jangadeiro e cantador
Lá vem o negro
Vejam as mucamas
Também vem com brancos
Elegantes damas
Lá vem o negro
Lá vem o negro
Vejam as mucamas
Também vem com brancos
Elegantes damas
Desfilam modas do Rio
Costumes do Norte e a dança do Sul
Capoeiras, desafios
Frevos e maracatu
Laiaraiá ô
Iaiaraiá
Festa da menina-moça
Na tribo dos Carajás
Candomblés lá da Bahia
Onde baixam os orixás
Laiaraiá ô
Iaiaraiá
Festa da menina-moça
Na tribo dos Carajás
Candomblés lá da Bahia
Onde baixam os orixás
Vai mudar!
Aí Manoel do cavaco!
Vamos lembrar a Iaiá do cais dourado!
Sob um sol de meio-dia!
É!
Não foi mole, não!
No cais dourado
Da velha Bahia
Onde estava o capoeira
A Iaiá também se via
Juntos na feira
Ou na romaria
No banho de cachoeira
E também na pescaria
Dançavam juntos em todo fandango e festinha
Dançavam juntos em todo fandango e festinha
E no reisado,
Contramestre e pastorinha
Cantavam laralalaialaiá
Nas festas do Alto do Cantuá
Mas como cantavam!
Cantavam
laralalaialaiá
Nas festas do Alto do Cantuá
Vai Jorge Tropical!
Mas loucamente a Iaiá do cais dourado
Trocou seu amor ardente
Por um moço requintado
E foi-se embora
Passear em barco a vela
Desfilando em carruagem já não era mais aquela
E o capoeira que era valente chorou
Capoeira chorão!
E o capoeira que era valente chorou
Até que um dia a mulata
Lá no cais apareceu
E ao ver o seu capoeira
Pra ele logo correu
Pediu guarida, mas o capoeira não deu
Capoeira durão!
Pediu guarida, mas o capoeira não deu
Desesperada caiu no mundo a vagar
E o capoeira ficou com seu povo a cantar
Lalaiá, lalaiá!
Laiá, lalalaiá, lá, laiá!
Laiá, lalalaiá, lá, laiá!
Laiá, lalalaiá, lá, laiá!
Laiá, lalalaiá, lá, laiá!
Vamos mudar de novo!
Vou chamar o Marcos Mourão!
Aí Marcos!
Seguindo na mesma linha!
Glórias gaúchas!
Vou primeiro!
Desfila a Vila
Novamente incrementada
E desta vez
Tem Rio Grande na jogada
Desfila a Vila
Novamente incrementada
E desta vez
Tem Rio Grande na jogada
Com suas glórias
E tradições
Suas histórias
E seus brasões
Com suas glórias e tradições
Suas histórias e seus brasões
Vem!
Tem gaúcho lá nos Pampas que não é
De brincadeira
Estadista de renome
Já nos deu este torrão
Foi rainha da beleza a farroupilha hospitaleira
É a terra da videira,
Do churrasco e chimarrão
É!
Vamos cantar
Gentes do meridião
Caminhando pela estrada sem espora e sem gibão
Vamos cantar
Gentes do meridião
Caminhando pela estrada sem espora e sem gibão
Toma conta
Toma conta do rebanho
Negrinho do pastoreio
Sonha e canta o teu sonho
Na viola o violeiro
E o gaúcho forasteiro
Contemplando o céu azul
Até o norte brasileiro
Vai cantarolando uma canção do sul
Vou-me embora
Vou-me embora, vou-me embora, prenda minha
Tenho muito que fazer
Eu vou partir
Para bem longe, prenda minha
Pro campo
Do bem-querer
Eu vou-me embora
Vou-me embora, vou-me embora, prenda minha tenho muito que
fazer
Eu vou partir para bem longe, prenda minha pro campo do
bem-querer
Eu vou-me embora
Vou-me embora, vou-me embora, prenda minha tenho muito que
fazer
Eu vou partir para bem longe, prenda minha pro campo do
bem-querer
Eu vou-me embora
Vou-me embora, vou-me embora, prenda minha tenho muito que
fazer
Eu vou partir para bem longe, prenda minha pro campo do
bem-querer
Simbora, gente!
Obrigado, Rildo Hora!
Já!
Letrasdesambarock.blogspot.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário