Resumo dos samba-rock

sexta-feira, 31 de maio de 2024

NA BAIXA DO SAPATEIRO – ARY BARROSO

NA BAIXA DO SAPATEIRO – ARY BARROSO

(Ary Barroso)

 

Ai, o amor ai, ai

Amor bobagem que a gente não explica ai, ai

Prova um bocadinho, oi, fica envenenado, oi

E pro resto da vida é um tal de sofrer, ô lará, ô lerê

Oi, Bahia ai, ai

Bahia que não me sai do pensamento

Faço o meu lamento, oi, na desesperança, oi

De encontrar pra este mundo o amor que eu perdi, na Bahia, vou contá

Na Baixa do Sapateiro

Encontrei um dia

A mulata mais frajola da Bahia

Pediu-lhe um beijo, não deu, um abraço, sorriu.

Pedi-lhe a mão, não quis dar... Fugiu

Bahia

Terra da felicidade

Morena

Eu ando louco de saudade

Meu senhor do Bonfim

Arranje outra morena igualzinha pra mim

Ai, o amor ai, ai

Ai, o amor ai, ai

 

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quarta-feira, 29 de maio de 2024

COQUEIRO VERDE – TRIO MOCOTÓ

COQUEIRO VERDE – TRIO MOCOTÓ

(Roberto Carlos / Erasmo Carlos)

 

Em frente ao coqueiro verde

Esperei uma eternidade

Já fumei um cigarro e meio e Narinha não veio

Como diz Leila Diniz

Homem tem que ser durão

Se ela não chegar agora

Não precisa chegar

Pois eu vou-me embora

Vou ler meu Pasquim

Se ela chegar e não me ver

Sai correndo atrás de mim

Pois eu vou-me embora

Vou ler meu Pasquim

Se ela chegar e não me ver

Sai correndo atrás de mim

Em frente ao coqueiro verde

Esperei uma eternidade

Já fumei um cigarro e meio e Narinha não veio

Como diz Leila Diniz

Homem tem que ser durão

Se ela não chegar agora

Não precisa chegar

Pois eu vou-me embora

Vou ler meu Pasquim

Se ela chegar e não me ver

Sai correndo atrás de mim

Pois eu vou-me embora

Vou ler meu Pasquim

Se ela chegar e não me ver

Sai correndo atrás de mim

Como diz Leila Diniz

Homem tem que ser durão

Se ela não chegar agora

Não precisa chegar, é

Pois eu vou-me embora

Vou ler meu Pasquim

Se ela chegar e não me ver

Sai correndo atrás de mim

Pois eu vou-me embora

Vou ler meu Pasquim

Se ela chegar e não me ver

Sai correndo atrás de mim, é

 

 

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PESCADOR - TRIO MOCOTÓ

PESCADOR - TRIO MOCOTÓ

(Haroldo Lobo / Milton de Oliveira)

 

Domingo é dia

De pescaria, ô

Lá vou eu

De caniço e samburá

Maré tá cheia

Fico na areia

Porque na areia dá mais peixe que no mar

Domingo é dia

De pescaria, ô

Lá vou eu

De caniço e samburá

Maré tá cheia

Fico na areia

Porque na areia dá mais peixe que no mar

Todo bom pescador ama o sol

Todo bom pescador pesca em pé

Não precisa pescar de anzol

É só com os olhos feito jacaré

Domingo é dia

De pescaria, ô

Lá vou eu

De caniço e samburá

Maré tá cheia

Fico na areia

Porque na areia dá mais peixe que no mar

Todo bom pescador pesca em pé

Não precisa pescar de anzol

É só com os olhos feito jacaré

Domingo é dia

De pescaria, ô

Lá vou eu

De caniço e samburá

Maré tá cheia

Fico na areia

Porque na areia dá mais peixe que no mar

Porque na areia dá mais peixe que no mar

Porque na areia dá mais peixe que no mar

 

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LENDAS E MISTÉRIOS DA AMAZÔNIA - SAMBA ENREDO DA PORTELA

LENDAS E MISTÉRIOS DA AMAZÔNIA - SAMBA ENREDO DA PORTELA

(Catoni / Jabolô / Valtenir)

 

A lua apaixonada chorou tanto

E do seu pranto nasceu o Rio Mar

Oi squindô lá lá

Oi squindô lê lê

Olha só quem vem lá

É o saci Pererê

Oi squindô lá lá

Oi squindô lê lê

Olha só quem vem lá

É o saci Pererê

Nesta avenida!

Nesta avenida colorida

A Portela faz seu carnaval

Lendas e mistérios da Amazônia

Cantamos neste samba original

Dizem que os astros se amaram

E não puderam se casar

A lua apaixonada chorou tanto

E do seu pranto nasceu o Rio Mar

A lua apaixonada chorou tanto

E do seu pranto nasceu o Rio Mar

E dizem mais

Jaçanã

Bela como uma flor

Certa manhã viu ser proibido o seu amor

Pois um valente guerreiro

Por ela se apaixonou

Foi sacrificada pela ira do pajé

E na vitória régia

Ela se transformou

Quando chegava a primavera

A estação das flores

Havia uma festa de amores

Era a tradição das Amazonas

Mulheres guerreiras

Aquele ambiente de alegria

Só terminava ao raiar do dia

Oi squindô lá lá

Oi squindô lê lê

Olha só quem vem lá

É o saci Pererê

Oi squindô lá lá

Oi squindô lê lê

Olha só quem vem lá

É o saci Pererê

Nesta avenida!

Nesta avenida colorida

A Portela faz seu carnaval

Lendas e mistérios da Amazônia

Cantamos neste samba original

Dizem que os astros se amaram

E não puderam se casar

A lua apaixonada chorou tanto

E do seu pranto nasceu o Rio Mar

A lua apaixonada chorou tanto

E do seu pranto nasceu o Rio Mar

E dizem mais

Jaçanã

Bela como uma flor

Certa manhã viu ser proibido o seu amor

Pois um valente guerreiro

Por ela se apaixonou

Foi sacrificada pela ira do pajé

E na vitória régia

Ela se transformou

Quando chegava a primavera

A estação das flores

Havia uma festa de amores

Era a tradição das Amazonas

Mulheres guerreiras

Aquele ambiente de alegria

Só terminava ao raiar do dia

Oi squindô lá lá

Oi squindô lê lê

Olha só quem vem lá

É o saci Pererê

Oi squindô lá lá

Oi squindô lê lê

Olha só quem vem lá

É o saci Pererê

Oi squindô lá lá

Oi squindô lê lê

Olha só quem vem lá

É o saci Pererê

Oi squindô lá lá

Oi squindô lê lê

Olha só quem vem lá

É o saci Pererê

Valeu Portela!

 

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terça-feira, 28 de maio de 2024

AQUARELA BRASILEIRA - ARY BARROSO

AQUARELA BRASILEIRA - ARY BARROSO

 

Brasil

Meu Brasil brasileiro

Meu mulato “rizoneiro”

Vou cantar-te nos meus versos

O Brasil, samba que dá

Bamboleio, que faz gingá

O Brasil, do meu amor

Terra de Nosso Senhor

Brasil

Brasil

Pra mim

Pra mim

O, abre a cortina do passado

Tira a mãe preta do serrado

Bota o rei Congo no Congado

Brasil

Brasil

Deixa cantar de novo o trovador

A merencória luz da lua

Toda a canção do meu amor

Quero ver essa dona caminhando

Pelos salões arrastando

O seu vestido rendado

Brasil

Brasil

Pra mim

Pra mim

Brasil

Terra boa e gostosa

Da morena sestrosa

De olhar indiscreto

O Brasil serve quem dá

Para o mundo se admirar

O Brasil do meu amor

Terra de Nosso Senhor

Brasil

Brasil

Pra mim

Pra mim

Ô, esse coqueiro que dá coco

Oi, onde amarro a minha rede

Nas noites claras de luar

Brasil

Brasil

O, oi essa fonte murmurante

Oi, onde eu mato a minha sede

E onde a lua vem brincar

Oi, esse Brasil lindo e trigueiro

É o meu Brasil brasileiro

Terra de samba e pandeiro

Brasil

Brasil

Pra mim

Pra mim

 

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sábado, 25 de maio de 2024

DESABAFO - JORGINHO DO IMPÉRIO

DESABAFO - JORGINHO DO IMPÉRIO

De: Decio Antonio Carlos (Mano Décio) e Rubens Batista Vianna (Rubens da Vila)

 

Mesmo mal compreendido

Eu sou o samba

Falam de mim

Mas sou bamba

Oh! Deus

Não sou culpado de ser assim

É natural

Minha tristeza

Se desfaz no carnaval

Ai, meu Deus!

Oh! Deus

Não sou culpado de ser assim

É natural

Minha tristeza se desfaz no carnaval

Minha tristeza é passageira

Minha alegria é bem maior

Eu vou pegar meu tamborim

Vou tocar minha viola

E vou cantar em tom maior

Ai, meu Deus

Oh! Deus

Não sou culpado de ser assim

É natural

Minha tristeza se desfaz no carnaval

Oh! Deus

Não sou culpado de ser assim

É natural

Minha tristeza se desfaz no carnaval

Mesmo mal compreendido

Eu sou o samba

Falam de mim

Mas sou bamba

Oh! Deus

Não sou culpado de ser assim

É natural

Minha tristeza se desfaz no carnaval

Ai, meu Deus!

Oh! Deus

Não sou culpado de ser assim

É natural

Minha tristeza se desfaz no carnaval

Minha tristeza é passageira

Minha alegria é bem maior

Eu vou pegar meu tamborim

Vou tocar minha viola

E vou cantar em tom maior

Ai, meu Deus

Oh! Deus

Não sou culpado de ser assim

É natural

Minha tristeza se desfaz no carnaval

Ai, meu Deus

Oh! Deus

Não sou culpado de ser assim

É natural

Minha tristeza se desfaz no carnaval

Oh! Deus

Não sou culpado de ser assim

É natural

Minha tristeza se desfaz no carnaval

 

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CONSELHOS DA TIA MARIA - JORGINHO DO IMPÉRIO

CONSELHOS DA TIA MARIA - JORGINHO DO IMPÉRIO

De: Graciano Campos (Gracia do Salgueiro)

 

Quem está com o mundo está com Deus

A vida com ele é legal

Quem planta o bem colhe o bem

Quem planta o mal colhe o mal

É por isso que eu vou seguindo

Os conselhos de tia Maria

Eu não xingo nem quem me xinga

Faço oração todo dia

Dou doce à beça às crianças

Na chegada da Mariazinha

Quero chegar ao fim

Desta vida com muita alegria

Quero chegar ao fim

Desta vida com muita alegria

Esse mundo que Deus criou

Com tanto carinho e amor

Deu cada qual seu destino

Seu tempo certo pra viver

Tem gente que vai, tem gente que vem

Tem gente que vem, tem gente que vai

Tem gente que faz tanto bem

Tem gente que faz tanto mal

Da tristeza dos outros

A alegria do seu carnaval

Da tristeza dos outros

A alegria do seu carnaval

É por isso que eu vou seguindo

Os conselhos de tia Maria

Eu não xingo nem quem me xinga

Faço oração todo dia

Dou doce à beça às crianças

Na chegada da Mariazinha

Quero chegar ao fim

Desta vida com muita alegria

Quero chegar ao fim

Desta vida com muita alegria

Esse mundo que Deus criou

Com tanto carinho e amor

Deu cada qual seu destino

Seu tempo certo pra viver

Tem gente que vai, tem gente que vem

Tem gente que vem, tem gente que vai

Tem gente que faz tanto bem

Tem gente que faz tanto mal

Da tristeza dos outros

A alegria do seu carnaval

Da tristeza dos outros

A alegria do seu carnaval

Da tristeza dos outros

A alegria do seu carnaval

Da tristeza dos outros

A alegria do seu carnaval

Da tristeza dos outros

A alegria do seu carnaval

Da tristeza dos outros

A alegria do seu carnaval

 

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TELA COLORIDA - AIDO MELLO

TELA COLORIDA - AIDO MELLO

(Níceas Drumond / Aido Pereira de Melo (Aido Mello)

 

Eu quisera poder hoje dar um fim em toda essa demanda

Quisera ter coragem de esquecer o samba

E até vender meu violão

Eu quisera ser mais forte que a saudade que me invade o peito

Tirar você da mente, encontrar um jeito

De enganar meu coração

Pra viver

Você foi

O meu convite pra sentar à mesa

Mas só deixou um prato de tristeza

Feito de dor e de recordações

E no entanto

Não tenho forças pra tirar da vida

A gigantesca tela colorida

De uma paisagem de mil negações

Você bagunçou meu coreto

Você mutilou meu viver

Cobrou pedágio da minha fraqueza

Fez passaporte do meu coração

Você bagunçou meu coreto

Você mutilou meu viver

Cobrou pedágio da minha fraqueza

Fez passaporte do meu coração

Eu quisera poder hoje dar um fim em toda essa demanda

Quisera ter coragem de esquecer o samba

E até vender meu violão

Eu quisera ser mais forte que a saudade que me invade o peito

Tirar você da mente, encontrar um jeito

De enganar meu coração

Pra viver

Você foi

O meu convite pra sentar à mesa

Mas só deixou um prato de tristeza

Feito de dor e de recordações

E no entanto

Não tenho forças pra tirar da vida

A gigantesca tela colorida

De uma paisagem de mil negações

Você bagunçou meu coreto

Você mutilou meu viver

Cobrou pedágio da minha fraqueza

Fez passaporte do meu coração

Você bagunçou meu coreto

Você mutilou meu viver

Cobrou pedágio da minha fraqueza

Fez passaporte do meu coração

 

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VIOLA DE GUINÉ - AROLDO SANTOS

VIOLA DE GUINÉ - AROLDO SANTOS

De: Jorge Garcia e Ariel Matias de Albuquerque (Ariel Matias)

 

A minha viola é feita de guiné

Feita de guiné

Ela foi batizada em um candomblé

Com a minha viola eu sustento o pagode

Com a minha viola eu digo que não pode

Com a minha viola eu sustento o pagode

Com a minha viola eu digo que não pode

Só a madrugada me consola

Só a madrugada e o som da minha viola

Só a madrugada me consola

Só a madrugada e o som da minha viola

Vou pegar minha viola

Vou tocar pra você ver

Viola feita de guiné o couro come e ninguém vê

Vou pegar minha viola

Vou tocar pra você ver

Viola feita de guiné o couro come e ninguém vê

O couro come e ninguém vê

O couro come e ninguém vê

O couro come e ninguém vê

O couro come e ninguém vê

A minha viola

A minha viola é feita de guiné

Feita de guiné

Ela foi batizada em um candomblé

Com a minha viola eu sustento o pagode

Com a minha viola eu digo que não pode

Com a minha viola eu sustento o pagode

Com a minha viola eu digo que não pode

Só a madrugada me consola

Só a madrugada e o som da minha viola

Só a madrugada me consola

Só a madrugada e o som da minha viola

Vou pegar minha viola

Vou tocar pra você ver

Viola feita de guiné o couro come e ninguém vê

Vou pegar minha viola

Vou tocar pra você ver

Viola feita de guiné o couro come e ninguém vê

O couro come e ninguém vê

O couro come e ninguém vê

O couro come e ninguém vê

O couro come e ninguém vê

O couro come e ninguém vê

O couro come e ninguém vê

O couro come e ninguém vê

O couro come e ninguém vê

O couro come e ninguém vê

O couro come e ninguém vê

O couro come e ninguém vê

O couro come e ninguém vê

 

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APOTEOSE AO SAMBA - NA LINHA DO MAR

APOTEOSE AO SAMBA - NA LINHA DO MAR

De: Décio Antonio carlos (Mano Décio da Viola) e Silas de Oliveira Assumpção (Silas de Oliveira)

 

Samba

Quando vens aos meus ouvidos

Embriaga os meus sentidos

Trazes inspiração

A dolência que possuis na estrutura

É uma sedução

Vai alegrar o coração daquela criatura

Que com certeza está sofrendo de paixão

Samba

Soprado por muitos ares

Atravessastes os sete mares

Com evolução

O teu ritmo quente fica ainda mais ardente

Quando vem da alma da nossa gente

Quero que seja sempre o meu amigo leal

Não me abandones não

Eu vi  em ti o lenitivo ideal

Em todos os momentos de aflição

És meu companheiro inseparável de tradição

Devo-te toda a gratidão

Samba, eu confesso,

És a minha alegria

Eu canto pra esquecer a nostalgia

Mas, samba

Samba

Quando vens aos meus ouvidos

Embriaga os meus sentidos

Trazes inspiração

A dolência que possuis na estrutura

É uma sedução

Vai alegrar o coração daquela criatura

Que com certeza está sofrendo de paixão

Samba

Soprado por muitos ares

Atravessastes os sete mares

Com evolução

O teu ritmo quente fica ainda mais ardente

Quando vem da alma da nossa gente

O teu ritmo quente fica ainda mais ardente

Quando vem da alma da nossa gente

 

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sexta-feira, 24 de maio de 2024

LUAR DO BRASIL - MANO DÉCIO DA VIOLA

LUAR DO BRASIL - MANO DÉCIO DA VIOLA

De: Manoel Ferreira / Décio Antonio Carlos (Mano Décio)

 

Oh! Luar resplandecente

Linda luz incandescente

É o luar da minha terra

Com seu manto cor de prata

Seduz e arrebata

Quando desponta na serra

Quando a lua opalina

Se retrata na neblina

Numa terna adoração

A água virgem da cascata

Parece um jorro de prata

No meio da solidão

A água virgem da cascata

Parece um jorro de prata

No meio da solidão

Este luar que tanto brilha

Em outras tantas terras mil

Muito mais que em outras terras

Brilha mais no meu Brasil

Quando a lua vem surgindo

Com seus raios espargindo

Tenho no meu pensamento

Que as caboclas lá na roça

Vão pra porta da palhoça

Pra cantar pro firmamento

Na verde serra distante

O caboclo retirante

Fitando o céu cor de anil

Paira os olhos no cruzeiro

Se orgulha em ser brasileiro

E ter nascido no Brasil

 

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EXALTAÇÃO A BÁRBARA HELIODORA - IMPÉRIO SERRANO

EXALTAÇÃO A BÁRBARA HELIODORA - IMPÉRIO SERRANO

De: Décio Antonio Carlos (Mano Décio da Viola) e Nilo de Oliveira

 

Lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá...

No século dezoito em Vila Rica

Foi nos áureos tempos da coroa

Que o notável vulto da mulher mineira

Personificou-se na varoa

Que exalta a raça brasileira

Exaltamos a figura

Virtuosa de Bárbara Heliodora

Cuja cultura

De um infinito cabedal

Sua beleza

E opulência não havia outra igual

Tudo sucedeu

Quando veio a conspiração

A morte preferia

A tentar contra a conjuração

Mais tarde enlouquecia

Pelas ruas vivia a vagar

Heliodora, a quem viemos hoje exaltar

Lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá...

Exaltamos a figura

Virtuosa de Bárbara Heliodora

Cuja cultura

De um infinito cabedal

Sua beleza

E opulência não havia outra igual

Tudo sucedeu

Quando veio a conspiração

A morte preferia

A tentar contra a conjuração

Mais tarde enlouquecia

Pelas ruas vivia a vagar

Heliodora, a quem viemos hoje exaltar

Lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá...

 

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quinta-feira, 23 de maio de 2024

BRASIL HOLANDÊS - MANO DÉCIO DA VIOLA

BRASIL HOLANDÊS - MANO DÉCIO DA VIOLA

De: Decio Antonio Carlos (Mano Décio da Viola) e Nilo Moreira

 

Laiá, lá, laiá

Laiá, laiá, laiá

Laiá, lá, laiá

Laiá, laiá, laiá

Pernambuco

Pernambuco teve a glória

Divulgada na história

Do Brasil colonial

No governo altaneiro

Para o povo brasileiro

De João Maurício de Nassau

O progresso foi marcado

E por ele foi deixado

Na expansão comercial

Como governador

Conseguiu incrementar

A produção nacional

João Maurício de Nassau

Que desenvolveu no Brasil

A indústria açucareira

E o transporte de nossa madeira

João Maurício de Nassau

Culto e sereno, jovial

Deu assistência social

Ao grande Brasil colonial

Laiá, lá, laiá

Laiá, laiá, laiá

Laiá, lá, laiá

Laiá, laiá, laiá

Pernambuco

Pernambuco teve a glória

Divulgada na história

Do Brasil colonial

No governo altaneiro

Para o povo brasileiro

De João Maurício de Nassau

O progresso foi marcado

E por ele foi deixado

Na expansão comercial

Como governador

Conseguiu incrementar

A produção nacional

João Maurício de Nassau

Que desenvolveu no Brasil

A indústria açucareira

E o transporte de nossa madeira

João Maurício de Nassau

Culto e sereno, jovial

Deu assistência social

Ao grande Brasil colonial

Laiá, lá, laiá

Laiá, laiá, laiá

Laiá, lá, laiá

Laiá, laiá, laiá

Laiá, lá, laiá

Laiá, laiá, laiá

 

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RIO DOS VICE REIS – IMPÉRIO SERRANO

RIO DOS VICE REIS – IMPÉRIO SERRANO

(Mano Décio da Viola)

 

Rio de Janeiro obra prima

De rara beleza

Foste engalanada pela própria natureza

Rio dos vice reis

Dos chafarizes

Das velhas congadas

Rio dos capoeiras, cenário eletrizante

Das famosas cavalhadas

Quando badalava o sino

Anunciavam a festa do divino

Era lindo o seu ritual

Admirado até na corte real

O monumento dos arcos

Com todo seu esplendor

Rio das lindas paisagens

E das belas carruagens

Obras de grande valor

Lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá

Lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá

Lá, lá, lá

Lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá

Lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá

Lá, lá, lá

Lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá

Lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá

Com todo o seu esplendor

Rio, o meu Rio de Janeiro

Será sempre o primeiro

Na história do mundo inteiro

Rio, o meu Rio de Janeiro

Será sempre o primeiro

Na história do mundo inteiro

Rio, o meu Rio de Janeiro

Será sempre o primeiro

Na história do mundo inteiro

 

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segunda-feira, 20 de maio de 2024

ACABOU – SAMBA SOM SETE

ACABOU – SAMBA SOM SETE

(Wilson Moreira)

Samba Som Sete – O Trambiqueiro – 1974

(Índio / Paulinho / Baiano / Carlinhos / Ailton / Belôba / Marquinho)

 

Acabou

Vou sair pra outro amor

Aquele não dá mais pé

Não vou mais sofrer

Quero uma vida bonita como Deus me deu

Pra viver

Não desejo a ninguém o que me aconteceu

Acabou

Vou sair pra outro amor

Aquele não dá mais pé

Oh! Meu Senhor

Eu tive um bem que só

Causou me desamou

Tantas caminhadas dei

Só tinha dissabor

Então parei

Acabou

Vou sair pra outro amor

Aquele não dá mais pé

Oh! Meu Senhor

Acabou

Vou sair pra outro amor

Aquele não dá mais pé

Oh! Meu Senhor

Eu tive um bem que só

Causou me desamou

Tantas caminhadas dei

Só tinha dissabor

Então parei

Acabou

Vou sair pra outro amor

Aquele não dá mais pé

Oh! Meu Senhor

Aquele não dá mais pé

Oh! Meu Senhor

Aquele não dá mais pé

Oh! Meu Senhor

Aquele não dá mais pé

Oh! Meu Senhor

 

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ISSO TEM QUE ACABAR – SAMBA SOM SETE

ISSO TEM QUE ACABAR – SAMBA SOM SETE

(Noca / Mauro Duarte)

Samba Som Sete – O Trambiqueiro – 1974

(Índio / Paulinho / Baiano / Carlinhos / Ailton / Belôba / Marquinho)

 

Quanta mulata bonita

Vestida de chita

Querendo sambar

Quanto mulato maneiro

Que faz samba o ano inteiro

Pra ver sua escola brilhar no carnaval

E quando chega fevereiro

Na escola só tem estrangeiro querendo esnobar

Bota mulato

E mulata de lado

E faz o samba quadrado

Pra TV focalizar

Isso um dia tem que se acabar

Isso um dia tem que se acabar

Quanta mulata

Quanta mulata bonita

Vestida de chita

Querendo sambar

Quanto mulato maneiro

Que faz samba o ano inteiro

Pra ver sua escola brilhar no carnaval

E quando chega fevereiro

Na escola só tem estrangeiro querendo esnobar

Bota mulato

E mulata de lado

E faz o samba quadrado

Pra TV focalizar

Isso um dia tem que se acabar

Isso um dia tem que se acabar

Isso um dia tem que se acabar

Isso um dia tem que se acabar

Isso um dia tem que se acabar

Isso um dia tem que se acabar

 

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MANGANGÁ II (FILHO DA COBRA VERDE) - SAMBA SOM SETE

MANGANGÁ II (FILHO DA COBRA VERDE) - SAMBA SOM SETE

De: Sebastião Vitorino Teixeira dos Santos (Catoni) / Joel Menezes Lourenço

Samba Som Sete – O Trambiqueiro – 1974

(Índio / Paulinho / Baiano / Carlinhos / Ailton / Belôba / Marquinho)

 

Menino quem foi seu mestre?

Meu mestre foi mangangá

Menino quem foi seu mestre?

Meu mestre foi mangangá

Vim na vida

Vi desengano

Vou à vida

Desenganar

Vim na vida

Vi desengano

Vou à vida

Desenganar

Vim de terra tão distante

Procurando ensinar

Quem quiser que siga avante

Ande a terra e ande o mar

O mundo que me ensinou

E me passou o bastão

Quem mau pedaço passou

Que pegue o seu violão

Violão

Violão

Menino quem foi seu mestre?

Meu mestre foi mangangá

Menino quem foi seu mestre?

Meu mestre foi mangangá

Vim na vida

Vi desengano

Vou à vida

Desenganar

Vim na vida

Vi desengano

Vou à vida

Desenganar

Da terra de onde eu venho

Um é bom dois é demais

Dá o mundo suas voltas

Sem duas voltas iguais

E quando sinto a saudade

Ferindo o meu coração

Viajo e vejo a verdade

No gosto eu vou de um limão

De um limão

De um limão

Menino quem foi seu mestre?

Meu mestre foi mangangá

Menino quem foi seu mestre?

Meu mestre foi mangangá

Vim na vida

Vi desengano

Vou à vida

Desenganar

Vim na vida

Vi desengano

Vou à vida

Desenganar

Eu estava tão quietinho

Pra que mandou me chamar?

Sou filho da cobra verde

Neto da cobra coral

Eu sempre vou nunca volto

Por isso sei a lição

Em cada canto que solto

Poeira eu jogo no chão

No chão

No chão

No chão

Ô ô ô ô....

Lá, laiá, laiá

Laiá, laiá

Ô ô ô ô....

Lá, laiá, laiá

Laiá, laiá

Menino quem foi seu mestre?

Meu mestre foi mangangá

Menino quem foi seu mestre?

Meu mestre foi mangangá

Vim na vida

Vi desengano

Vou à vida

Desenganar

Vim na vida

Vi desengano

Vou à vida

Desenganar

Vim na vida

Vi desengano

Vou à vida

Desenganar

Vim na vida

Vi desengano

Vou à vida

Desenganar

 

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LEMBRO – SAMBA SOM SETE

LEMBRO – SAMBA SOM SETE

De: Edel Ferreira Lima (Dida) / Everaldo Dias Alves (Everaldo da Viola)

Samba Som Sete – O Trambiqueiro – 1974

(Índio / Paulinho / Baiano / Carlinhos / Ailton / Belôba / Marquinho)

 

Quando me deito na cama começo a pensar

Nas boas coisas da vida que deixei passar

Lembro do amor que eu tive e que desprezei

Lembro da escola de samba que não desfilei

Lembro que tive nas mãos muita felicidade

E que não aproveitei

Somente por vaidade

Mas agora mudei

Eu mudei

Minha maneira de ser

E viver

Vou tentar recuperar

Recuperar

Todo tempo que perdi

E viver daqui pra frente

Pra viver aquilo que eu não vivi

Quando me deito na cama começo a pensar

Nas boas coisas da vida que deixei passar

Lembro do amor que eu tive e que desprezei

Lá, lá, laiá, laiá, laiá

Lembro da escola de samba que não desfilei

Lembro que tive nas mãos muita felicidade

E que não aproveitei

Somente por vaidade

Mas agora mudei

Eu mudei

Minha maneira de ser

E viver

Vou tentar recuperar

Recuperar

Todo tempo que perdi

E viver daqui pra frente

Pra viver aquilo que eu não vivi

E viver daqui pra frente

Pra viver aquilo que eu não vivi

E viver daqui pra frente

Pra viver aquilo que eu não vivi

 

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POT-POURRI: QUE SERÁ DE MIM / NEM É BOM FALAR / SE VOCÊ JURAR - SAMBA SOM SETE

POT-POURRI: QUE SERÁ DE MIM / NEM É BOM FALAR / SE VOCÊ JURAR - SAMBA SOM SETE

(Ismael Silva / Francisco Alves / Nilton Bastos)

Samba Som Sete – O Trambiqueiro – 1974

(Índio / Paulinho / Baiano / Carlinhos / Ailton / Belôba / Marquinho)

 

Se eu precisar algum dia

De ir pro batente

Não sei o que será

Pois vivo na malandragem

E vida melhor não há

Se eu precisar

Se eu precisar algum dia

De ir pro batente

Não sei o que será

Pois vivo na malandragem

E vida melhor não há

Não há vida melhor

Oi, vida melhor não há

Deixa falar quem quiser

Deixa quem quiser falar

O trabalho não é bom

Ninguém pode duvidar

Trabalhar só obrigado

Por gosto ninguém vai lá

Nem tudo que se diz se faz

Eu digo e serei capaz

De não resistir

Nem é bom falar

Se a orgia se acabar

Tu falas muito meu bem e precisa deixar

Deixar, deixar

Tu falas muito meu bem e precisa deixar

Senão eu acabo

Dando pra gritar na rua

Eu quero uma mulher bem nua

Se você jurar

Que me tem amor

Eu

Posso me regenerar

Mas se é

Para fingir, mulher

A orgia

Assim não vou deixar

Mas se você

Se você jurar

Que me tem amor

Eu

Posso me regenerar

Mas se é

Para fingir, mulher

A orgia

Assim não vou deixar

A mulher é um jogo

Difícil de acertar

E o homem feito um bobo

Não se cansa de jogar

O que eu posso fazer

É se você jurar

Arriscar a não perder e desta vez então ganhar

Se você

Se você jurar

Que me tem amor

Eu

Posso me regenerar

Mas se é

Para fingir, mulher

A orgia

Assim não vou deixar

 

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