ABROLHOS
DA VIDA – WILSON MOREIRA
Quem lutou para melhor
Pra bem melhor
Vê com tristeza nos olhos o
avesso do paletó
E no caminhar os abrolhos da vida
Folhas de urtiga ao invés de
margaridas
Fico eu me perguntando
Se valeu a pena passar a mocidade
estudando
Fico eu me perguntando
Fico eu me perguntando
Se valeu a pena passar a mocidade
estudando
Me formei
Mas não sei quem sou
Meu diploma na parede
Não valeu as honras de doutor
Me formei
Mas não sei quem sou
Meu diploma na parede
Não valeu as honras de doutor
Queria eu ser bacharel
A todo custo, tive sorte,
Consegui me formar em advocacia
Só que eu desconhecia
Ser difícil tal mercado
Seu eu soubesse não teria
estudado tanto assim
E hoje, pra não ser desocupado,
Sou caixeiro em um botequim
E hoje, pra não ser desocupado,
Sou caixeiro em um botequim
Vai meu compadre Marçal
Vai lá Amércio
Quem lutou para melhor
Pra bem melhor
Vê com tristeza nos olhos o
avesso do paletó
E no caminhar os abrolhos da vida
Folhas de urtiga ao invés de
margarida
Fico eu me perguntando
Se valeu a pena passar a mocidade
estudando
Fico eu me perguntando
Fico eu me perguntando
Se valeu a pena passar a mocidade
estudando
Me formei
Mas não sei quem sou
Meu diploma na parede
Não valeu as honras de doutor
Me formei
Mas não sei quem sou
Meu diploma na parede
Não valeu as honras de doutor
Queria eu ser bacharel
A todo custo, tive sorte,
Consegui me formar em advocacia
Só que eu desconhecia
Ser difícil tal mercado
Seu eu soubesse não teria
estudado tanto assim
E hoje, pra não ser desocupado,
Sou caixeiro em um botequim
E hoje, pra não ser desocupado,
Sou caixeiro em um botequim
E hoje, pra não ser desocupado,
Sou caixeiro em um botequim
É!
E hoje, pra não ser desocupado,
Eu sou caixeiro em um botequim
E hoje, pra não ser desocupado,
Sou caixeiro em um botequim
E hoje, pra não ser desocupado,
Eu sou caixeiro em um botequim
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