Resumo dos samba-rock

sábado, 6 de fevereiro de 2021

QUEM VÊ CARA NÃO VÊ CORAÇÃO – CRIOLO DOIDO

QUEM VÊ CARA NÃO VÊ CORAÇÃO – CRIOLO DOIDO

(Lucio de Odette - Jorge F. Silva)

 

Até provar que perna de barata não é serrote,

Vai mofando uma pá de gente por aí, meu irmão!

As aparências enganam

E quando há engano até sai confusão

Até provar que João é Maria

E que Maria não é João

Quem paga o pato é um pobre coitado

Quem vê cara não vê coração

Quem paga o pato é o pobre coitado

Quem vê cara não vê coração

Pegaram o rei do gatilho

Pensando que o cara fosse um bandidão

Porque carregava um molho de chaves

Um alicate e um limadão

Tinha um ferro de solda

Um pé de cabra e um pequeno facão

Mas acontece que o rei do gatilho

Consertava rádio e televisão

As aparências enganam

E quando há engano até sai confusão

Até provar que João é Maria

E que Maria não é João

Quem paga o pato é o pobre coitado

Quem vê cara não vê coração

Quem paga o pato é o pobre coitado

Quem vê cara não vê coração

Lá nas quebrada onde moro

Tem um tal de bagulhão

Que compra e vende muamba

E é bom de transação

Sendo mal interpretado entrou num sufoco o homem fiel

Depois descobriram que o tal bagulhão

Era garrafeiro e catava papel

As aparências enganam

E quando há engano até sai confusão

Até provar que João é Maria

E que Maria não é João

Quem paga o pato é o pobre coitado

Quem vê cara não vê coração

Quem paga o pato é o pobre coitado

Quem vê cara não vê coração

A corda só arrebenta

Quando tem um lado fraco

E o perdido é que chora

Não adianta desabafo

Mentira tem perna curta quem fala a verdade merece perdão

Desculpar é covardia

Justiça não tem coração

As aparências enganam

E quando há engano até sai confusão

Até provar que João é Maria

E que Maria não é João

Quem paga o pato é o pobre coitado

Quem vê cara não vê coração

Quem paga o pato é o pobre coitado

Quem vê cara não vê coração

Quem paga o pato é o pobre coitado

Quem vê cara não vê coração

Quem paga o pato é o pobre coitado

Quem vê cara não vê coração

Quem paga o pato é o pobre coitado

Quem vê cara não vê coração

 

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