CANTEIRO DE OBRA -
WILSON MOREIRA
(Sérgio Fonseca / Wilson Moreira)
Veio de longe, lá do fim da trilha
Lá das quebradas secas do sertão
Matar o corpo no sul, maravilha
Que a alma já morreu na arribação
Trouxe a esperança que não se envergonha
De não ter tempo de esperar em vão
Pois tudo aquilo com seu peito sonha
Se concretiza em outra construção
O pião entrou na obra, o pião
O pião entrou na obra
Roda, pião, bambeia pião,
Roda pião, na mão do patrão
O pião só pega sobra, o pião
O pião só pega sobra
Roda, pião, bambeia pião,
Roda pião, na mão do patrão
Guarda na mente, na lembrança esperta
Tanto repente, tanta oração
Dessas mentiras, uma coisa é certa
Quanto mais reza, mais assombração
Só penso um dia em voltar pro norte
Virando a sorte que Deus me deu
Quem sabe um dia até mesmo a morte
Seja maior do que o destino seu
O pião entrou na obra, o pião
O pião entrou na obra
Roda, pião, bambeia pião,
Roda pião, na mão do patrão
O pião só pega sobra, o pião
O pião só pega sobra
Roda, pião, bambeia pião,
Roda pião, na mão do patrão
Roda, pião, bambeia pião,
Roda pião, na mão do patrão
Roda, pião, bambeia pião,
Roda pião, na mão do patrão
Roda, pião, bambeia pião,
Roda pião, na mão do patrão
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