BENZEDEIRAS
GUARDIÃS – MARTINHO DA VILA
1992 - Martinho da Vila - No templo da criação
(Martinho da Vila / Rosinha de Valença)
As rezadeiras usam
Águas da chuva e do rio
Curam as dores do corpo
Cisco no olho,
Espinhela caída
As benzedeiras vão
Com fé na oração
Curando nossas feridas
Como Obaluaê
Atotô!
As rezadeiras quebram
Quebranto,
Mal olhado
Males que vem dos ares
Nervos torcidos,
Ventres virados
As benzedeiras são
Estrelas das manhãs
As nossas anciãs
Nanãs buruquês
Afastam a inveja
E o mal olhado
Com suas forças
Com suas crenças
Com suas mentes sãs
As rezadeiras são
benzedeiras
As nossas guardiãs
Por dias, noites, manhãs
Nanãs
As rezadeiras são
As nossas guardiãs
Por dias, noites, manhãs
Nanãs
Esta canção
É uma oração
Para as benzedeiras
Do coração
Mando este som
Para as rezadeiras
As rezadeiras são
As nossas guardiãs
Por dias, noites, manhãs
Nanãs
Nanãs
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