Resumo dos samba-rock

segunda-feira, 29 de novembro de 2021

JORNAL DA MORTE – ROBERTO SILVA

JORNAL DA MORTE – ROBERTO SILVA

(Miguel Gustavo)

 

Sangue, sangue, sangue

Sangue, sangue, sangue

Vejam só este jornal

É o maior hospital

Porta-voz do bangue-bangue

E da Polícia Central

Tresloucada seminua

Jogou-se do oitavo andar

Porque o noivo não comprava

Maconha pra ela fumar

Um escândalo amoroso

Com os retratos do casal

O bicheiro assassinado

Em decúbito dorsal

Cada página é um grito

Um homem caiu no mangue

Só falta alguém espremer o jornal

Pra sair sangue, sangue, sangue

Sangue, sangue, sangue

Vejam só este jornal

É o maior hospital

Porta-voz do bangue-bangue

E da polícia central

Tresloucada seminua

Jogou-se do oitavo andar

Porque o noivo não comprava

Maconha pra ela fumar

Um escândalo amoroso

Com os retratos do casal

O bicheiro assassinado

Em decúbito dorsal

Cada página é um grito

Um homem caiu no mangue

Só falta alguém espremer o jornal

Pra sair sangue, sangue, sangue

Sangue, sangue, sangue

Vejam só esse jornal

É o maior hospital

Porta-voz do bangue-bangue

E da polícia central

Tresloucada seminua

Jogou-se do oitavo andar

Porque o noivo não comprava

Maconha pra ela fumar

Um escândalo amoroso

Com os retratos do casal

O bicheiro assassinado

Em decúbito dorsal

Cada página é um grito

Um homem caiu no mangue

Só falta alguém espremer o jornal

Pra sair sangue, sangue, sangue

Sangue, sangue, sangue

Sangue, sangue, sangue

Sangue, sangue, sangue

 

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sábado, 27 de novembro de 2021

ENEIDA, AMOR E FANTASIA (HOMENAGEM DO SALGUEIRO A ENEIDA) – OS PARTIDEIROS DO PLÁ

ENEIDA, AMOR E FANTASIA (HOMENAGEM DO SALGUEIRO A ENEIDA) – OS PARTIDEIROS DO PLÁ

(Haydée Hayblan / Noel Rosa de Oliveira)

 

Ô Salgueiro, pisa firme

Na avenida leve e colorida

Vem disposto a transformar

Uma saudade em particular

Na melhor forma

Lhe recordar

Quem sempre diz

Vê seu povo a sorrir

Pela rua feliz a cantar

Aruanda em banho de cheiro lavou

Quem vai ficar

Porque muito amor derramou

Aruanda em banho de cheiro lavou

Quem vai ficar

Porque muito amor derramou

Com amor

Com amor e fantasia

O moderno e tradicional

Dão-se as mãos em harmonia

É a magia do carnaval

Querida ausente

Pra te exaltar

A tua gente

Porque és diferente

Hoje vai recordar sem chorar

Aruanda em banho de cheiro lavou

Quem vai ficar

Porque muito amor derramou

Aruanda em banho de cheiro lavou

Quem vai ficar

Porque muito amor derramou

Ô Salgueiro

Ô Salgueiro, pisa firme

Na avenida leve e colorida

Vem disposto a transformar

Uma saudade em particular

Na melhor forma

Lhe recordar

Quem sempre diz

Vê seu povo a sorrir

Pela rua feliz a cantar

Aruanda e banho de cheiro lavou

Quem vai ficar

Porque muito amor derramou

Aruanda e banho de cheiro lavou

Quem vai ficar

Porque muito amor derramou

Aruanda e banho de cheiro lavou

Quem vai ficar

Porque muito amor derramou

 

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(corrigida por Barry Cox)

 

quarta-feira, 24 de novembro de 2021

QUIZUMBA - GRUPO NOSSA GENTE

QUIZUMBA  - GRUPO NOSSA GENTE

(Dida / E. da Viola)

 

Vamos de quizumba, ê,

Vamos quizumba

Vamos de quizumba, ê,

Vamos quizumba

Vamos de quizumba, ê,

Vamos quizumba

Vamos de quizumba, ê,

Vamos quizumba

Quizumba é ritmo novo

É ritmo povo

É pular e dançar

Quizumba é a dança da moda

E quem entra na roda não quer mais parar

Vamos de quizumba, ê,

Vamos quizumba

Vamos de quizumba, ê,

Vamos quizumba

A quizumba é diferente

A quizumba é genial

A quizumba de fato é quente

Ela mexe com a gente

Ela é original

Vamos de quizumba, ê,

Vamos quizumba

Vamos de quizumba, ê,

Vamos quizumba

Quizumba é ritmo novo

É ritmo povo

É pular e dançar

Quizumba é a dança a moda

Quem entra na roda não quer mais parar

Vamos de quizumba, ê,

Vamos quizumba

Vamos de quizumba, ê,

Vamos quizumba

A quizumba é diferente

A quizumba é genial

A quizumba de fato é quente

Ela mexe com a gente

Ela é original

Vamos de quizumba, ê,

Vamos quizumba

Vamos de quizumba, ê,

Vamos quizumba

Vamos de quizumba, ê,

Vamos quizumba

Vamos de quizumba, ê,

Vamos quizumba

Vamos de quizumba, ê,

Vamos quizumba

Vamos de quizumba, ê,

Vamos quizumba

 

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ESPELHO DO TEMPO – BEBETO DI SÃO JOÃO

ESPELHO DO TEMPO – BEBETO DI SÃO JOÃO

 

Lá, lá, laiá, laiá, lá

Laiá, laiá, laiá, laiá, laiá

Lá, lá, laiá, laiá, lá

Laiá, laiá, laiá, laiá, laiá

Cai a chuva, cai a chuva

Me entristece

Cada pingo me faz lembrar você

O meu peito vira um rio

Sinto frio

Aumenta meu padecer

Bate o vento

No arvoredo

As folhas mortas pelo chão

E o espelho do tempo

Veja o pranto da desilusão

Cai a chuva, cai a chuva

Me entristece

Cada pingo me faz lembrar você

O meu peito vira um rio

Sinto frio

Aumenta meu padecer

Bate o vento

No arvoredo

As folhas mortas pelo chão

E o espelho do tempo

Veja o pranto da desilusão

Se permanecer a tempestade

A saudade vaga

Com o frágil coração

Chuva vê meus olhos

Tristonhos, molhados de paixão

Cai a chuva, cai a chuva

Me entristece

Cada pingo me faz lembrar você

O meu peito vira um rio

Sinto frio

Aumenta meu padecer

Bate o vento

No arvoredo

As folhas mortas pelo chão

E o espelho do tempo

Vendo o pranto da desilusão

Cai a chuva, cai a chuva

Me entristece

Cada pingo me faz lembrar você

O meu peito virou rio

Sinto frio

Aumenta meu padecer

Bate o vento

No arvoredo

As folhas mortas pelo chão

E o espelho do tempo

Veja o pranto da desilusão

Se permanecer a tempestade

A saudade vaga

Com o frágil coração

Chuva vê meus olhos

Tristonhos, molhados de paixão

Cai a chuva, cai a chuva

Me entristece

Cada pingo me faz lembrar você

O meu peito virou rio

Sinto frio

Aumenta meu padecer

Bate o vento

No arvoredo

As folhas mortas pelo chão

E o espelho do tempo

Veja o pranto da desilusão

E o espelho do tempo

Veja o pranto da desilusão

Lá, lá, laiá, laiá, lá

Laiá, laiá, laiá, laiá, laiá

Lá, lá, laiá, laiá, lá

Laiá, laiá, laiá, laiá, laiá

 

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terça-feira, 23 de novembro de 2021

DINHEIRO E MULHER - EMBAIXADORES DO SAMBA

DINHEIRO E MULHER - EMBAIXADORES DO SAMBA

(Gilson de Souza)

Isto É Que É Partido Alto Vol.5 - 1976


Lá, laiá

Lá, laiá

Lá, laiá

Lá, laiá

Lá, lá, laiá, lá, laiá

Lá, laiá

Laiá, laiá, lá, laiá

Dinheiro, mulher, madrugada e viola

Eu ando sempre na cola

Dinheiro, mulher, madrugada e viola

Eu ando sempre na cola

Tem gente que não quer nada

Fala que a vida é tão dura

O sol nasceu para todos

Há sombra pra quem procura

Dinheiro, mulher, madrugada e viola

Eu ando sempre na cola

Dinheiro, mulher, madrugada e viola

Eu ando sempre na cola

O mundo ensina a viver

Quem estuda aprende mais

Quem não tem o que fazer

Na minha casa não faz

Vem ou vindo de bem longe

A guerra acabou eu cheguei na sola

Camarada estou atrás

Dinheiro, mulher, madrugada e viola

Lá, laiá

Lá, laiá

Lá, laiá

Lá, laiá

Lá, lá, laiá, lá, laiá

Lá, laiá

Laiá, laiá, lá, laiá

Dinheiro, mulher, madrugada e viola

Eu ando sempre na cola

Dinheiro, mulher, madrugada e viola

Eu ando sempre na cola

Tem gente que não quer nada

Fala que a vida é tão dura

O sol nasceu para todos

Há sombra pra quem procura

Dinheiro, mulher, madrugada e viola

Eu ando sempre na cola

Dinheiro, mulher, madrugada e viola

Eu ando sempre na cola

O mundo ensina a viver

Quem estuda aprende mais

Quem não tem o que fazer

Na minha casa não faz

Vem ou vindo de bem longe

A guerra acabou eu cheguei na sola

Camarada estou atrás

Dinheiro, mulher, madrugada e viola

Lá, laiá

Lá, laiá

Lá, laiá

Lá, laiá

Lá, lá, laiá, lá, laiá

Lá, laiá

Laiá, laiá, lá, laiá

Lá, laiá

Lá, laiá

Lá, laiá

Lá, laiá

Lá, lá, laiá, lá, laiá

Lá, laiá

Laiá, laiá, lá, laiá

Lá, laiá

Lá, laiá

Lá, laiá

Lá, laiá

Lá, lá, laiá, lá, laiá

Lá, laiá

Laiá, laiá, lá, laiá

 

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(Corrigida por Barry Cox)

NEGA DE FÉ – BEBETO DI SÃO JOÃO

NEGA DE FÉ – BEBETO DI SÃO JOÃO

 

Minha nega só pensa em dinheiro, vestido da moda para passear

Falei pra afirmar

Não dá

Não dá

Se soubesse a minha vida

Trabalhava pra me ajudar

Falei pra afirmar

Não dá

Não dá

Se soubesse a minha vida

Trabalhava pra me ajudar

É que quando ela entra na butique

Balcões e vitrines começam a tremer

Ela sai apontando, pedindo de tudo e do preço

A nega não quer nem saber

Ela pede sapato de cobra, bolsinha de couro até de jacaré

Tudo o que a vizinha compra

O diabo da nega também quer

Diz aí pra afirmar

Não dá

Não dá

Se soubesse a minha vida

Trabalhava pra me ajudar

Eu falei pra afirmar

Não dá

Não dá

Se soubesse a minha vida

Trabalhava pra me ajudar

A danada só quer carro do ano com motorista à disposição

Perfume francês, brinco e cordão de ouro, e só molha a palavra com uísque do bom

Eu não sou capitalista para aguentar essa mulher

Só não dou umas pernadas, nem mando embora, compadre,

Porque é minha nega de fé

Diz aí pra afirmar

Não dá

Não dá

Se soubesse a minha vida

Trabalhava pra me ajudar

Eu falei pra afirmar

Não dá

Não dá

Se soubesse a minha vida

Trabalhava pra me ajudar

É que quando ela entra na butique

Balcões e vitrines começam a tremer

Ela sai apontando, pedindo de tudo e do preço

A nega não quer nem saber

Ela pede sapato de cobra, bolsinha de couro até de jacaré

Tudo o que a vizinha compra

O diabo da nega também quer

Diz aí pra afirmar

Não dá

Ora!

Não dá

Se soubesse a minha vida

Trabalhava pra me ajudar

Eu falei pra afirmar

Não dá

Não dá

Se soubesse a minha vida

Trabalhava pra me ajudar

Eu falei pra afirmar

Não dá

Não dá

Se soubesse a minha vida

Trabalhava pra me ajudar

Olha vai melhorar

Não dá

Segura agora!

Não dá

Se soubesse a minha vida

Trabalhava pra me ajudar

 

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segunda-feira, 22 de novembro de 2021

CHEGOU MAIS UM – DARCY DA MANGUEIRA

CHEGOU MAIS UM – DARCY DA MANGUEIRA

Isto É Que É Partido Alto Vol.5 - 1976

 

Chegou mais um

Chegou mais um, meu irmão

Põe água nessa panela, olha aí,

Para aumentar o feijão, olha aí

Chegou mais um

Chegou mais um, meu irmão

Põe água nessa panela

Para aumentar o feijão

Eu que estou chegando agora

Já cheguei à conclusão

Este samba está faltando

É batida de limão, olha aí

Chegou mais um

Simbora!

Chegou mais um, meu irmão

Põe água nessa panela

Para aumentar o feijão

Olha aí, outra vez!

Chegou mais um

Chegou mais um, meu irmão

Põe água nessa panela

Para aumentar o feijão

E as emissoras de rádio, imprensa escrita e televisão

Para a alegria de todos

Também fazem parte do nosso refrão, olha aí

Chegou mais um

Vambora!

Chegou mais um, meu irmão

Põe água nessa panela

Para aumentar o feijão

Ih!

Chegou mais um

Simbora!

Chegou mais um, meu irmão

Põe água nessa panela

Para aumentar o feijão

Eu vi o crioulo doido fazer a maior confusão

Driblava toda a defesa e o beque parava com a bola na mão, olha aí

Chegou mais um

Simbora!

Chegou mais um, meu irmão

Põe água nessa panela

Para aumentar o feijão

Outra vez!

Chegou mais um

Chegou mais um, meu irmão

Põe água nessa panela

Para aumentar o feijão

Eu que estou chegando agora

Já cheguei à conclusão

Este samba está faltando

É batida de limão, olha aí

Chegou mais um

Simbora!

Chegou mais um, meu irmão

Põe água nessa panela

Para aumentar o feijão

Outra vez!

Chegou mais um

Chegou mais um, meu irmão

Põe água nessa panela

Para aumentar o feijão

E as emissoras de rádio, imprensa escrita e televisão

Para a alegria de todos

Também fazem parte do nosso refrão, olha aí

Chegou mais um

Chegou mais um, meu irmão

Põe água nessa panela

Para aumentar o feijão

Chegou mais um

Chegou mais um, meu irmão

Põe água nessa panela

Para aumentar o feijão

Ih! Eu vi o crioulo doido fazer a maior confusão

Driblava toda a defesa e o beque parava com a bola na mão, olha aí

Chegou mais um

Simbora!

Chegou mais um, meu irmão

Põe água nessa panela

Para aumentar o feijão

Chegou mais um

Chegou mais um, meu irmão

Põe água nessa panela

Para aumentar o feijão

Chegou mais um

Chegou mais um, meu irmão

Põe água nessa panela

Para aumentar o feijão

Chegou mais um

Chegou mais um, meu irmão

Põe água nessa panela

Para aumentar o feijão

Chegou mais um

Chegou mais um, meu irmão

Põe água nessa panela

Para aumentar o feijão

 

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domingo, 21 de novembro de 2021

LIBERDADE, CADÊ VOCÊ – CHICO BONDADE

LIBERDADE, CADÊ VOCÊ – CHICO BONDADE

(Ivan Salvador)

Isto É Que É Partido Alto Vol.5 - 1976

 

Liberdade, cadê você, liberdade?

Liberdade, cadê você?

Cadê você?

Liberdade, cadê você, liberdade?

Liberdade, cadê você?

Cadê você?

Liberdade, cadê você, liberdade?

Liberdade, cadê você?

Cadê você?

Liberdade, cadê você, liberdade?

Liberdade, cadê você?

Liberdade está na ave que voando deixa o ninho

Procurando novas plagas pra buscar novo carinho

Liberdade está na ave

Que fugiu lá da gaiola

Liberdade está nas cordas

Tão plangentes da viola

Liberdade, cadê você, liberdade?

Liberdade, cadê você?

Cadê você?

Liberdade, cadê você, liberdade?

Liberdade, cadê você?

Liberdade está na estrela, está no sol, está na lua

Percorrendo dia e noite

Noite e dia nossa rua

Liberdade está no astro

Que vadia sempre ao léu

Liberdade está nos olhos

De quem pode ver o céu

Liberdade, cadê você, liberdade?

Liberdade, cadê você?

Cadê você?

Liberdade, cadê você, liberdade?

Liberdade, cadê você?

Liberdade está no homem, na mulher e no amor

Liberdade está no espelho, bem juntinho de uma flor

Liberdade está no homem, na mulher e no amor

Liberdade está nas rimas

Que o poeta já cantou

Liberdade, cadê você, liberdade?

Liberdade, cadê você?

Cadê você?

Liberdade, cadê você, liberdade?

Liberdade, cadê você?

Liberdade é ter dinheiro e não ter também (...)

Liberdade é ser escravo

Do trabalho e da mulher

Liberdade é ter dez dedos

Pra tocar num violão

Liberdade é ter a veia

Pra fazer uma canção

Liberdade, cadê você, liberdade?

Liberdade, cadê você?

Cadê você?

Liberdade, cadê você, liberdade?

Liberdade, cadê você?

Cadê você?

Liberdade, cadê você, liberdade?

Liberdade, cadê você?

Cadê você?

Liberdade, cadê você, liberdade?

Liberdade, cadê você?

Cadê você?

 

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QUEM ME ENSINOU JÁ MORREU – ALOÍSIO MACHADO

QUEM ME ENSINOU JÁ MORREU – ALOÍSIO MACHADO

 Isto É Que É Partido Alto Vol.5 - 1976


Salve as crianças

Se não fosse as crianças

O que seria desse mundo cheio de maldade?

Quem me ensinou já morreu

Quem me ensinou já morreu

Hoje eu sei pra ensinar

Quem me ensinou já morreu

Hoje eu sei pra ensinar

Quem tiver que embrulhe e manda, compadre,

Não vou me intimidar

Posso com qualquer demanda

Eu mando é se embrulhar

Quem me ensinou já morreu

Hoje eu sei pra ensinar

Quem me ensinou já morreu

Hoje eu sei pra ensinar

Quem não pode com briga

Não deve sugestionar

Quem dá muita sugestão

Ganha a briga sem brigar

Diz, gente!

Quem me ensinou já morreu

Hoje eu sei pra ensinar

Quem me ensinou já morreu

Hoje eu sei pra ensinar

Cantador que não vim babas pra lá

Não pode cantar aqui

Quem não sabe nem babar

Tem que aprender a cuspir

Quem me ensinou já morreu

Hoje eu sei pra ensinar

Quem me ensinou já morreu

Hoje eu sei pra ensinar

Ninguém vai cantar de galo

No terreiro que é meu

Onde canta frango d’água

Quem come milho sou eu

Quem me ensinou já morreu

Hoje eu sei pra ensinar

Quem me ensinou já morreu

Hoje eu sei pra ensinar

Se a mulher dá uma volta

Sem a ordem do marido

Quando ele for saber

Já está diz, vai!

Quem me ensinou já morreu

Hoje eu sei pra ensinar

Quem me ensinou já morreu

Hoje eu sei pra ensinar

O culpado disso tudo, compadre,

São os maridos de agora

Que deixam as suas mulheres

Andarem com as pernas de fora

Quem me ensinou já morreu

Hoje eu sei pra ensinar

Quem me ensinou já morreu

Hoje eu sei pra ensinar

Essas mães de hoje em dia

Deixa a filha andar à beça

Depois corre na polícia

Pra fazer casar depressa

Diz

Quem me ensinou já morreu

Hoje eu sei pra ensinar

Quem me ensinou já morreu

Hoje eu sei pra ensinar

Quando pego na viola

Gasto o dedo na prima

A corda de saliente

Mexe debaixo pra cima

Quem me ensinou já morreu

Hoje eu sei pra ensinar

Quem me ensinou já morreu

Hoje eu sei pra ensinar

Quem me ensinou já morreu

Hoje eu sei pra ensinar

Quem me ensinou já morreu

Hoje eu sei pra ensinar

Quem me ensinou já morreu

Hoje eu sei pra ensinar

 

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sexta-feira, 19 de novembro de 2021

CARA DE PAU – OS CINCO SÓ

CARA DE PAU – OS CINCO SÓ

(Gracia do Salgueiro / Roberto Nunes)

 

Ela é uma cara de pau

Ela é uma cara de pau

Ela é uma cara de pau

Ela é uma cara de pau

Ih! Ela fez feijoada salgada

Compadre me disse que não botou sal

Ela é uma cara de pau

Ela é uma cara de pau

Ela é uma cara de pau

Ela é uma cara de pau

Ih! Ela pede dinheiro pra feira, compadre, e à noite só me dá mingau

Ela é uma cara de pau

Ela é uma cara de pau

Ela é uma cara de pau

Ela é uma cara de pau

Ih! Ela diz que não gosta de samba, compadre, só sai do samba no final

Ela é uma cara de pau

Ela é uma cara de pau

Ela é uma cara de pau

Ela é uma cara de pau

E chega do samba embrasada, dizendo: “pretinho estou passando mal”

Ela é uma cara de pau

Ela é uma cara de pau

Ela é uma cara de pau

Ela é uma cara de pau

Noite fria como gelo a nega dorme no quintal

Ela é uma cara de pau

Ela é uma cara de pau

Ela é uma cara de pau

Ela é uma cara de pau

E diz que louve-lo Salgueiro com dinheiro do Natal

Ela é uma cara de pau

Ela é uma cara de pau

Ela é uma cara de pau

Ela é uma cara de pau

Ela fez tremenda rifa do relógio catedral

Ela é uma cara de pau

Ela é uma cara de pau

Ela é uma cara de pau

Ela é uma cara de pau

Eu vou bater para vocês o que ela fez no carnaval

Ela é uma cara de pau

Ela é uma cara de pau

Ela é uma cara de pau

Ela é uma cara de pau

Olha essa nega rasgou a bandeira, compadre, do braço de um marginal

Ela é uma cara de pau

Ela é uma cara de pau

Ela é uma cara de pau

Ela é uma cara de pau

Ih! Ela deu raquetada no cara, compadre, só pra sair no jornal

Ela é uma cara de pau

Ela é uma cara de pau

Ela é uma cara de pau

Ela é uma cara de pau

E chegou na delegacia dizendo: “doutor estou muito legal”

Ela é uma cara de pau

Ela é uma cara de pau

Ela é uma cara de pau

Ela é uma cara de pau

E na entrada do xadrez a neguinha sorria e fazia sinal

Ela é uma cara de pau

Ela é uma cara de pau

Ela é uma cara de pau

Ela é uma cara de pau

Ih! Mas no fim da brincadeira quase que me deixa mal

Ela é uma cara de pau

Ela é uma cara de pau

Ela é uma cara de pau

Ela é uma cara de pau

E tirando onda de louca gritou lá de dentro que eu era lalau

Ela é uma cara de pau

Ela é uma cara de pau

Ela é uma cara de pau

Ela é uma cara de pau

Ela é uma cara de pau

Ela é uma cara de pau

Ela é uma cara de pau

Ela é uma cara de pau

 

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Ê BAHIA – OS CINCO SÓ

Ê BAHIA – OS CINCO SÓ

 

Ê, ê, ê, Bahia

Bahia São Salvador

Ê, ê, ê, Bahia

Saudade do meu amor

Ê, ê, ê, Bahia

Bahia São Salvador

Ê, ê, ê, Bahia

Saudade do meu amor

Saudade das lindas praias

E dos altos coqueirais

Saudade farol da Barra

E dos ricos rituais

Saudade da moreninha

Que um dia deixei por lá

Saudade da minha infância

É que me faz cantar

Ê, ê, ê, Bahia

Bahia São Salvador

Ê, ê, ê, Bahia

Saudade do meu amor

Ê, ê, ê, Bahia

Bahia São Salvador

Ê, ê, ê, Bahia

Saudade do meu amor

Saudade dos madrigais

Das canções e do luar

Saudade dos jangadeiros

Lindas flores pelo mar

Em tempo de acalanto

Eu faço pra ti meu canto

Da vida se faz a morte

Da morte faço o meu pranto

Ê, ê, ê, Bahia

Bahia São Salvador

Ê, ê, ê, Bahia

Saudade do meu amor

Ê, ê, ê, Bahia

Bahia São Salvador

Ê, ê, ê, Bahia

Saudade do meu amor

Saudade das lindas praias

E dos altos coqueirais

Saudade farol da Barra

E dos ricos rituais

Saudade da moreninha

Que um dia deixei por lá

Saudade da minha infância

É que me faz cantar

Ê, ê, ê, Bahia

Bahia São Salvador

Ê, ê, ê, Bahia

Saudade do meu amor

Ê, ê, ê, Bahia

Bahia São Salvador

Ê, ê, ê, Bahia

Saudade do meu amor

 

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OS CINCO BAILES DA HISTÓRIA DO RIO – OS CINCO SÓ

OS CINCO BAILES DA HISTÓRIA DO RIO – OS CINCO SÓ

(Silas de Oliveira / Yvonne Lara /  Bacalhau)


Larará!

Lalará, lalará!

Lará!

Larará!

Lalará, lalará!

Lará!

Carnaval!

Carnaval

Doce ilusão

Dê-me um pouco de magia

De perfume e fantasia

E também de sedução

Quero sentir nas asas do infinito

Minha imaginação

Eu e meu amigo Orfeu

Sedentos de orgia e desvario

Contaremos em sonho

Os cinco bailes da história do Rio

Quando a cidade completava

Vinte anos de existência

O nosso povo dançou

Em seguida era promovida a capital

A corte festejou

Iluminado estava o salão

Na noite da coroação

Ali no esplendor da alegria

A burguesia fez a sua aclamação

Vibrando de emoção

O luxo, a riqueza

Imperou com imponência

A beleza fez presença

Condecorando a independência

Ao erguer a minha taça

Com euforia

Brindei aquela linda valsa

Já no amanhecer do dia

A suntuosidade me acenava

E alegremente sorria

Algo acontecia

Era o fim da monarquia

Algo acontecia

Era o fim da monarquia

Larará!

Lalará, lalará!

Lará!

Larará!

Lalará, lalará!

Lará!

 

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ROUXINOL – OS CINCO SÓ

ROUXINOL – OS CINCO SÓ

De: Luiz Ferreira (Marinheiro)

 

Laiá, laiá, laiá, laiá, laiá,

Lá, lá, laiá, lá, laiá.

Laiá, laiá, laiá, laiá, laiá,

Lá, lá, laiá, lá, laiá.

Um rouxinol voou

E pousou na janela do meu bangalô

O rouxinol!

Um rouxinol voou

E pousou na janela do meu bangalô

Cantando alegremente anunciou

A primavera chegou

Cantando alegremente anunciou

A primavera chegou

Quando chega a primavera

Tudo é deslumbramento

Jardins em flores

Com trovadores

Cantarolando lindas melodias que falam de amores

Um rouxinol voou

E pousou na janela do meu bangalô

Um rouxinol!

Um rouxinol voou

E pousou na janela do meu bangalô

Cantando alegremente anunciou

A primavera chegou

Cantando alegremente anunciou

A primavera chegou

Quando chega a primavera

Tudo é deslumbramento

Jardins em flores

Com trovadores

Cantarolando lindas melodias nos falam de amores

Um rouxinol voou

E pousou na janela do meu bangalô

Um rouxinol!

O rouxinol voou

E pousou na janela do meu bangalô

Cantando alegremente anunciou

A primavera chegou

Cantando alegremente anunciou

A primavera chegou

Laiá, laiá, laiá, laiá, laiá,

Lá, lá, laiá, lá, laiá.

Laiá, laiá, laiá, laiá, laiá,

Lá, lá, laiá, lá, laiá.

 

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O TEMPO PASSA – OS CINCO SÓ

O TEMPO PASSA – OS CINCO SÓ

De: Edson Fagundes (Dedé da Portela)

 

O tempo passa

E você também passou

Eu prefiro viver cantando

Do que ficar pensando

Que outrora você foi meu grande amor

Eu prefiro viver cantando

Do que ficar pensando

Que outrora você foi meu grande amor

O tempo passa

O tempo passa

E você também passou

Eu prefiro viver cantando

Do que ficar pensando

Que outrora você foi meu grande amor

Eu prefiro viver cantando

Do que ficar pensando

Que outrora você foi meu grande amor

Ando procurando

A felicidade

Ao invés de estar me atormentando

Procuro obedecer a realidade

Vou procurar

Viver bem sem você

E você procure viver bem sem eu

Vamos esquecer o passado

E seja feliz, adeus

Vamos esquecer o passado

E seja feliz, adeus

O tempo passa

O tempo passa

E você também passou

Eu prefiro viver cantando

Do que ficar pensando

Que outrora você foi meu grande amor

Eu prefiro viver cantando

Do que ficar pensando

Que outrora você foi meu grande amor

O tempo passa

O tempo passa

E você também passou

Eu prefiro viver cantando

Do que ficar pensando

Que outrora você foi meu grande amor

 

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MAIS UM EXEMPLO DA HISTÓRIA – OS CINCO SÓ

MAIS UM EXEMPLO DA HISTÓRIA – OS CINCO SÓ

(Valter Rosa)

 

Lá,

Laiá, laiá, laiá, laiá,

Laiá, laiá, laiá, laiá,

Lá, laiá,

Laiá.

Lá,

Laiá, laiá, laiá, laiá,

Laiá, laiá, laiá, laiá,

Lá, laiá,

Laiá.

Não

Não vou mudar de opinião

Eu não

Não quero

Obedecer meu coração

Não quis aceitar

Nem compreender

Foi melhor nos separar

Não quis aceitar

Nem compreender

Foi melhor nos separar

É mais um exemplo da história

Um romance, um casal,

Que lutou e rumou pra sua glória

Clero

Foi um enlace matrimonial

De uma classe social quando assistiu e também

Quando o namoro caiu

Clero

Foi um enlace matrimonial

De uma classe social quando assistiu e também

Quando o namoro caiu

Lá,

Laiá, laiá, laiá, laiá,

Laiá, laiá, laiá, laiá,

Lá, laiá,

Laiá.

Lá,

Laiá, laiá, laiá, laiá,

Laiá, laiá, laiá, laiá,

Lá, laiá,

Laiá.

Lá,

Laiá, laiá, laiá, laiá,

Laiá, laiá, laiá, laiá,

Lá, laiá,

Laiá.

 

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FALEM MAL, MAS FALEM DE MIM – OS CINCO SÓ

FALEM MAL, MAS FALEM DE MIM – OS CINCO SÓ

De: Edison Fagundes (Dedé da Portela)

 

Fala de mim quem quiser

De mim quem quiser pode falar

Pra mim tanto faz dar na cabeça

Como na cabeça dar

Fala de mim quem quiser

De mim quem quiser pode falar

Pra mim tanto faz dar na cabeça

Como na cabeça dar

Nos lugares que eu chego

Eu sou sempre bem chegado

Não jogo conversa fora

Sempre sou considerado

Aonde tiver um pagode

Eu sempre sou convidado

Fala de mim quem quiser

De mim quem quiser pode falar

Pra mim tanto faz dar na cabeça

Como na cabeça dar

Ih! Mas fala de mim

Fala de mim quem quiser

De mim quem quiser pode falar

Pra mim tanto faz dar na cabeça

Como na cabeça dar

Eu sempre gostei de respeito

Para eu sempre ser respeitado

Não critico, não zombo de ninguém

Pra não ter que brigar obrigado

Mas mesmo assim falam de mim

Pode falar que está falado

Fala de mim quem quiser

De mim quem quiser pode falar

Pra mim tanto faz dar na cabeça

Como na cabeça dar

Ih! Mas fala de mim

Fala de mim quem quiser

De mim quem quiser pode falar

Pra mim tanto faz dar na cabeça

Como na cabeça dar

Nos lugares que eu chego

Eu sou sempre bem chegado

Não jogo conversa fora

Sempre sou considerado

Aonde tiver um pagode

Eu sempre sou convidado

Fala de mim quem quiser

De mim quem quiser pode falar

Pra mim tanto faz dar na cabeça

Como na cabeça dar

Ih! Mas fala de mim

Fala de mim quem quiser

De mim quem quiser pode falar

Pra mim tanto faz dar na cabeça

Como na cabeça dar

Eu sempre gostei de respeito

Para eu sempre ser respeitado

Não critico, não zombo de ninguém

Pra não ter que brigar obrigado

Mas mesmo assim falam de mim

Pode falar que está falado

Fala de mim quem quiser

De mim quem quiser pode falar

Pra mim tanto faz dar na cabeça

Como na cabeça dar

Ih! Mas fala de mim

Fala de mim quem quiser

De mim quem quiser pode falar

Pra mim tanto faz dar na cabeça

Como na cabeça dar

Pra mim tanto faz dar na cabeça

Como na cabeça dar

Pra mim tanto faz dar na cabeça

Como na cabeça dar

 

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PINGA COM LIMÃO – OS CINCO SÓ

PINGA COM LIMÃO – OS CINCO SÓ

De: Jair de Araújo Costa (Jair do Cavaquinho / Ari de Araújo Viana (Ari Araújo)

 

Entrei no botequim e pedi uma pinga com limão

Entrei no botequim e pedi uma pinga com limão

O garçom encheu o copo quase parou meu coração

O garçom encheu o copo quase parou meu coração

Entrei no botequim

Entrei no botequim e pedi uma pinga com limão

Entrei no botequim e pedi uma pinga com limão

O garçom encheu o copo quase parou meu coração

O garçom encheu o copo quase parou meu coração

Me disseram que cachaça mata, cachaça não mata ninguém

O que mata é vinho do Porto que jogou um morto debaixo do trem

Entrei no botequim

Entrei no botequim e pedi uma pinga com limão

Entrei no botequim

Entrei no botequim e pedi uma pinga com limão

O garçom encheu o copo quase parou meu coração

O garçom encheu o copo quase parou meu coração

Eu não bebo mais cachaça porque ela faz-te de besta

A gente bebe para barriga

Ela sobe pra cabeça

Entrei no botequim

Entrei no botequim e pedi uma pinga com limão

Entrei no botequim e pedi uma pinga com limão

O garçom encheu o copo quase parou meu coração

O garçom encheu o copo quase parou meu coração

Eu não bebo mais cachaça porque ela faz-te de besta

A gente bebe para barriga

Ela sobe pra cabeça

Entrei no botequim

Entrei no botequim e pedi uma pinga com limão

Entrei no botequim e pedi uma pinga com limão

O garçom encheu o copo quase parou meu coração

O garçom encheu o copo quase parou meu coração

O garçom encheu o copo quase parou meu coração

O garçom encheu o copo quase parou meu coração

O garçom encheu o copo quase parou meu coração

 

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FIM DE FESTA – OS CINCO SÓ

FIM DE FESTA – OS CINCO SÓ

(Zuzuca)


Laiá, laiá, lá,

Laiá, laiá,

Laiá, laiá.

Alô, madrugada

Laiá, laiá, lá,

Laiá, laiá,

Laiá, laiá.

Madrugada

Ô madrugada

Não é fácil lhe aturar

Madrugada

Ô madrugada

Não é fácil lhe aturar

Não vê que o sereno está caindo

A poeira do chão subindo

O samba pedindo pra ficar

Não vê que o sereno está caindo

A poeira do chão subindo

O samba pedindo pra continuar

Ah! Madrugada

Que vontade de chorar

Não vê que o sereno está caindo

A poeira do chão subindo

O samba pedindo pra ficar

Não vê que o sereno está caindo

A poeira do chão subindo

O samba pedindo pra continuar

Madrugada

Ô madrugada

Não é fácil lhe aturar

Madrugada

Ô madrugada

Não é fácil lhe aturar

Não vê

Não vê que o sereno está caindo

A poeira do chão subindo

E o samba pedindo pra ficar

Não vê

Não vê que o sereno está caindo

A poeira do chão subindo

E o samba pedindo pra continuar

Ah! Madrugada

Que vontade de chorar

Não vê que o sereno está caindo

A poeira do chão subindo

E o samba pedindo pra ficar

Não vê que o sereno está caindo

A poeira do chão subindo

O samba pedindo pra continuar

Madrugada

Ô madrugada

Não é fácil lhe aturar

Madrugada

Ô madrugada

Não é fácil lhe aturar

Não vê

Não vê que o sereno está caindo

A poeira do chão subindo

O samba pedindo pra ficar

Não vê

Não vê que o sereno está caindo

A poeira do chão subindo

E o samba pedindo pra continuar

Ah! Madrugada

Que vontade de chorar

Não vê que o sereno está caindo

A poeira do chão subindo

E o samba pedindo pra ficar

Não vê

Não vê que o sereno está caindo

A poeira do chão subindo

O samba pedindo pra continuar

Laiá, laiá, lá,

Laiá, laiá,

Laiá, laiá.

Madrugada

Laiá, laiá, lá,

Laiá, laiá,

Laiá, laiá.

 

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quinta-feira, 18 de novembro de 2021

BARCO PEQUENO – OS CINCO SÓ

BARCO PEQUENO – OS CINCO SÓ

Um Partido Mais Alto - 1969


Esse barco é pequeno e vai gente demais

Ele vai afundar, ele vai afundar

Ele não vai chegar do lado de lá

Ele vai afundar, ele vai afundar

Ih! Esse barco é pequeno e vai gente demais

Ele vai afundar, ele vai afundar

Ele não vai chegar do lado de lá

Ele vai afundar, ele vai afundar

Eu queria ir nesse barco

Ele vai afundar, ele vai afundar

Mas não vou porque não dá

Ele vai afundar, ele vai afundar

Eu estou com meu amor

Ele vai afundar, ele vai afundar

E meu bem não sabe nadar

Ele vai afundar, ele vai afundar

Ih! Esse barco é pequeno e vai gente demais

Ele vai afundar, ele vai afundar

Ele não vai chegar do lado de lá

Ele vai afundar, ele vai afundar

Esse barco é pequeno e vai gente demais

Ele vai afundar, ele vai afundar

Ele não vai chegar do lado de lá

Ele vai afundar, ele vai afundar

Eu não vou mais nesse barco

Ele vai afundar, ele vai afundar

Quem quiser ir pode ir

Ele vai afundar, ele vai afundar

Eu não sou isca de peixe

Ele vai afundar, ele vai afundar

E nem comida de siri

Ele vai afundar, ele vai afundar

Ih! Esse barco é pequeno e vai gente demais

Ele vai afundar, ele vai afundar

Ele não vai chegar do lado de lá

Ele vai afundar, ele vai afundar

Esse barco é pequeno e vai gente demais

Ele vai afundar, ele vai afundar

Ele não vai chegar do lado de lá

Ele vai afundar, ele vai afundar

Boa sorte remador

Ele vai afundar, ele vai afundar

Pede pra alguém lhe ajudar

Ele vai afundar, ele vai afundar

E dê adeus ao seu amor

Ele vai afundar, ele vai afundar

E reza pra dona do mar

Ele vai afundar, ele vai afundar

Ih! Esse barco é pequeno e vai gente demais

Ele vai afundar, ele vai afundar

Ele não vai chegar do lado de lá

Ele vai afundar, ele vai afundar

Esse barco é pequeno e vai gente demais

Ele vai afundar, ele vai afundar

Ele não vai chegar do lado de lá

Ele vai afundar, ele vai afundar

Pelo jeito desse barco

Ele vai afundar, ele vai afundar

Ele vai é naufragar

Ele vai afundar, ele vai afundar

Olha o peso que ele leva

Ele vai afundar, ele vai afundar

E olha o balanço do mar

Ele vai afundar, ele vai afundar

Esse barco é pequeno e vai gente demais

Ele vai afundar, ele vai afundar

Ele não vai chegar do lado de lá

Ele vai afundar, ele vai afundar

Ih! Esse barco é pequeno e vai gente demais

Ele vai afundar, ele vai afundar

Ele não vai chegar do lado de lá

Ele vai afundar, ele vai afundar

Esse barco é pequeno e vai gente demais

Ele vai afundar, ele vai afundar

Ele não vai chegar do lado de lá

 

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LEÃO DE COLEIRA – OS CINCO SÓ

LEÃO DE COLEIRA – OS CINCO SÓ

Um Partido Mais Alto - 1969


Ao romper da madrugada na capela bate o sino

Em casa que mulher manda até o galo canta fino

Em casa que mulher manda até o galo canta fino

Ao romper da madrugada na capela bate o sino

Em casa que mulher manda até o galo canta fino

Em casa que mulher manda até o galo canta fino

O homem quando acorda

Faz a cama, limpa o pó, arruma a casa e lava a roupa

Enquanto ela vai na costureira

Ainda cuida das crianças e a noite dorme de toca

Ao romper da madrugada na capela bate o sino

Em casa que mulher manda até o galo canta fino

Em casa que mulher manda até o galo canta fino

Mulher que se já nasce vaidosa

É obra da natureza e ninguém pode negar

Mas o homem tem que ter autonomia

Se entregar com harmonia quando é chefe de um lar

Ao romper da madrugada na capela bate o sino

Em casa que mulher manda até o galo canta fino

Em casa que mulher manda até o galo canta fino

Em casa que mulher manda até o galo canta fino

Em casa que mulher manda até o galo canta fino

Em casa que mulher manda até o galo canta fino

Em casa que mulher manda até o galo canta fino

Em casa que mulher manda até o galo canta fino

 

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CUIDADO MENINA – OS CINCO SÓ

CUIDADO MENINA – OS CINCO SÓ

Um Partido Mais Alto - 1969


A canoa não vai virar

Ninguém vai se machucar

A chuva caiu do céu

O rio correu pro mar

A canoa não vai virar

Ninguém vai se machucar

A chuva caiu do céu

O rio correu pro mar

Menina que quer ser senhora

Não faz o que você me faz

Dizendo que só me namora

Olhando pra outro rapaz

Cuidado menina que um dia

A casa lhe pode cair

Trair coração covardia

Melhor é ficar pra não ir

A canoa não vai virar

Ninguém vai se machucar

A chuva caiu do céu

O rio correu pro mar

A canoa não vai virar

Ninguém vai se machucar

A chuva caiu do céu

O rio correu pro mar

Agora estou de serviço

Não posso lhe ver no portão

Menina espera outro dia

Prepara o seu coração

Sentada você se descansa

Amarrando o jiló com o amor

Os olhos trazendo esperança

Rasgando do peito uma dor

A canoa não vai virar

Ninguém vai se machucar

A chuva caiu do céu

O rio correu pro mar

A canoa não vai virar

Ninguém vai se machucar

A chuva caiu do céu

O rio correu pro mar

Menina que quer ser senhora

Não faz o que você me faz

Dizendo que só me namora

Olhando pra outro rapaz

Cuidado menina que um dia

A casa lhe pode cair

Trair coração covardia

Melhor é ficar pra não ir

A canoa não vai virar

Ninguém vai se machucar

A chuva caiu do céu

O rio correu pro mar

A canoa não vai virar

Ninguém vai se machucar

A chuva caiu do céu

O rio correu pro mar

A canoa não vai virar

Ninguém vai se machucar

A chuva caiu do céu

O rio correu pro mar

A canoa não vai virar

Ninguém vai se machucar

A chuva caiu do céu

O rio correu pro mar

A canoa não vai virar

Ninguém vai se machucar

A chuva caiu do céu

O rio correu pro mar

A canoa não vai virar

Ninguém vai se machucar

A chuva caiu do céu

O rio correu pro mar

 

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O DR. FALOU – OS CINCO SÓ

O DR. FALOU – OS CINCO SÓ

Um Partido Mais Alto - 1969


O doutor falou para eu me mudar

Mas como é que eu mudo se não tenho onde morar?

O doutor falou para eu me mudar

Mas como é que eu mudo se não tenho onde morar?

To jogado fora, senhor, mas vou procurar

Encontrar um jeito de arranjar onde morar

Deixa amanhecer

Deixa clarear

Eu vou dar um jeito de arranjar onde morar

O doutor falou para eu me mudar

Mas como é que eu mudo se eu não tenho onde morar?

O doutor falou para eu me mudar

Mas como é que eu mudo se não tenho onde morar?

To jogado fora, senhor, mas vou procurar

Encontrar um jeito de arranjar onde morar

Deixa amanhecer

Deixa clarear

Eu vou dar um jeito de arranjar onde morar

O doutor falou para eu me mudar

Mas como é que eu mudo se eu não tenho onde morar?

O doutor falou para eu me mudar

Mas como é que eu mudo se eu não tenho onde morar?

Mas como é que eu mudo se eu não tenho onde morar?

Mas como é que eu mudo se eu não tenho onde morar?

Mas como é que eu mudo se eu não tenho onde morar?

Mas como é que eu mudo se eu não tenho onde morar?

Mas como é que eu mudo se eu não tenho onde morar?

Mas como é que eu mudo se eu não tenho onde morar?

Mas como é que eu mudo se eu não tenho onde morar?

Mas como é que eu mudo se eu não tenho onde morar?

Mas como é que eu mudo se eu não tenho onde morar?

 

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RITMO NOVO – OS CINCO SÓ

RITMO NOVO – OS CINCO SÓ

(Dida / Wilson Medeiros)

 

Vamos de quizumba ê

Vamos quizumba

Vamos de quizumba ê

Vamos quizumba

Quizimba é ritmo novo

É ritmo povo

É pular e dançar

Quizumba é a dança da moda

Quem entra na roda não quer mais parar

Vamos de quizumba ê

Vamos quizumba

Vamos de quizumba ê

Vamos quizumba

A quizumba é diferente

A quizumba é genial

A quizumba é ritmo quente

Ela mexe com a gente

Ela é original

Vamos de quizumba ê

Vamos quizumba

Vamos de quizumba ê

Vamos quizumba

Quizimba é ritmo novo

É ritmo povo

É pular e dançar

Quizumba é a dança da moda

Quem entra na roda não quer mais parar

Vamos de quizumba ê

Vamos quizumba

Vamos de quizumba ê

Vamos quizumba

Quizimba é ritmo novo

É ritmo povo

É pular e dançar

Quizumba é a dança da moda

Quem entra na roda não quer mais parar

Vamos de quizumba ê

Vamos quizumba

Vamos de quizumba ê

Vamos quizumba

A quizumba é diferente

A quizumba é genial

A quizumba é ritmo quente

Ela mexe com a gente

Ela é original

Vamos de quizumba ê

Vamos quizumba

Vamos de quizumba ê

Vamos quizumba

Vamos de quizumba ê

Vamos quizumba

Vamos de quizumba ê

Vamos quizumba

Vamos de quizumba ê

Vamos quizumba

Vamos de quizumba ê

Vamos quizumba

 

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MEL E MAMÃO COM AÇÚCAR – OS CINCO SÓ

MEL E MAMÃO COM AÇÚCAR – OS CINCO SÓ

 

Ô mel

Mamão com açúcar eu também quero encontrar

Um lugarzinho no céu

Ô mel

Mamão com açúcar eu também quero encontrar

Um lugarzinho no céu

Vida boa é a minha

E os carinhos da menina

Pra mim não existe mal

O bom mundo me ensina

Ô mel

Mamão com açúcar eu também quero encontrar

Um lugarzinho no céu

Ô mel

Ô mel

Mamão com açúcar eu também quero encontrar

Um lugarzinho no céu

Ao chegar ao fim da vida

Vou procurar não temer

Aqui eu fiz quase tudo

Na outra vou renascer

Ô mel

Mamão com açúcar eu também quero encontrar

Um lugarzinho no céu

Ô mel

Ô mel

Mamão com açúcar eu também quero encontrar

Um lugarzinho no céu

Ouvindo, cantando e às vezes

Sentindo uma sinfonia

Sem vaidade, sem tristeza,

Esqueço a monotonia

Ô mel

Mamão com açúcar eu também quero encontrar

Um lugarzinho no céu

Ô mel

Ô mel

Mamão com açúcar eu também quero encontrar

Um lugarzinho no céu

Verão, luar e garoa

Inverno que coisa boa

Tenho lar mulher e filhos

Porque que eu devo chorar?

Ô mel

Mamão com açúcar eu também quero encontrar

Um lugarzinho no céu

Ô mel

Ô mel

Mamão com açúcar eu também quero encontrar

Um lugarzinho no céu

Eu também quero encontrar

Um lugarzinho no céu

Eu também quero encontrar

Um lugarzinho no céu

Eu também quero encontrar

Um lugarzinho no céu

 

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