LAPA
EM TRÊS TEMPOS – PAULINHO DA VIOLA
Abre a janela formosa mulher
Cantava o poeta trovador
Abre a janela formosa mulher
Da velha Lapa que passou
Vem dos vice-reis
E dos tempos do Brasil imperial
Através de tradições
Até a República atual
Dos grandes mestres do passado
Dedicaram obras de grande valor
A Lapa de hoje e a Lapa de
outrora
Que revivemos agora
A Lapa de hoje a Lapa de outrora
Que revivemos agora
Ah serestas
Quantas saudades nos trás
Dos cabarés e as festas
Emolduradas pelos lampiões a gás
As sociedades e os cordões dos
antigos carnavais
Olha a roda de malandro
Quero ver quem vai cair
Capoeira vai plantando
Pois agora vais subir
Olha a roda de malandro
Quero ver quem vai cair
Capoeira vai plantando
Pois agora vais subir
Poeira
Poeira, oi poeira,
O samba vai levantar poeira
Poeira, oi poeira,
O samba vai levantar poeira
Imagem do Rio antigo
Berço de grandes vultos da
história
A moderna arquitetura
Lhe renova a toda hora
Mas os famosos arcos,
Os belos mosteiros
São relíquias deste bairro
Que foi o berço de boêmios
seresteiros
Abre a janela formosa mulher
Cantava o poeta trovador
Abre a janela formosa mulher
Da velha Lapa que passou
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