REI DA FRANÇA NA ILHA DA ASSOMBRAÇÃO
– ZÉ DI
(Zé Di / Malandro)
In credo in
Cruz, ê, ê,
Virgem Maria
As preta véia se benze
Me arrepia
Ô, ô, ô Xangô
As preta véia não mente, não sinhô
Ô, ô, ô, ô, ô!
Ô, ô, ô Xangô
As preta véia não mente, não sinhô
Mas não cantaram
Não cantaram em vão
O poeta e o sabiá
Na fonte do ribeirão
Lenda e assombração
Contam que o rei criança
Viu o Reino de França no Maranhão
Das matas fez o salão dos espelhos
Em candelabros, palmeirais
Da gente índia à Corte Real
Do ouro e prata um mundo irreal
Na imaginação do rei mimado
A rainha era deusa
Do reino encantado
Na imaginação do rei mimado
A rainha era deusa
Do reino encantado
Na praia dos Lençóis
Areia assombração
O touro negro coroado
É dom Sebastião
É meia-noite
Nhá Jança vem
Desce do além
Na carruagem
Do fogo vivo
Luz da nobreza
Saem azulejos
Sua riqueza
E a escrava
Que maravilha
É a serpente de prata que rodeia a ilha
In credo in
Cruz, ê, ê,
Virgem Maria
As preta véia se benze
Me arrepia
Ô, ô, ô Xangô
As preta véia não mente, não sinhô
Ô, ô, ô, ô, ô!
Ô, ô, ô Xangô
As preta véia não mente, não sinhô
Mas não cantaram
Não cantaram em vão
O poeta e o sabiá
Na fonte do ribeirão
Lenda e assombração
Contam que o rei criança
Viu o Reino de França no Maranhão
Das matas fez o salão dos espelhos
Em candelabros, palmeirais
Da gente índia à Corte Real
De ouro e prata um mundo irreal
Na imaginação do rei mimado
A rainha era deusa
Do reino encantado
Na imaginação do rei mimado
A rainha era deusa
Do reino encantado
Na praia dos Lençóis
Areia assombração
O touro negro coroado
É dom Sebastião
É meia-noite
Nhá Jança vem
Desce do além
Na carruagem
Do fogo vivo
Luz da nobreza
Saem azulejos
Sua riqueza
E a escrava
Que maravilha
É a serpente de prata que rodeia a ilha
In credo in
Cruz, ê, ê,
Virgem Maria
As preta véia se benze
Me arrepia
Ô, ô, ô Xangô
As preta véia não mente, não sinhô
Ô, ô, ô, ô, ô!
Ô, ô, ô Xangô
As preta véia não mente, não sinhô
In credo in
Cruz, ê, ê,
Virgem Maria
As preta véia se benze
Me arrepia
Ô, ô, ô Xangô
As preta véia não mente, não sinhô
Ô meu sinhô!
Ô, ô, ô Xangô
As preta véia não mente, não sinhô
In credo in
Cruz, ê, ê,
Virgem Maria
As preta véia se benze
Me arrepia
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