Resumo dos samba-rock

quinta-feira, 26 de outubro de 2023

DINHEIRO E MULHER - EMBAIXADORES DO RITMO

DINHEIRO E MULHER - EMBAIXADORES DO RITMO

(Gilson de Souza)

Samba, Terreiro e Batucada - 1973

 

Lá, laiá

Lá, laiá

Lá, laiá

Lá, laiá

Lá, lá, laiá, lá, laiá

Lá, laiá

Laiá, laiá, lá, laiá

Dinheiro, mulher, madrugada e viola

Eu ando sempre na cola

Dinheiro, mulher, madrugada e viola

Eu ando sempre na cola

Tem gente que não quer nada

Fala que a vida é tão dura

O sol nasceu para todos

Há sombra pra quem procura

Dinheiro, mulher, madrugada e viola

Eu ando sempre na cola

Dinheiro, mulher, madrugada e viola

Eu ando sempre na cola

O mundo ensina a viver

Quem estuda aprende mais

Quem não tem o que fazer

Na minha casa não faz

Vem ou vindo de bem longe

A guerra acabou eu cheguei na sola

Camarada estou atrás

Dinheiro, mulher, madrugada e viola

Lá, laiá

Lá, laiá

Lá, laiá

Lá, laiá

Lá, lá, laiá, lá, laiá

Lá, laiá

Laiá, laiá, lá, laiá

Dinheiro, mulher, madrugada e viola

Eu ando sempre na cola

Dinheiro, mulher, madrugada e viola

Eu ando sempre na cola

Tem gente que não quer nada

Fala que a vida é tão dura

O sol nasceu para todos

Há sombra pra quem procura

Dinheiro, mulher, madrugada e viola

Eu ando sempre na cola

Dinheiro, mulher, madrugada e viola

Eu ando sempre na cola

O mundo ensina a viver

Quem estuda aprende mais

Quem não tem o que fazer

Na minha casa não faz

Vem ou vindo de bem longe

A guerra acabou eu cheguei na sola

Camarada estou atrás

Dinheiro, mulher, madrugada e viola

Lá, laiá

Lá, laiá

Lá, laiá

Lá, laiá

Lá, lá, laiá, lá, laiá

Lá, laiá

Laiá, laiá, lá, laiá

Lá, laiá

Lá, laiá

Lá, laiá

Lá, laiá

Lá, lá, laiá, lá, laiá

Lá, laiá

Laiá, laiá, lá, laiá

Lá, laiá

Lá, laiá

Lá, laiá

Lá, laiá

Lá, lá, laiá, lá, laiá

Lá, laiá

Laiá, laiá, lá, laiá

 

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terça-feira, 24 de outubro de 2023

CAMISA 10 - PAULÃO

CAMISA 10 - PAULÃO

(Hélio Matheus / Luis Vagner)

Isto É Que É Partido Alto Vol.5 - 1976

Samba, Terreiro e Batucada - 1973

 

Desculpe seu Zagalo

Mexe nesse time que está muito fraco

Levaram uma flecha esqueceram o arco

Bolaram muito fogo e sopraram o furacão

Que não caiu do chão

Desculpe seu Zagalo

Puseram uma palhinha na sua fogueira

E se não fosse a força desse tal Pereira

Comiam um frango assado lá na jaula do leão

Mas não tem nada não

Cuidado seu Zagalo

O garoto do parque está muito nervoso

E esse meio campo fica perigoso

Parece que desliza nesse vai não vai

Quando não cai

É camisa 10 na seleção

Laiá, laiá, laiá!

É camisa 10 na seleção

Laiá, laiá, laiá!

Dez é a camisa dele

Quem é que vai no lugar dele

Dez é a camisa dele

Quem é que vai no lugar dele

Desculpe seu Zagalo

A crítica que faço é pura brincadeira

Espírito de humor, torcida brasileira

A turma está sorrindo para não chorar

Tá devagar

É camisa 10 na seleção

Laiá, laiá, laiá!

É camisa 10 na seleção

Laiá, laiá, laiá!

Dez é a camisa dele

Quem é que vai no lugar dele

Dez é a camisa dele

Quem é que vai no lugar dele

Desculpe seu Zagalo

Mexe nesse time que está muito fraco

Levaram uma flecha esqueceram o arco

Bolaram muito fogo e sopraram o furacão

Que não caiu do chão

Desculpe seu Zagalo

Puseram uma palhinha na sua fogueira

E se não fosse a força desse tal Pereira

Comiam um frango assado lá na jaula do leão

Mas não tem nada não

Cuidado seu Zagalo

O garoto do parque está muito nervoso

E esse meio campo fica perigoso

Parece que desliza nesse vai não vai

Quando não cai

É camisa 10 na seleção

Laiá, laiá, laiá!

É camisa 10 na seleção

Laiá, laiá, laiá!

Dez é a camisa dele

Quem é que vai no lugar dele

Dez é a camisa dele

Quem é que vai no lugar dele

Desculpe seu Zagalo

A crítica que faço é pura brincadeira

Espírito de humor, torcida brasileira

A turma está sorrindo para não chorar

Tá devagar

É camisa 10 na seleção

Laiá, laiá, laiá!

É camisa 10 na seleção

Laiá, laiá, laiá!

Dez é a camisa dele

Quem é que vai no lugar dele

É a camisa dele

Quem é que vai no lugar dele

Dez é a camisa dele

Quem é que vai no lugar dele

Dez é a camisa dele


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domingo, 8 de outubro de 2023

O PIOR É SABER – BETH CARVALHO

O PIOR É SABER – BETH CARVALHO

(Walter Rosa)

 

Eu

Não esperava você agora

Muito mais tarde ou nunca mais

Não me venha dizer o que aconteceu lá fora

Sua ingratidão torturou por demais meu peito

O pior é saber

Que você

Ainda em mim tem direito

O pior é saber

Que você

Ainda em mim tem direito

Direito em mim que eu estou falando é diferente

Darei casa e comida, serei prestativa se estiver doente

Mas meu calor jamais lhe aquecerá

Quem passou o que eu passei

Não sabe mais perdoar

Não sabe mais perdoar

Eu não

Eu

Não esperava você agora

Muito mais tarde ou nunca mais

Não me venha dizer o que aconteceu lá fora

Sua ingratidão torturou por demais meu peito

O pior é saber

Que você

Ainda em mim tem direito

O pior é saber

Que você

Ainda em mim tem direito

Direito em mim que eu estou falando é diferente

Darei casa e comida, serei prestativa se estiver doente

Mas meu calor jamais lhe aquecerá

Quem passou o que eu passei

Não sabe mais perdoar

Não sabe mais perdoar

Eu não

Eu

Não esperava você agora

Muito mais tarde ou nunca mais

Não me venha dizer o que aconteceu lá fora

Sua ingratidão torturou por demais meu peito

O pior é saber

Que você

Ainda em mim tem direito

O pior é saber

Que você

Ainda em mim tem direito

Mas o pior é saber

Que você

Ainda em mim tem direito

O pior é saber

Que você

Ainda em mim tem direito

O pior é saber

Que você

Ainda em mim tem direito

 

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A TIMIDEZ ME DEVORA - ROBERTO SILVA E GRES PORTELA

A TIMIDEZ ME DEVORA - ROBERTO SILVA E GRES PORTELA

(Jorginho e Walter Rosa)

 

A Portela sente-se honrada com a presença do príncipe do samba, Roberto Silva!

Luzes, fantasias, serpentinas

Papeizinhos coloridos

Carnaval

Amores se renovam a toda hora

Minha alegria parte e vai embora

Carnaval

Então porque somente eu não tenho o direito

Aos folguedos próprios da idade aproveitar

A timidez me devora

Favorece a tristeza

Que invade o meu lar

A timidez me devora

Favorece a tristeza

Que invade o meu lar

Luzes, fantasias e serpentinas

Papeizinhos coloridos

Carnaval

Amores se renovam a toda hora

Minha alegria parte e vai embora

Carnaval

Então porque somente eu não tenho o direito

Aos folguedos próprios da idade aproveitar

A timidez me devora

Favorece a tristeza

Que invade o meu lar

A timidez me devora

Favorece a tristeza

Que invade o meu lar

Neste mundo onde me perdi não quero me encontrar

Se é pecado que peço, meu Deus criador, queira me perdoar

Se eu voltasse

A gozar com euforia

Todos prazeres da vida

Ó que bom seria, ó luzes

Luzes, fantasias e serpentinas

Papeizinhos coloridos

Carnaval

Amores se renovam a toda hora

Minha alegria parte e vai embora

Carnaval

Então porque somente eu não tenho o direito

Aos folguedos próprios da idade aproveitar

A timidez me devora

Favorece a tristeza

Que invade o meu lar

A timidez me devora

Favorece a tristeza

Que invade o meu lar

 

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TUDO MENOS AMOR - MONARCO

TUDO MENOS AMOR - MONARCO

(Casa da Mãe Joana – 1998)

(Monarco / Walter Rosa)

 

Tudo que quiseres te darei, oh! Flor

Menos meu amor

Darei carinho se tiveres a necessidade

E peço a Deus para te dar muita felicidade

Infelizmente só não posso ter-te para mim

Coisas da vida é mesmo assim

Embora saibas que me tens tão grande adoração

Eu sigo a ordem e essa é dada por meu coração

Nesse romance existem lances sensacionais

Mas te dar meu amor, jamais

A gente ama verdadeiramente uma vez

Outras são puras fantasias, digo com nitidez

Mas uma história de linguagens

Sensíveis e reais

O que quiseres, mas o meu amor, jamais

Tudo que quiseres

Tudo que quiseres te darei, oh! Flor

Menos meu amor

Darei carinho se tiveres a necessidade

E peço a Deus para te dar muita felicidade

Infelizmente só não posso ter-te para mim

Coisas da vida

É mesmo assim

Embora saibas que me tens tão grande adoração

Eu sigo a ordem e essa é dada por meu coração

Nesse romance existem lances sensacionais

Mas te dar meu amor, jamais

A gente ama verdadeiramente uma vez

Outras são puras fantasias, digo com nitidez

Mas uma história de linguagens

Sensíveis e reais

O que quiseres, mas o meu amor, jamais

Tudo que quiseres

Tudo que quiseres te darei, oh! Flor!

Menos meu amor

Darei carinho se tiveres a necessidade

E peço a Deus para lhe dar muita felicidade

Infelizmente só não posso ter-te para mim

Coisas da vida

É mesmo assim

Embora saiba que me tens tão grande adoração

Eu sigo a ordem e essa é dada por meu coração

Neste romance existem lances sensacionais

Mas te dar meu amor, jamais

A gente ama verdadeiramente uma vez

Outras são puras fantasias, digo com nitidez

Mas uma história de linguagens

Sensíveis e reais

O que quiseres, mas o meu amor, jamais

Tudo que quiseres

Tudo que quiseres te darei, oh! Flor!

Menos meu amor

Darei carinho se tiveres a necessidade

E peço a Deus para te dar muita felicidade

Infelizmente só não posso ter-te para mim

Coisas da vida é mesmo assim

 

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SOU FELIZ / ARERÊ / NUVEM QUE PASSOU / O GORJEAR DA PASSARADA

SOU FELIZ / ARERÊ / NUVEM QUE PASSOU / O GORJEAR DA PASSARADA

(Casa da Mãe Joana – 1998)

 

Sou feliz - Baianinho / Argemiro da Portela

(Baianinho)

Arerê - Baianinho / Argemiro da Portela

(Baianinho)

Nuvem que passou - Baianinho / Argemiro da Portela

(Argemiro da Portela)

O gorjear da passarada - Baianinho / Argemiro da Portela

(Casquinha / Argemiro da Portela)

 

Até que enfim eu sou feliz

Porque meu grande amor voltou

Ninguém sofreu mais do que eu

No dia que me abandonou

Aos pés da cruz ela jurou

De nunca mais abandonar meu lar

Aos pés da cruz ela jurou

De nunca mais abandonar meu lar

Quem não sabe amar deve morrer

Nasceu e não viveu

Não sabe o que é dor

A dor é dor cruel de uma paixão

Quem paga é o coração

Por não haver compreensão

Quem não sabe amar deve morrer

Nasceu e não viveu

Não sabe o que é dor

A dor é dor cruel de uma paixão

Quem paga é o coração

Por não haver compreensão

Desde o tempo do cativeiro

A magia imperou

Os negros vieram da África

Com sofrimento e dor

E chegando à Bahia

Bahia de São Salvador

Ô, ô, ô

Os negros pediam aos Deuses pra amenizar a sua dor

Nas noites de lua cheia

Eles cantavam com fervor

Arerê

Arerê

Caô meu pai

Arerê

Arerê

Arerê

Caô meu pai

Arerê

E nas noites de magia

Pretos velhos festejavam

O grande mestre Oxalá

E a rainha Iemanjá

Num batuque de lamento

A noite inteira sem cessar

Eles festejavam os Deuses

Cantando pra não chorar

Ô, ô

Ô, ô

Ô, ô, ô, ô, ô, ô

Ô, ô, ô, ô

Ô, ô

Ô, ô

Ô, ô, ô, ô, ô, ô

Ô, ô, ô, ô

Você foi uma nuvem que passou

E que não volta mais

Mudar o meu viver você tentou

Não conseguiu jamais

Pois cada um tem o seu modo de pensar

Quem é você para querer modificar

Pois cada um tem o seu modo de pensar

Quem é você para querer modificar

Amar sempre amei

Fica ciente

Eu não pretendia lhe deixar

Não queira confundir a minha mente

Ponha a cabeça no lugar

Sem saber você foi a culpada

Em querer me dominar

Sem saber você foi a culpada

Em querer me dominar

O dia vem raiando

Trazendo o gorjear da passarada

Eu sentado meditando

Com a alma amargurada

E o rouxinol

Com o seu canto a me aconselhar

Pra que tanto sofrimento

Por alguém que não lhe soube amar

Pra que tanto sofrimento

Por alguém que não lhe soube amar

Um colibri com o seu jeito mavioso

Sugando o mel das flores

De mim se aproximou

E disse é fácil registrar no seu olhar

Que aquela ingrata não lhe soube amar

Que aquela ingrata não lhe soube amar

Que aquela ingrata não lhe soube amar

 

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ROMANCE DE MENTIRA - GUILHERME DE BRITO

ROMANCE DE MENTIRA - GUILHERME DE BRITO

(Casa da Mãe Joana – 1998)

(Guilherme de Brito)

 

Você disse que eu saí da sua vida

Mas não houve despedida

Nem adeus nem uma explicação

Você quis foi acalmar a sua ira

Um romance de mentira não merece consideração

Quem saiu ou quem ficou, ficou sozinho

Vou lembrar pelo caminho

Como foi que eu me enganei

É por isso que eu lhe peço pra explicar

Como eu saí desse lugar

Se é um lugar aonde eu nunca entrei

É por isso que eu lhe peço pra explicar

Como eu saí desse lugar

Se é um lugar aonde eu nunca entrei

Mas quem perde é que chora

E você chorou

Quando eu fui-me embora

E você ficou

Eu não sei bem por que

Mas foi melhor assim

Eu saí de você

Ou você foi quem saiu de mim

Quem saiu ou quem ficou, ficou sozinho

Vou lembrar pelo caminho

Como foi que eu me enganei

É por isso que eu lhe peço pra explicar

Como eu saí desse lugar

Se é um lugar aonde eu nunca entrei

É por isso que eu lhe peço pra explicar

Como eu saí desse lugar

Se é um lugar aonde eu nunca entrei

Mas quem perde é que chora

E você chorou

Quando eu fui-me embora

E você ficou

Eu não sei bem por que

Mas foi melhor assim

Eu saí de você

Ou você foi quem saiu de mim

Mas quem perde é que chora

E você chorou

Quando eu fui-me embora

E você ficou

Eu não sei bem por que

Mas foi melhor assim

Eu saí de você

Ou você foi quem saiu de mim

Mas quem perde é que chora

E você chorou

Quando eu fui-me embora

E você ficou

Eu não sei bem por que

Mas foi melhor assim

Eu saí de você

Ou você foi quem saiu de mim

 

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MEU AMIGO VIOLÃO - DORINA

MEU AMIGO VIOLÃO - DORINA

(Casa da Mãe Joana – 1998)

(Aloísio Dias)

 

Somei

As seis cordas do meu violão

Aos anos que me deu inspiração

Subtraí tristezas e desilusões

Multipliquei alegrias e emoções

Dividi com ele os ônus luz da vitória

Meu violão também tem a sua história

Meu violão também tem a sua história

Mais de trinta anos lado a lado

Vivemos o presente e o passado

Ouvindo os acordes

Do meu coração

Sempre me consolo meu amigo violão

Somei as seis cordas do meu violão

Aos anos que me deu inspiração

Subtraí tristezas e desilusões

Multipliquei alegrias e emoções

Dividi com ele os ônus luz da vitória

Meu violão também tem a sua história

Meu violão também tem a sua história

Mais de trinta anos lado a lado

Vivemos o presente e o passado

Ouvindo os acordes

Do meu coração

Sempre me consolo meu amigo violão

Somei as seis cordas do meu violão

 

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MARCOS ESTEVE AQUI / CASA DA MÃE JOANA

MARCOS ESTEVE AQUI / CASA DA MÃE JOANA

(Casa da Mãe Joana – 1998)

 

Marcos esteve aqui - Monarco / Casquinha

(Monarco)          

Casa da Mãe Joana - Monarco / Casquinha

(Casquinha)

 

O Marcos esteve aqui

E falou que vai voltar

Porque hoje tem Mãe Joana

E ele não pode faltar

O Marcos esteve aqui

E falou que vai voltar

Porque hoje tem Mãe Joana

E ele não pode faltar

É na rua São Cristóvão

Número 73

Quem gostar desse pagode

Garanto que fica freguês

Tem Osmar no cavaquinho

Guaracy no violão

O Davi com seu pandeiro

O Visual na marcação

O Marcos esteve aqui

E falou que vai voltar

Porque hoje tem Mãe Joana

E ele não pode faltar

O Marcos esteve aqui

E falou que vai voltar

Porque hoje tem Mãe Joana

E ele não pode faltar

 

Eu não sabia

Que existia

Um samba assim

Agora sim

Está pra mim

Falavam

Que a Casa da Mãe Joana era a coqueluche do samba

Reduto de gente bamba

Falavam

Que a Casa da Mãe Joana era a coqueluche do samba

Reduto de gente bamba

Daí fui conhecer aquela casa tão bacana

Não há no Rio

Melhor fim de semana

Lamento ter perdido

Meu tempo sem ver samba assim

Agora na Mãe Joana está pra mim

Eu não sabia

Eu não sabia

Que existia

Um samba assim

Agora sim

Está pra mim

Falavam

Que a Casa da Mãe Joana era a coqueluche do samba

Reduto de gente bamba

Falavam

Que a Casa da Mãe Joana era a coqueluche do samba

Reduto de gente bamba

Daí fui conhecer aquela casa tão bacana

Não há no Rio

Melhor fim de semana

Lamento ter perdido

Meu tempo sem ver samba assim

Agora na Mãe Joana está pra mim

Agora na Mãe Joana está pra mim

Agora na Mãe Joana está pra mim

 

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LIÇÃO DE VIDA - HELÔ

LIÇÃO DE VIDA - HELÔ

(Casa da Mãe Joana – 1998)

(Paulinho Miracema / Celmo Arantes)

 

O que é viver

É o doce faz nada do tempo de infância

Entender o sorriso

De uma criança

É dizer sem falar

Errar sem saber

O que é viver

É o impulso incontido da adolescência

É fazer amor sem pudor ou decência

É o amargo do amor que se vai

É o mel do prazer

O que é viver

Lá, laiá

É o sangue nas veias é a força nos braços

Lá, laiá

É sentir pelo corpo a influência dos astros

Lá, laiá

É saber o que quer

É lutar, é fazer

O que é viver

Lá, laiá

É o sangue nas veias é a força nos braços

Lá, laiá

É sentir pelo corpo a influência dos astros

Lá, laiá

É saber o que quer

É lutar, é fazer

O que é viver

É a experiência da meia idade

É o alívio da dor

É esquecer a saudade

Superar uma crise sem nada sofrer

O que é viver

É a ruga, a calma, a brancura e a meiguice

É a sabedoria que vem com a velhice

É o que aprendi

E hoje ensino a vocês

O que é viver

É a ruga, a calma, a brancura e a meiguice

É a sabedoria que vem com a velhice

É o que aprendi

E hoje ensino a vocês

Laiá, laiá

Lá, laiá, lá, laiá, lá, laiá, lá, laiá, lá

É a sabedoria que vem com a velhice

É o que aprendi

E hoje ensino a vocês

Laiá, laiá

Lá, laiá, lá, laiá, lá, laiá, lá, laiá, lá

É a sabedoria que vem com a velhice

É o que aprendi

E hoje ensino a vocês

Laiá, laiá

 

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GUERREIRA - HELÔ

GUERREIRA - HELÔ

(Casa da Mãe Joana – 1998)

(Roberto Serrão / Guilherme Nascimento)

 

Quando o coração

É presa da desilusão

E o sol que um dia brilhou

Escurece

E a minha vontade de ter

De ir, de lutar e vencer me faz pensar

Que o amor é um tesouro perdido no fundo de um mar

De ilusões

Onde aparecem assombrações

Mas o meu medo é feroz

Enlouquece

Demais para mim foi achar

Que tudo iria mudar em meu viver

Eu e você

Foi duro plantar

E não colher

Uma

Guerreira

Que durante a vida inteira apostou

No amor

Se a fonte

Da vida é amar

O importante

É continuar

Porque eu sou uma

Guerreira

Que durante a vida inteira apostou

No amor

Se a fonte

Da vida é amar

O importante

É continuar

Quando o coração

É presa da desilusão

E o sol que um dia brilhou

Escurece

E a minha vontade de ter

De ir, de lutar e vencer me faz é pensar

Que o amor é um tesouro perdido no fundo de um mar

De ilusões

Onde aparecem assombrações

Mas o meu medo é feroz

Enlouquece

Demais para mim foi achar

Que tudo iria mudar em meu viver

Eu e você

Foi duro plantar

E não colher

Uma

Guerreira

Que durante a vida inteira apostou

No amor

Se a fonte

Da vida é amar

O importante

É continuar

Porque eu sou

Uma

Guerreira

Que durante a vida inteira apostou

No amor

Se a fonte

Da vida é amar

O importante

É continuar

Eu vou continuar

O importante

É continuar

Continuar

Continuar

O importante

É Continuar

 

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DANCE COMIGO - SAMUCA DA MANGUEIRA

DANCE COMIGO - SAMUCA DA MANGUEIRA

(Casa da Mãe Joana – 1998)

(Clóvis do Violão / Dedé Paraízo / Samuca da Mangueira)

 

Dance comigo

Laiá

Fale comigo

Laiá

Peque comigo

Laiá

Transe comigo

Laiá

É um feitiço assim

Quente e envolvente

Que dita regras

Mexe com a gente

Que faz pecar

Laiá

Faz suspirar

Laiá

Faz suspeitar

Laiá

Não sei do que

Laiá

É um veneno assim

Negro e cruel

Mas que me leva ao céu

A dor da verdade

Não é falsidade

É algo que fica em mim

Em mim

Sinto desejo

Olho e não vejo

É meu limite e fim

A dor da verdade

Não é falsidade

É algo que fica em mim

Em mim

Sinto desejo

Olho e não vejo

É meu limite e fim

Dance comigo

Laiá

Fale comigo

Laiá

Peque comigo

Laiá

Transe comigo

Laiá

É um feitiço assim

Quente e envolvente

Que dita regras

Mexe com a gente

Que faz pecar

Laiá

Faz suspirar

Laiá

Faz suspeitar

Laiá

Não sei do que

Laiá

É um veneno assim

Negro e cruel

Mas que me leva ao céu

Dance comigo

Laiá

 

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CORAÇÃO EM DESALINHO / EU AGORA SOU FELIZ / É PRECISO MUITO AMOR / ACREDITAR

CORAÇÃO EM DESALINHO / EU AGORA SOU FELIZ / É PRECISO MUITO AMOR / ACREDITAR

(Casa da Mãe Joana – 1998)

 

Coração em desalinho - Monarco / Samuca da Mangueira

(Monarco / Alcino Correira "Ratinho")

Eu agora sou feliz - Monarco / Samuca da Mangueira

(José Bispo "Jamelão" / Mestre Gato)

É preciso muito amor - Monarco / Samuca da Mangueira

(Noca da Portela / Tião da Miracema)

Acreditar - Monarco / Samuca da Mangueira

(Dona Ivone Lara / Délcio Carvalho)

 

Numa estrada dessa vida

Eu te conheci, oh! Flor

Vinhas tão desiludida

Mal sucedida

Por um falso amor

Dei afeto

Dei afeto e carinho

Como retribuição

Procuraste um outro ninho

Em desalinho ficou meu coração

Meu peito agora é só paixão

Meu peito agora é só paixão

Tamanha

Tamanha desilusão que deste oh! Flor

Me enganei redondamente

Pensando em te fazer um bem

Eu me apaixonei

Foi meu mal

E agora

Agora

Uma enorme paixão me devora

Alegria partiu foi embora

Não sei viver sem teu amor

Sozinho curto a minha dor

Eu agora sou feliz

Eu agora sou feliz

Ah! Eu sou feliz

Eu agora vivo em paz

Me abandone por favor

Eu já tenho um novo amor

E já não te quero mais

Esquece que você já me pertenceu

Que já foi você o meu querido amor

Aquela velha amizade nossa já morreu

Agora quem não quer você sou eu

É preciso

É preciso muito amor

Para suportar esta mulher

Tudo que ela vê numa vitrine ela quer

Tudo que ela quer tenho que dar sem reclamar

Porque se não ela chora

E diz que vai embora, oi

Diz que vai embora

Porque se não ela chora

E diz que vai embora, oi

Diz que vai embora

Acreditar

Acreditar eu não

Recomeçar jamais

A vida foi em frente

E você simplesmente não viu que ficou pra trás

Não sei se você me enganou

Pois quando você tropeçou

Não viu o tempo que passou

Não viu que ele me carregava

A saudade me entregava

Com aval da imensa dor

E eu que agora moro nos braços da paz

Ignoro o passado

Que hoje você me traz

E eu que agora moro nos braços da paz

Ignoro o passado

Que hoje você me traz

Acreditar

Acreditar eu não

Recomeçar jamais

A vida foi em frente

E você simplesmente não viu que ficou pra trás

A vida foi em frente

E você simplesmente não viu que ficou pra trás

 

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CLEMENTINA DE JESUS / BENGUELÊ

CLEMENTINA DE JESUS / BENGUELÊ

(Casa da Mãe Joana – 1998)

 

Clementina de Jesus - Zé Keti / Nadinho da Ilha

(Zé Keti)

Benguelê - Zé Keti / Nadinho da Ilha

(Pixinguinha / Gastão Viana)

 

Clementina de Jesus é minha mãe

É minha mãe

Minha santa Clementina é minha mãe

É minha mãe

Clementina milagrosa é minha mãe

É minha mãe

Com a saia verde e rosa é minha mãe

É minha mãe

Clementina de Jesus é minha mãe

É minha mãe

Minha santa Clementina é minha mãe

É minha mãe

Clementina milagrosa é minha mãe

É minha mãe

Com a saia verde e rosa é minha mãe

É minha mãe

A bênção mãe Clementina

É minha mãe

Rogai por nós Clementina

É minha mãe

Cantando tu és divina meu amor

Qual uma flor

Na umbanda tu és de Deus Nosso Senhor

É minha mãe

Salve teus Orixás

E teu povo baiano

Teu candomblé

E teu povo africano

Tua criançada

Teu anjo da guarda

Que assim seja ó mãe

Salve a cruz da nossa igreja

Em teus passos

Salve o teu guia de luz

Em teus braços

Dorme o menino Jesus

Em teus braços

Dorme o menino Jesus

Clementina

De Jesus é minha mãe

É minha mãe

Minha santa Clementina é minha mãe

É minha mãe

Clementina milagrosa é minha mãe

É minha mãe

Com a saia verde e rosa é minha mãe

É minha mãe

Clementina de Jesus é minha mãe

É minha mãe

Minha santa Clementina é minha mãe

É minha mãe

Clementina milagrosa é minha mãe

É minha mãe

Com a saia verde e rosa

Benguelê

Benguelê

Benguelê ó mamãe simbá benguelê

Benguelê Pixinguinha

Donga

João da Baiana e Ismael Silva do Estácio

Benguelê Cartola

Silvio Oliveira

Nelson Cavaquinho

Carlos Cachaça e Padeirinho da Mangueira

Benguelê Seu Nenê de Vila Matilde

Adoniran Barbosa e Paulo Rosolini do gostoso samba de São Paulo

Benguelê Otílio Rodrigues

Capiba do Recife

Batatinha

Camafeu do xote

Mãe menininha do cantuá

E o Tião Motorista da Bahia

Benguelê é o Zé Ketti que nos deu essa oração

À mãe Clementina de Jesus

Benguelê Ari Barroso

Lamartine Babo

Orlando Silva

Francisco Alves

Dalva de Oliveira e Eliseth Cardoso

Clara Nunes

Aniceto

E Mestre Fuleiro do Império Serrano

Benguelê dona Zica

Dona Neuma

Tia Brício da Mangueira

Dona Ivone Lara

Paulo Brasão de Vila Isabel

Benguelê Vinícius

Chico Monteiro

Noel Rosa

Tom Jobim

Geraldo Babão

Benguelê

Luiz Gonzaga, rei do baião

E Jackson rei do ritmo do Brasil

Benguelê é a casa da Mãe Joana

Benguelê é a música popular brasileira

E todos os santos e mitos da nossa história musical do Brasil

Benguelê Nadinho da Ilha

Benguelê

Benguelê

 

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AS ROSAS NÃO FALAM / O MUNDO É UM MOINHO / SIM

AS ROSAS NÃO FALAM / O MUNDO É UM MOINHO / SIM

(Casa da Mãe Joana – 1998)

 

As rosas não falam - Nadinho da Ilha / Darci Maravilha

(Cartola)

O mundo é um moinho - Nadinho da Ilha / Darci Maravilha

(Cartola)

Sim - Nadinho da Ilha / Darci Maravilha

(Cartola / Osvaldo Martins)

 

Bate outra vez

Com esperanças

O meu coração

Pois já vai terminando o verão

Enfim

Volto ao jardim

Com a certeza que devo chorar

Pois bem, sei que não queres voltar

Para mim

Queixo-me às rosas

Mas que bobagem

As rosas não falam

Simplesmente, as rosas exalam

O perfume que roubam de ti, ah

Devias vir

Devias vir

Para ver os meus olhos tristonhos

E quem sabe sonhavas meus sonhos

Por fim 

Ainda é cedo amor

Mal começaste

A conhecer a vida

Já anuncias

A hora de partida

Sem saber mesmo

O rumo que irás tomar

Preste atenção, querida

Embora saibas que estás resolvida

Em cada esquina cai um pouco a sua vida

Em pouco tempo não serás mais o que és

Ouça-me bem, amor

Preste atenção, o mundo é um moinho

Vai triturar teus sonhos tão mesquinhos

Vai reduzir as ilusões a pó

Preste atenção, querida

De cada amor tu herdarás só o cinismo

Quando notares estás à beira do abismo

Abismo que cavaste com os teus pés

Sim

Deve haver o perdão

Para mim

Senão nem sei qual será

O meu fim

Para ter uma companheira

Até promessas fiz

Consegui um grande amor

Mas eu não fui feliz

E com raiva para os céus

Os braços levantei

Blasfemei

Hoje todos são contra mim

Todos erram nesse mundo

Não há exceção

Quando voltam à realidade

Conseguem perdão

Porque é que eu Senhor

Que errei pela vez primeira

Passo tantos dissabores

E luto contra a humanidade inteira

Sim

Deve haver o perdão

 

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