Resumo dos samba-rock

domingo, 28 de fevereiro de 2021

VIOLÃO PENDURADO – ARY GUARDA

VIOLÃO PENDURADO – ARY GUARDA

(Hélio Ribeiro / Cliton Ribeiro)

 

Violão pendurado é coisa feia

Aranha mora, meu bem, e faz a teia

Violão pendurado é coisa feia

Aranha mora, meu bem, e faz a teia

Desce o violão

Bota pra tocar

Limpe esta poeira

E vamos sambar

Não tem blábláblá

Não tem lero-lero

Fala brasileiro

É samba que eu quero

Violão pendurado é coisa feia

Aranha mora, meu bem, e faz a teia

Violão pendurado é coisa feia

Aranha mora, meu bem, e faz a teia

Desce o violão

Bota pra tocar

Limpe esta poeira

E vamos sambar

Não tem blábláblá

Não tem lero-lero

Fala brasileiro

É samba que eu quero

Violão pendurado é coisa feia

Aranha mora, meu bem, e faz a teia

Violão pendurado é coisa feia

 

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SAMBA DO CROCODILO – ARY GUARDA

SAMBA DO CROCODILO – ARY GUARDA

(Alberto Paz / Edson Menezes)

 

Abriram a jaula

Soltaram os bichos

(tudo agora) O mundo agora vive sem definição

Eu já nem sei

Se gente virou bicho

Ou se bicho virou gente

Que terrível confusão

Não é Zé?

Abriram a jaula

Soltaram os bichos

O mundo agora vive sem definição

Eu já nem sei

Se gente virou bicho

Ou se bicho virou gente

Que terrível confusão

Tem tanto lobo vestido com pele de cordeiro

Mas se o bicho vem rasteiro

Cuidado com ele é crocodilo

Cuidado com ele é crocodilo

Abriram a jaula

É

Soltaram os bichos

O mundo agora vive sem definição

Eu já nem sei

Se gente virou bicho

Ou se bicho virou gente

Que terrível confusão

É

Abriram a jaula

Soltaram os bichos

O mundo agora vive sem definição

Eu já nem sei

Se gente virou bicho

Ou se bicho virou gente

Que terrível confusão

Tem tanto lobo vestido com pele de cordeiro

Mas se o bicho vem rasteiro

Cuidado com ele é crocodilo

Cuidado com ele é crocodilo

Cuidado com ele é crocodilo

Cuidado com ele é crocodilo

Cuidado com ele é crocodilo

Cuidado com ele é crocodilo

 

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O PULO DO GATO – ARY GUARDA

O PULO DO GATO – ARY GUARDA

(Colombo)

 

Olha o pulo do gato

A malícia que tem

Olha o pulo da onça

Vou nesse pulo também

Olha o pulo do gato

A malícia que tem

Olha o pulo da onça

Vou nesse pulo também

Vai no pulo Sinhá

Vai no pulo quem pode pular

Vai no pulo Sinhá

Vai no pulo quem pode pular

Nunca vi gato caído quando acaba de pular

É

Vai no pulo Sinhá

Vai no pulo quem pode pular

Vai no pulo Sinhá

Vai no pulo quem pode pular

Se você não sabe o pulo

É melhor se segurar

É

Vai no pulo Sinhá

Vai no pulo quem pode pular

Vai no pulo Sinhá

Vai no pulo quem pode pular

Olha o pulo do gato

A malícia que tem

Olha o pulo da onça

Vou nesse pulo também

Olha o pulo do gato

A malícia que tem

Olha o pulo da onça

Vou nesse pulo também

Vai no pulo Sinhá

Vai no pulo quem pode pular

Vai no pulo Sinhá

Vai no pulo quem pode pular

Nunca vi gato caído quando acaba de pular

É

Vai no pulo Sinhá

Vai no pulo quem pode pular

Vai no pulo Sinhá

Vai no pulo quem pode pular

Se você não sabe o pulo

É melhor se segurar

É

Vai no pulo Sinhá

Vai no pulo quem pode pular

Vai no pulo Sinhá

Vai no pulo quem pode pular

Vai no pulo Sinhá

Vai no pulo quem pode pular

É

Vai no pulo Sinhá

Vai no pulo quem pode pular

É

Vai no pulo Sinhá

Vai no pulo quem pode pular

É

 

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MANGANGÁ – ARY GUARDA

MANGANGÁ – ARY GUARDA

(Ary Guarda / João Grilo)

 

Zum zum zum

Zum zum zum

Lá se vai um mangangá

Quando corre atrás de um

Olha diz

Zum zum zum

Zum zum zum

Lá se vai um mangangá

Quando corre atrás de um

No Brasil cada um Estado

Tem sotaque diferente

O mineiro diz uai

E o nortista diz oxente

Zum zum zum

Zum zum zum

Lá se vai um mangangá

Quando corre atrás de um

Zum zum zum

Zum zum zum

Lá se vai um mangangá

Quando corre atrás de um

O mineiro trabalha em silêncio

Carioca é devagar

O gaúcho é valente

E São Paulo não pode parar

Olha diz

Zum zum zum

Zum zum zum

Lá se vai um mangangá

Quando corre atrás de um

Zum zum zum

Zum zum zum

Lá se vai um mangangá

Quando corre atrás de um

O mineiro come queijo

E o paulista polenta

O baiano vatapá

Gratinado na pimenta

Olha diz

Zum zum zum

Zum zum zum

Lá se vai um mangangá

Quando corre atrás de um

Outra vez

Zum zum zum

Zum zum zum

Lá se vai um mangangá

Quando corre atrás de um

Tem um pagode na praia

Só não foi lá quem não quis

Foi até o mangangá

Que ferrou o meu nariz

Olha diz

Zum zum zum

Zum zum zum

Lá se vai um mangangá

Quando corre atrás de um

Zum zum zum

Zum zum zum

Lá se vai um mangangá

Quando corre atrás de um

Porém quem quiser saber

O que é um mangangá

É um besouro pretinho

Lá do Belém do Pará

Olha diz

Zum zum zum

Zum zum zum

Lá se vai um mangangá

Quando corre atrás de um

Outra vez

Zum zum zum

Zum zum zum

Lá se vai um mangangá

Quando corre atrás de um

Lá se vai um mangangá

Quando corre atrás de um

Lá se vai um mangangá

Quando corre atrás de um

Lá se vai um mangangá

Quando corre atrás de um

 

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FIEL COMPANHEIRA – ARY GUARDA

FIEL COMPANHEIRA – ARY GUARDA

(Acyr Pimentel / Ary Guarda / Jorge Morais)

 

Minha fiel companheira

É a madrugada

É o sereno que cai

Na calçada

Minha fiel companheira

É a madrugada

É o sereno que cai

Na calçada

Mais uma noite sem ninguém

À procura de alguém

Que não vem, não vem.

E eu só vejo a madrugada

E não vejo

Minha amada

Eu sem ninguém

Minha fiel companheira

É a madrugada

É o sereno que cai

Na calçada

Minha fiel companheira

É a madrugada

É o sereno que cai

Na calçada

Mais uma noite sem ninguém

À procura de alguém

Que não vem, não vem.

E eu só vejo a madrugada

E não vejo

Minha amada

Eu sem ninguém

Minha fiel companheira

É a madrugada

É o sereno que cai

Na calçada

Minha fiel companheira

É a madrugada

É o sereno que cai

Na calçada

Na calçada

Na calçada

Na calçada

Na calçada

Na calçada

Na calçada

Na calçada

Na calçada

 

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ELEFANTE NO SAMBA – ARY GUARDA

ELEFANTE NO SAMBA – ARY GUARDA

(Jaime Silva / Neuza Teixeira)

 

Lará, lá, lá,

Lá, lá.

Lará, lá, lá,

Lá, lá.

Lará, lá, lá,

Lá, lá.

Lará, lá, lá,

Lá, lá.

Quando eu lembro do sol

É

Houve festa no zoo

Bossa nova

E partido alto

Bichos dançando a sorrir cada qual mais belos e mais chiques

Barra limpa

Foi o fino de um piquenique

O gigante

Elefante

Foi um show à parte

Dançando um samba usou a tromba

Pintou e rolou

E a coruja

Barra suja

Quanto cantou a bicharada se mandou

Oié!

Quanto cantou a bicharada se mandou

Lará, lá, lá,

Lá, lá.

Lá, lá, lá, lá,

Lá, lá.

Lá, lá, lá, lá,

Lá, lá.

Lá, lá, lá, lá,

Lá, lá.

Quando eu lembro do sol

Houve festa no zoo

Bossa nova

E partido alto

Bichos dançando a sorrir cada qual mais belo e mais chiques

Barra limpa

Foi o fino de um piquenique

O gigante

Elefante

Foi um show à parte

Dançando um samba usou a tromba

Pintou e rolou

E a coruja

Barra suja

Quando cantou a bicharada se mandou

Quanto cantou a bicharada se mandou

Lará, lá, lá,

Lá, lá.

Lará, lá, lá,

Lá, lá.

Lará, lá, lá,

Lá, lá.

Lará, lá, lá,

Lá, lá.

Lará, lá, lá,

Lá, lá.

Lará, lá, lá,

Lá, lá.

Lará, lá, lá,

Lá, lá.

 

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CHOREI SOFRI PENEI – ARY GUARDA

CHOREI SOFRI PENEI – ARY GUARDA

(Noca da Portela / Picolino da Portela / Avail)

 

Eu chorei

Sofri

Penei

Foi você

A causa do meu padecer

Eu chorei

Eu chorei

Sofri

Penei

Foi você

A causa do meu padecer

Agora volta chorando

Implorando o meu perdão, mas eu não dou

Eu não

Eu não

Aquela chague em meu peito

Ainda não cicatrizou

Agora é tarde

Meu amor

Eu chorei

Eu chorei

Sofri

Penei

Foi você

A causa do meu padecer

Eu chorei

Eu chorei

Sofri

Penei

Foi você

A causa do meu padecer

Agora volta chorando

Implorando o meu perdão

Mas eu não dou

Eu não

Eu não

Aquela chague em meu peito

Ainda não cicatrizou

Agora é tarde

Meu amor

Eu chorei

Eu chorei

Sofri

Penei

Foi você

A causa do meu padecer

A causa do meu padecer

A causa do meu padecer

A causa do meu padecer

A causa do meu padecer

 

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domingo, 14 de fevereiro de 2021

CARA DE PAU – MÁRIO PEREIRA

CARA DE PAU – MÁRIO PEREIRA

 

Na cara de pau ela vive pedindo “me deixa voltar”

Na cara de pau eu lhe digo sorrindo “pretinha não dá”

Na cara de pau ela vive pedindo “me deixa voltar”

Na cara de pau eu lhe digo sorrindo “pretinha não dá”

Ela me falou chorando

Pretinho você é mau

Eu lhe respondi cantando

“Você é cara de pau”

Mas na cara de pau

Na cara de pau ela vive pedindo “me deixa voltar”

Na cara de pau eu lhe digo sorrindo “pretinha não dá”

Na cara de pau ela vive pedindo “me deixa voltar”

Na cara de pau eu lhe digo sorrindo “pretinha não dá”

Pretinha eu tenho medo

Por isso não me arrisco

O mar briga com morcego

Quem padece é o marisco

Oi na cara de pau

Na cara de pau ela vive pedindo “me deixa voltar”

Na cara de pau eu lhe digo sorrindo “pretinha não dá”

Na cara de pau ela vive pedindo “me deixa voltar”

Na cara de pau eu lhe digo sorrindo “pretinha não dá”

Pretinha faça sigilo

Não espalhe que me ama

Quem dorme com crocodilo

Desperta pingando lama

Oi na cara de pau

Na cara de pau ela vive pedindo “me deixa voltar”

Na cara de pau eu lhe digo sorrindo “pretinha não dá”

Na cara de pau ela vive pedindo “me deixa voltar”

Na cara de pau eu lhe digo sorrindo “pretinha não dá”

Não dá pretinha, desista,

Me abandona, por favor,

Quem gosta de vigarista

Cai no conto do amor

Mas na cara de pau

Na cara de pau ela vive pedindo “me deixa voltar”

Na cara de pau eu lhe digo sorrindo “pretinha não dá”

Na cara de pau ela vive pedindo “me deixa voltar”

Na cara de pau eu lhe digo sorrindo “pretinha não dá”

Ela me falou chorando

Pretinho você é mau

Eu lhe respondi cantando

“Você é cara de pau”

Mas na cara de pau

Na cara de pau ela vive pedindo “me deixa voltar”

Na cara de pau eu lhe digo sorrindo “pretinha não dá”

Na cara de pau ela vive pedindo “me deixa voltar”

Na cara de pau eu lhe digo sorrindo “pretinha não dá”

 

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sábado, 13 de fevereiro de 2021

FLAMENGO E MANGUEIRA - JAIR MADRUGADA

FLAMENGO E MANGUEIRA - JAIR MADRUGADA

 

A nega se zanga

Quando eu digo e faço

Fiz um samba na Manga com minha viola debaixo do braço

A nega se zanga

Quando eu cismo e faço

Fiz um samba da Manga com minha viola debaixo do braço

Canto a noite inteirinha com as Pastorinhas e o Jamelão

Pega logo um cavaquinho, sai um partidinho batido na mão

Depois velhos sambas enredos não saio mais cedo, eu fico amarrado

Ai se não fosse a Mangueira não me arrependia de ter me casado

A nega se zanga

Quando eu cismo e faço

Fiz um samba da Manga com minha viola debaixo do braço

Mas a nega se zanga

A nega se zanga

Quando eu cismo e faço

Fiz um samba da Manga com minha viola debaixo do braço

Às vezes o pagode é no sábado e termina domingo de manhã

Cerveja bate papo esperto, o rumo é bem certo ir pro Maracanã

Junto-me a rapaziada formo a batucada com surdo e tarol

Vamos pra arquibancada, charanga do mengo, rei do futebol

Flamengo, Flamengo 90 minutos

Flamengo, Flamengo eu xingo e discuto

Flamengo, Flamengo 90 minutos

Flamengo, Flamengo eu xingo e discuto

Acaba o jogo, volto novamente

Pro samba da Manga o pagode está quente

Quando chego em casa é segunda-feira

A nega com dengo e muito faladeira

Flamengo, Flamengo, Mangueira, Mangueira

Neguinho eu não sou mais sua companheira

Flamengo, Flamengo, Mangueira, Mangueira

Neguinho eu não sou mais sua companheira

Com a trouxa de roupa diz que vai-se embora

Não cala a boca, como a nega chora

Porém eu já sei o seu ponto fraco

Vou logo tirando a viola do saco

Canto um samba ela olha de banda

Se arrepende e me dá o perdão

Por que ela sabe, tem convicção

Diz!

Que depois do Flamengo e a Mangueira ela manda e desmanda no meu coração

Que depois do Flamengo e a Mangueira ela manda e desmanda no meu coração

Que depois do Flamengo e a Mangueira ela manda e desmanda no meu coração

Que depois do Flamengo e a Mangueira ela manda e desmanda no meu coração

Que depois do Flamengo e a Mangueira ela manda e desmanda no meu coração

 

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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

PARTIDO DO CAMARÃO - JULIA

PARTIDO DO CAMARÃO - JULIA

(Gibi e Da Roça)

 

Todo peixe é bom

Mas comeis meu camarão

Todo peixe é bom

Todo peixe é bom

Mas comeis meu camarão

Todo peixe é bom

Todo peixe é bom

Mas comeis meu camarão

Caranguejo e siri

Dizem que chama crustáceo

Vou falar em camarão

Que tem o nome mais fácil

Todo peixe é bom

Todo peixe é bom

Mas comeis meu camarão

Todo peixe é bom

Todo peixe é bom

Mas comeis meu camarão

Camarão desde pequeno

Além de ter face é barbudo

Mas sendo bem temperado

Eu como ele com tudo

Todo peixe é bom

Todo peixe é bom

Mas comeis meu camarão

Ih! Todo peixe é bom

Todo peixe é bom

Mas comeis meu camarão

Eu não vou comer traíra

Porque é toda espinhosa

To comendo camarão

Peixinho da carne gostosa

Todo peixe é bom

Todo peixe é bom

Mas comeis meu camarão

Ih! Todo peixe é bom

Todo peixe é bom

Mas comeis meu camarão

Toda festa pra ser boa

Vou dar minha opinião

Tem que ter samba e bebida

Mulher e um bom camarão

Todo peixe é bom

Todo peixe é bom

Mas comeis meu camarão

Ih! Todo peixe é bom

Todo peixe é bom

Mas comeis meu camarão

Caranguejo e siri

Dizem que chama crustáceo

Vou falar em camarão

Que tem o nome mais fácil

Todo peixe é bom

Todo peixe é bom

Mas comeis meu camarão

Ih! Todo peixe é bom

Todo peixe é bom

Mas comeis meu camarão

Camarão desde pequeno

Além de ter face é barbudo

Mas sendo bem temperado

Eu como ele com tudo

Todo peixe é bom

Todo peixe é bom

Mas comeis meu camarão

Todo peixe é bom

Todo peixe é bom

Mas comeis meu camarão

Eu não vou comer traíra

Porque é toda espinhosa

To comendo camarão

Peixinho da carne gostosa

Todo peixe é bom

Todo peixe é bom

Mas comeis meu camarão

Ih! Todo peixe é bom

Todo peixe é bom

Mas comeis meu camarão

Toda festa pra ser boa

Vou dar minha opinião

Tem que ter samba e bebida

Mulher e um bom camarão

Todo peixe é bom

Todo peixe é bom

Mas comeis meu camarão

Todo peixe é bom

Todo peixe é bom

Mas comeis meu camarão

Todo peixe é bom

Todo peixe é bom

Mas comeis meu camarão

Todo peixe é bom

Todo peixe é bom

Mas comeis meu camarão

 

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sábado, 6 de fevereiro de 2021

SANTA MULHER - CRIOLO DOIDO

SANTA MULHER - CRIOLO DOIDO

 

Isso aí é que é mulher de verdade!

Tem uma pá de malandro com inveja de mim!

Querem uma mulher igual a minha!

Sou muito feliz

To satisfeito com a minha mulher

Com ela não esquento a cabeça, ela anda na linha, ela sabe o que quer

Sou muito feliz

Sou muito feliz

To satisfeito com a minha mulher

Com ela não esquento a cabeça, ela anda na linha, ela sabe o que quer

Posso chegar qualquer hora

Que ela não faz burburim

Não pergunta onde eu estava

E nem quer saber da onde vim

Ela só fala comigo

Quando eu peço comida ou café

Faz de mim um objeto

Que só usa quando ela bem quer

Sou muito feliz

Sou muito feliz

To satisfeito com a minha mulher

Com ela não esquento a cabeça, ela anda na linha, ela sabe o que quer

Eu sou muito feliz

Sou muito feliz

To satisfeito com a minha mulher

Com ela não esquento a cabeça, ela anda na linha, ela sabe o que quer

Ela não marca bobeira

Com sol ou com chuva ela vai trabalhar

Trabalha em Copacabana

Central do Brasil ou na Praça Mauá

Temos um casal de filhos

Que são muito engraçadinhos

A garota nasceu loira

E o garoto moreninho

A garota é uma gracinha

Tem feições de português

E o crioulo que belezinha

Um olho rasgado igual japonês

Sou muito feliz

Sou muito feliz

To satisfeito com a minha mulher

Com ela não esquento a cabeça, ela anda na linha, ela sabe o que quer

Sou muito feliz

Sou muito feliz

To satisfeito com a minha mulher

Com ela não esquento a cabeça, ela anda na linha, ela sabe o que quer

Na sexta-feira passada

No aniversário ela deu um festão

Ganhou um carro do ano

E quem deu foi um tal de Ricardão

Na festa chegou muita gente

Trazendo presente eu fiquei lelé

Porque lá em casa só chegava homem

A única dama era a minha mulher

É uma santa ou não é?!

Sou muito feliz

To satisfeito com a minha mulher

Com ela não esquento a cabeça, ela anda na linha, ela sabe o que quer

Sou muito feliz

To satisfeito com a minha mulher

Com ela não esquento a cabeça, ela anda na linha, ela sabe o que quer

 

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RETRATO FALADO – CRIOLO DOIDO

RETRATO FALADO – CRIOLO DOIDO

(Tião do Cavaco - Jorge F. Silva)

 

Compadre sai saindo porque tá ruim, hein?!

Compadre a sua careta saiu no jornal

Não conte comigo quando entrar em cana

O senhor está jurado de entrar no pau

Tá ouvindo compadre?

Compadre a sua careta saiu no jornal

Não conte comigo quando entrar em cana

O senhor está jurado de entrar no pau

O senhor só fez perversidade com a humanidade

Derramando sangue por toda cidade

Criando atrito em todo lugar

Mas agora só anda na rua todo apavorado

Olhando assombrado por todos os lados

Porque só tem gente pra lhe derrubar

Se eu fosse o senhor arrumava as malas e dava um pinote

Porque seu problema depende da sorte

Quem cai numa dessa é difícil escapar

O pessoal das paradas que o senhor mora não é brincadeira

Já preparou uma remandiola

E o senhor vai dançar é de qualquer maneira

O pessoal das paradas que o senhor mora não é brincadeira

Já preparou uma remandiola

E o senhor vai dançar é de qualquer maneira

Se manda compadre

Compadre a sua careta saiu no jornal

Não conte comigo quando entrar em cana

O senhor está jurado de entrar no pau

Compadre a sua careta saiu no jornal

Não conte comigo quando entrar em cana

O senhor está jurado de entrar no pau

O senhor só fez perversidade com a humanidade

Derramando sangue por toda cidade

Criando atrito em todo lugar

Mas agora só anda na rua todo apavorado

Olhando assombrado por todos os lados

Porque só tem gente pra lhe derrubar

Se eu fosse o senhor arrumava as malas e dava um pinote

Porque seu problema depende da sorte

Quem cai numa dessa é difícil escapar

O pessoal das paradas que o senhor mora não é brincadeira

Já preparou uma remandiola

E o senhor vai dançar é de qualquer maneira

O pessoal das paradas que o senhor mora não é brincadeira

Já preparou uma remandiola

E o senhor vai dançar é de qualquer maneira

 

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QUEM VÊ CARA NÃO VÊ CORAÇÃO – CRIOLO DOIDO

QUEM VÊ CARA NÃO VÊ CORAÇÃO – CRIOLO DOIDO

(Lucio de Odette - Jorge F. Silva)

 

Até provar que perna de barata não é serrote,

Vai mofando uma pá de gente por aí, meu irmão!

As aparências enganam

E quando há engano até sai confusão

Até provar que João é Maria

E que Maria não é João

Quem paga o pato é um pobre coitado

Quem vê cara não vê coração

Quem paga o pato é o pobre coitado

Quem vê cara não vê coração

Pegaram o rei do gatilho

Pensando que o cara fosse um bandidão

Porque carregava um molho de chaves

Um alicate e um limadão

Tinha um ferro de solda

Um pé de cabra e um pequeno facão

Mas acontece que o rei do gatilho

Consertava rádio e televisão

As aparências enganam

E quando há engano até sai confusão

Até provar que João é Maria

E que Maria não é João

Quem paga o pato é o pobre coitado

Quem vê cara não vê coração

Quem paga o pato é o pobre coitado

Quem vê cara não vê coração

Lá nas quebrada onde moro

Tem um tal de bagulhão

Que compra e vende muamba

E é bom de transação

Sendo mal interpretado entrou num sufoco o homem fiel

Depois descobriram que o tal bagulhão

Era garrafeiro e catava papel

As aparências enganam

E quando há engano até sai confusão

Até provar que João é Maria

E que Maria não é João

Quem paga o pato é o pobre coitado

Quem vê cara não vê coração

Quem paga o pato é o pobre coitado

Quem vê cara não vê coração

A corda só arrebenta

Quando tem um lado fraco

E o perdido é que chora

Não adianta desabafo

Mentira tem perna curta quem fala a verdade merece perdão

Desculpar é covardia

Justiça não tem coração

As aparências enganam

E quando há engano até sai confusão

Até provar que João é Maria

E que Maria não é João

Quem paga o pato é o pobre coitado

Quem vê cara não vê coração

Quem paga o pato é o pobre coitado

Quem vê cara não vê coração

Quem paga o pato é o pobre coitado

Quem vê cara não vê coração

Quem paga o pato é o pobre coitado

Quem vê cara não vê coração

Quem paga o pato é o pobre coitado

Quem vê cara não vê coração

 

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QUEM É QUEM - CRIOLO DOIDO

QUEM É QUEM - CRIOLO DOIDO

(Criolo Doido - Angelo Luiz)

 

O que é que há seu doutor?!

É só eu sair que eu danço!

Seu doutor vim fazer uma queixa

Acho que mereço uma satisfação

Fui três vezes revistado

Pra que tanta guarnição?

Ontem fui assaltado duas vezes

E era o mesmo ladrão

Ontem fui assaltado duas vezes

E era o mesmo ladrão

Voltei correndo pra casa

Porque de repente eu podia dançar

Não uso ouro nem prata

Não tenho dinheiro eu sou devagar

Se a culpa é do sistema

Me diga doutor qual é a solução?

Não sei mais quem é o certo

Se é o honesto ou se é o vilão

Seu doutor

Seu doutor vim fazer uma queixa

Acho que mereço uma satisfação

Fui três vezes revistado

Pra que tanta guarnição?

Ontem fui assaltado duas vezes

E era o mesmo ladrão

Ontem fui assaltado duas vezes

E era o mesmo ladrão

Andando à noite nas ruas

Ninguém sabe quem é quem

É um com medo do outro

Se pedir socorro, socorro não vem

Eu não vou dar muito tempo

Para todo mundo andar bem armado

Quem vier matar também pode morrer

E o cidadão vai ser mais respeitado

Olha aí!

Seu doutor vim fazer uma queixa

Acho que mereço uma satisfação

Fui três vezes revistado

Pra que tanta guarnição?

Ontem fui assaltado duas vezes

E era o mesmo ladrão

Ontem fui assaltado duas vezes

E era o mesmo ladrão

Ai que saudade que eu tenho

Da Guarda Noturna e o Cosme e Damião

Tomavam conta de tudo

E prestavam serviço à população

Mas o bom tempo passou

E deixou o povo na reclamação

Hoje até o segurança

Viaja com medo em qualquer condução

Seu doutor

Seu doutor vim fazer uma queixa

Acho que mereço uma satisfação

Fui três vezes revistado

Pra que tanta guarnição?

Ontem fui assaltado duas vezes

E era o mesmo ladrão

Ontem fui assaltado duas vezes

E era o mesmo ladrão

 

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NEGA BREXÓ - CRIOLO DOIDO

NEGA BREXÓ - CRIOLO DOIDO

(Paulo Vizinho - Criolo Doido)

 

Essa é a nega brexó!

Sereno caiu

Sereno caiu

Sereno molhou

O cabelo da minha nega

Veja só como ficou

E o sereno caiu

O sereno caiu

Lelê!

Sereno molhou

O cabelo da minha nega

Veja só como ficou

Mandei no salão de beleza

Ela foi e se arrumou

Ficou bonitinha e engraçadinha

Veio o sereno e bagunçou

Sereno danado enfeiou minha nega

Encolheu o cabelo e a pintura borrou

Mandei de volta ao salão de beleza

Olha só que gracinha que a nega voltou

Sereno caiu

O sereno caiu

Lelê!

O sereno molhou

O cabelo da minha nega

Veja só como ficou

O sereno caiu

O sereno caiu

O sereno molhou

O cabelo da minha nega

Veja só como ficou

Ela estava naquela

Matando cachorro a grito

Com o cabelo todo em pé

E um vestido esquisito

Não tinha nenhum sapato

Andava de pé no chão

Agora que eu dei um jeito

Nego quer botar a mão

Sereno caiu

O sereno caiu

Lelê!

O sereno molhou

O cabelo da minha nega

Veja só como ficou

E o sereno caiu

O sereno caiu

O sereno molhou

O cabelo da minha nega

Veja só como ficou

Antigamente ninguém lhe queria

O seu apelido era nega brexó

Eu a botei em minha companhia

Dei casa e comida, lhe tirei da pior

Agora malandro rodeia lá em casa encostado na cerca

É em pé no portão

A nega não pode chegar na janela

Que escuto piada do gavião

Sereno caiu

O sereno caiu

O sereno molhou

O cabelo da minha nega

Veja só como ficou

E o sereno caiu

O sereno caiu

O sereno molhou

O cabelo da minha nega

Veja só como ficou

O sereno caiu

O sereno molhou

O cabelo da minha nega

Veja só como ficou

 

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MULHER MARAVILHA – CRIOLO DOIDO

MULHER MARAVILHA – CRIOLO DOIDO

(Altair Marques - Criolo Doido)

 

Aí, minha sogra, só vou falar bem da senhora!

É?!

Você falou sem maldade

Pegou mal a sua gozação

Pra lhe dizer a verdade

Se eu fosse você pediria perdão

Sua sogra é minha sogra, mulher de verdade, não é sapatão

Sua sogra é minha sogra, mulher de verdade, não é sapatão

Não fale da sua sogra

Porque ela é minha também

É a vovó do seu filho, mamãe da mulher que lhe quer tanto bem

É a mulher maravilha

E você deveria estar prosa

Quando estamos mal de vida

Se come e se bebe é na casa da sogra

Olha aí!

Você falou sem maldade

Pegou mal a sua gozação

Pra lhe dizer a verdade

Se eu fosse você pediria perdão

Sua sogra é minha sogra, mulher de verdade, não é sapatão

Sua sogra é minha sogra, mulher de verdade, não é sapatão

Quando briga marido e mulher

Por ciúme ou qualquer discussão

Quem tá de fora não mete a colher

Somente a sogra é quem dá decisão

Ela grita, ela xinga, ela chora,

Bons conselhos têm sempre pra dar

Aí volta a tranquilidade

Trazendo a paz e amor para o lar

Você falou sem maldade

Pegou mal a sua gozação

Pra lhe dizer a verdade

Se eu fosse você pediria perdão

Sua sogra é minha sogra, mulher de verdade, não é sapatão

Sua sogra é minha sogra, mulher de verdade, não é sapatão

Você tem sua irmã

Se não é casado um dia vai casar

Seu cunhado falando da sogra

É da sua mãe, você não vai gostar

Imagine se o seu cunhado

Disser que a sua mãe é sapatão

Você não poderá fazer nada

Porque foi você quem fez a gozação

Você falou sem maldade

Pegou mal a sua gozação

Pra lhe dizer a verdade

Se eu fosse você pediria perdão

Sua sogra é minha sogra, mulher de verdade, não é sapatão

Sua sogra é minha sogra, mulher de verdade, não é sapatão

 

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MALANDRO DISTINTO – CRIOLO DOIDO

MALANDRO DISTINTO – CRIOLO DOIDO

(Nepô - Naval)

 

Eu vi

Eu vi

Eu vi a poeira subir

E vi

E vi

A queda de mais um bamba

Foi o malandro distinto

Capoeira que o derrubou

Na roda de samba da vida tem muito malandro que o chão já beijou

Na roda de samba da vida tem muito malandro que o chão já beijou

Eu vi

Eu vi

Eu vi a poeira subir

E vi

E vi

A queda de mais um bamba

Foi o malandro distinto

Capoeira que o derrubou

Na roda de samba da vida tem muito malandro que o chão já beijou

Na roda de samba da vida tem muito malandro que o chão já beijou

O distinto é do pagode

Todos entram no rodão

E quando o cara vacila

Dá com a cara no chão

Se na queda se machuca

O difícil é levantar

Mas se o malandro é cabeça sacode a poeira pra recuperar

Mas se o malandro é cabeça sacode a poeira pra recuperar

Eu vi

Eu vi

Eu vi a poeira subir

E vi

E vi

A queda de mais um bamba

Foi um malandro distinto

Capoeira que o derrubou

Na roda de samba da vida tem muito malandro que o chão já beijou

Na roda de samba da vida tem muito malandro que o chão já beijou

O distinto é do pagode

Todos entram no rodão

E quando o cara vacila

Dá com a cara no chão

Se na queda se machuca

O difícil é levantar

Mas se o malandro é cabeça sacode a poeira pra recuperar

Mas se o malandro é cabeça sacode a poeira pra recuperar

Eu vi

Eu vi

Eu vi a poeira subir

E vi

E vi

A queda de mais um bamba

Foi o malandro distinto

Capoeira que o derrubou

Na roda de samba da vida tem muito malandro que o chão já beijou

Na roda de samba da vida tem muito malandro que o chão já beijou

 

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LAR DOCE LAR – CRIOLO DOIDO

LAR DOCE LAR – CRIOLO DOIDO

(Dicró / Criolo Doido)

 

Lar doce lar

Lar doce lar

Lar doce lar

Lar doce lar

Fugir da cadeia pra quê?

Aqui dentro é que tá bom

Lá fora eu vou trabalhar

E aturar um patrão

Arriscado a ser ganhado

Por um monte de ladrão

Arriscado a ser ganhado

Por um monte de ladrão

Sinceramente

Lá fora tá dando um tempo

A crise do desemprego

Tá ruim de pegar com a mão

Se Deus quiser

Eu quero um juiz invocado

Porque quero ser condenado

A cem anos de prisão

Lar doce lar

Isso é que é vida!

Lar doce lar

Lar doce lar

Lar doce lar

Fugir da cadeia pra quê?

Aqui dentro é que tá bom

Lá fora eu vou trabalhar

E aturar um patrão

Arriscado a ser ganhado

Por um monte de ladrão

Arriscado a ser ganhado

Por um monte de ladrão

Ô gente boa

Quero que você me entenda

Nem mesmo o imposto de renda

Preso precisa pagar

Se por azar

Um dia eu for libertado

Eu meto um advogado

Porque eu quero voltar

Lar doce lar

Lar doce lar

Casa, comida e sossego, compadre!

Lar doce lar

Lar doce lar

Fugir da cadeia pra quê?

Aqui dentro é que tá bom

Lá fora eu vou trabalhar

E aturar um patrão

Arriscado a ser ganhado

Por um monte de ladrão

Arriscado a ser ganhado

Por um monte de ladrão

Eu vou fingir

Que sou um mau elemento

Rasgarei meus documentos

E vou por aí margear

Se não der certo

Eu entro na delegacia

Faço a maior anarquia

Pro doutor me grampear

Lar doce lar

Lar doce lar

Lar doce lar

Lar doce lar

Lar doce lar

Lar doce lar

Lar doce lar

Lar doce lar

Lar doce lar

Lar doce lar

Lar doce lar

Lar doce lar

Lar doce lar

 

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GENTE FINA – CRIOLO DOIDO

GENTE FINA – CRIOLO DOIDO

(Criolo Doido - Walney do Valle)

 

De repente eu gritei: “chegou a polícia”.

Saiu todo mundo correndo

Aí percebi que o certo era eu

O resto da turma estava devendo

De repente eu gritei: “chegou a polícia”.

Saiu todo mundo correndo

Aí percebi que o certo era eu

O resto da turma estava devendo

Eu fui contratado pra ir num pagode

O meu empresário veio me alertar

Tome cuidado com palavreado

É só gente fina a frequência de lá

Não peça cerveja e nem peça cachaça

Não vá na cozinha pedir tira gosto

O traje da festa é passeio completo

Olha a criolice na casa dos ouro

De repente eu gritei: “chegou a polícia”.

Saiu todo mundo correndo

Aí percebi que o certo era eu

O resto da turma estava devendo

De repente eu gritei: “chegou a polícia”.

Saiu todo mundo correndo

Aí percebi que o certo era eu

O resto da turma estava devendo

Com tanta exigência cheguei no pagode

A minha presença ninguém percebeu

Olhei para um lado olhei para o outro

O único preto na festa era eu

Peguei na viola e cantei o meu samba

Gritei um refrão e ninguém me seguiu

Mandei uma piada bastante engraçada

Não deram rizada e ninguém aplaudiu

De repente eu gritei: “chegou a polícia”.

Saiu todo mundo correndo

Aí percebi que o certo era eu

O resto da turma estava devendo

De repente eu gritei: “chegou a polícia”.

Saiu todo mundo correndo

Aí percebi que o certo era eu

O resto da turma estava devendo

Discretamente olhei da janela

Vi a chegada de um camburão

Os canas saltaram muito injuriados

Algema na cinta e revólver na mão

Saquei a parada e guardei a viola

Eu estava no meio de pilantra e ladrão

Que fizeram pouco da minha pessoa

Mas foram obrigados a me dar atenção

De repente eu gritei: “chegou a polícia”.

Saiu todo mundo correndo

Aí percebi que o certo era eu

O resto da turma estava devendo

De repente eu gritei: “chegou a polícia”.

Saiu todo mundo correndo

Aí percebi que o certo era eu

O resto da turma estava devendo

 

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171 – CRIOLO DOIDO

171 – CRIOLO DOIDO

(Otacílio da Mangueira / Criolo Doido)

 

Olha aí, quero ver todo mundo ciscando no tapete!

Barrigada não vale, hein?!

O criolo precisava de dinheiro

Pra encourar o seu pandeiro

Mas não tinha onde arrumar

O doido fez uma transa no cabrito

Encourou o seu pandeiro e foi ao samba batucar

Onofre era o dono do cabrito

Foi correndo no distrito

Uma queixa registrar

Seu delegado que com ele ninguém pode

Mandou prender o criolo e o cabrito virou bode

Seu delegado que com ele ninguém pode

Mandou prender o criolo e o cabrito virou bode

O criolo

Quando chegou no distrito

Falou pro Onofre: “Muito bonito, mas comigo não vai se criar”.

Onofre você têm muitos cabritos

Se eu falar aqui no distrito

Seus cabritos vão berrar

Onofre deu o caso encerrado

Mas é que seu delegado foi no morro averiguar

Seu delegado soube de tanta sujeira

Que mandou o criolo embora e o Onofre ficou lá

Diz aí!

Seu delegado soube de tanta sujeira

Que mandou o criolo embora e o Onofre ficou lá

Mas o criolo

O criolo precisava de dinheiro

Pra encourar o seu pandeiro

Mas não tinha onde arrumar

O doido fez uma transa no cabrito

Encourou o seu pandeiro e foi ao samba batucar

Onofre era o dono do cabrito

Foi correndo no distrito

Uma queixa registrar

Seu delegado que com ele ninguém pode

Mandou prender o criolo e o cabrito virou bode

Seu delegado que com ele ninguém pode

Mandou prender o criolo e o cabrito virou bode

O criolo

Quando chegou no distrito

Falou pro Onofre: “Muito bonito, mas comigo não vai se criar, você sabe por quê?”.

Onofre você têm muitos cabritos

Se eu falar aqui no distrito

Seus cabritos vão berrar

Onofre deu o caso encerrado

Mas é que seu delegado foi no morro averiguar

Seu delegado soube de tanta sujeira

Que mandou o criolo embora e o Onofre ficou lá

Seu delegado soube de tanta sujeira

Que mandou o criolo embora e o Onofre ficou lá

 

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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

LADRÃO QUE ENTRA NA CASA DE POBRE – ZÉ VENTURA

LADRÃO QUE ENTRA NA CASA DE POBRE – ZÉ VENTURA

 

Aí xará!

Esse aí não ficou doido, mas se machucou, aí!

Ladrão que entra na casa de pobre, Zé, só leva susto

Porque o pobre não tem nada, Zé, que o ladrão possa levar

Ladrão que entra na casa de pobre, Zé, só leva susto

Porque o pobre não tem nada, Zé, que o ladrão possa levar

Pra que ladrão quer o rádio que mistura estação?

O surdo furado sem tarraxa

O fogareiro de carvão

Uma cuíca que não ronca

Um violão sem o bordão

Uma galinha que canta grosso e uma cama sem colchão

Ladrão que entra na casa de pobre, Zé, só leva susto

Porque o pobre não tem nada, Zé, que o ladrão possa levar

Ladrão que entra na casa de pobre, Zé, só leva susto

Porque o pobre não tem nada, Zé, que o ladrão possa levar

Um papagaio depenado

Que fala da vida alheia

Está sujeito a falar demais

E levá-lo pra cadeia

Um cachorro vira-lata que não pode nem latir

E quando late encosta na parede com receio de cair

Ladrão que entra na casa de pobre, Zé, só leva susto

Porque o pobre não tem nada, Zé, que o ladrão possa levar

Ladrão que entra na casa de pobre, Zé, só leva susto

Porque o pobre não tem nada, Zé, que o ladrão possa levar

Pra que ladrão quer o rádio que mistura estação?

O surdo furado sem tarraxa

O fogareiro de carvão

Uma cuíca que não ronca

Um violão sem o bordão

Uma galinha que canta grosso e uma cama sem colchão

Ladrão que entra na casa de pobre, Zé, só leva susto

Porque o pobre não tem nada, Zé, que o ladrão possa levar

Ladrão que entra na casa de pobre, Zé, só leva susto

Porque o pobre não tem nada, Zé, que o ladrão possa levar

Ladrão que entra na casa de pobre, Zé, só leva susto

Porque o pobre não tem nada, Zé, que o ladrão possa levar

Ladrão que entra na casa de pobre, Zé, só leva susto

Porque o pobre não tem nada, Zé, que o ladrão possa levar

 

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terça-feira, 2 de fevereiro de 2021

LAMENTO DA LAVADEIRA – PEDRINHO RODRIGUES E OS NACIONAIS

LAMENTO DA LAVADEIRA – PEDRINHO RODRIGUES E OS NACIONAIS

 

Sabão um pedacinho assim

A água um pinguinho assim

O tanque um tanquinho assim

E a roupa um montão assim

Para lavar a roupa da minha sinhá

Para lavar a roupa da minha sinhá

Para lavar a roupa da minha sinhá

Para lavar a roupa da minha sinhá

Olha aí

Quintal quintalzinho assim

A corda uma cordinha assim

O sol um solzinho assim

E a roupa um montão assim

Para secar a roupa da minha sinhá

Para secar a roupa da minha sinhá

Para secar a roupa da minha sinhá

Para secar a roupa da minha sinhá

A sala uma salinha assim

A mesa uma mesinha assim

O ferro um ferrinho assim

E a roupa um montão assim

Para passar a roupa da minha sinhá

Para passar a roupa da minha sinhá

Para passar a roupa da minha sinhá

Para passar a roupa da minha sinhá

Trabalho um tantão assim

Cansaço é bastante sim

A roupa um montão assim

E a grana um tiquinho assim

Para lavar a roupa da minha sinhá

Para lavar a roupa da minha sinhá

Para lavar a roupa da minha sinhá

Para lavar a roupa da minha sinhá

Para lavar a roupa da minha sinhá

Para lavar a roupa da minha sinhá

Para secar a roupa da minha sinhá

Para passar a roupa da minha sinhá

Para lavar a roupa da minha sinhá

Para lavar a roupa da minha sinhá

Para lavar a roupa da minha sinhá

Para lavar a roupa da minha sinhá

Para lavar a roupa da minha sinhá

Para lavar a roupa da minha sinhá

Para lavar a roupa da minha sinhá

Para lavar a roupa da minha sinhá

Para lavar a roupa da minha sinhá

Para lavar a roupa da minha sinhá

Para lavar a roupa da minha sinhá

Para lavar a roupa da minha sinhá

Para lavar a roupa da minha sinhá

 

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REQUENGUELA - BRAZILIAN SINGERS

REQUENGUELA - BRAZILIAN SINGERS

(Martinho da Vila)

 

Re, re, re

Re, requengue

Re, requengue, requengue, requenguela

Re, re, re

Re, requengue

Re, requengue, requengue, requenguela

Esta mina era joia

Esta mina era bela

Mas, agora está

Requenguela

Requenguela, agora ela está

Requenguela

Ela era gordinha

Bem rechonchudinha

Mas, agora está

Que é só costela

Requenguela, agora ela está

Requenguela

Requenguela

Requenguela

Requenguela, agora ela está

Requenguela

Esnobava todo mundo

Quando deixou a favela

É

Mas agora está

Requenguela

Já não tem dente na boca

Porque já ficou banguela

Ô

É

Agora ela está

Requenguela

Sua voz já ficou rouca

Já não tem mais som na goela

É

Agora ela está

Requenguela

Requenguela

Requenguela

Requenguela

Agora ela está

Requenguela

Re, re, re

Re, requengue

Re, requengue, requengue, requenguela

Requenguela

Re, re, re

Re, requengue

Re, requengue, requengue, requenguela

Esta mina era joia

Esta mina era bela

Mas, agora está

Requenguela

Requenguela

Agora ela está

Requenguela

 

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