JORNAL DA MORTE – ROBERTO SILVA
(Miguel Gustavo)
Sangue, sangue, sangue
Sangue, sangue, sangue
Vejam só este jornal
É o maior hospital
Porta-voz do bangue-bangue
E da Polícia Central
Tresloucada seminua
Jogou-se do oitavo andar
Porque o noivo não comprava
Maconha pra ela fumar
Um escândalo amoroso
Com os retratos do casal
O bicheiro assassinado
Em decúbito dorsal
Cada página é um grito
Um homem caiu no mangue
Só falta alguém espremer o jornal
Pra sair sangue, sangue, sangue
Sangue, sangue, sangue
Vejam só este jornal
É o maior hospital
Porta-voz do bangue-bangue
E da polícia central
Tresloucada seminua
Jogou-se do oitavo andar
Porque o noivo não comprava
Maconha pra ela fumar
Um escândalo amoroso
Com os retratos do casal
O bicheiro assassinado
Em decúbito dorsal
Cada página é um grito
Um homem caiu no mangue
Só falta alguém espremer o jornal
Pra sair sangue, sangue, sangue
Sangue, sangue, sangue
Vejam só esse jornal
É o maior hospital
Porta-voz do bangue-bangue
E da polícia central
Tresloucada seminua
Jogou-se do oitavo andar
Porque o noivo não comprava
Maconha pra ela fumar
Um escândalo amoroso
Com os retratos do casal
O bicheiro assassinado
Em decúbito dorsal
Cada página é um grito
Um homem caiu no mangue
Só falta alguém espremer o jornal
Pra sair sangue, sangue, sangue
Sangue, sangue, sangue
Sangue, sangue, sangue
Sangue, sangue, sangue
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