Resumo dos samba-rock

quinta-feira, 6 de junho de 2024

CALA A BOCA ZEBEDEU / MEIO CAMPO – OS CARETAS

CALA A BOCA ZEBEDEU / MEIO CAMPO – OS CARETAS

Cala A Boca Zebedeu

(Raul Sampaio)

Meio de Campo

(Gilberto Gil)

Samba é Uma Parada - Volume 4 - 1973

 

Que mulher danada

Essa que eu arranjei

Ela é uma jararaca, meu Deus

Com ela eu me casei

Quando está desesperada

Fala, fala pra chuchu

E quando abre a matraca logo vem o sururu

Ontem eu falando com ela, ela gritou

Cala a boca, Zebedeu

Não se meta comigo

Porque na minha vida quem manda sou eu

Ontem quando eu cheguei em casa às sete horas

Tava com a mala na mão às sete horas

Dizendo que ia embora às sete horas

Nas garras de um gavião

Olhou pra mim e me disse sem pestanejar

Eu vou pro Rio de Janeiro ver o scratch brasileiro jogar

Eu vou pro Rio de Janeiro ver o scratch brasileiro jogar

Eu vou pro Rio de Janeiro ver o scratch brasileiro jogar

Prezado amigo Afonsinho

Eu continuo aqui mesmo

Aperfeiçoando o imperfeito e dando um tempo, dando um jeito, desprezando a perfeição

Que a perfeição é uma meta

Defendida pelo goleiro que joga na seleção

E eu não sou Pelé nem nada

Se eu muito for, eu sou um Tostão

Prezado amigo Afonsinho

Eu continuo aqui mesmo

Aperfeiçoando o imperfeito

Dando um tempo, dando um jeito, desprezando a perfeição

Que a perfeição é uma meta

Defendida pelo goleiro que joga na seleção

E eu não sou Pelé nem nada

Se eu muito for, eu sou um Tostão

Fazer um gol nessa partida não é fácil, meu irmão

 

Letrasdesambarock.blogspot.com.br

 

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