O VELHO BATUQUEIRO - XANGÔ DA MANGUEIRA

O VELHO BATUQUEIRO - XANGÔ DA MANGUEIRA

 

Olha o meu pagode aí

O meu pagode é de um velho batuqueiro

Que já cantou muito samba

Frequentou vários terreiros

Eu já disse

Olha o meu pagode aí

O meu pagode é de um velho batuqueiro

Que já cantou muito samba

Frequentou vários terreiros

Quando eu pego na minha viola

Cantando meu samba eu falo o que sinto

Meus companheiros de bar

Sabem que a verdade eu falo e não minto

Eu já disse

Olha o meu pagode aí

Esse pagode é de um velho batuqueiro

Que já cantou muito samba

Frequentou vários terreiros

Eu já disse

Olha o meu pagode aí

Esse pagode de um velho batuqueiro

Que já cantou muito samba

Frequentou vários terreiros

Já morei lá no Catete

Fui vizinho do presidente

Hoje canto em Mangueira

Lugar que tem boa gente

Eu já disse

Olha o meu pagode aí

O meu pagode é de um velho batuqueiro

Que já cantou muito samba

Frequentou vários terreiros

Eu já disse

Olha o meu pagode aí

O meu pagode é de um velho batuqueiro

Que já cantou muito samba

Frequentou vários terreiros

Outro dia eu fui ao samba

Lá na casa do turi-turé

O pagode tava bom

Tinha pouco homem e muita mulher

Eu já disse

Olha o meu pagode aí

O meu pagode é de um velho batuqueiro

Que já cantou muito samba

Frequentou vários terreiros

Eu já disse

Olha o meu pagode aí

O meu pagode é de um velho batuqueiro

Que já cantou muito samba

Frequentou vários terreiros

Eu já disse

Que já cantou muito samba

Frequentou vários terreiros

Eu já disse

Que já cantou muito samba

Frequentou vários terreiros

Eu já disse...

 

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O SAMBA NASCEU NO MORRO - XANGÔ DA MANGUEIRA

O SAMBA NASCEU NO MORRO - XANGÔ DA MANGUEIRA

(Recordações de Um Velho Batuqueiro – 2005)

 

O samba nasceu no morro

Nasceu nos humildes barracões

Depois o samba desceu pra cidade

Ele se aperfeiçoou

Grande sucesso alcançou

O samba foi ao estrangeiro

E hoje o samba é conhecido nesse mundo inteiro

O samba foi ao estrangeiro

E hoje o samba é conhecido nesse mundo inteiro

Já na alta sociedade

Todos cantam com harmonia

O grande samba do morro

Com suas belas melodias

Já tornou-se popular

É esse samba que eu vivo a cantar

Já tornou-se popular

É esse samba que eu vivo a cantar

O samba nasceu no morro

O samba nasceu no morro

Nasceu nos humildes barracões

Depois o samba desceu pra cidade

Ele se aperfeiçoou

Grande sucesso alcançou

O samba foi ao estrangeiro

E hoje o samba é conhecido nesse mundo inteiro

O samba foi ao estrangeiro

E hoje o samba é conhecido nesse mundo inteiro

Já na alta sociedade

Todos cantam com harmonia

O grande samba do morro

Com suas belas melodias

Já tornou-se popular

É esse samba que eu vivo a cantar

Já tornou-se popular

É esse samba que eu vivo a cantar

 

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NO TABULEIRO DA BAIANA – ARY DO CAVACO & OTACÍLIO

NO TABULEIRO DA BAIANA – ARY DO CAVACO & OTACÍLIO

Brasil Seleção de Samba – Os Pagodeiros dão o Recado - 1977

 

No tabuleiro da baiana não tem mais

O samba duro de há muitos anos atrás

No tabuleiro da baiana não tem mais

O samba duro de há muitos anos atrás

Batuqueiro hoje em dia

Não quer mais cair no chão

Acabou-se o samba duro

Batido na palma da mão

Hoje o samba é diferente

Sem penar de serasteiras

Seu Doutor sai de Copacabana

E vai sambar em Mangueira

Diz!

No tabuleiro da baiana não tem mais

O samba duro de há muitos anos atrás

No tabuleiro da baiana não tem mais

O samba duro de há muitos anos atrás

No Largo da Carioca

Faziam concentração

Quem pertence à Velha Guarda

Tem essa recordação

Praça Onze onde imperou o samba tinha que ser bamba pra ser respeitado

Malandro usava camisa listrada

Lenço no pescoço e um chapéu quebrado

No tabuleiro da baiana não tem mais

O samba duro de há muitos anos atrás

No tabuleiro da baiana não tem mais

O samba duro de há muitos anos atrás

Batuqueiro hoje em dia

Não quer mais cair no chão

Acabou-se o samba duro

Batido na palma da mão

Hoje o samba é diferente

Sem pernada e sem rasteira

Seu Doutor sai de Copacabana

E vai sambar em Mangueira

No tabuleiro da baiana não tem mais

O samba duro de há muitos anos atrás

No tabuleiro da baiana não tem mais

O samba duro de há muitos anos atrás

No Largo da Carioca

Faziam concentração

Quem pertence à Velha Guarda

Tem essa recordação

Praça Onze onde imperou o samba tinha que ser bamba pra ser respeitado

Malandro usava camisa listrada

Lenço no pescoço e um chapéu quebrado

No tabuleiro da baiana não tem mais

O samba duro de há muitos anos atrás

No tabuleiro da baiana não tem mais

O samba duro de há muitos anos atrás

No tabuleiro da baiana não tem mais

O samba duro de há muitos anos atrás

No tabuleiro da baiana não tem mais

O samba duro de há muitos anos atrás

 

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(corrigida por Barry Cox)

NO FUNDO DO MAR – SILVIO MODESTO

NO FUNDO DO MAR – SILVIO MODESTO

Brasil Seleção de Samba – Os Pagodeiros dão o Recado - 1977

 

Marola no fundo do mar

Marola

Marola no fundo do mar

Marola

Eu quero ver

Marola no fundo do mar

Marola

Marola no fundo do mar

Marola

Eu quero ver, vai

Marola no fundo do mar

Marola

Marola no fundo do mar

Marola

Esta pescaria me inspira cuidado

Siri não quer carne, me dá meu puçá

Eu lá não vou

Pra não me afogar

Salve minha Iemanjá, vai

Marola no fundo do mar

Marola

Marola no fundo do mar

Marola

Eu quero ver

Marola no fundo do mar

Marola

Marola no fundo do mar

Marola

Sereia se tu pudesse

Meu lamento escutar

Rezaria uma prece

Para sair desse mar

Na fé de Oxalá

Marola no fundo do mar

Marola

Marola no fundo do mar

Marola

Eu quero ver

Marola no fundo do mar

Marola

Marola no fundo do mar

Marola

Miquilina partideira, Nenete, Eunice, Carola

Carambolo de carambola

Neste samba tem marola

E no fundo do mar, vai

Marola no fundo do mar

Marola

Marola no fundo do mar

Marola

Eu quero ver

Marola no fundo do mar

Marola

 

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(corrigida por Barry Cox)

MANIA – ARY DO CAVACO

MANIA – ARY DO CAVACO

Brasil Seleção de Samba – Os Pagodeiros dão o Recado - 1977

 

Quando eu chego em casa

A minha nega Maria

Vai cheirar a minha roupa

Seja de noite ou de dia

Ela pensa que eu estava

Andando com outra em minha companhia

É mania, é mania, é mania, é mania

É mania ô, é mania, é mania, é mania

Mas quando a nega me beija

E me abraça diferente

Vem algo na minha mente

Que começa a martelar

E se for de manhã cedo vem logo o medo de ir trabalhar

É mania, é mania, é mania, é mania

É mania ô, é mania, é mania, é mania

A minha bela vizinha

Quase sempre à tardinha

Pega a sua bolsinha

Para ir pro hospital

Ela é boa enfermeira

Mas a rua inteira já pensa no mal

É mania, é mania, é mania, é mania

É mania ô, é mania, é mania, é mania

A nossa humanidade

Está toda diferente

Só se pena na maldade

Ninguém mais é inocente

Se o vovô sai com a netinha

Se brincamos com a vizinha

Pode crer que já estamos

Na linguagem da Candinha

É mania, é mania, é mania, é mania

É mania ô, é mania, é mania, é mania

Quando eu chego em casa

A minha nega Maria

Vai cheirar a minha roupa

Seja de noite ou de dia

Ela pensa que eu estava

Andando com outra em minha companhia

É mania, é mania, é mania, é mania

É mania ô, é mania, é mania, é mania

Mas quando a nega me beija

E me abraça diferente

Vem algo na minha mente

Que começa a martelar

E se for de manhã cedo vem logo o medo de ir trabalhar

É mania, é mania, é mania, é mania

É mania ô, é mania, é mania, é mania

A minha bela vizinha

Quase sempre à tardinha

Pega a sua bolsinha

Para ir pro hospital

Ela é boa enfermeira

Mas a rua inteira já pensa no mal

É mania, é mania, é mania, é mania

É mania ô, é mania, é mania, é mania

É mania ô, é mania, é mania, é mania

É mania ô, é mania, é mania, é mania

 

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FACA E FACÃO - DIDA & EVERALDO DA VIOLA

FACA E FACÃO - DIDA & EVERALDO DA VIOLA

Brasil Seleção de Samba – Os Pagodeiros dão o Recado - 1977

 

Mulher chega pra cá, não tenha medo do seu marido.

Mulher chega pra cá, não tenha medo do seu marido.

Ele é bom na faca eu sou no facão, ele é bom na reza eu na oração

Ele é bom na faca eu sou no facão, ele é bom na reza eu na oração

Eu não quero nem saber se ele é bom na faca ou rezador

A mim somente interessa em você meu grande amor

Se ele vem de faca em bulo, eu empunho meu facão

E se ele vier de reza, meu bem, eu faço minha oração

Mulher chega pra cá, não tenha medo do seu marido.

Mulher chega pra cá, não tenha medo do seu marido.

Ele é bom na faca eu sou no facão, ele é bom na reza eu na oração

Ele é bom na faca eu sou no facão, ele é bom na reza eu na oração

Eu não quero nem saber se ele é bom na faca ou rezador

A mim somente interessa em você meu grande amor

Se ele vem de faca em bulo, eu empunho meu facão

E se ele vier de reza, meu bem, eu faço minha oração

Mulher chega pra cá, não tenha medo do seu marido.

Mulher chega pra cá, não tenha medo do seu marido.

Ele é bom na faca eu sou no facão, ele é bom na reza eu na oração

Ele é bom na faca eu sou no facão, ele é bom na reza eu na oração

Ele é bom na faca eu sou no facão, ele é bom na reza eu na oração

Ele é bom na faca eu sou no facão, ele é bom na reza eu na oração

 

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MAS NÃO ME DEIXA – AVARESE

MAS NÃO ME DEIXA – AVARESE

Brasil Seleção de Samba – Os Pagodeiros dão o Recado - 1977

 

Ela reclama

Ela se queixa

Porém me ama

E não me deixa

Ela reclama

Ela reclama

Ela se queixa

Porém me ama

E não me deixa

Se chego tarde

Ela bronqueia

Bate com o pé

Faz cara feia

Assim lhe faço

Um agradinho

Ela se amarra

No meu carinho

Ela reclama

Ela reclama

Ela se queixa

Porém me ama

E não me deixa

Ela reclama

Ela se queixa

Porém me ama

E não me deixa

Eu sou boêmio

E ela flor de festa

Só vou na escola

Canto em seresta

Não tenho jeito

Nasci pra farra

Se tem pagode

E quem me agarra ela reclama

Ela reclama

Ela se queixa

Porém me ama

E não me deixa

Ela reclama

Ela reclama

Ela se queixa

Porém me ama

E não me deixa

Se chego tarde

Ela bronqueia

Bate com o pé

Faz cara feia

Assim lhe faço

Um agradinho

Ela se amarra

No meu carinho

Ela reclama

Ela reclama

Ela se queixa

Porém me ama

E não me deixa

Ela reclama

Ela reclama

Ela se queixa

Porém me ama

E não me deixa

Ela reclama

Ela se queixa

Porém me ama

E não me deixa

Ela reclama

Ela reclama

Ela se queixa

Porém me ama

E não me deixa

 

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SE MANDA MANÉ – PADEIRINHO

SE MANDA MANÉ – PADEIRINHO

(A Fina Flor do Partido Alto - 1974)

 

Olha aí, gente boa.

É com você que eu estou falando

Se arranca

Se manda Mané

Daqui a pouco os homi vem aí

E quem ficar de touca, não escapulir

Vai entrar em cana se não se mandar

Não sou eu que vou ficar e além disso

Quem vem na caravana é o Fu Manchu

Que leva o caboclo lá pro Rio Guandu

E faz dançar twist, rock e chá-chá-chá

O negócio é se mandar, se manda, se manda, Mané

Que daqui a pouco os homi vem aí

E quem ficar de touca, não escapulir

Vai entrar em cana se não se mandar

Não sou eu que vou ficar e além disso

Quem vem na caravana é o Fu Manchu

Que leva o caboclo lá pro Rio Guandu

E faz dançar twist, rock e chá-chá-chá

Já falei com o Jonjoca, com o Chico da Maloca e com o Zé Bambu

Que já foram grampeados pelo Fu Manchu

E já deram um passeio lá no Rio Guandu

Eles me responderam que quando prenderam o pobre do Zé

O levaram prum lugar onde que não dá pé

Lugar onde muita gente virou picolé

Na boca do jacaré se manda, se manda, Mané

Que daqui a pouco os homi vem aí

E quem ficar de touca, não escapulir

Vai entrar em cana se não se mandar

O negócio é se mandar

E além disso

Quem vem na caravana é o Fu Manchu

Que leva o caboclo lá pro Rio Guandu

E faz dançar twist, rock e chá-chá-chá

Ih! Se manda Mané

Que daqui a pouco os homi vem aí

E quem ficar de touca, não escapulir

Vai entrar em cana se não se mandar

Não sou eu que vou ficar e além disso

Quem vem na caravana é o Fu Manchu

Que leva o caboclo lá pro Rio Guandu

E faz dançar twist, rock e chá-chá-chá

Já falei com o Jonjoca, com o Chico da Maloca e com o Zé Bambu

Que já foram grampeados pelo Fu Manchu

E já deram um passeio lá no Rio Guandu

Eles me responderam que quando prenderam o pobre do Zé

O levaram prum lugar onde que não dá pé

Lugar onde muita gente virou picolé

Na boca do jacaré se manda, se manda, Mané

Que daqui a pouco os homi vem aí

E quem ficar de touca, não escapulir

Vai entrar em cana se não se mandar

Não sou eu que vou ficar e além disso

Quem vem na caravana é o Fu Manchu

Que leva o caboclo lá pro Rio Guandu

 

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AMARRE NO LAÇO - ANÉZIO & VOVÓ ZIZA

AMARRE NO LAÇO - ANÉZIO & VOVÓ ZIZA

Grupo Natal - Partido Do Povo (1985)

 

Quem quiser mulher

Faça como eu faço

Trate com jeitinho

E amarre no laço

Quem quiser mulher

Quem quiser mulher

Faça como eu faço

Trate com jeitinho

E amarre no laço

Nunca enfeite um romance

Namorando mulher feia

Pra jogar em bola de couro

Primeiro se treina com a bola de meia

Se você está enjoado

Chateado de sua patroa

Deixe essa mulher comigo

Que a mim ela não enjoa

Quem quiser mulher

Quem quiser mulher

Faça como eu faço

Trate com jeitinho

E amarre no laço

Quem quiser mulher

Quem quiser mulher

Faça como eu faço

Trate com jeitinho

E amarre no laço

Amigo é pra essas coisas acima do bem e do mal

Deixe a sua patroa comigo que ela volta bem legal

Mas se tens sapato velho

Cuidado com o passo em falso

Se trocar por um mais novo

Você escorrega e fica descalço

Quem quiser mulher

Quem quiser mulher

Faça como eu faço

Trate com jeitinho

E amarre no laço

Quem quiser mulher

Quem quiser mulher

Faça como eu faço

Trate com jeitinho

E amarre no laço

Nunca enfeite um romance

Namorando mulher feia

Pra jogar em bola de couro

Primeiro se treina com a bola de meia

Se você está enjoado

Chateado de sua patroa

Deixe essa mulher comigo

Que a mim ela não enjoa

Quem quiser mulher

Quem quiser mulher

Faça como eu faço

Trate com jeitinho

E amarre no laço

Quem quiser mulher

Quem quiser mulher

Faça como eu faço

Trate com jeitinho

E amarre no laço

Amigo é pra essas coisas acima do bem e do mal

Deixe a sua patroa comigo que ela volta bem legal

Mas se tens sapato velho

Cuidado com o passo em falso

Se trocar por um mais novo

Você escorrega e fica descalço

Quem quiser mulher

Quem quiser mulher

Faça como eu faço

Trate com jeitinho

E amarre no laço

Quem quiser mulher

Quem quiser mulher

Faça como eu faço

Trate com jeitinho

E amarre no laço

 

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OLHO NELA - ARY DO CAVACO & VELHA DA PORTELA

OLHO NELA - ARY DO CAVACO & VELHA DA PORTELA

Grupo Natal - Partido Do Povo (1985)

 

Se sua mulher querida

Sai pintada, bem vestida

Se encontra com amiga para irem pra Portela

Acho bom você ficar

Acho bom você ficar

De olho nela

Acho bom você ficar

Acho bom você ficar

Acho bom você ficar

De olho nela

Se quando é madrugada

Ela está sempre cansada

E você nunca faz nada porque sempre ela gela

Acho bom você ficar

Acho bom você ficar

De olho nela

Acho bom você ficar

Acho bom você ficar

Acho bom você ficar

De olho nela

Eu já vi mulher bonita

Bem tratada, bem vivida

Com marido bem de vida

Que a vontade lhe fazia

Se mandando pelo mundo

Com um simples vagabundo

Esquecendo num segundo

Tudo o que possuía

Se o seu vizinho é louro

Mulatinho, bom crioulo

Mas se é forte como um touro e ela não sai da janela

Acho bom você ficar

Acho bom você ficar

De olho nela

Acho bom você ficar

Acho bom você ficar

Acho bom você ficar

De olho nela

Se ela anda com amiga

Que de homem anda vestida

Com a voz de Paraíba e o pé grande na chinela

Acho bom você ficar

Acho bom você ficar

De olho nela

Acho bom você ficar

Acho bom você ficar

Acho bom você ficar

De olho nela

 

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TÔ CAÍDO - LUIZ GRANDE

TÔ CAÍDO - LUIZ GRANDE

Grupo Natal - Partido Do Povo (1985)

 

Pois é

Meu camarada

Não tá mole para suportar essa barra pesada

Eu digo, pois é

Pois é

Meu camarada

Não tá mole para suportar essa barra pesada

Deixa comigo!

Acordo as quatro da matina para ir à luta

Quando falo em aumento o patrão finge que não me escuta

E a minha nega de casa já anda tão magra de comer farinha

Se der um vento bem forte leva a coitadinha

Eu digo, pois é

Pois é

Meu camarada

Não tá mole para suportar essa barra pesada

Mas eu digo, pois é

Pois é

Meu camarada

Não tá mole para suportar essa barra pesada

Vou nessa, hein!

Se trabalho fosse solução

Meu caso estava resolvido

Trabalho feito um condenado e só anda caído

Confesso eu já ando cansado de sofrer calado sem desabafar

Qualquer dia boto a ferramenta pra funcionar

Tenho que me virar

Pois é

Meu camarada

Não tá mole para suportar essa barra pesada

Mas eu digo, pois é

Pois é

Meu camarada

Não tá mole para suportar essa barra pesada

Vou nessa!

Acordo as quatro da matina para ir à luta

Quando falo em aumento o patrão finge que não me escuta

E a minha nega de casa já anda tão magra de comer farinha

Se der um vento bem forte leva a coitadinha

Eu digo, pois é

Pois é

Meu camarada

Não tá mole para suportar essa barra pesada

Mas eu digo, pois é

Pois é

Meu camarada

Não tá mole para suportar essa barra pesada

Se trabalho fosse solução

Meu caso estava resolvido

Trabalho feito um condenado e só anda caído

Confesso eu já ando cansado de sofrer calado sem desabafar

Qualquer dia boto a ferramenta pra funcionar

Tenho que me virar

Pois é

Meu camarada

Não tá mole para suportar essa barra pesada

Pois é

Pois é

Meu camarada

Não tá mole para suportar essa barra pesada

Ih, mas não, mas não tão mole para suportar essa barra pesada

É, mas não tá mole para suportar essa barra pesada

Mas não tá mole para suportar essa barra pesada

 

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BOCA DE ESPERA - RUBENS DA MANGUEIRA & VELHA DA PORTELA

BOCA DE ESPERA - RUBENS DA MANGUEIRA & VELHA DA PORTELA

Grupo Natal - Partido Do Povo (1985)

 

Se cochilar o cachimbo cai

Se apagar, já era

Comes e bebe e não paga nada

Só fica na boca de espera

Se cochilar o cachimbo cai

Se apagar, já era

Comes e bebe e não paga nada

Só fica na boca de espera

A rapaziada já anda invocada

Ela vive no me dá me dá

Me arranja a passagem, paga um cafezinho,

Me dá um cigarro que eu quero fumar

Se cochilar o cachimbo cai

Se apagar, já era

Comes e bebe e não paga nada

Só fica na boca de espera

Se cochilar o cachimbo cai

Se apagar, já era

Comes e bebe e não paga nada

Só fica na boca de espera

Todo dia com a mesma conversa

Aquele pago está muito manjado

Qualquer pessoa que puxar dinheiro na frente do cara, ele pede emprestado

Se cochilar o cachimbo cai

Se apagar, já era

Comes e bebe e não paga nada

Só fica na boca de espera

Se cochilar o cachimbo cai

Se apagar, já era

Comes e bebe e não paga nada

Só fica na boca de espera

Quando eu brigo, ele não gosta

Fica com cara de fera

Será que ele pensa que eu sou otário pra sustentar boca de espera?

Se cochilar o cachimbo cai

Se apagar, já era

Comes e bebe e não paga nada

Só fica na boca de espera

Se cochilar o cachimbo cai

Se apagar, já era

Comes e bebe e não paga nada

Só fica na boca de espera

 

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ENTERRO DE POBRE - RUBENS DA MANGUEIRA & VELHA DA PORTELA

ENTERRO DE POBRE - RUBENS DA MANGUEIRA & VELHA DA PORTELA

Grupo Natal - Partido Do Povo (1985)

 

Enterro de pobre ninguém quer ir, por que

Te que ir a pé

Pobre já nasceu sofrendo

Nunca sai dessa maré

Enterro de pobre ninguém quer ir, por que

Te que ir a pé

Pobre já nasceu sofrendo

Nunca sai dessa maré

Filho de rico quando nasce

Vem com pinta de doutor

Filho do pobre todos dizem:

Já vem mais um sofredor

Enterro de pobre ninguém quer ir, por que

Te que ir a pé

Pobre já nasceu sofrendo

Nunca sai dessa maré

Enterro de pobre ninguém quer ir, por que

Te que ir a pé

Pobre já nasceu sofrendo

Nunca sai dessa maré

O corpo do rico vai pra gaveta

Numa urna de madeira

Pobre, coitado, vai num caixão roxo e é enterrado de qualquer maneira

Enterro de pobre ninguém quer ir, por que

Te que ir a pé

Pobre já nasceu sofrendo

Nunca sai dessa maré

Enterro de pobre ninguém quer ir, por que

Te que ir a pé

Pobre já nasceu sofrendo

Nunca sai dessa maré

Rico tem jazigo perpétuo, bem localizado, comprado à vista

Pobre, coitado, quando morre pra ser enterrado tem que fazer lista

Enterro de pobre ninguém quer ir, por que

Te que ir a pé

Pobre já nasceu sofrendo

Nunca sai dessa maré

Enterro de pobre ninguém quer ir, por que

Te que ir a pé

Pobre já nasceu sofrendo

Nunca sai dessa maré

 

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LAÇOS DE AMOR - VELHA DA PORTELA & ZÉ CATIMBA

LAÇOS DE AMOR - VELHA DA PORTELA & ZÉ CATIMBA

Grupo Natal - Partido Do Povo (1985)

 

Menina

Menina, você me enfeitiçou

Eu estou todo amarrado

Pelos laços do amor

Eu não sei se foi seu jeito

Esse jeito de mulher

Ou se foi o seu jeitinho de fazer um cafuné

Menina

Menina, você me enfeitiçou

Eu estou todo amarrado

Pelos laços do amor

Eu não sei se foi seu jeito

Esse jeito de mulher

Ou se foi o seu jeitinho de fazer um cafuné

Senti ciúme do sereno

Que caiu de madrugada

Molhando a pele morena

Do rosto da minha amada

Menina, você se lembra

Da noite que serenou

Eu deitado em seus braços

Sereno não me molhou

Menina

Menina, você me enfeitiçou

Eu estou todo amarrado

Pelos laços do amor

Eu não sei se foi seu jeito

Esse jeito de mulher

Ou se foi o seu jeitinho de fazer um cafuné

Menina

Menina, você me enfeitiçou

Eu estou todo amarrado

Pelos laços do amor

Eu não sei se foi seu jeito

Esse jeito de mulher

Ou se foi o seu jeitinho de fazer um cafuné

Lembra das noites de lua que era toda sua e de mais ninguém?

Eu me perdi no espaço, morreu sem compasso meus versos também

Recorda do último beijo

Dos nossos desejos e das noites de orgia

Que eu fui o seu José

E você minha Maria

Menina

Menina, você me enfeitiçou

Eu estou todo amarrado

Pelos laços do amor

Eu não sei se foi seu jeito

Esse jeito de mulher

Ou se foi o seu jeitinho de fazer um cafuné

Menina

Menina, você me enfeitiçou

Eu estou todo amarrado

Pelos laços do amor

Eu não sei se foi seu jeito

Esse jeito de mulher

Ou se foi o seu jeitinho de fazer um cafuné

 

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O TOURO - CASQUINHA

O TOURO - CASQUINHA

Grupo Natal - Partido Do Povo (1985)

 

Falei com o Manoel

Conversei com Antônio

Perguntei ao Juca

Se eu ainda sou legal

Ou você ficou maluca

Dessa maneira é que não pode ficar

Quando eu passo todo mundo grita

Lá vai o touro do nosso lugar

Dessa maneira é que não pode ficar

Quando eu passo todo mundo grita

Lá vai o touro do nosso lugar

Lá vai o touro do nosso lugar

A vizinhança fica a me gozar

Lá vai o touro do nosso lugar

No travesseiro não pode deitar

Lá vai o touro do nosso lugar

Até São Paulo vive a comentar

Lá vai o touro do nosso lugar

Não é em qualquer porta que pode passar

Eu falei

Falei com o Manoel

Conversei com Antônio

Consultei ao Juca

Se eu ainda sou legal

Ou você ficou maluca

Dessa maneira é que não pode ficar

Quando eu passo todo mundo grita

Lá vai o touro do nosso lugar

Dessa maneira é que não pode ficar

Quando eu passo todo mundo grita

Lá vai o touro do nosso lugar

Lá vai o touro do nosso lugar

A vizinhança vive a me gozar

Lá vai o touro do nosso lugar

No travesseiro não pode deitar

Lá vai o touro do nosso lugar

Até São Paulo vive a comentar

Lá vai o touro do nosso lugar

Não é em qualquer porta que pode passar

 

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NÃO DÁ CAMARADA - CABANAS & ANÉZIO

NÃO DÁ CAMARADA - CABANAS & ANÉZIO

Grupo Natal - Partido Do Povo (1985)

 

Não dá camarada

Não dá camarada

Não dá camarada, não dá camarada

Eu correr atrás de bola e a nega jogar parada

Camarada, não dá

Não dá camarada

Não dá camarada

Não dá camarada, não dá camarada

Eu correr atrás de bola e a nega jogar parada

Se ela corresse comigo pra fazer uma tabelinha

No sábado e no domingo se comia uma galinha

Mas ela fica na dela

Eu também fico na minha

E no final de semana não se come nem sardinha

Camarada não dá

Não dá camarada

Não dá camarada

Não dá camarada, não dá camarada

Eu correr atrás de bola e a nega jogar parada

Camarada não dá

Não dá camarada

Não dá camarada

Não dá camarada, não dá camarada

Eu correr atrás de bola e a nega jogar parada

Um dia a nega me disse

Que iria me ajudar

Que bem cedo acordaria

Pra comigo batalhar

E quando eu acordei

Ela não quis se levantar

Falou que estava cansada

E queria descansar

Camarada não dá

Não dá camarada

Não dá camarada

Não dá camarada, não dá camarada

Eu correr atrás de bola e a nega jogar parada

Camarada não dá

Não dá camarada

Não dá camarada

Não dá camarada, não dá camarada

Eu correr atrás de bola e a nega jogar parada

E agora vem você

Me pedindo pra voltar

Pra aquela nega malandra

Que só quis me explorar

Camarada não dá

Não dá camarada

Não dá camarada

Não dá camarada, não dá camarada

Eu correr atrás de bola e a nega jogar parada

Camarada não dá

Não dá camarada

Não dá camarada

Não dá camarada, não dá camarada

Eu correr atrás de bola e a nega jogar parada

 

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A MARÉ TÁ RUIM - LUIZ GRANDE

A MARÉ TÁ RUIM - LUIZ GRANDE

Grupo Natal - Partido Do Povo (1985)

 

A maré tá ruim pra você e pra mim e também para ela

Até bicho de estimação, meu irmão, já está indo pra panela

A maré tá ruim

A maré tá ruim pra você e pra mim e também para ela

Até bicho de estimação, meu irmão, já está indo pra panela

Meu compadre Malaquias

Que mora na Boca do Mato

Já não comia há três dias e foi obrigado a papar o seu gato

Meu amigo Nicolau

Meu vizinho lá no morro

Tava no maior sufoco

E por isso comeu seu cachorro

A maré tá ruim

A maré tá ruim pra você e pra mim e também para ela

Até bicho de estimação, meu irmão, já está indo pra panela

A maré tá ruim

A maré tá ruim pra você e pra mim e também para ela

Até bicho de estimação, meu irmão, já está indo pra panela

Minha comadre Maria chegou lá em casa até dando desmaio

Dizendo que tava com fome e já tinha comigo o seu papagaio

A minha nega também

Dizendo que estava esquisito

Não suportou a maré

E fritou o meu periquito

A maré tá ruim

A maré tá ruim pra você e pra mim e também para ela

Até bicho de estimação, meu irmão, já está indo pra panela

A maré tá ruim

A maré tá ruim pra você e pra mim e também para ela

Até bicho de estimação, meu irmão, já está indo pra panela

Meu compadre Malaquias

Que mora na Boca do Mato

Já não comia há três dias e foi obrigado a papar o seu gato

Meu amigo Nicolau

Meu vizinho lá no morro

Tava no maior sufoco

E por isso comeu seu cachorro

A maré tá ruim

A maré tá ruim pra você e pra mim e também para ela

Até bicho de estimação, meu irmão, já está indo pra panela

A maré tá ruim

A maré tá ruim pra você e pra mim e também para ela

Até bicho de estimação, meu irmão, já está indo pra panela

 

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VIOLÊNCIA - VELHA DA PORTELA & JOEL TEIXEIRA

VIOLÊNCIA - VELHA DA PORTELA & JOEL TEIXEIRA

Grupo Natal - Partido Do Povo (1985)

 

Cristo está de braços abertos

Lá no Corcovado pedindo clemência

Porque até as autoridades

São vítimas da violência

Cristo está de braços abertos

Lá no Corcovado pedindo clemência

Porque até as autoridades

São vítimas da violência

Na cidade do Vaticano

Vou relembrar o que aconteceu

De repente, surgiu um desalmado

Querendo matar nosso João de Deus

Cristo está de braços abertos

Lá no Corcovado pedindo clemência

Porque até as autoridades

São vítimas da violência

Cristo está de braços abertos

Lá no Corcovado pedindo clemência

Porque até as autoridades

São vítimas da violência

Mata um crioulo em Bangu

Dois em Caxias, três em Realengo

A violência está acabando

Com a torcida do Flamengo

Cristo está de braços abertos

Lá no Corcovado pedindo clemência

Porque até as autoridades

São vítimas da violência

Cristo está de braços abertos

Lá no Corcovado pedindo clemência

Porque até as autoridades

São vítimas da violência

Pro cara valente no gogó

No talento eu tiro o meu chapéu

Pois quem mata também morre

Olha um exemplo, o Mariel

Cristo está de braços abertos

Lá no Corcovado pedindo clemência

Porque até as autoridades

São vítimas da violência

Cristo está de braços abertos

Lá no Corcovado pedindo clemência

Porque até as autoridades

São vítimas da violência

 

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NEGA DE PERUCA - RUBENS E WALDIR MATIAS

NEGA DE PERUCA - RUBENS E WALDIR MATIAS

 

Só pra chatear eu não vou mais olhar essa preta passar

Só pra chatear eu não vou mais olhar essa preta passar

Só pra chatear eu não vou mais olhar essa preta passar

Só pra chatear eu não vou mais olhar essa preta passar

Preta que usa peruca

Tem mania de zombar

Pensa logo que é branca

Já não quer mais preto olhar

Mas só

Só pra chatear eu não vou mais olhar essa preta passar

Só pra chatear eu não vou mais olhar essa preta passar

Só pra chatear eu não vou mais olhar essa preta passar

Só pra chatear eu não vou mais olhar essa preta passar

Certa vez eu fui ao baile

Com vontade de dançar

Uma preta de peruca

Resolveu me recusar

Mas só

Só pra chatear eu não vou mais olhar essa preta passar

Só pra chatear eu não vou mais olhar essa preta passar

Só pra chatear eu não vou mais olhar essa preta passar

Só pra chatear eu não vou mais olhar essa preta passar

Eu vi na cidade uma preta com uma peruca amarela

Dizendo ser loira e xingando os crioulos que olhavam pra ela

Mas

Só pra chatear eu não vou mais olhar essa preta passar

Só pra chatear eu não vou mais olhar essa preta passar

Só pra chatear eu não vou mais olhar essa preta passar

Só pra chatear eu não vou mais olhar essa preta passar

Preta que usa peruca

Tem mania de zombar

Pensa logo que é branca

Já não quer mais preto olhar

Mas só

Só pra chatear eu não vou mais olhar essa preta passar

Só pra chatear eu não vou mais olhar essa preta passar

Só pra chatear eu não vou mais olhar essa preta passar

Só pra chatear eu não vou mais olhar essa preta passar

Certa vez eu fui ao baile

Com vontade de dançar

Uma preta de peruca

Resolveu me recusar

Mas só

Só pra chatear eu não vou mais olhar essa preta passar

Só pra chatear eu não vou mais olhar essa preta passar

Só pra chatear eu não vou mais olhar essa preta passar

Só pra chatear eu não vou mais olhar essa preta passar

Eu vi na cidade uma nega com uma peruca amarela

Dizendo ser loira e xingando os crioulos que olhavam pra ela

Mas

Só pra chatear eu não vou mais olhar essa preta passar

Só pra chatear eu não vou mais olhar essa preta passar

Só pra chatear eu não vou mais olhar essa preta passar

Só pra chatear eu não vou mais olhar essa preta passar

 

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TERRA SANTA - MÁRIO PEREIRA

TERRA SANTA - MÁRIO PEREIRA

 

A Terra Santa mandou me chamar

Eu vou

Vou pra Bahia comer vatapá

Eu vou

A Terra Santa mandou me chamar

Eu vou

Vou pra Bahia comer vatapá

Eu vou

Vou-me embora pra Bahia

Já mandaram me chamar

Seja noite ou seja dia

Eu vou fazer clarear, oi.

A Terra Santa mandou me chamar

Eu vou

Vou pra Bahia comer vatapá

Eu vou

A Terra Santa mandou me chamar

Eu vou

Vou pra Bahia comer vatapá

Eu vou

Bahia te amo tanto

Não posso te desprezar

Vou fazer de seus encantos

Jogar flores a Iemanjá

A Terra Santa mandou me chamar

Eu vou

Vou pra Bahia comer vatapá

Eu vou

A Terra Santa mandou me chamar

Eu vou

Vou pra Bahia comer vatapá

Eu vou

Na estrada da liberdade

Meu coração ficou lá

Só penso numa beldade

Que não pude carregar

A Terra Santa mandou me chamar

Eu vou

Vou pra Bahia comer vatapá

Eu vou

A Terra Santa mandou me chamar

Eu vou

Vou pra Bahia comer vatapá

Eu vou

Minha mãe sempre dizia

Filho de dona Iaiá

É baiano todo dia

Toda noite e sem parar, oi.

A Terra Santa mandou me chamar

Eu vou

Vou pra Bahia comer vatapá

Eu vou

 

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DONA MARIA FON FON - MARCOS E SARABANDA

DONA MARIA FON FON - MARCOS E SARABANDA

 

Novidade lá no morro

Dona Maria comprou um carrão

Quanto mais o carro corre

Dona Maria não sai desse tom

Novidade lá no morro

Dona Maria comprou um carrão

Quanto mais o carro corre

Dona Maria não sai desse tom

Olha a dona Maria Fon Fon

Olha a dona Maria Fon Fon

Olha a dona Maria Fon Fon

Olha a dona Maria Fon Fon

Novidade lá no morro

Dona Maria comprou um carrão

Quanto mais o carro corre

Dona Maria não sai desse tom

Novidade lá no morro

Dona Maria comprou um carrão

Quanto mais o carro corre

Dona Maria não sai desse tom

Olha a dona Maria Fon Fon

Olha a dona Maria Fon Fon

Olha a dona Maria Fon Fon

Olha a dona Maria Fon Fon

Mas ela toca

Dia e noite, noite e dia,

Todo mundo já conhece

A buzina da dona Maria

Mas ela toca

Dia e noite, noite e dia,

Todo mundo já conhece

A buzina da dona Maria

Olha a dona Maria Fon Fon

Olha a dona Maria Fon Fon

Olha a dona Maria Fon Fon

Olha a dona Maria Fon Fon

Novidade lá no morro

Dona Maria comprou um carrão

Quanto mais o carro corre

Dona Maria não sai desse tom

Novidade lá no morro

Dona Maria comprou um carrão

Quanto mais o carro corre

Dona Maria não sai desse tom

Olha a dona Maria Fon Fon

Olha a dona Maria Fon Fon

Olha a dona Maria Fon Fon

Olha a dona Maria Fon Fon

Mas ela toca

Dia e noite, noite e dia,

Todo mundo já conhece

A buzina da dona Maria

Mas ela toca

Dia e noite, noite e dia,

Todo mundo já conhece

A buzina da dona Maria

Olha a dona Maria Fon Fon

Olha a dona Maria Fon Fon

Olha a dona Maria Fon Fon

Olha a dona Maria Fon Fon

Olha a dona Maria Fon Fon

 

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CANTAROLANDO – CARLINHOS SIDERAL & MATIAS DE FREITAS

CANTAROLANDO – CARLINHOS SIDERAL & MATIAS DE FREITAS

 

Lá vou eu cantando

Esquindô lelê

Oi!

Vou cantarolando

Esquindô lalá

Oi!

Lá vou eu cantando

Esquindô lelê

Oi!

Vou cantarolando

Esquindô lalá

Chuva grossa não me molha

Sereno quer me molhar

Vela inteira não me alumia, cotoco de vela quer me alumiar

Quem não pode com mandinga

Não carrega patuá

Mas eu sou filho da cobra verde

Neto da cobra coral

Oi!

Lá vou eu cantando

Esquindô lelê

Oi!

Vou cantarolando

Esquindô lalá

Oi!

Lá vou eu cantando

Esquindô lelê

Oi!

Vou cantarolando

Esquindô lalá

Vou dando tapa dando soco dando murro

Fazendo cara de mau para ninguém notar

Acertei na borboleta

Bicheiro ranheta não quis me pagar

Ele atira eu me abaixo a bala passa na catinga da fumaça me levanto pra brigar

Aquela conta que ele me deve fiz de conta que não deve não precisa mais pagar

Oi!

Lá vou eu cantando

Esquindô lelê

Oi!

Vou cantarolando

Esquindô lalá

Oi!

Lá vou eu cantando

Esquindô lelê

Oi!

Vou cantarolando

Esquindô lalá

Chuva grossa não me molha

Sereno quer me molhar

Vela inteira não me alumia, cotoco de vela quer me alumiar

Quem não pode com mandinga

Não carrega patuá

Mas eu sou filho da cobra verde

Neto da cobra coral

Oi!

Lá vou eu cantando

Esquindô lelê

Oi!

Vou cantarolando

Esquindô lalá

Oi!

Lá vou eu cantando

Esquindô lelê

Oi!

Vou cantarolando

Esquindô lalá

Vou dando tapa dando soco dando murro

Fazendo cara de mau para ninguém notar

Acertei na borboleta

Bicheiro ranheta não quis me pagar

Ele atira eu me abaixo a bala passa na catinga da fumaça me levanto pra brigar

Aquela conta que ele me deve fiz de conta que não deve não precisa mais pagar

Oi!

Lá vou eu cantando

Esquindô lelê

Oi!

Vou cantarolando

Esquindô lalá

Oi!

Lá vou eu cantando...

 

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(corrigida por Barry Cox)

PAGODEIRO – RUBENS & WALDIR MATIAS

PAGODEIRO – RUBENS & WALDIR MATIAS

 

Pagodeiro vai dizer, vai dizer quantos peixes tem o mar

Pagodeiro, pagodeiro vai dizer, vai dizer quantos peixes tem o mar

Pagodeiro, pagodeiro vai dizer, vai dizer quantos peixes tem o mar

Mas este mar é muito grande

Pagodeiro

Não vou conseguir contar

Pagodeiro

E se você já contou

Pagodeiro

Traga provas pra me dar

Pagodeiro, pagodeiro vai dizer, vai dizer quantos peixes tem o mar

Pagodeiro, pagodeiro vai dizer, vai dizer quantos peixes tem o mar

Mas dentro desse desafio

Pagodeiro

Vou lançar meu desacato

Pagodeiro

Quero que você me diga

Pagodeiro

Pé de vento tem sapato?

Pagodeiro, pagodeiro vai dizer, vai dizer quantos peixes tem o mar

Pagodeiro, pagodeiro vai dizer, vai dizer quantos peixes tem o mar

Mas meu pagode não é fácil

Pagodeiro

Se deixar ele derruba

Pagodeiro

Quem conhece o padeiro

Pagodeiro

Que fez o pão de açúcar?

Pagodeiro, pagodeiro vai dizer, vai dizer quantos peixes tem o mar

Pagodeiro, pagodeiro vai dizer, vai dizer quantos peixes tem o mar

Mas meu partido é diferente

Pagodeiro

Brasa boa é da fogueira

Pagodeiro

Canto ele na Portela

Pagodeiro

No Salgueiro e na Mangueira

Pagodeiro, pagodeiro vai dizer, vai dizer quantos peixes tem o mar

Pagodeiro, pagodeiro vai dizer, vai dizer quantos peixes tem o mar

Mas me pergunte o que quiser

Pagodeiro

Nem assim não me derruba

Pagodeiro

Sei de cor e salteado

Pagodeiro

Nem notei a tartaruga

Pagodeiro, pagodeiro vai dizer, vai dizer quantos peixes tem o mar

Pagodeiro, pagodeiro vai dizer, vai dizer quantos peixes tem o mar

 

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(corrigida por Barry Cox)

 

 

 

A NATUREZA ADIVINHOU - JAJÁ

A NATUREZA ADIVINHOU - JAJÁ

 

A natureza adivinhou e naquele momento chorou

A natureza adivinhou e naquele momento chorou

A natureza adivinhou e naquele momento chorou

A natureza adivinhou e naquele momento chorou

A natureza adivinhou e naquele momento chorou

A natureza adivinhou e naquele momento chorou

Eu olhava para o além

Me lembrando do passado

Quando recordei alguém

O meu rosto ficou molhado

A natureza adivinhou e naquele momento chorou

A natureza adivinhou e naquele momento chorou

A natureza adivinhou e naquele momento chorou

A natureza adivinhou e naquele momento chorou

Quando eu me lembrava dele

Todo céu se transformou

Meu canário que cantava

Também de repente se calou

A natureza adivinhou e naquele momento chorou

A natureza adivinhou e naquele momento chorou

A natureza adivinhou e naquele momento chorou

A natureza adivinhou e naquele momento chorou

Lá do céu aguardaria

A turma da poeira do chão

Dentro de mim tudo cabia

Era o plano da solidão

A natureza adivinhou e naquele momento chorou

A natureza adivinhou e naquele momento chorou

A natureza adivinhou e naquele momento chorou

A natureza adivinhou e naquele momento chorou

 

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PONTEIA A VIOLA - EDGARD

PONTEIA A VIOLA - EDGARD

 

Ponteia a viola violeiro

Ponteia a viola violeiro

Ponteia pra me acompanhar

Ponteia a viola violeiro

Eu só digo que sinto no verso não minto

Ponteia a viola violeiro

Que eu vou começar a versar

Ponteia a viola violeiro

Mas ponteia a viola violeiro

Ponteia a viola violeiro

Ponteia pra me acompanhar

Ponteia a viola violeiro

Eu só digo que sinto no verso eu não minto

Ponteia a viola violeiro

Que eu vou começar a versar

Ponteia a viola violeiro

Eu batuquei com Saturnino

Ponteia a viola violeiro

Com Brancura e o Edgard

Ponteia a viola violeiro

Eu sou o perna ligeira

Ponteia a viola violeiro

Ninguém vai me derrubar

Ponteia a viola violeiro

Mas ponteia a viola violeiro

Ponteia a viola violeiro

Ponteia pra me acompanhar

Ponteia a viola violeiro

Só digo que sinto no verso não minto

Ponteia a viola violeiro

Que eu já comecei a versar

Ponteia a viola violeiro

Eu já dei banda de frente

Ponteia a viola violeiro

Canastra e rabo de arraia

Ponteia a viola violeiro

Eu brigo com qualquer valente

Ponteia a viola violeiro

Mas corro de rabo de saia

Ponteia a viola violeiro

Mas ponteia a viola violeiro

Ponteia a viola violeiro

Ponteia pra me acompanhar

Ponteia a viola violeiro

Eu só digo que sinto no verso não minto

Ponteia a viola violeiro

Que eu já comecei a versar

Ponteia a viola violeiro

Mas você quando está sambando

Ponteia a viola violeiro

Parece um boneco de bola

Ponteia a viola violeiro

Homem de samba no pé

Ponteia a viola violeiro

Faz letra, mas não rebola

Ponteia a viola violeiro

Mas ponteia a viola violeiro

Ponteia a viola violeiro

Ponteia pra me acompanhar

Ponteia a viola violeiro

Eu só digo que sinto no verso não minto

Ponteia a viola violeiro

Que eu já comecei a versar

Ponteia a viola violeiro

Mas se chegar com saliente

Ponteia a viola violeiro

Para criar confusão

Ponteia a viola violeiro

Mas negro gritava pra gente

Ponteia a viola violeiro

Derruba e bota no chão

Ponteia a viola violeiro

Oi ponteia a viola violeiro

Ponteia a viola violeiro

Ponteia pra me acompanhar

Ponteia a viola violeiro

Eu só digo que sinto no verso não minto

Ponteia a viola violeiro

Que eu já comecei a versar

Ponteia a viola violeiro

Ô ponteia a viola violeiro

Ponteia a viola violeiro

Ponteia pra me acompanhar

Ponteia a viola violeiro

Eu só digo que sinto no verso não minto

Ponteia a viola violeiro

 

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(corrigida por Barry)

 

 

 

POEIRA DO MUNDO - WILSON MOREIRA

POEIRA DO MUNDO - WILSON MOREIRA

 

E poeira vem poeira vai

Poeira do mundo não sai

Poeira vem poeira vai

Poeira do mundo não sai

Poeira é a companheira do grão de areia pelo mar

Ao passar a tempestade

Fica nublada a cidade

Poeira vem poeira vai

Poeira do mundo não sai

Poeira vem poeira vai

Poeira do mundo não sai

Poeira levanta na hora do samba no terreiro

Se você não acredita

Pergunte a algum partideiro

Poeira vem poeira vai

Poeira do mundo não sai

Poeira vem poeira vai

Poeira do mundo não sai

Poeira vem no calor do partido alto como é bom

Lá no morro no asfalto

Sempre traz um novo dom

Poeira vem poeira vai

Poeira do mundo não sai

Poeira vem poeira vai

Poeira do mundo não sai

Poeira, poeira, poeira é pó e mais nada

Samba que não tem poeira

Não é samba da pesada

Poeira vem poeira vai

Poeira do mundo não sai

Poeira vem poeira vai

Poeira do mundo não sai

Poeira vem poeira vai

Poeira do mundo não sai

Poeira vem poeira vai

Poeira do mundo não sai

 

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(corrigida por Barry)

 

VOLTEI – ANÉZIO & WILSON BOMBEIRO

VOLTEI – ANÉZIO & WILSON BOMBEIRO

(Anézio / Wilson Bombeiro)

 

Lá, lá, lá,

Lalá, lalá, lalá, lá, lá.

Eu voltei

Eu voltei

Não sei bem por que voltei

Dos lugares onde fui

E dos caminhos onde andei

Eu voltei

Eu voltei

Não sei bem por que voltei

Dos lugares onde fui

E dos caminhos onde andei

Uma tristeza enorme se apossou de mim

Pensei até que era chegado o meu fim

Eu que estava perdido um dia me encontrei

Talvez seja por isso que eu voltei

Eu voltei

Eu voltei

Não sei bem por que voltei

Dos lugares onde fui

E dos caminhos onde andei

Eu voltei

Eu voltei

Não sei bem por que voltei

Dos lugares onde fui

E dos caminhos onde andei

Uma tristeza enorme se apossou de mim

Pensei até que era chegado o meu fim

Eu que estava perdido um dia me encontrei

Talvez seja por isso que eu voltei

Eu voltei

Eu voltei

Não sei bem por que voltei

Dos lugares onde fui

E dos caminhos onde andei

Eu voltei

Eu voltei

Não sei bem por que voltei

Dos lugares onde fui

E dos caminhos onde andei

E dos caminhos onde andei

E dos caminhos onde andei

 

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