Resumo dos samba-rock

domingo, 16 de julho de 2023

DEVIA SER CONDENADA - NÉLSON CAVAQUINHO

DEVIA SER CONDENADA - NÉLSON CAVAQUINHO

(Nelson Cavaquinho / Cartola)

 

Devia ser condenada

Ou crucificada, pois juraste falso

Beijaste a cruz do Senhor

E disseste que me

Tinha amor

Quando eu ouço

As badaladas do sino daquela igrejinha

Julgo-me ainda feliz de que és toda minha

E quando vejo a torre bem alta daquela linda catedral

Fujo da tua amizade

Infernal

Devia ser condenada

Ou crucificada, pois juraste falso

Beijaste a cruz do Senhor

E dissestes que me

Tinha amor

Quando eu ouço

As badaladas do sino daquela igrejinha

Julgo-me ainda feliz de que és toda minha

E quando vejo a torre bem alta daquela linda catedral

Fujo da tua amizade

Infernal

Eu

Vivo tão magoado

Não sei

Viver mais ao teu lado

Só peço a Deus que me dê

Coragem, eu preciso esquecer

A tua grande mentira que me faz sofrer, me faz sofrer

Devia ser condenada

Ou crucificada, pois juraste falso

Beijaste a cruz do Senhor

E disseste que me

Tinha amor

Quando eu ouço

As badaladas do sino

Daquela igrejinha

Julgo-me ainda feliz de que és toda minha

E quando vejo a torre bem alta daquela linda catedral

Fujo da tua amizade

Infernal

Eu

Vivo tão magoado

Não sei

Viver mais ao teu lado

Só peço a Deus que me dê

Coragem, eu preciso esquecer

A tua grande mentira que me faz sofrer, me faz sofrer

Devia ser condenada ou crucificada

Pois juraste falso

Beijaste a cruz do Senhor

E disseste que me

Tinha amor

Quando eu ouço

As badaladas do sino daquela igrejinha

Julgo-me ainda feliz

De que és toda minha

E quando vejo a torre bem alta daquela linda catedral

Fujo da tua amizade infernal

E quando vejo a torre bem alta daquela linda catedral

Fujo da tua amizade infernal

 

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sexta-feira, 14 de julho de 2023

MOMENTOS - CORAL SAMBA LIVRE

MOMENTOS - CORAL SAMBA LIVRE

(Nilo Silva / Djalma Costa)

 

Momentos de tão grande sensação

Assisti com emoção

Sem igual

Quando desfilava no tablado

Uma escola de samba

Sem rival

Era

A Academia do Salgueiro

Que colocou-se entre os primeiros

Para admiração geral

Com suas pastoras sorridentes

Felizes a cantar

Laiá, laiá, laiá

Laiá, laiá, laiá, laiá, laiá

Laiá, laiá, laiá

Laiá, laiá, laiá, laiá, laiá

Naquela noite de luar

Suas pastoras puseram-se a cantar

Com muita melodia

Apresentaram uma Romaria à Bahia

Com muita melodia

Apresentaram uma Romaria à Bahia

Momentos de tão grande sensação

Assisti com emoção

Sem igual

Quando desfilava no tablado

Uma escola de samba

Sem rival

Era

A Academia do Salgueiro

Que colocou-se entre os primeiros

Para admiração geral

Com suas pastoras sorridentes

Felizes a cantar

Laiá, laiá, laiá

Laiá, laiá, laiá, laiá, laiá

Laiá, laiá, laiá

Laiá, laiá, laiá, laiá, laiá

Laiá, laiá, laiá

Laiá, laiá, laiá, laiá, laiá

Laiá, laiá, laiá

Laiá, laiá, laiá, laiá, laiá

 

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EXALTAÇÃO À MÚSICA - PINDONGA & CORO

EXALTAÇÃO À MÚSICA - PINDONGA & CORO

(Pindonga / Iracy Serra)

 

A música

Valorizando o samba

Entrega os seus instrumentos

Ao modesto sambista que conta

Toda sua história

E consegue elevar

O samba ao caminho da vitória

E consegue elevar

O samba ao caminho da vitória

Há muito vem batalhando

Com verdadeira harmonia

Consegue a vitória do samba

Que é o hino da folia

A música

A música

Valorizando o samba

Entrega os seus instrumentos

Ao modesto sambista que conta

Toda sua história

E consegue elevar

O samba ao caminho da vitória

E consegue elevar

O samba ao caminho da vitória

E consegue elevar

O samba ao caminho da vitória

E consegue elevar

O samba ao caminho da vitória

 

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BRASIL FONTE DAS ARTES – CORAL SAMBA LIVRE

BRASIL FONTE DAS ARTES – CORAL SAMBA LIVRE

(Djalma Costa / Eden Silva)

 

És Brasil

Fonte das artes

Cheio de riquezas mil

Que em nossos selvagens

Já se faziam notar

Depois veio a civilização

As academias dando nova formação

A filosofia rudimentar

Hoje temos obras e talentos

Que vêm de longínquas eras

Gênios, artes antigas e modernas

Brasil! Brasil! Brasil!

Fonte das musas és tu, Brasil

O sonho, a glória e a vida

Tesouro das artes reunidas

Brasil! Brasil! Brasil!

Fonte das musas és tu, Brasil

O sonho, a glória e a vida

Tesouro das artes reunidas

Exaltamos nossos mestres brasileiros

Que até por outros mestres estrangeiros

Foram invejados

Com apoteose laureados

Tiveram exaltado o seu valor

Imitados no produto do seu labor

Brasil! Brasil! Brasil!

Fonte das musas és tu, Brasil

O sonho, a glória e a vida

Tesouro das artes reunidas

Brasil! Brasil! Brasil!

Fonte das musas és tu, Brasil

O sonho, a glória e a vida

Tesouro das artes reunidas

És Brasil

Fonte das artes

Cheio de riquezas mil

Que em nossos selvagens

Já se faziam notar

Depois veio a civilização

As academias dando nova formação

A filosofia rudimentar

Hoje temos obras e talentos

Que vêm de longínquas eras

Gênios, artes antigas e modernas

Brasil! Brasil! Brasil!

Fonte das musas és tu, Brasil

O sonho, a glória e a vida

Tesouro das artes reunidas

Brasil! Brasil! Brasil!

Fonte das musas és tu, Brasil

O sonho, a glória e a vida

Tesouro das artes reunidas

 

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VALONGO – CORAL SAMBA LIVRE

VALONGO – CORAL SAMBA LIVRE

(Djalma sabiá)

 

Lá no seio

Lá no seio d'África vivia

Em plena selva fim da sua monarquia

Terminou o guerreiro

No navio negreiro

Lugar do seu lazer feliz

Veio cativo povoar nosso país

Seguiu do Cais do Valongo no Rio de Janeiro

Com suas tribos chegando

Foi o chão cultivando

Sob o ceu brasileiro

Nações Hauçá, Jeje e Nagô

Negra Mina e Angola, gente escrava de Sinhô

Foram muitas suas lutas para integração

Inda hoje

Desenvolvendo esta Nação

Sua cultura, suas músicas e danças

Reúnem aqui

Suas lembranças

O negro assim alcançou

A sua libertação

E seus costumes abraçou

Nossa civilização

Ô ô ô ô quando o tumbeiro chegou

Ô ô ô ô negro se libertou

Ô ô ô ô quando o tumbeiro chegou

Ô ô ô ô negro se libertou

No seio

Lá no seio d'África vivia

Em plena selva fim da sua monarquia

Terminou o guerreiro

No navio negreiro

Lugar do seu lazer feliz

Veio cativo povoar nosso país

Seguiu do Cais do Valongo no Rio de Janeiro

Com suas tribos chegando

Foi o chão cultivando

Sob o ceu brasileiro

Nações Hauçá, Jeje e Nagô

Negra Mina e Angola, gente escrava de Sinhô

Foram muitas suas lutas para integração

Inda hoje

Desenvolvendo esta Nação

Sua cultura, suas músicas e danças

Reúnem aqui

Suas lembranças

O negro assim alcançou

A sua libertação

E seus costumes abraçou

Nossa civilização

Ô ô ô ô quando o tumbeiro chegou

Ô ô ô ô negro se libertou

Ô ô ô ô quando o tumbeiro chegou

Ô ô ô ô negro se libertou

 

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quarta-feira, 12 de julho de 2023

ARREPENDIMENTO – CORAL SAMBA LIVRE

ARREPENDIMENTO – CORAL SAMBA LIVRE

(Antenor Gargalhada / João Melo)

 

Malvada mulher

Ainda perguntas por que eu lamento

Eu lamento teu mau proceder

Fizeste uma jura e não cumpriste

Tu me enganaste, mas tu vais se arrepender

Mais tarde eu lhe direi por quê

Malvada mulher

Ainda perguntas por que eu lamento

Eu lamento teu mau proceder

Fizeste uma jura e não cumpriste

Tu me enganaste, mas tu vais se arrepender

Mais tarde eu lhe direi por quê

A verdade dói, eu sei que dói, mas vou dizer

Eu vou ficar feliz vendo você sofrer

Você não quis cumprir um juramento

Por isso vai sair

Do meu pensamento

Malvada mulher

Malvada mulher

Ainda perguntas por que eu lamento

Eu lamento teu mau proceder

Fizeste uma jura e não cumpriste

Tu me enganaste, mas tu vais se arrepender

Mais tarde eu lhe direi por quê

A verdade dói, eu sei que dói, mas vou dizer

Eu vou ficar feliz vendo você sofrer

Você não quis cumprir um juramento

Por isso vai sair

Do meu pensamento

Malvada mulher

 

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O MORRO É COMPLETO - CORAL SAMBA LIVRE

O MORRO É COMPLETO - CORAL SAMBA LIVRE

(Antenor Gargalhada)

 

Lá no morro

Também temos cabaré

No morro tem boas mulheres

Crioulinhas, cabrochinhas, engraçadinhas

Cada qual mais bonitinha

Aquilo é o que é

Lá no morro também temos cabaré

Para lhe dizer toda a verdade

Pra gozar todas as delícias não é preciso ir à cidade

Lá no morro temos tudo que o homem quer

Tem cabrocha bonita, tem cassino e cabaré

Lá no morro

Lá no morro

Também temos cabaré

No morro tem boas mulheres

Crioulinhas, cabrochinhas, engraçadinhas

Cada qual mais bonitinha

Aquilo é o que é

Lá no morro também temos cabaré

Para lhe dizer toda a verdade

Pra gozar todas as delícias não é preciso ir à cidade

Lá no morro temos tudo que o homem quer

Tem cabrocha bonita, tem cassino e cabaré

 

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AMANHECER – CORAL SAMBA LIVRE

AMANHECER – CORAL SAMBA LIVRE

(Antenor Gargalhada)

 

Meia-noite em ponto

O relógio bateu

E as horas se passavam

E o boêmio não percebeu

Ao romper da aurora

A noite desapareceu

Ao romper da aurora

A noite desapareceu

Às quatro da madrugada

As portas se cerravam

Eles foram pra a calçada

Batendo em chapeu de palha

E um novo samba nasceu

Meia-noite em ponto

Meia-noite em ponto

O relógio bateu

E as horas se passavam

E o boêmio não percebeu

Ao romper da aurora

A noite desapareceu

Ao romper da aurora

A noite desapareceu

Às quatro da madrugada

As portas se cerravam

Eles foram pra a calçada

Batendo em chapeu de palha

E um novo samba nasceu

Meia-noite em ponto

Meia-noite em ponto

O relógio bateu

E as horas se passavam

E o boêmio não percebeu

 

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NEGA, O QUE QUERES DE MIM – CORAL SAMBA LIVRE

NEGA, O QUE QUERES DE MIM – CORAL SAMBA LIVRE

(Antenor Gargalhada)

 

Oh! Nega

O que queres de mim?

Se não for muita coisa eu poderei lhe dar

Meu bem

Eu quero é sossego

Uma casa mobiliada

Para nós dois morar

Diz!

Oh! Nega

O que queres de mim?

Se não for muita coisa eu poderei lhe dar

Meu bem

Eu quero é sossego

Uma casa mobiliada

Para nós dois morar

A nega esticou o cabelo, saiu toda prosa pra ir passear

Mas deu uma chuva de vento, o cabelo da nega voltou pro lugar

Veja o chiquê da minha nega

Não toma café sem leite, nem come pão sem manteiga

Oh! Nega

Oh! Nega

O que queres de mim?

Se não for muita coisa eu poderei lhe dar

Meu bem

Eu quero é sossego

Uma casa mobiliada

Para nós dois morar

Oh! Nega

Oh! Nega

O que queres de mim?

Se não for muita coisa eu poderei lhe dar

Meu bem

Eu quero é sossego

Uma casa mobiliada

Para nós dois morar

O Salgueiro deu um samba

Convidou toda a cidade

Veio gente da Mangueira

Só faltou da Piedade

Quem quiser pode falar

Que eu não estou me incomodando

O meu negócio é pagode

Eu quero é morrer sambando

Oh! Nega

Oh! Nega

O que queres de mim?

Se não for muita coisa eu poderei lhe dar

Meu bem

Eu quero é sossego

Uma casa mobiliada

Para nós dois morar

Oh! Nega

Oh! Nega

O que queres de mim?

Se não for muita coisa eu poderei lhe dar

Meu bem

Eu quero é sossego

Uma casa mobiliada

Para nós dois morar

 

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EU AGORA FIQUEI MAL – ANTENOR GARGALHADA

EU AGORA FIQUEI MAL – ANTENOR GARGALHADA

(Noel Rosa / Antenor Gargalhada)

 

Tenho vontade

De ir à Penha

Mas me falta o principal

A mulher

Que me ajudava tanto

Ela deu o fora

Eu agora fiquei mal

Eu agora fiquei mal

Esta mulher foi-se embora

Me deixou bem arruinado

Eu que estava tão sadio

Agora estou acabado

Mas agora eu peço muito

Para não escorregar

Leve o meu pedido à santa que está no altar

Tenho vontade

De ir à Penha

Mas me falta o principal

A mulher

Que me ajudava tanto

Ela deu o fora

Eu agora fiquei mal

Eu agora fiquei mal

Tô vendo as coisas feias

Talvez nem possa alcançar

O final da escadaria

Que sobe pro seu altar

Nossa Senhora da Penha

Vai fazer o que puder

Se ela me livra de toda mulher

 

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domingo, 2 de julho de 2023

ENEIDA, AMOR E FANTASIA – ALAÍDE COSTA E ZÉ DI

ENEIDA, AMOR E FANTASIA – ALAÍDE COSTA E ZÉ DI

(Geraldo Babão)

 

O povo sambando

O povo sambando

Cantando a melodia

Salgueiro traz o tema

Eneida, amor e fantasia

A mulher que veio do norte

Para o Rio de Janeiro

Com ideia genial

Em busca da glória

Na literatura nacional

Expoente jornalista

Suas crônicas são imortais

Foi amiga dos sambistas

Fatos que não esquecemos jamais

Coração

Coração puro e nobre foi benquisto

Entre ricos e pobres

É famoso o seu baile de Pierrô

Onde a colombina procura o seu amor

A escritora de lirismo invulgar

Enriqueceu o folclore nacional

Hoje o mundo conhece através da história do carnaval

Ê açaí

Ê tacacá

Coisa gostosa vem lá do Pará

Ê açaí

Ê tacacá

Coisa gostosa vem lá do Pará

O povo sambando

O povo sambando

Cantando a melodia

Salgueiro traz o tema

Eneida, amor e fantasia

A mulher que veio do norte

Para o Rio de Janeiro

Com ideia genial

Em busca da glória

Na literatura nacional

Expoente jornalista

Suas crônicas são imortais

Foi amiga dos sambistas

Fatos que não esquecemos jamais

Coração

Coração puro e nobre foi benquisto

Entre ricos e pobres

É famoso o seu baile de pierrô

Onde a colombina procura o seu amor

A escritora de lirismo invulgar

Enriqueceu o folclore nacional

Hoje o mundo conhece através da história do carnaval

Ê açaí

Ê tacacá

Coisa gostosa vem lá do Pará

Ê açaí

Ê tacacá

Coisa gostosa vem lá do Pará

O povo sambando

O povo sambando

Cantando a melodia

Salgueiro traz o tema

Eneida, amor e fantasia

 

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O DESCOBRIMENTO DO BRASIL – PASTORAS DO SALGUEIRO

O DESCOBRIMENTO DO BRASIL – PASTORAS DO SALGUEIRO

(Geraldo Babão / Walter Gomes Moreira)

 

É lindo recordar

A nossa história com seus trechos importantes

Assim como o Descobrimento

Do nosso torrão gigante

No dia 9 de março

Do ano de 1.500

Deixaram o cais do Tejo em Portugal

Treze caravelas

Comandadas por Pedro Álvares Cabral

Após navegar vários dias

Afastando-se da costa

Evitando as calmarias

Finalmente

No dia 22 de abril

Pedro Álvares Cabral

Descobriu

A nossa Pátria Idolatrada

Dando o nome

De Ilha de Vera Cruz

Depois Terra de Santa Cruz

Larará, larará...

Trazia Cabral em sua frota

Homens de conhecimento

Entre eles destacamos Pero Vaz de Caminha

Que foi um grande talento

E o diário da viagem

Ele mesmo escreveu

O autor da carta histórica

Que o mundo inteiro conheceu

Quanta beleza se encerra nesta linda terra

De encantos mil

Relatamos mais um trecho de glória

Da História do Brasil

Quanta beleza se encerra nesta linda terra

De encantos mil

Relatamos mais um trecho de glória

Da História do Brasil

É lindo!

É lindo recordar

A nossa história com seus trechos importantes

Assim como o Descobrimento

Do nosso torrão gigante

No dia 9 de março

Do ano de 1.500

Deixaram o cais do Tejo em Portugal

Treze caravelas

Comandadas por Pedro Álvares Cabral

Após navegar vários dias

Afastando-se da costa

Evitando as calmarias

Finalmente

No dia 22 de abril

Pedro Álvares Cabral

Descobriu

A nossa Pátria Idolatrada

Dando o nome

De Ilha de Vera Cruz

Depois Terra de Santa Cruz

Larará, larará...

 

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DO CAUIM AO EFÓ – PASTORAS DO SALGUEIRO

DO CAUIM AO EFÓ – PASTORAS DO SALGUEIRO

(Geraldo Babão / Renato Verdade)

 

A moça branca é amiga

Não há quem diga que não tem valor

Só por ser tão boa

Vive assim à toa, sem querer se impor

Ela dá coragem, dá vantagem

Dá inspiração

E não admite

Falta de apetite numa refeição

E não admite

Falta de apetite numa refeição

No Salgueiro tem

Tem gente que bebe pra esquecer

Êê

Tem gente que sabe beber e comer

Êêêê

Tem gente que bebe pra esquecer

Êê

Tem gente que sabe beber e comer

Churrasco no sul

Buchada no norte

Tutu à mineira

Com pinga da forte

Comendo efó

Jerimum com jabá

Feijoada, peixada

Ou o bom vatapá

Tem que ter cachaça

Ela não pode faltar

E depois quindim

E doce de leite com amendoim

E depois quindim

E doce de leite com amendoim

A moça branca

A moça branca é amiga

Não há quem diga que não tem valor

Só por ser tão boa

Vive assim à toa, sem querer se impor

Ela dá coragem, dá vantagem

Dá inspiração

E não admite

Falta de apetite numa refeição

E não admite

Falta de apetite numa refeição

No Salgueiro tem

Tem gente que bebe pra esquecer

Êê

Tem gente que sabe beber e comer

Êêêê

Tem gente que bebe pra esquecer

Êê

Tem gente que sabe beber e comer

Churrasco no sul

Buchada no norte

Tutu à mineira

Com pinga da forte

Comendo efó

Jerimum com jabá

Feijoada, peixada

Ou o bom vatapá

Tem que ter cachaça

Ela não pode faltar

E depois quindim

E doce de leite com amendoim

E depois quindim

E doce de leite com amendoim

A moça branca

A moça branca é amiga

Não há quem diga que não tem valor

Só por ser tão boa

Vive assim à toa, sem querer se impor

 

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VIOLA DE MAÇARANDUBA – GERALDO BABÃO

VIOLA DE MAÇARANDUBA – GERALDO BABÃO

(Geraldo Babão)

 

Quem quiser quebrar minha viola

Pode crer que vai se dar mal

Minha viola é madeira de lei

Não é qualquer qualidade de pau

Quem quiser quebrar minha viola

Pode crer que vai se dar mal

Minha viola é madeira de lei

Não é qualquer qualidade de pau

Eu mandei fazer esta viola, não é fina em braúna, nem jacarandá

É maçaranduba, moço

Maçaranduba, Iaiá

Madeira dura

Que não quebra e não dá pra rachar

É maçaranduba, moço

Maçaranduba, Iaiá

Madeira dura

Que não quebra e não dá pra rachar

Quanto mais apanha sereno o som da viola

Melhora

E quem entra no partido esquece de ir embora

É maçaranduba, moço

Maçaranduba, Iaiá

Madeira dura

Que não quebra e não dá pra rachar

É maçaranduba, moço

Maçaranduba, Iaiá

Madeira dura

Que não quebra e não dá pra rachar

Quando eu pego a viola

Alegro a rapaziada

Que gosta de cada partido até o romper da madrugada

É maçaranduba, moço

Maçaranduba, Iaiá

Madeira dura

Que não quebra e não dá pra rachar

É maçaranduba, moço

Maçaranduba, Iaiá

Madeira dura

Que não quebra e não dá pra rachar

Quem quiser quebrar minha viola

Pode crer que vai se dar mal

Minha viola é madeira de lei

Não é qualquer qualidade de pau

Quem quiser quebrar minha viola

Pode crer que vai se dar mal

Minha viola é madeira de lei

Não é qualquer qualidade de pau

Minha viola é madeira de lei

Não é qualquer qualidade de pau

Minha viola é madeira de lei

Não é qualquer qualidade de pau

Minha viola é madeira de lei

Não é qualquer qualidade de pau

 

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SAMBA DO SOFÁ – ROBERTO RIBEIRO

SAMBA DO SOFÁ – ROBERTO RIBEIRO

(Geraldo Babão / Dicró)

 

Mais uma vez vou ter que perdoar

Porque eu gosto dela

Infelizmente eu fui me casar

Com uma mulher

Tão bela

Ontem a encontrei beijando outro

Em meu sofá

Veja que raiva que eu senti

Hoje bem cedo

Peguei o sofá e vendi

Hoje bem cedo

Peguei o sofá e vendi

Alguém pensava que eu fosse pedir o desquite

Não faço isso

Porque amo a Judite

Se ela prometer

Comigo não mais errar

Eu faço as pazes

E compro outro sofá

Eu faço as pazes

E compro outro sofá

Veja você!

Mais uma vez vou ter que perdoar

Porque eu gosto dela

Infelizmente eu fui me casar

Com uma mulher

Tão bela

Ontem a encontrei beijando outro

Em meu sofá

Veja que raiva que eu senti

Hoje bem cedo peguei o sofá e vendi

Hoje bem cedo peguei o sofá e vendi

Alguém pensava que eu fosse pedir o desquite

Não faço isso

Porque amo a Judite

Se ela prometer

Comigo não mais errar

Eu faço as pazes

E compro outro sofá

Eu faço as pazes

E compro outro sofá

Pra ela sentar

 

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HISTÓRIA DO CARNAVAL CARIOCA – GERALDO BABÃO

HISTÓRIA DO CARNAVAL CARIOCA – GERALDO BABÃO

(Geraldo Babão / Waldelino Rosa)

 

Recordando a história do carnaval

Sob o comando do rei Momo

Abrimos o desfile tradicional

O povo abrilhantando o festival

De alegria

Retratando trajes típicos de uma época

Entrudo em sensacional euforia

Ranchos, blocos de sujos e sociedades

Alegres foliões, aqui relembrados

E o Zé Pereira

Pioneiro da folia no passado

Corso, tradições antigas

Moças e rapazes

Em carros decorados

Ornamentados por confetes e serpentinas

Davam um colorido multicor

Traziam

A presença de Arlequim, Colombina e Pierrô

Traziam

A presença de Arlequim, Colombina e Pierrô

Bonde

É motivo de saudade

Conduzia passageiros mascarados

Que sambavam e cantavam de verdade

A inesquecível Praça Onze

Sempre foi

Reduto de bamba

Glória e consagração

Da primeira escola de samba

Os imortais compositores

Revivemos seus talentos, seus valores

Hoje reina mais alegria

Luxo

E esplendor

O famoso baile de Veneza

Nesta apoteose triunfal

Traz sua eterna saudação

Ao baile de gala

Do Municipal

Ricas fantasias

Desfilando

Em passarela

Tornam a nossa coreografia

Muito mais bela

Através destes estandartes

A união de nossas coirmãs

Defendendo o mesmo ideal

A soberania

Da música nacional

Salve o Rio

Salve o Rio de Janeiro

Seu carnaval

Seu quatrocentão

Feliz abraço do Salgueiro

A cidade de São Sebastião

Feliz abraço do Salgueiro

A cidade de São Sebastião

Ô abre alas

Que eu quero passar

Eu sou da Lira

Não posso negar

Rosa de Ouro

É quem vai ganhar

Ô abre alas

Que eu quero passar

Eu sou da Lira

Não posso negar

Rosa de Ouro

É quem vai ganhar

Ô abre alas

Que eu quero passar

Eu sou da Lira

Não posso negar

Rosa de Ouro

É quem vai ganhar

Ô abre alas

Que eu quero passar

Eu sou da Lira

Não posso negar

Rosa de Ouro

É quem vai ganhar

Ô abre alas

Que eu quero passar

Eu sou da Lira

Não posso negar

Rosa de Ouro

É quem vai ganhar

 

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HOMENAGEM A ANTENOR GARGALHADA – CORAL SAMBA LIVRE

HOMENAGEM A ANTENOR GARGALHADA – CORAL SAMBA LIVRE

(Geraldo Babão)

 

Morava lá no alto do Salgueiro

Antenor Gargalhada, o primeiro

Emérito compositor

Na azul e branco ele foi bamba

Foi rei no reduto do samba

Hoje exaltamos seu valor

Morava

Morava lá no alto do Salgueiro

Antenor Gargalhada, o primeiro

Emérito compositor

Na azul e branco ele foi bamba

Foi rei no reduto do samba

Hoje exaltamos seu valor

Suas músicas

Ninguém esquece

Vamos cantá-las em forma de prece

Suas músicas

Ninguém esquece

Vamos cantá-las em forma de prece

Deixa eu afinar o meu violão

Nega, o que queres de mim?

Quem é a Vila pra nos acordar?

Com ele era sempre assim

Morava

Morava lá no alto do Salgueiro

Antenor Gargalhada, o primeiro

Emérito compositor

Na azul e branco ele foi bamba

Foi rei no reduto do samba

Hoje exaltamos seu valor

Suas músicas

Ninguém esquece

Vamos cantá-las em forma de prece

Suas músicas

Ninguém esquece

Vamos cantá-las em forma de prece

Deixa eu afinar o meu violão

Nega, o que queres de mim?

Quem é a Vila pra nos acordar?

Com ele era sempre assim

Com ele era sempre assim

Com ele era sempre assim

Com ele era sempre assim

Com ele era sempre assim

Com ele era sempre assim

 

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MORRO INSPIRAÇÃO – GERALDO BABÃO

MORRO INSPIRAÇÃO – GERALDO BABÃO

(Geraldo Babão)

 

Morro

Luar da minha inspiração

Para eu compor a melodia

Dizer tudo o que sinto

Em meu coração

Juro

Que sou capaz de enlouquecer

Se um dia o Salgueiro desaparecer

Morro

Luar da minha inspiração

Para eu compor a melodia

Dizer tudo o que sinto

Em meu coração

Juro

Que sou capaz de enlouquecer

Se um dia o Salgueiro desaparecer

Morro

Sempre foste tradicional

Não desfazendo dos demais lugares

Para mim

Não existe outro igual

O Salgueiro é legal

Morro

Luar da minha inspiração

Para eu compor a melodia

Dizer tudo o que sinto

Em meu coração

Juro

Que sou capaz de enlouquecer

Se um dia o Salgueiro desaparecer

Morro

Luar da minha inspiração

Para eu compor a melodia

Dizer tudo o que sinto

Em meu coração

Juro

Que sou capaz de enlouquecer

Se um dia o Salgueiro desaparecer

Morro

Sempre foste tradicional

Não desfazendo dos demais lugares

Para mim

Não existe outro igual

O Salgueiro é legal

Morro

Luar da minha inspiração

Para eu compor a melodia

Dizer tudo o que sinto

Em meu coração

Juro

Que sou capaz de enlouquecer

Se um dia o Salgueiro desaparecer

Juro

Que sou capaz de enlouquecer

Se um dia o Salgueiro desaparecer

Juro

Que sou capaz de enlouquecer

Se um dia o Salgueiro desaparecer

Juro

 

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CHICO REI – GERALDO BABÃO

CHICO REI – GERALDO BABÃO

(Binha / Djalma Sabiá / Geraldo Babão)

 

Vivia no litoral africano

Uma régia tribo ordeira

Cujo rei era símbolo

De uma terra laboriosa e hospitaleira

Um dia

Esta tranquilidade sucumbiu

Quando os portugueses

Invadiram

Capturando homens

Para fazê-los escravos no Brasil

Na viagem agonizante

Houve gritos alucinantes

Lamentos de dor

Ô, ô, ô

Adeus Baobá

Ô, ô, ô

Ô, ô, ô

Adeus meu Bengo

Eu já vou

Ao longe

Minas jamais ouvia

Quando o rei mais confiante

Jurou à sua gente

Que um dia os libertaria

Chegando ao Rio de Janeiro

No mercado de escravos

Um rico fidalgo os comprou

Para Vila Rica

Os levou

Chegando ao Rio de Janeiro

No mercado de escravos

Um rico fidalgo os comprou

Para Vila Rica

Os levou

A ideia do rei foi genial de esconder o pó de ouro entre os cabelos

Assim fez seu pessoal

Todas as noites quando das minas regressavam

Iam à igreja e suas cabeças banhavam

Era o ouro depositado na pia

E guardado em outro lugar com garantia

Até completar a importância

Para comprar suas alforrias

Foram libertos cada um

Por sua vez

E assim

Foi que o rei

Sob o sol da liberdade trabalhou

E um pouco de terra ele comprou

Descobrindo ouro enriqueceu

Escolheu o nome de Francisco

Ao catolicismo

Se converteu

No ponto mais alto da cidade, Chico Rei

Com seu espírito de luz

Mandou construir uma igreja

A denominou

Santa Efigênia do Alto da Cruz

 

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INGRATA SOLIDÃO – GERALDO BABÃO

INGRATA SOLIDÃO – GERALDO BABÃO

(Geraldo Babão)

 

Solidão

Solidão

Por que tanto me persegue?

E não me deixa de mão

Solidão

Te considero em minha vida

A pior tentação

Solidão

Solidão

Eu ainda espero um dia

A felicidade

Invadir meu coração

Eu vou lhe mandar embora

Ô ingrata

Solidão

Eu vou lhe mandar embora

Eu vou lhe mandar embora, ô, ingrata solidão.

Depois que eu conseguir tudo o que quero

Quem há muito eu espero

Não sentirei mais paixão

Vou sufocá-la num beijo

Que é todo o meu desejo

Te esquecerei, solidão.

Solidão

Solidão

Por que tanto me persegue?

E não me deixa de mão

Solidão

Te considero em minha vida

A pior

Tentação

Solidão

Solidão

Eu ainda espero um dia

A felicidade

Invadir meu coração

Eu vou lhe mandar embora, ô, ingrata solidão.

Eu vou lhe mandar embora

Eu vou lhe mandar embora, ô, ingrata solidão.

Eu vou lhe mandar embora

Eu vou lhe mandar embora, ô, ingrata solidão.

Eu vou lhe mandar embora

Eu vou lhe mandar embora, ô, ingrata solidão.

 

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