O IMPERADOR
– JORGINHO DO IMPÉRIO
Você que
fundou o Império e não se vestiu
De imperador
Ficou sendo
lá no Serrano
Apenas um
mano, poeta e cantor
De braço com
o mestre fulero
Molequinho
E outros
bambas
Na casa da
dona Eulália
Pintaram de
verde e branco a bandeira do samba
Desce os
dedos
Pelo braço
da viola
Faz enredo
Que teu
samba me consola
Mano Décio
Desce os
dedos na viola
Faz enredo
Que teu
samba me consola
A serrinha
Sente a
falta do teu canto
Vê se volta
pro teu povo
E faz o teu
povo cantar
Você que
tira
O chapéu na
humildade
Dê licença
vou tirar
O meu com
vaidade
Desce os
dedos
Pelo braço
da viola
Faz enredo
Que teu
samba me consola
Mano Décio
Desce os
dedos na viola
Faz enredo
Que teu
samba me consola
A serrinha
Sente a
falta do teu canto
Vê se volta
pro teu povo
E faz o teu
povo cantar
Você que
tira
O chapéu na
humildade
Dê licença
vou tirar
O meu com
vaidade
Desce os
dedos
Pelo braço
da viola
Faz enredo
Que teu
samba me consola
Mano Décio
Desce os
dedos na viola
Faz enredo
Que teu
samba me consola
Ê papai
Desce os
dedos na viola, ô papai
Faz enredo
Que o Império
te espera, ai, papai
Desce os
dedos na viola, ô
Faz enredo,
ê,
Que o
Império te espera
Ê papai
Desce os
dedos na viola...
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