Resumo dos samba-rock

quinta-feira, 20 de junho de 2024

O CRIOLAUTA - TRIO MOCOTÓ

O CRIOLAUTA - TRIO MOCOTÓ

(Ivan Lins / Ronaldo Monteiro)

 

Não satisfeito com os êxitos espaciais

Tão divulgados nas TVs, nas rádios e jornais

Um crioulo com ideias muito siderais

Resolveu provar que nem só os gringos eram os tais

Tendo como objetivo atingir a lua

Bater papo com São Jorge e ver se o santo ajuda

Dar uma nadada no mar da tranquilidade

E fincar a bandeira do mengão que é a sua

Usando latas de querosene que eram jacaré

Rádio de pilha, a marmita e o se Deus quiser

Movido a fumo, Buscapé, cachaça e muita fé

Eis o foguete que pra ele dava o maior pé

No lugar mais alto lá do morro que havia

Por ficar mais perto da lua ele deu partida

Sem contar com a quizomba da ala da macumba

Fez contagem regressiva, dez Ave Marias

Subindo, subindo, subiu

Subindo, subindo, subiu

Subindo, subindo, subiu

Subindo, subindo, subiu

Passaram dias, meses, anos ninguém captou

Um sinal sequer da nave em que ele se mandou

De repente quando a lua toda se abalou

Pôs em pane a Nasa, a Embratel, e o crioléu

Toda história de partida, sempre tem a volta

O criolauta aqui voltou?

Quem foi que disse?

Quicou na lua, entrou em órbita desconhecida

A sua história foi que nem a da calvície

Sumindo, sumindo, sumiu

Sumindo, sumindo, sumiu

Sumindo, sumindo, sumiu

Sumindo, sumindo, sumiu

Sumindo, sumindo, sumiu

Sumindo, sumindo, sumiu

Sumindo, sumindo, sumiu

Sumindo, sumindo, sumiu

 

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terça-feira, 18 de junho de 2024

VOCÊ MULHER VOCÊ - IVAN LINS & TRIO MOCOTÓ

VOCÊ MULHER VOCÊ - IVAN LINS & TRIO MOCOTÓ

(Ivan Lins / Ronaldo Monteiro)

 

Não lhe quero em casa prisioneira

Você mulher você

Do fogão, tesoura, enceradeira

Você mulher você

O maltrato enfeia a companheira

Você mulher você

Deus lhe quer bonita a vida inteira

Você mulher você

Não está longe a sua independência

Vida crua pede providência

Mais me lembra uma escravidão

Peça abolição

Não lhe quero em casa prisioneira

Você mulher você

Do fogão, tesoura, enceradeira

Você mulher você

O maltrato enfeia a companheira

Você mulher você

Deus lhe quer bonita a vida inteira

Você mulher você

Sua bênção quando tem essência

Todo homem perde a sapiência

Tudo gira em torno de você

Mas você nem vê

Nem vê

Olha aí ô escovinha

O negócio é o seguinte:

Vamos parar com essa jogada de quando eu chegar em casa

Encontrar você mexendo em fogão e enceradeira

E com esse rolinho na cabeça aí

Dou um duro tremendo

Pra chegar em casa e vê você toda bonitona

E você está sempre com o cabelo despenteado

Não pode ter essas transações

Jamais

E o negócio é o seguinte:

Eu quero você toda pra mim

E são coisas

Que glorificam a sensibilidade atual

Não lhe quero em casa prisioneira

Você mulher você

Do fogão, tesoura, enceradeira

Você mulher você

O maltrato enfeia a companheira

Você mulher você

Deus lhe quer bonita a vida inteira

Você mulher você

Não lhe quero em casa prisioneira

Você mulher você

Do fogão, tesoura, enceradeira

Você mulher você

O maltrato enfeia a companheira

Você mulher você

Deus lhe quer bonita a vida inteira

Você mulher você

 

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sexta-feira, 14 de junho de 2024

SONHO DE UMA NOITE DE VERÃO - NEI LOPES

SONHO DE UMA NOITE DE VERÃO - NEI LOPES

De: Reginaldo de Souza Bessa (Reginaldo Bessa) e Nei Braz Lopes (Nei Lopes)

 

Quando a solidão

Me bate à porta

Nessas horas mortas

Dessas noites de verão

Nos ruídos surdos

Da cidade

Sinto som de flauta, cavaquinho e violão

É então que chega uma saudade

De um tempo que em verdade, eu nem conheci

Tempo de antenores de voz rouca

Pondo a alma pela boca

Dando o couro por um tamborim

Tempo de antenores de voz rouca

Pondo a alma pela boca

Dando o couro por um tamborim

Põe fogo no couro desse samba

Que a lua já descamba

Pra dar passagem ao metrô

Toca o bonde

Somos condutores

De pastoras e pastores

Eu, você e o Claudionor

Samba-choro, samba-pau-e-corda

Nos bordões da velha guarda

Rolam rosas,

Rolam rimas pelo chão

E eu me vou nas brumas da saudade

Encontrar minha verdade

Pelo braço de um amigo violão

 

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quarta-feira, 12 de junho de 2024

AMOR E FANTASIA - SIDNEY E AS SUBLIMES

AMOR E FANTASIA - SIDNEY E AS SUBLIMES

(Sidney Martins)

 

Já é a terceira vez

Pra que você voltou?

Laiá, laiá, lá, laiá

Para que insistir, já senti não dá mais

Se tem samba na escola, abandono você e vou

Lá, laiá, laiá

Curti uma de samba, isso me satisfaz

Lá, laiá

Você foi só fantasia

Brinquei

E rasguei noutro dia

Um simples orvalho você desbotou

Banindo de vez toda aquela alegria

Você foi só fantasia

Brinquei

E rasguei noutro dia

Um simples orvalho você desbotou

Banindo de vez toda aquela alegria

Já é a terceira vez

Pra que você voltou

Lá, laiá, laiá, lá, laiá

Para que insistir, já senti não dá mais

Se tem samba na escola, abandono você e vou

Lá, lá, lá, laiá

Curti uma de samba, isso me satisfaz

Lá, laiá

Você foi só fantasia

Brinquei

E rasguei noutro dia

Um simples orvalho você desbotou

Banindo de vez toda aquela alegria

Você foi só fantasia

Brinquei

E rasguei noutro dia

Um simples orvalho você desbotou

Banindo de vez toda aquela alegria

Laiá, laiá, laiá, laiá

Banindo de vez toda aquela alegria

Laiá, laiá, laiá, laiá

Banindo de vez toda aquela alegria

Laiá, laiá, laiá, laiá

 

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terça-feira, 11 de junho de 2024

SAMBA DO AVIÃO – MESTRE MARÇAL

SAMBA DO AVIÃO – MESTRE MARÇAL

(Antonio Carlos Jobim)

Mestre Marçal - Recompensa (1985)

 

Minha alma canta

Vejo o Rio de Janeiro

Estou morrendo de saudades

Rio, teu mar, praia sem fim

Rio você foi feito pra mim

Cristo Redentor

Braços abertos

Sobre a Guanabara

Este samba é só por que

Rio eu gosto de você

A morena vai sambar

Seu corpo todo balançar

Rio de sol, de céu, de mar

Dentro de mais um minuto estaremos no Galeão

Este samba é só por que

Rio eu gosto de você

A morena vai sambar

Seu corpo todo balançar

Aperta o cinto, vamos chegar

Água brilhando, olha a pista chegando

E vamos nós

Aterrar

 

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RECOMPENSA – MESTRE MARÇAL

RECOMPENSA – MESTRE MARÇAL

(Jorge Aragão / Jatobê)

Mestre Marçal - Recompensa (1985)

 

Pra quê derramar as minhas lágrimas?

Se elas não falam mais

Ao coração

Daquele amor que foi meu céu

Que foi meu mar

Que foi meu chão

Mas o céu escureceu

O mar secou

E o chão se inundou

Com o pranto meu

Pra quê?

Pra quê derramar as minhas lágrimas?

Se elas não falam mais

Ao coração

Daquele amor que foi meu céu

Que foi meu mar

Que foi meu chão

Mas o céu escureceu

O mar secou e o chão se inundou

Com o pranto meu

Mas terás a recompensa

Das ofensas

E desamor

Hoje tenho paciência

E muita crença

No Criador

É

E todas as lágrimas roladas e secadas

Nunca banharão a tua dor

Isso não

E todas as lágrimas roladas e secadas

Nunca banharão a tua dor

Pra quê?

Pra quê derramar as minhas lágrimas?

Se elas não falam mais

Ao coração

Daquele amor que foi meu céu

Que foi meu mar

Que foi meu chão

Mas o céu escureceu

O mar secou e o chão se inundou

Com o pranto meu

Mas terás a recompensa

Das ofensas

E desamor

Hoje tenho paciência

E muita crença

No Criador

É

E todas as lágrimas roladas e secadas

Nunca banharão a tua dor

Isso não

E todas as lágrimas roladas e secadas

Nunca banharão a tua dor

Pra quê?

Pra quê derramar as minhas lágrimas?

Se elas não falam mais

Ao coração

Daquele amor que foi meu céu

Que foi meu mar

Que foi meu chão

Mas o céu escureceu

O mar secou

E o chão se inundou

Com o pranto meu

E o chão se inundou

Com o pranto meu

E o chão se inundou

Com o pranto meu

E o chão se inundou

Com o pranto meu

E o chão se inundou

Com o pranto meu

 

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É LÁ QUE EU MORO – MESTRE MARÇAL

É LÁ QUE EU MORO – MESTRE MARÇAL

(Joel Silva / Sérgio Fernandes)

Mestre Marçal - Recompensa (1985)

 

Corre água na cascata

Lá no alto da colina

Noite e dia

Naquela bela paisagem onde canta a passarada

Doce melodia

É lá que eu moro

Numa casinha humilde de sapê

Contemplando a natureza

Aí é que eu tenho pena de você

Podes crer

É lá que eu moro

Numa casinha humilde de sapê

Contemplando a natureza

Aí é que eu tenho pena de você

Não tenho dinheiro

Para ostentar o poder

Sou pobre

Mas vivo melhor que você

Porque no meu interior

Só reina o bem estar

Que o seu dinheiro jamais comprará

Comprará

Porque no meu interior

Só reina o bem estar

Que o seu dinheiro jamais comprará

Corre água na cascata

Corre água na cascata

Lá no alto da colina

Noite e dia

Naquela bela paisagem onde canta a passarada

Doce melodia

É lá que eu moro

Numa casinha humilde de sapê

Contemplando a natureza

Aí é que eu tenho pena de você

Podes crer

Eu disse é lá que eu moro que eu moro

Numa casinha humilde de sapê

Contemplando a natureza

Aí é que eu tenho pena de você

Não tenho dinheiro

Para ostentar o poder

Sou pobre, mas vivo melhor que você

Porque no meu interior

Só reina o bem estar

Que o seu dinheiro jamais comprará

Comprará

Porque no meu interior

Só reina o bem estar

Que o seu dinheiro jamais comprará

Corre água na cascata

Corre água na cascata lá no alto da colina

Noite e dia

Naquela bela paisagem onde canta a passarada

Doce melodia

É lá que eu moro

Numa casinha humilde de sapê

Contemplando a natureza

Aí é que eu tenho pena de você

Podes crer

É lá que eu moro

Numa casinha humilde de sapê

Contemplando a natureza

Aí é que eu tenho pena de você

Não tenho dinheiro

Para ostentar o poder

Sou pobre, mas vivo melhor que você

Porque no meu interior

Só reina o bem estar

Que o seu dinheiro jamais comprará

Comprará

Porque no meu interior

Só reina o bem estar

Que o seu dinheiro jamais comprará

Comprará

Porque no meu interior

Só reina o bem estar

Que o seu dinheiro jamais comprará

Comprará

 

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COMO ERA VERDE O MEU XINGU – MESTRE MARÇAL

COMO ERA VERDE O MEU XINGU – MESTRE MARÇAL

(Dico da Viola / Paulinho Mocidade / Tiãozinho da Mocidade / Adil)

Samba Enredo E. S. Mocidade Independente de Padre Miguel

Mestre Marçal - Recompensa (1985)

 

Emoldurado em poesias

Como era verde o meu Xingu, o meu Xingu

Sua fauna que beleza

Onde encantava o uirapuru

Palmeiras, carnaúbas, seringais

Cerrados, florestas e matagais

Palmeiras, carnaúbas, seringais

Cerrados, florestas e matagais

Oh! Sublime

Oh! Sublime natureza

Abençoada pelo nosso Criador, Criador

Quando o verde era mais verde

E o índio era o senhor

Kamaiurá, Kalapalo e Maikuru

Cantavam aos deuses livres no verde Xingu

Ó morena

Ó morena

Namorada do sol e da lua

Ó morena

O paraíso onde a vida continua

Ó morena

Namorada do sol e da lua

Ó morena

O paraíso onde a vida continua

Mas quando

Quando

O homem branco aqui chegou

Trazendo a cruel destruição

A felicidade sucumbiu

Em nome da civilização

Mas, mãe natureza

Revoltada com a invasão

Seus camaleões guerreiros

Com seus raios justiceiros

Os caraíbas expulsarão

Mas deixe

Deixe nossa mata sempre verde

Deixe nosso índio ter seu chão

Deixe nossa mata sempre verde

Deixe nosso índio ter seu chão

Emoldurado

Emoldurado em poesias

Como era verde o meu Xingu, o meu Xingu

Sua fauna que beleza

Onde encantava o uirapuru

Palmeiras, carnaúbas, seringais

Cerrados, florestas e matagais

Palmeiras, carnaúbas, seringais

Cerrados, florestas e matagais

Oh! Sublime

Oh! Sublime natureza

Abençoada pelo nosso Criador, Criador

Quando o verde era mais verde

E o índio era o senhor

Kamaiurá, Kalapalo e Maikuru

Cantavam aos deuses livres no verde Xingu

Ó morena

Ó morena

Namorada do sol e da lua

Ó morena

O paraíso onde a vida continua

Ó morena

Namorada do sol e da lua

Ó morena

O paraíso onde a vida continua

Mas quando

Quando

O homem branco aqui chegou

Trazendo a cruel destruição

A felicidade sucumbiu

Em nome da civilização

Mas, mãe natureza

Revoltada com a invasão

Seus camaleões guerreiros

Com seus raios justiceiros

Os caraíbas expulsarão

Mas deixe

Deixe nossa mata sempre verde

Deixe nosso índio ter seu chão

Deixe nossa mata sempre verde

Deixe nosso índio ter seu chão

Emoldurado

Emoldurado em poesias

Como era verde o meu Xingu, o meu Xingu

Sua fauna que beleza

Onde encantava o uirapuru

Palmeiras, carnaúbas, seringais

Cerrados, florestas e matagais

Palmeiras, carnaúbas, seringais

Cerrados, florestas e matagais

Oh! Sublime

Oh! Sublime natureza

Abençoada pelo nosso Criador, Criador

Quando o verde era mais verde

E o índio era o senhor

Kamaiurá, Kalapalo e Maikuru

Cantavam aos deuses livres no verde Xingu

Ó morena

Ó morena

Namorada do sol e da lua

Ó morena

O paraíso onde a vida continua

Ó morena

Namorada do sol e da lua

Ó morena

O paraíso onde a vida continua

 

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ANDO NA ORGIA – MESTRE MARÇAL

ANDO NA ORGIA – MESTRE MARÇAL

(Bide / Armando Marçal)

Mestre Marçal - Recompensa (1985)

 

Ando na orgia

Para esquecer

Eu canto para não mostrar

O meu padecer

Meu primeiro amor

Me abandonou

Eu não posso mais

Vou morrer de dor

Ando na orgia

Para esquecer

Canto para não mostrar

O meu padecer

Meu primeiro amor

Me abandonou

Eu não posso mais

Vou morrer de dor

Meu viver é triste

Quem me vê não diz

Vivo a cantar

E não sou feliz

Alguém me levou

A felicidade

E assim destruiu

A nossa amizade

Eu ando na orgia

Para esquecer

Eu canto para não mostrar

O meu padecer

Meu primeiro amor

Me abandonou

Eu não posso mais

Vou morrer de dor

Meu viver é triste

Quem me vê não diz

Vivo a cantar

E não sou feliz

Alguém me levou

A felicidade

E assim destruiu

A nossa amizade

Ando na orgia

Para esquecer

Eu canto para não mostrar

O meu padecer

Meu primeiro amor

Me abandonou

Eu não posso mais

Vou morrer de dor

Eu não posso mais

Vou morrer de dor

Eu não posso mais

Vou morrer de dor

Eu não posso mais

Vou morrer de dor

Eu não posso mais

Vou morrer de dor

 

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segunda-feira, 10 de junho de 2024

A JANELA DO CORAÇÃO - MESTRE MARÇAL

A JANELA DO CORAÇÃO - MESTRE MARÇAL

(Dedé da Portela / Dida)

Mestre Marçal - Recompensa (1985)

 

Abre a janela do teu coração

Deixa o meu amor entrar

Quero livrar-me da escuridão

Iluminado pelo teu olhar

Abre a janela

Abre a janela do teu coração

Deixa o meu amor entrar

Quero livrar-me da escuridão

Iluminado pelo teu olhar

Deixa

Eu me perder no teu carinho

Deixa

Não posso mais viver sozinho

Me dói demais a solidão

Me dê a tua mão

Deixa

Eu me perder no teu carinho

Deixa

Não posso mais viver sozinho

Me dói demais a solidão

Me dê a tua mão

Abre a janela

Abre a janela do teu coração

Deixa o meu amor entrar

Quero livrar-me da escuridão

Iluminado pelo teu olhar

Abre a janela

Abre a janela do teu coração

Deixa o meu amor entrar

Quero livrar-me da escuridão

Iluminado pelo teu olhar

Deixa

Eu me perder no teu carinho

Deixa

Não posso mais viver sozinho

Me dói demais a solidão

Me dê a tua mão

Deixa

Eu me perder no teu carinho

Deixa

Não posso mais viver sozinho

Me dói demais a solidão

Me dê a tua mão

 

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sábado, 8 de junho de 2024

OUTRA ALEGRIA - MESTRE MARÇAL

OUTRA ALEGRIA - MESTRE MARÇAL

(Alceu Maia / Délcio Carvalho)

Mestre Marçal - Recompensa (1985)

 

Uma tristeza em cada olhar

Uma saudade a reclamar

Outra alegria

E

A alegria é um momento

Louca fumaça que evapora no ar

Pra nunca mais voltar

E

A alegria é um momento

Louca fumaça que evapora no ar

Pra nunca mais voltar

E foi assim

O nosso amor que passou

Tanto prazer

Que nossos corpos marcou

Agora vivo com você no pensamento

Por todo canto procurando esquecimento

Eu sou mais um na multidão que traz a marca no olhar

De um adeus

Que não se pode apagar

Eu sou mais um na multidão que traz a marca no olhar

De um adeus

Que não se pode apagar

Uma tristeza em cada olhar

Uma saudade a reclamar

Outra alegria

E

A alegria é um momento

Louca fumaça que evapora no ar

Pra nunca mais voltar

E

A alegria é um momento

Louca fumaça que evapora no ar

Pra nunca mais voltar

E foi assim

O nosso amor que passou

Tanto prazer

Que nossos corpos marcou

Agora vivo com você no pensamento

Por todo canto procurando esquecimento

Eu sou mais um na multidão que traz a marca no olhar

De um adeus

Que não se pode apagar

Eu sou mais um na multidão que traz a marca no olhar

De um adeus

Que não se pode apagar

 

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quinta-feira, 6 de junho de 2024

TRISTEZA PÉ NO CHÃO / QUERO DE VOLTA O MEU PANDEIRO - OS CARETAS

TRISTEZA PÉ NO CHÃO / QUERO DE VOLTA O MEU PANDEIRO - OS CARETAS

Tristeza pé no chão

(Armando Fernandes "Mamão")

Quero de Volta O Meu Pandeiro

(Ivan Lins / Ronaldo Monteiro de Souza)

Samba é Uma Parada - Volume 4 – 1973

 

Dei um aperto de saudade no meu tamborim

Molhei o pano da cuíca com as minhas lágrimas

Dei meu tempo de espera para marcação e cantei

A minha vida na avenida sem empolgação

Vai manter a tradição

Vai meu bloco tristeza pé no chão

Vai manter a tradição

Vai meu bloco tristeza pé no chão

Fiz o estandarte com as minhas mágoas

Usei como destaque a tua falsidade

Do nosso desacerto fiz meu samba enredo

No velho som da minha surda dividi meus versos

Vai manter a tradição

Vai meu bloco tristeza pé no chão

Vai manter a tradição

Vai meu bloco tristeza pé no chão

Nas pratinelas do pandeiro coloquei surdina

Marquei o último ensaio em qualquer esquina

Manchei o verde-esperança da nossa bandeira

Marquei o dia do desfile para quarta-feira

Vai manter a tradição

Vai meu bloco tristeza pé no chão

Vai manter a tradição

Vai meu bloco tristeza pé no chão

Quero de volta o meu pandeiro

Meu camarada quero de volta o meu pandeiro

Camaradinha quero de volta o meu pandeiro

Camarada quero de volta o meu pandeiro

Camaradinha quero de volta o meu pandeiro

Quero de volta o meu pandeiro

Meu camarada quero de volta o meu pandeiro

Camaradinha quero de volta o meu pandeiro

Camarada quero de volta o meu pandeiro

Camaradinha quero de volta o meu pandeiro

 

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ORGULHO DE UM SAMBISTA / PRA QUE CHORAR - OS CARETAS

ORGULHO DE UM SAMBISTA / PRA QUE CHORAR - OS CARETAS

Orgulho de um sambista

(Gilson de Souza)

Pra que chorar

De: Roberto Lourenço da Silva (São Beto)

Samba é Uma Parada - Volume 4 – 1973

 

Você falou que junto comigo não mais desfilava

Se a minha escola perdesse você não ligava

Ensaiei fiz meu samba-enredo pra minha escola ganhar

E na ala de porta-bandeira você não quis desfilar

O meu povo inteiro chorou e você sorria

Pois trocou nossa escola de tempos

Por um simples amor de três dias

Sufoquei minha dor em sorrisos para não chorar

Tudo isso ajudou nossa escola a ganhar

Esse orgulho vou levar comigo pro resto da vida

Me contaram que você chorou, quando passei na avenida

Viu a outra de porta-bandeira

Desfilando em seu lugar

Comissão julgadora presente falou que o meu samba ia ganhar

Meu bem o azar foi seu

Ganhei o carnaval

E você me perdeu e me perdeu

Meu bem o azar foi seu

Ganhei o carnaval

E você me perdeu e me perdeu

Pra que chorar

Pra que me aborrecer

Eu deixo a vida acontecer

Pra que chorar

Pra que me aborrecer

Eu deixo a vida acontecer

Minha cachaça é poesia

É mania

É o samba tirado de dentro do bumbo pro povo cantar

É o verde rosa de Mangueira

É o papo furado na roda de chope

Que dá o que falar

Minha cachaça é poesia

A mania

De virar madrugada, não ligar pra nada

De me desligar

Pra que chorar

Pra que me aborrecer

Eu deixo a vida acontecer

Pra que chorar

Pra que me aborrecer

Eu deixo a vida acontecer

Os problemas da vida

Deixa pra lá

E a mágoa que fica

Deixa ficar

Pra que chorar

Pra que me aborrecer

Eu deixo a vida acontecer

Pra que chorar

Pra que me aborrecer

Eu deixo a vida acontecer

Minha cachaça amor

É a rosa mais bonita

É a cachaça propriamente dita

Minha cachaça amor

É a rosa mais bonita

É a cachaça propriamente dita

Pra que chorar

Pra que me aborrecer

Eu deixo a vida acontecer

Pra que chorar

Pra que me aborrecer

Eu deixo a vida acontecer

Pra que chorar

Pra que me aborrecer

Eu deixo a vida acontecer

Pra que chorar

Pra que me aborrecer

Eu deixo a vida acontecer

Pra que chorar

Pra que me aborrecer

Eu deixo a vida acontecer

 

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MEU PAI OXALÁ / A GIRA - OS CARETAS

MEU PAI OXALÁ / A GIRA - OS CARETAS

Meu pai Oxalá

De: Antonio Pecci Filho (Toquinho) e Vinícius de Moraes

A Gira

(Umberto Silva / Beto Scala)

Samba é Uma Parada - Volume 4 – 1973

 

A Tô Tô Baluaê

A Tô Tô Babá

A Tô Tô Baluaê

A Tô Tô Babá

Vem das águas

De Oxalá

Essa mágoa

Que me dá

Ela parecia o dia

Ao pé da escuridão

Linda no seu manto todo branco em meio à procissão

E o que ela devia ao Deus pedia amor e proteção

Meu pai Oxalá é o rei venha me valer        

Meu pai Oxalá é o rei venha me valer        

E o velho Humulu

A Tô Tô Baluaê

E o velho Humulu

A Tô Tô Baluaê

A Tô Tô Baluaê

A Tô Tô Babá

A Tô Tô Baluaê

A Tô Tô Babá

A Tô Tô Baluaê

A Tô Tô Babá

A Tô Tô Baluaê

A Tô Tô Babá

Ele atirou a flecha

Com seu bodoque atirou

Ele atirou a flecha

Com seu bodoque atirou

Ele é caboclo, é da mata

Na cachoeira passou

Veio ver seus filhos na terra

Trazendo o bem e o amor

Ele atirou a flecha

Com seu bodoque atirou

Ele atirou a flecha

Com seu bodoque atirou

Pra combater a mandiga

Correu a gira, girou

Os males de todo o mundo

Para o espaço levou

Ele atirou a flecha

Com seu bodoque atirou

Ele atirou a flecha

Com seu bodoque atirou

Com pensamento em meu pai

Nada tenho que temer

Ele só me pede a fé

A fé no mundo é poder

Ele atirou a flecha

Com seu bodoque atirou

Ele atirou a flecha

Com seu bodoque atirou

Ele atirou a flecha

Com seu bodoque atirou

Ele atirou a flecha

Com seu bodoque atirou

Ele atirou a flecha

Com seu bodoque atirou

Ele atirou a flecha

Com seu bodoque atirou

Ele atirou a flecha

Com seu bodoque atirou

Ele atirou a flecha

Com seu bodoque atirou

Ele atirou a flecha

Com seu bodoque atirou

 

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MADALENA / TUDO DE TRANSFORMOU - OS CARETAS

MADALENA / TUDO DE TRANSFORMOU - OS CARETAS

Madalena

(Ataulpho Alves / Adeilton Alves)

Tudo se transformou

Paulo Cesar Baptista de Faria (Paulinho da Viola)

Samba é Uma Parada - Volume 4 – 1973

 

Vem

Madalena

Coração de quem ama não tem preconceito

Vem

Madalena

Se você não vier pelo bem, vem no peito

Vem

Madalena

Coração de quem ama não tem preconceito

Vem

Madalena

Se você não vier pelo bem, vem no peito

Deixa de lado

Esta sua ironia

Minha pele é cor da noite

Minha alma é cor do dia

Sou insistente

Em dia de sol

Ou noite de lua

A água é mole a pedra é dura

Mas tanto bate até que fura

A água é mole a pedra é dura

Mas tanto bate até que fura

Vai meu samba

Tudo se transformou

Nem as cordas do meu pinho

Podem mais amenizar a dor

A razão dessa tristeza

É saber que o nosso amor passou

A razão dessa tristeza

É saber que o nosso amor passou

Violão

Até um dia

Quando houver mais alegria

Eu procuro por você

Cansei de derramar inutilmente em suas cordas

As desilusões

Desse meu viver

Ela declarou recentemente

Que a meu lado não tem mais prazer

Ela declarou recentemente

Que a meu lado não tem mais prazer

 

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HOMEM DE VERDADE / KRIOLA – OS CARETAS

HOMEM DE VERDADE / KRIOLA – OS CARETAS

Homem de Verdade

(Guto Graça Melo / Nelson Motta)

Kriola

(Hélio Matheus)

Samba é Uma Parada - Volume 4 – 1973

 

O vento que eu gosto é vendaval

A chuva que eu quero é temporal

A vida que eu sempre quis viver

É a vida que eu levo por aí

Beleza foi feito pra se ver

Por isso é que eu olho pra você

Amor de verdade faz sofrer

Saudade é saudade se doer

A minha alegria ninguém tem

Nem minha vontade de viver

Meu corpo é do vento misturado

É sempre a primeira que se abrir

Sem nome, sem rumo, sem lugar

Sou Zeca, sou Pedro, sou João

Eu vou onde a vida me levar

E onde eu chegar é meu lugar

Se é vento que seja vendaval

Se é chuva que seja temporal

Se é vida que seja pra viver

Eu vivo do jeito que eu sei

Eh! Kriola

Eh! Kriola

Desgruda da cintura dela

Desgruda da cintura dela

Desgruda da cintura dela

Desgruda da cintura dela

Não deixe essa mulher te levar

Você não sabe a responsabilidade que dá

Não deixe essa mulher te levar

Você não sabe a responsabilidade que dá

Nem sempre a fruta doce tem que ser madura

Depende se você cultivar

Desejo diferente se conserva e dura

Não pense que você vai deixar

Eh! Kriola

Eh! Kriola

Desgruda da cintura dela

Desgruda da cintura dela

Desgruda da cintura dela

Desgruda da cintura dela

Não deixe essa mulher te levar

Você não sabe a responsabilidade que dá

Não deixe essa mulher te levar

Você não sabe a responsabilidade que dá

Você não sabe a responsabilidade que dá

 

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FAÇA A MINHA TROUXA / DEPOIS QUE O TÁ RUIM CHEGOU NUNCA MAIS MELHOROU - OS CARETAS

FAÇA A MINHA TROUXA / DEPOIS QUE O TÁ RUIM CHEGOU NUNCA MAIS MELHOROU - OS CARETAS

Faça a minha trouxa

(Mário Pereira)

Depois que o tá ruim chegou nunca mais melhorou

(Capoeira)

Samba é Uma Parada - Volume 4 – 1973

 

Se na minha casa já não mando mais

Faça a minha trouxa que eu sigo em paz

Se na minha casa já não mando mais

Faça a minha trouxa que eu sigo em paz

Para minha sobrinha que eu tanto detesto

Você é boazinha só eu que não presto

Vai viver com ela de novo meu bem

E ela vai saber a filhinha que tem

Se na minha casa já não mando mais

Faça a minha trouxa que eu sigo em paz

Se na minha casa já não mando mais

Faça a minha trouxa que eu sigo em paz

E a sua maninha que é da pesada

De fidelidade não entende nada

De sete vezes noiva afinal conseguiu

Casar com o oitavo, mas ele fugiu

Se na minha casa já não mando mais

Faça a minha trouxa que eu sigo em paz

Se na minha casa já não mando mais

Faça a minha trouxa que eu sigo em paz

Seu pai é um trapaceiro e não quer trabalhar

Vive o dia inteiro no me dá me dá

Um dia eu me aborreço e não obedeço a mais ninguém

Quebro a sua cara e a dele também

Se na minha casa já não mando mais

Faça a minha trouxa que eu sigo em paz

Se na minha casa já não mando mais

Faça a minha trouxa que eu sigo em paz

Depois não me venha com lamentações

Dizendo que eu adoro criar confusões

Perco a paciência e meto-lhe o cacete

E quem quiser que peque o rabo de foguete

Se na minha casa já não mando mais

Faça a minha trouxa que eu sigo em paz

Se na minha casa já não mando mais

Faça a minha trouxa que eu sigo em paz

Depois que o “tá ruim” chegou nunca mais melhorou, ô, ô

Depois que o “tá ruim” chegou nunca mais melhorou, ô, ô, ô

Depois que o “tá ruim” chegou nunca mais melhorou, ô, ô

Depois que o “tá ruim” chegou nunca mais melhorou, ô, ô, ô

Depois que o “tá ruim” chegou nunca mais melhorou, ô, ô

Depois que o “tá ruim” chegou nunca mais melhorou, ô, ô, ô

 

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DO LADO DIREITO DA RUA DIREITA / OH! MARINHEIRO - OS CARETAS

DO LADO DIREITO DA RUA DIREITA / OH! MARINHEIRO - OS CARETAS

Do lado direito da Rua Direita

De: Francisco de Souza Serra (Chiquinho) e Luiz Carlos

Oh! Marinheiro

De: Antonio Carlos Pereira dos Santos (Tom) e Expedito Machado de Carvalho (Dito)

Samba é Uma Parada - Volume 4 – 1973

 

Do lado direito da Rua Direita

Olhando as vitrines coloridas eu a vi

Mas quando quis me aproximar de ti não tive tempo

No movimento imenso da rua eu me perdi

Em cada menina que passava

Para o seu rosto eu olhava

E me enganava pensando que fosse você

E na Rua Direita eu voltarei para lhe ver

Laiá, laiá, laiá, laiá, laiá, laiá, laiá, lá

Laiá, laiá, laiá, laiá, laiá, laiá, laiá

Laiá, laiá, laiá, laiá, laiá, laiá, laiá

Dim, dim, dim...

Hoje eu vou tocar pela aí

Hei, hei, hei

Vou tacar a barca no bar

Hei, hei, hei

Vou deixar o coro comer

Hei, hei, hei

Vou deixar a barca virar

Oh! Marinheiro é hora

É hora de viajar

Oh! Marinheiro é hora

É hora de viajar

É céu, é mar, é terra

Oh! Marinheiro

O balanço do mar

É céu, é mar, é terra

Oh! Marinheiro

O balanço do mar

Eu quero ver a moçada do Porto da Barra

Quero ver esse pega segura e se agarra

Quero ver

Se embolar sem fazer concessão

Pois o frevo foi feito igualzinho

A batida do seu coração

Dim, dim, dim...

 

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DESAFIO / CACHAÇA MECÂNICA – OS CARETAS

DESAFIO / CACHAÇA MECÂNICA – OS CARETAS

Desafio

(Luiz Américo / Bráulio de Castro / Clóvis de Lima)

Cachaça Mecânica

(Roberto Carlos / Erasmo Carlos)

Samba é Uma Parada - Volume 4 – 1973

 

Quando eu tiver

Com a minha cuca cheia de cachaça

Te arranco dessa roda, te ganho na raça

Te levo pra ser dona do meu barracão

Bateu o leiteiro na porta

E gritou bom dia

As luzes já se apagaram

Só não vejo Maria

Vive ligada no samba

Sem dar bola pra vida

Ganhou o diploma na escola

Foi rainha na avenida

Quando eu tiver

Com a minha cuca cheia de cachaça

Te arranco dessa roda, te ganho na raça

Te levo pra ser dona do meu barracão

Quando eu tiver

Com a minha cuca cheia de cachaça

Te arranco dessa roda, te ganho na raça

Te levo pra ser dona do meu barracão

Os meus amigos me falam

Esquece a Maria

Ela nasceu com o samba

Ela é da folia

Às vezes chego a pensar

Que é pura verdade

Mas se ela demora a voltar

Esqueço a realidade

Quando eu tiver

Com a minha cuca cheia de cachaça

Te arranco dessa roda, te ganho na raça

Te levo pra ser dona do meu barracão

Quando eu tiver

Com a minha cuca cheia de cachaça

Te arranco dessa roda, te ganho na raça

Te levo pra ser dona do meu barracão

Vendeu seu terno, seu relógio sua alma

E até o santo ele vendeu com muita fé

Comprou fiado pra fazer sua mortalha

Tomou um gole de cachaça e deu no pé

Mariazinha ainda viu João no mato

Matando um gato pra vestir seu tamborim

E aquela tarde já bem tarde comentava

Lá vai um homem se acabar até o fim

João bebeu toda a cachaça da cidade

Bateu com força em todo bumbo que ele via

Gastou seu bolso, mas sambou desesperado

Comeu confete, serpentina e a fantasia

 

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CARINHOSO / TEM CAPOEIRA – OS CARETAS

CARINHOSO / TEM CAPOEIRA – OS CARETAS

Carinhoso

(Pixinguinha / João de Barro)

Tem Capoeira

(Batista da Mangueira)

Samba é Uma Parada - Volume 4 – 1973

 

Meu coração

Não sei por que

Bate feliz

Quando te vê

E os meus olhos ficam sorrindo

E pelas ruas vão te seguindo

Mas mesmo assim

Foges de mim

Meu coração

Não sei por que

Bate feliz

Quando te vê

E os meus olhos ficam sorrindo

E pelas ruas vão te seguindo

Mas mesmo assim

Foges de mim

Ah! Se tu soubesses como eu sou tão carinhoso

E muito, muito que te quero

E como é sincero o meu amor

Eu sei que tu não fugirias mais de mim

Vem

Vem

Vem

Vem

Vem sentir o calor

Dos lábios meus

À procura dos teus

Vem matar essa paixão

Que me devora o coração

E só assim, então,

Serei feliz,

Bem feliz

Tem capoeira

Na Bahia

Na Mangueira

Tem capoeira

Na Bahia

Na Mangueira

Quem mandou você subir

Capoeira

Cuidado se não você pode cair

Capoeira

Mas quem mandou você subir

Capoeira

Cuidado se não você pode cair

Capoeira

Vamos fazer um carnaval legal

Sambar é a nossa tradição

Cuidado que a Mangueira vem aí

E é bom se segurar porque a poeira vai subir

Cuidado que a Mangueira vem aí

E é bom se segurar porque a poeira vai subir

É isso ai

Tem capoeira

Na Bahia

Na Mangueira

Tem capoeira

Na Bahia

Na Mangueira

Quem mandou você subir

Capoeira

Cuidado se não você pode cair

Capoeira

Mas quem mandou você subir

Capoeira

Cuidado se não você pode cair

Capoeira

Vamos fazer um carnaval legal

Sambar é a nossa tradição

Cuidado que a Mangueira vem aí

E é bom se segurar porque a poeira vai subir

Cuidado que a Mangueira vem aí

E é bom se segurar porque a poeira vai subir

Tem capoeira

Na Bahia

Na Mangueira

Tem capoeira

Na Bahia

Na Mangueira

Tem capoeira

Na Bahia

Na Mangueira

Tem capoeira

Na Bahia

Na Mangueira

 

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VAMOS SACUDIR / MEXE-MEXE- OS CARETAS

VAMOS SACUDIR / MEXE-MEXE- OS CARETAS

Vamos Sacudir

(Antonio Garcia)

Mexe Mexe

(Otacílio de Jesus / Ciro / Bloco Carnavalesco Bafo da Onça)

Samba é Uma Parada - Volume 4 – 1973

 

Vamos sacudir bonito, sacode

Vamos sacudir legal

Sacode bonitinho este samba quente pra frente

Que não há igual

Se você não é de samba

Vá se mandando daqui

Pois só deve ficar nesta roda

Quem souber sacudir

Vamos sacudir bonito, sacode

Vamos sacudir legal

Sacode bonitinho este samba quente pra frente

Que não há igual

Sacode

Sacode as cadeiras mulatas

Não deixe meu samba cair

Tem gente com água na boca querendo

Querendo também sacudir

E é um tal de mexe-mexe é um tal

De pula-pula é um tal

De mexe-mexe é um tal

De pula-pula

Quando eu entro no samba

No embalo ninguém me segura

E é um tal de mexe-mexe é um tal

De pula-pula é um tal

De mexe-mexe é um tal

De pula-pula

Quando eu entro no samba

No embalo ninguém me segura

Quando eu entro no samba

E boto pra quebrar

Abre ala moçada que o Bafo da Onça acabou de chegar

E é um tal de mexe-mexe é um tal

De pula-pula é um tal

De mexe-mexe é um tal

De pula-pula

Quando eu entro no samba

No embalo ninguém me segura

E é um tal de mexe-mexe é um tal

De pula-pula é um tal

De mexe-mexe é um tal

De pula-pula

Quando eu entro no samba

No embalo ninguém me segura

E é um tal de mexe-mexe é um tal

De pula-pula é um tal

De mexe-mexe é um tal

De pula-pula

Quando eu entro no samba

No embalo ninguém me segura

E é um tal de mexe-mexe é um tal

De pula-pula é um tal

De mexe-mexe é um tal

De pula-pula

Quando eu entro no samba

No embalo ninguém me segura

E é um tal de mexe-mexe é um tal

De pula-pula

 

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CALANGO LONGO / BUMBA MEU BOI - OS CARETAS

CALANGO LONGO / BUMBA MEU BOI - OS CARETAS

Calango longo

(Martinho José Ferreira)

Bumba meu boi

(Guaracy / Pola)

Samba é Uma Parada - Volume 4 - 1973


Calango longo no calango tem branquinha

Se meu pai foi calangueiro também vou calanguear

Segura branco na cintura da pretinha

Deite a cabeça no ombro e deixe o corpo balançar

Minha mãezinha que já está com sessentinha

Vou contar esta modinha pra senhora se lembrar

Daquele tempo que vivia lá na roça

Com uma filha na barriga e com Martinho pra criar

Sou partideiro, calangueiro e cirandeiro

E só não fui um sanfoneiro por preguiça de tocar

Sou amarrado nesse som da minha terra

Vou lá pro alto da serra com você calanguear

Menininha bonitinha

Vem comigo que você vai gostar

Vê se mora no som desse calango

E vê logo que é bom de se dançar

Meu neguinho vamos embora

Já é hora de se mandar

Amanhã eu vou ter que acordar cedo

E bem cedo eu vou ter que trabalhar

Bumba meu boi

Bumba meu boi

Vou contar agora

Tudo como foi

Bumba meu boi

Bumba meu boi

Vou contar agora

Tudo como foi

Eu passei em Pernambuco

Piauí e Maranhão

E vi uma coisa linda

De causar grande emoção

Fantasias coloridas

Despertou minha atenção

E o povo em seguida

Entoava uma canção

Bumba meu boi

Bumba meu boi

Vou contar agora

Tudo como foi

Bumba meu boi

Bumba meu boi

Vou contar agora

Tudo como foi

Tinha um homem envolvido

Dentro de uma armação

Que fingia dar chifrada

Na maior animação

Era festa era alegria

Era enfim um carnaval

Eu que ali tudo assistia

Nunca vi coisa igual

Bumba meu boi

Bumba meu boi

Vou contar agora

Tudo como foi

Bumba meu boi

Bumba meu boi

Vou contar agora

Tudo como foi

Bumba meu boi

Bumba meu boi

Vou contar agora

Tudo como foi

 

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CALA A BOCA ZEBEDEU / MEIO CAMPO – OS CARETAS

CALA A BOCA ZEBEDEU / MEIO CAMPO – OS CARETAS

Cala A Boca Zebedeu

(Raul Sampaio)

Meio de Campo

(Gilberto Gil)

Samba é Uma Parada - Volume 4 - 1973

 

Que mulher danada

Essa que eu arranjei

Ela é uma jararaca, meu Deus

Com ela eu me casei

Quando está desesperada

Fala, fala pra chuchu

E quando abre a matraca logo vem o sururu

Ontem eu falando com ela, ela gritou

Cala a boca, Zebedeu

Não se meta comigo

Porque na minha vida quem manda sou eu

Ontem quando eu cheguei em casa às sete horas

Tava com a mala na mão às sete horas

Dizendo que ia embora às sete horas

Nas garras de um gavião

Olhou pra mim e me disse sem pestanejar

Eu vou pro Rio de Janeiro ver o scratch brasileiro jogar

Eu vou pro Rio de Janeiro ver o scratch brasileiro jogar

Eu vou pro Rio de Janeiro ver o scratch brasileiro jogar

Prezado amigo Afonsinho

Eu continuo aqui mesmo

Aperfeiçoando o imperfeito e dando um tempo, dando um jeito, desprezando a perfeição

Que a perfeição é uma meta

Defendida pelo goleiro que joga na seleção

E eu não sou Pelé nem nada

Se eu muito for, eu sou um Tostão

Prezado amigo Afonsinho

Eu continuo aqui mesmo

Aperfeiçoando o imperfeito

Dando um tempo, dando um jeito, desprezando a perfeição

Que a perfeição é uma meta

Defendida pelo goleiro que joga na seleção

E eu não sou Pelé nem nada

Se eu muito for, eu sou um Tostão

Fazer um gol nessa partida não é fácil, meu irmão

 

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