SOU FELIZ
/ ARERÊ / NUVEM QUE PASSOU / O GORJEAR DA PASSARADA
(Casa da Mãe Joana
– 1998)
Sou feliz - Baianinho / Argemiro da Portela
(Baianinho)
Arerê - Baianinho / Argemiro da Portela
(Baianinho)
Nuvem que passou - Baianinho / Argemiro da
Portela
(Argemiro da
Portela)
O gorjear da passarada - Baianinho /
Argemiro da Portela
(Casquinha /
Argemiro da Portela)
Até que enfim eu
sou feliz
Porque meu grande
amor voltou
Ninguém sofreu mais
do que eu
No dia que me
abandonou
Aos pés da cruz ela
jurou
De nunca mais
abandonar meu lar
Aos pés da cruz ela
jurou
De nunca mais
abandonar meu lar
Quem não sabe amar
deve morrer
Nasceu e não viveu
Não sabe o que é
dor
A dor é dor cruel
de uma paixão
Quem paga é o
coração
Por não haver
compreensão
Quem não sabe amar deve
morrer
Nasceu e não viveu
Não sabe o que é
dor
A dor é dor cruel
de uma paixão
Quem paga é o
coração
Por não haver
compreensão
Desde o tempo do
cativeiro
A magia imperou
Os negros vieram da
África
Com sofrimento e
dor
E chegando à Bahia
Bahia de São Salvador
Ô, ô, ô
Os negros pediam
aos Deuses pra amenizar a sua dor
Nas noites de lua
cheia
Eles cantavam com
fervor
Arerê
Arerê
Caô meu pai
Arerê
Arerê
Arerê
Caô meu pai
Arerê
E nas noites de
magia
Pretos velhos
festejavam
O grande mestre
Oxalá
E a rainha Iemanjá
Num batuque de
lamento
A noite inteira sem
cessar
Eles festejavam os
Deuses
Cantando pra não
chorar
Ô, ô
Ô, ô
Ô, ô, ô, ô, ô, ô
Ô, ô, ô, ô
Ô, ô
Ô, ô
Ô, ô, ô, ô, ô, ô
Ô, ô, ô, ô
Você foi uma nuvem
que passou
E que não volta
mais
Mudar o meu viver você
tentou
Não conseguiu
jamais
Pois cada um tem o
seu modo de pensar
Quem é você para
querer modificar
Pois cada um tem o
seu modo de pensar
Quem é você para
querer modificar
Amar sempre amei
Fica ciente
Eu não pretendia
lhe deixar
Não queira
confundir a minha mente
Ponha a cabeça no
lugar
Sem saber você foi
a culpada
Em querer me
dominar
Sem saber você foi
a culpada
Em querer me
dominar
O dia vem raiando
Trazendo o gorjear
da passarada
Eu sentado
meditando
Com a alma
amargurada
E o rouxinol
Com o seu canto a
me aconselhar
Pra que tanto
sofrimento
Por alguém que não
lhe soube amar
Pra que tanto
sofrimento
Por alguém que não
lhe soube amar
Um colibri com o
seu jeito mavioso
Sugando o mel das
flores
De mim se aproximou
E disse é fácil
registrar no seu olhar
Que aquela ingrata
não lhe soube amar
Que aquela ingrata
não lhe soube amar
Que aquela ingrata
não lhe soube amar
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