QUEM VÊ CARA NÃO VÊ CORAÇÃO – CRIOLO
DOIDO
(Lucio de Odette - Jorge F. Silva)
Até provar que perna de barata não é serrote,
Vai mofando uma pá de gente por aí, meu irmão!
As aparências enganam
E quando há engano até sai confusão
Até provar que João é Maria
E que Maria não é João
Quem paga o pato é um pobre coitado
Quem vê cara não vê coração
Quem paga o pato é o pobre coitado
Quem vê cara não vê coração
Pegaram o rei do gatilho
Pensando que o cara fosse um bandidão
Porque carregava um molho de chaves
Um alicate e um limadão
Tinha um ferro de solda
Um pé de cabra e um pequeno facão
Mas acontece que o rei do gatilho
Consertava rádio e televisão
As aparências enganam
E quando há engano até sai confusão
Até provar que João é Maria
E que Maria não é João
Quem paga o pato é o pobre coitado
Quem vê cara não vê coração
Quem paga o pato é o pobre coitado
Quem vê cara não vê coração
Lá nas quebrada onde moro
Tem um tal de bagulhão
Que compra e vende muamba
E é bom de transação
Sendo mal interpretado entrou num sufoco o homem fiel
Depois descobriram que o tal bagulhão
Era garrafeiro e catava papel
As aparências enganam
E quando há engano até sai confusão
Até provar que João é Maria
E que Maria não é João
Quem paga o pato é o pobre coitado
Quem vê cara não vê coração
Quem paga o pato é o pobre coitado
Quem vê cara não vê coração
A corda só arrebenta
Quando tem um lado fraco
E o perdido é que chora
Não adianta desabafo
Mentira tem perna curta quem fala a verdade merece perdão
Desculpar é covardia
Justiça não tem coração
As aparências enganam
E quando há engano até sai confusão
Até provar que João é Maria
E que Maria não é João
Quem paga o pato é o pobre coitado
Quem vê cara não vê coração
Quem paga o pato é o pobre coitado
Quem vê cara não vê coração
Quem paga o pato é o pobre coitado
Quem vê cara não vê coração
Quem paga o pato é o pobre coitado
Quem vê cara não vê coração
Quem paga o pato é o pobre coitado
Quem vê cara não vê coração
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