MEU POEMA DE VOCÊ – WILSON MOREIRA

MEU POEMA DE VOCÊ – WILSON MOREIRA

 

Quero falar de poema

Pra falar de você

Meu tema

Ponto xis da minha inspiração

É você terceira pessoa em nossos pronomes

Eu falo já não é à toa

Você, direção do meu indicador

Linda pele, linda cor,

É aquele algo mais

Quanta alegria me traz

Linda pele, linda cor,

É aquele algo mais

Quanta alegria me traz

Você

Quatro letras igual amor

Inspirou-me a compor

Este doce poema

Ao me inspirar senti um firmamento fitando o seu olhar

Vejo o grande momento

Coisa boa é você como tema

Ouço o cantar

E num solfejar

Assim componho

Meu poema

Coisa boa é você como tema

Ouço o cantar

E num solfejar

Assim componho

Meu poema

Quero falar de poema

Pra falar de você

Meu tema

Ponto xis da minha inspiração

É você terceira pessoa em nossos pronomes

Eu falo já não é à toa

Você, direção do meu indicador

Linda pele, linda cor,

É aquele algo mais

Quanta alegria me traz

Linda pele, linda cor,

É aquele algo mais

Quanta alegria me traz

Você

Quatro letras igual amor

Inspirou-me a compor

Este doce poema

Ao me inspirar senti um firmamento fitando o seu olhar

Vejo o grande momento

Coisa boa é você como tema

Ouço o cantar

E num solfejar

Assim componho

Meu poema

Coisa boa é você como tema

Ouço o cantar

E num solfejar

Assim componho

Meu poema

 

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PROCURE SER GENTE - WILSON MOREIRA

PROCURE SER GENTE - WILSON MOREIRA

 

Espero um dia ver você vencer

Mas você não tem jeito

Não procura crescer

Tudo na vida só depende da gente

Na hora da partida

É bom sair na frente

Espero um dia ver você vencer

Mas você não tem jeito

Não procura crescer

Tudo na vida só depende da gente

Na hora da partida

É bom sair na frente

Tá caindo chuva

Vem, recolhe a roupa

Pega na canoa

Que hoje vai ter enchente

Olha aí a poça

Arregaça a calça

Pega a mão da moça

Pra ela não se molhar

Olha a lama, gente

Cuidado com a poça

Pega na canoa

Que já vem enchente

Olha esse nego malandro

Tá de corpo mole

Não segura o tombo

Vem trabalhar no quilombo, mostra sua fibra de bom competente

Nego

Vê se me dê alegria

Procure ser gente, acabou a orgia

Nego, desperta pra vida

Sai dessa moleza, mostre a esperteza

Espero um dia ver você vencer

Mas você não tem jeito

Não procura crescer

Tudo na vida só depende da gente

Na hora da partida

É bom sair na frente

Tá caindo chuva

Vem, recolhe a roupa

Pega na canoa

Que hoje vai ter enchente

Olha aí a poça

Arregaça a calça

Pega a mão da moça

Pra ela não se molhar

Olha a lama, gente

Cuidado com a poça

Pega na canoa

Que já vem enchente

Olha esse nego malandro tá de corpo mole

Não segura o tombo

Vem trabalhar no quilombo, mostra sua fibra de bom competente

Nego

Vê se me dê alegria

Procure ser gente, acabou a orgia

Nego, desperta pra vida

Sai dessa moleza, mostre a esperteza

Lá, laiá, laiá, lá

Lá, laiá, laiá, lá

Lá, laiá, laiá, lá

Lá, laiá, lá, laiá

Lá, laiá, laiá, lá

Lá, laiá, laiá, lá

Lá, laiá, laiá, lá

Lá, laiá, lá, laiá

 

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NOITES DE LUANDA - WILSON MOREIRA

NOITES DE LUANDA - WILSON MOREIRA

 

Taí., senhores

Tudo que eu trouxe de lá

Alegria e muitas flores

De onde vi meus ancestrais

Noites lindas de Luanda

Minha terra, meus amores

Contada em forma de canto

Meus encantos

Toque os tambores, congas, atabaques

Afoxés

Toque os tambores, congas, atabaques

Afoxés

Taí., senhores

Tudo que eu trouxe de lá

Objetos de valores

Pra quem tem amor pra dar

Muitas prendas verdadeiras

Para mulher companheira

São verdadeiros amores

Meus valores

Toque os tambores, congas, atabaques

Afoxés

Toque os tambores, congas, atabaques

Afoxés

Taí., senhores

Tudo que eu trouxe de lá

Alegria e muitas flores

De onde vi meus ancestrais

Noites lindas de Luanda

Minha terra, meus amores

Contada em forma de canto

Meus encantos

Toque os tambores, congas, atabaques

Afoxés

Toque os tambores, congas, atabaques

Afoxés

Taí., senhores

Tudo que eu trouxe de lá

Objetos de valores

Pra quem tem amor pra dar

Muitas prendas verdadeiras

Para mulher companheira

São verdadeiros amores

Meus valores

Toque os tambores, congas, atabaques

Afoxés

Toque os tambores, congas, atabaques

Afoxés

Toque os tambores, congas, atabaques

Afoxés

 

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TÁ COM MEDO TABARÉU (SER CRIANÇA) – WILSON MOREIRA

TÁ COM MEDO TABARÉU (SER CRIANÇA) – WILSON MOREIRA

 

Olha só que bonita a infância

Ser criança é ser amor

Construímos dos carinhos

Que a mamãe com mais forte calor

Se dedica com todo afeto pra mim

No momento seleto

Ser criança é florir

É a bênção com alegria

Esperança de um mundo bonito

Estendendo até o infinito

Mamãe

Papai

Vejam

O sorriso da criança

Nos traz lindas lembranças

Ô, ô!

Nossas heranças

Lindas lembranças

Ô, ô!

Salve a infância

Laiá,

Lá, lá, laiá, laiá, ô, ô

Minha pipa está no alto

Tem linha de carretel

Dá linha na pipa, garoto,

Tá com medo Tabaréu?

Minha pipa está no alto

Tem linha de carretel

Dá linha na pipa, garoto,

Tá com medo Tabaréu?

Olha só que bonita a infância

Ser criança é ser amor

Construímos dos carinhos

Que a mamãe com mais forte calor

Se dedica com todo afeto pra mim

No momento seleto

Ser criança é florir

É a bênção com alegria

Esperança de um mundo bonito

Estendendo até o infinito

Mamãe

Papai

Vejam

O sorriso da criança

Nos traz lindas lembranças

Ô, ô!

Nossas heranças

Lindas lembranças

Ô, ô!

Salve a infância

Laiá,

Lá, lá, laiá, laiá, ô, ô

Minha pipa está no alto

Tem linha de carretel

Dá linha na pipa, garoto,

Tá com medo Tabaréu?

Minha pipa está no alto

Tem linha de carretel

Dá linha na pipa, garoto,

Tá com medo Tabaréu?

Minha pipa está no alto

Tem linha de carretel

Dá linha na pipa, garoto,

Tá com medo Tabaréu?

Minha pipa está no alto

Tem linha de carretel

Dá linha na pipa, garoto,

Tá com medo Tabaréu?

 

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CONFRATERNIZAÇÃO 3 – WALTER ROSA

CONFRATERNIZAÇÃO 3 – WALTER ROSA

 

Celeiro de herói

Por isso mesmo alguns nomes não foram incluídos

Acontecera clara e não tinha

Aí em mil novecentos e cinquenta e nove fiz esse sambinha número 3

Walter Rosa falou

Parabenizaram-me

Muitos ficaram aborrecidos

Foi aquele

Zunzunzum

Dentre os que não foram

Incluídos

Levaram a cópia do original

Da fraternização nº 1

Ao conhecimento de um jornal

Garanto que não foi

Nenhum dos valores escondidos

Que existem por aí

Por exemplo, Everaldo que eu conheci

Na residência

De Antônio Candeia

Para mim foi um dia feliz

Assim como vivem felizes

Carlinhos Sideral,

Velha, Matias e Bidi

Enquanto possuírem o samba na veia

Defenderão a sua Imperatriz

Quem não conhece

O talento de Tolito, Geraldo Babão,

Zuzuca e Darci,

Que só faz samba bonito

Mantive um papo sadio com Aurinho da Ilha

Sobre Paulinho da Viola e o seu sucesso “Sei lá não sei”

Chegou Jorginho dizendo gravei

Um LP que é só maravilha

Os autores são Pelado,

Preto Rico e Leléo

Mostrou-se muito empolgado

Com Martinho de Vila Isabel

Que está com a bola branca e promete ocupar o trono de Noel

Que está com a bola branca e promete ocupar o trono de Noel

Que está com a bola branca e promete ocupar o trono de Noel

Que está com a bola branca e promete ocupar o trono de Noel

 

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CONFRATERNIZAÇÃO 2 – WALTER ROSA

CONFRATERNIZAÇÃO 2 – WALTER ROSA

 

É Walter Rosa que está falando

Fiz esta música em mil novecentos e cinquenta e sete

A segunda da série Confraternização

Gente, mas ó como tem gente escondida por aí

Renovarei

Votos de estima aos poetas e compositores já citados

Chegou a vez

Daqueles que ainda não foram

Lembrados

Que vivem escondidos por aí

Com lindas melodias

Que o povo quer ouvir

Noel e Anescarzinho do Salgueiro

Quando lançaram no terreiro

O samba que o brasileiro vibrou

Chica da Silva

Do cativeiro zombou

Cícero e Hélio Cabral da Estação Primeira

Diz que a semente do samba

Quem possui é só Mangueira

Ramon Russo

Ao passar pelo Império foi um caso sério

Com aquele tal de Timbó

Foi notório

A presença de Osório

Disse o que quis no samba tango

E escreveu como ele só, assim redigiu

Dançando me viu e fingiu

Que não viu

Com aquele cavalheiro ela saiu

Valter Coringa só escreve o fino e o bacana

Assim como o grande Cabana

Adno, Catoni e Evancoé

Este que fez sua transferência pra Portela

Tal qual o Jair da Capela

Hoje com Jorge Bubu e Casquinha defendem Oswaldo Cruz

Ande a música seduz

Ande a música seduz

Ande a música seduz

Ande a música seduz

 

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CONFRATERNIZAÇÃO 1 – WALTER ROSA

CONFRATERNIZAÇÃO 1 – WALTER ROSA

 

Walter Rosa

Fiz este samba em mil novecentos e cinquenta e cinco

Inspirado numa palestra que tive com Ilco, filho do Carlos Cachaça de mineiro

Envio aqui

Musicalmente

Cartões de boas festas a todos poetas e compositores

Espero que estes os encontrem contentes e gozando saúde

E feliz em seus amores

Zinco,

Lá dos filhos do deserto

Prefere sempre estar perto das florestas

Ouvindo os pássaros cantando

Cartola se afasta do morro, mas não vai embora

A saudade te devora

De Carlos Moreira,

Zagaia e Padeirinho

Com este último

Com quem conversei bastante

Sobre assunto interessante do Nonô do Jacarezinho

Ariosto Ventura de tanto dizer

Vem morar comigo

Se andares direita te darei amor

Se errar te darei só castigo

Ilco, lá do Engenho da Rainha

Uma vez numa tendinha

Me chamou em particular

Walter Rosa,

Por Deus quero compor

Com você numa glosa

Que não relacione o amor

Silas,

Viga-mestra do Império Serrano

Lá do alto quando abre-se o pano

Aparece a cantar

És

A luz da minha vida para ela

A Serrinha em peso abre a janela

Para ouvir o seu cantor, ô, ô

Candeia, Waldir, Picolino

Manacéia, Alvaiade, Avelino

Monarco e Chatim

Padrões de talentos da Portela

Os seus valores não têm fim

Padrões de talentos da Portela

Os seus valores não têm fim

Padrões de talentos da Portela

Os seus valores não têm fim

Padrões de talentos da Portela

Os seus valores não têm fim

 

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VAI AMOR - CLARA NUNES

VAI AMOR - CLARA NUNES

(Monarco / Walter Rosa)

 

Vai, amor

Pra toda vida

Não olhes pra trás

Na hora da partida

Não me mande lembrança

Nem carta amorosa

Vivias num perfeito mar-de-rosas

Te dei carinho

Dei um lar

O que pude, enfim

Não sei porque

Procedeste assim

Agora é tarde para me pedir perdão

Eu sigo a ordem

Dada por meu coração

Eu sei que andava fora

Da realidade

Graças a Deus decidi

Sem ter remorso, nem saudade

Não chore, por favor

Porque um bom perdedor não chora

Reconhece a derrota

Se dirige à porta

Abre

Diz adeus e vai-se embora

Vai, amor

Vai, amor

Pra toda vida

Não olhes pra trás

Na hora da partida

Não me mande lembrança

Nem carta amorosa

Vivias num perfeito mar-de-rosas

Te dei carinho, dei um lar

O que pude, enfim

Não sei porque

Procedeste assim

Agora é tarde para me pedir perdão

Eu sigo a ordem

Dada por meu coração

 

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SEU AMOR É MEU – ROBERTO SERRÃO

SEU AMOR É MEU – ROBERTO SERRÃO

(Roberto Serrão / Walter Rosa)

 

Seu amor é meu

É meu e de mais ninguém

Não maltrate o meu coração

Eu lhe quero o bem

Seu amor

Seu amor é meu

É meu e de mais ninguém

Não maltrate o meu coração

Eu lhe quero o bem

Você para mim é verdade

Enredo da minha paixão

Digo com sinceridade

Sem medo da emoção

De um sonho pequenino

Nasceu esse imenso amor

Com a força de um gigante

E com a pureza da flor

Seu amor é meu

É meu e de mais ninguém

Não maltrate o meu coração

Eu lhe quero o bem

Seu amor é meu

É meu e de mais ninguém

Não maltrate o meu coração

Eu lhe quero o bem

Esse amor é uma festa

Permanente em meu viver

Quanto mais o tempo passa, mais ele me dá prazer

Só não machuque, por favor, meu coração, e se alguém fizer contigo você vai me dar razão

Só não machuque, por favor, meu coração, e se alguém fizer contigo você vai me dar razão

Seu amor é meu

É meu e de mais ninguém

Não maltrate o meu coração

Eu lhe quero o bem

Seu amor

Seu amor é meu

É meu e de mais ninguém

Não maltrate o meu coração

Eu lhe quero o bem

Você para mim é verdade

Enredo da minha paixão

Digo com sinceridade

Sem medo da emoção

De um sonho pequenino nasceu esse imenso amor

Com a força de um gigante

E com a pureza da flor

Seu amor é meu

É meu e de mais ninguém

Não maltrate o meu coração

Eu lhe quero o bem

Seu amor

Seu amor é meu

É meu e de mais ninguém

Não maltrate o meu coração

Eu lhe quero o bem

Esse amor é uma festa permanente em meu viver

Quanto mais o tempo passa, mais ele me dá prazer

Só não machuque, por favor, meu coração, e se alguém fizer contigo você vai me dar razão

Só não machuque, por favor, meu coração, e se alguém fizer contigo você vai me dar razão

Seu amor é meu

É meu e de mais ninguém

Não maltrate o meu coração

Eu lhe quero o bem

Seu amor

Seu amor é meu

É meu e de mais ninguém

Não maltrate o meu coração

Eu lhe quero o bem

Seu amor é meu

É meu e de mais ninguém

Não maltrate o meu coração

Eu lhe quero o bem

Seu amor

Seu amor é meu

É meu e de mais ninguém

Não maltrate o meu coração

Eu lhe quero o bem

Seu amor

Seu amor é meu

 

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SEGUNDO RIO QUE PASSOU - WALTER ROSA

SEGUNDO RIO QUE PASSOU - WALTER ROSA

 

Meu povo

Não é tão cego assim

Para não ver os pontos

Que a comissão negou

Foi como se fosse

A vida da Portela

Um segundo rio que passou

Foi como se fosse

A vida da Portela

Um segundo rio que passou

É banalidade

É banalidade

Minha Portela mostrar o carnaval na cidade

Saudando o povo

Ela é do povo

Que no futuro nos aplaudirá de novo

Meu povo

Não é tão cego assim

Para não ver os pontos

Que a comissão negou

Foi como se fosse

A vida da Portela

Um segundo rio que passou

Foi como se fosse

A vida da Portela

Um segundo rio que passou

É banalidade

É banalidade

Minha Portela mostrar carnaval na cidade

Saudando o povo

Ela é do povo

E no futuro nos aplaudirá de novo

Meu povo

Não é tão cego assim

Para não ver os pontos

Que a comissão negou

Foi como se fosse

A vida da Portela

Um segundo rio que passou

Foi como se fosse

A vida da Portela

Um segundo rio que passou

É banalidade

É banalidade

Minha Portela mostrar carnaval na cidade

Saudando o povo

Ela é do povo

E no futuro nos aplaudirá de novo

 

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SEGUNDA TORRE DE BABEL - WALTER ROSA

SEGUNDA TORRE DE BABEL - WALTER ROSA

(Walter Rosa / Redivaldo)

 

Eu tenho medo do seu trago em meu cigarro

Os meus sentidos ficam ao seu bel prazer

Não é nada disso que vocês estão pensando

É uma força maior que faz estremecer

Os meus segredos pairam em desarmonia

A esperança que um dia

A razão vai chegar e encontrar tudo bem

Aí então vou suspirar bem forte

À espera da morte

Não levarei da vida

Lembranças de nada e de ninguém

Lembranças de nada e de ninguém

A ninguém estou falando

É simples suposição

Pra quem tem olhos e ouvidos

E descontraído o coração

Desfrutam por ordem da mente

Tudo que a vida oferece

O pouco com Deus vale mais

O tudo sem ele só faz

A segunda Torre de Babel dificultando a paz

A paz

O pouco com Deus vale mais

O tudo sem ele só faz

A segunda Torre de Babel dificultando a paz 

Eu tenho medo do seu trago em meu cigarro

Os meus sentidos ficam ao seu bel prazer

Não é nada disso que vocês estão pensando

É uma força maior que faz estremecer

Os meus segredos pairam em desarmonia

Na esperança que um dia

A razão vai chegar e encontrar tudo bem

Aí então vou suspirar bem forte

À espera da morte

Não levarei da vida

Lembranças de nada e de ninguém

Lembranças de nada e de ninguém

A ninguém estou falando

É simples suposição

Pra quem tem olhos e ouvidos

E descontraído o coração

Desfrutam por ordem da mente

Tudo que a vida oferece

O pouco com Deus vale mais

O tudo sem ele só faz

A segunda Torre de Babel dificultando a paz

O pouco com Deus vale mais

O tudo sem ele só faz

A segunda Torre de Babel dificultando a paz

 

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RIO, CAPITAL ETERNA DO SAMBA - WALTER ROSA

RIO, CAPITAL ETERNA DO SAMBA - WALTER ROSA

 

Cidade

De São Sebastião do Rio de Janeiro

Rainha das paisagens

Maravilha do mundo inteiro

O teu cenário histórico passamos a ilustrar

O sonho do teu fundador, que é Estácio de Sá

Simbolizando em cânticos alegres

Hoje viemos exaltar

Estão consumados

Cidade, teus ideais

Apologia aos teus vultos imortais

Rio, dádiva

Da natureza

Aquarela universal

Os sambistas te elegeram ao som da música

A nova Guanabara

Eterna capital de encantos mil

Larará,

Lá, lá, laiá, lá

Orgulho do meu Brasil

Laiá, lá,

Laiá, laiá, lá

Orgulho do meu Brasil

Cidade

Cidade

De São Sebastião do Rio de Janeiro

Rainha das paisagens

Maravilha do mundo inteiro

O teu cenário histórico passamos a ilustrar

O sonho do seu fundador

Estácio de Sá

Simbolizando em cânticos alegres

Hoje viemos exaltar

Estão consumados

Cidade, teus ideais

Apologia aos teus vultos imortais

Rio, dádiva

Da natureza

Aquarela universal

Os sambistas te elegeram ao som da música

A nova Guanabara

Eterna capital de encantos mil

Larará,

Lá, lá, laiá, lá

Orgulho do meu Brasil

Laiá, lá,

Laiá, laiá, lá

Orgulho do meu Brasil

Laiá, lá,

Laiá, laiá, lá

Orgulho do meu Brasil

Laiá, lá,

Laiá, laiá, lá

Orgulho do meu Brasil

 

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PESO DOS ANOS - PAULO CÉSAR PINHEIRO

PESO DOS ANOS - PAULO CÉSAR PINHEIRO

(Candeia / Walter Rosa)

 

Sinto que o peso dos anos me invade

Vejo o tempo entregar à distância

Minha mocidade

Oportunamente partirei

Abandonando as coisas naturais

Mas deixarei saudade

Sinto que o peso dos anos me invade

Vejo o tempo entregar à distância

Minha mocidade

Oportunamente partirei

Abandonando as coisas naturais

Mas deixarei saudade

Muita gente há de sentir

Os afetos que ofertei

Os meus beijos hão de ficar

Nos lindos lábios que beijei

Quero risos de alegria

Quero ouvir minhas canções

Aos acordes de plangentes violões

Sinto que o peso dos anos me invade

Vejo o tempo entregar à distância

Minha mocidade

Oportunamente partirei

Abandonando as coisas naturais

Mas deixarei saudade

Muita gente há de sentir

Os afetos que ofertei

Os meus beijos hão de ficar

Nos lindos lábios que beijei

Quero risos de alegria

Quero ouvir minhas canções

Aos acordes de plangentes violões

Sinto que o peso dos anos me invade

Vejo o tempo entregar à distância

Minha mocidade

Oportunamente partirei

Abandonando as coisas naturais

Mas deixarei saudade

Mas deixarei saudade

Mas deixarei saudade

Mas deixarei saudade

 

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MALANDRO É TRUNFO - WALTER ROSA

MALANDRO É TRUNFO - WALTER ROSA

 

O malandro chegou e encontrou seu barraco todo bagunçado

E um bilhete dizendo: “meu bem fui embora, entre nós tudo acabado”

O malandro chegou e encontrou seu barraco todo bagunçado

E um bilhete dizendo: “meu bem fui embora, entre nós tudo acabado”

Jamais ele iria supor que o seu grande amor fosse lhe abandonar

Desfeito o seu ninho sentou num cantinho para meditar

Malandro é trunfo, trunfo no jogo é para cortar

Naquela mesma noitinha outra cabrochinha refez o seu lar

Malandro é trunfo, trunfo no jogo é para cortar

Naquela mesma noitinha outra cabrochinha refez o seu lar

O malandro chegou e encontrou seu barraco todo bagunçado

E um bilhete dizendo: “meu bem fui embora, entre nós tudo acabado”

O malandro chegou e encontrou seu barraco todo bagunçado

E um bilhete dizendo: “meu bem fui embora, entre nós tudo acabado”

Jamais ele iria supor que o seu grande amor fosse lhe abandonar

Desfeito o seu ninho sentou num cantinho para meditar

Malandro é trunfo, trunfo no jogo é para cortar

Naquela mesma noitinha outra cabrochinha refez o seu lar

Malandro é trunfo, trunfo no jogo é para cortar

Naquela mesma noitinha outra cabrochinha refez o seu lar

 

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LEGADO DE GETÚLIO – WALTER ROSA

LEGADO DE GETÚLIO – WALTER ROSA

(Silas de Oliveira / Walter Rosa)

 

Entristecido

Pelo rude golpe que sofreu

O povo brasileiro

Presta sua homenagem comovido

Ao grande patriota que morreu

Getúlio Vargas

Que relembramos com amor

Sua voz meiga nunca mais se ouviu

Falando ao povo sofredor

Trabalhadores do Brasil

Getúlio Vargas

Que relembramos com amor

Sua voz meiga nunca mais se ouviu

Falando ao povo sofredor

Trabalhadores do Brasil

Foi em mil e novecentos e trinta

À frente da Revolução

Getúlio Vargas assumiu a presidência do Brasil

Era um tempo novo que se abria

E o desenvolvimento industrial

As leis trabalhistas ele cria

E a Previdência Social

Eram

Tempos de conquistas

E de grande agitação pelo poder

De 32 a 37 aquele estadista

Reprimiu

Os comunistas e integralistas

Mas, não há quem esconda

Seu valor de idealista

Basta falar em Volta Redonda

Basta falar na Petrobrás

Símbolos vivos

Dos anseios nacionais

Em 45

Getúlio Vargas foi deposto

Por um golpe militar para voltar

Em 51 ao mesmo posto

Nos braços do povo

Eleito pelo voto popular

Lá,

Lá, lá, lá, lá, lá, lá

Lá, lá, lá, lá, lá, lá,

Lá, lá, lá, lá, lá

Lá,

Lá, lá, lá, lá, lá, lá

Lá, lá, lá, lá, lá, lá,

Lá, lá, lá, lá, lá

Na última etapa de seu governo

Getúlio enfrentou o inferno

E a incompreensão

Sob a fúria assassina

Das aves de rapina

Que queriam o ouro e o sangue da Nação

Ofendido e humilhado

Pelo próprio povo abandonado

Getúlio já na solidão

Coberto de calúnias e de glórias

Meteu uma bala no coração

Saiu da vida para entrar na história

E daquela carta derradeira

O povo fez sua bandeira

Na luta pela emancipação

Onde ele afirma muito bem

O povo de quem fui escravo

Jamais será escravo de ninguém

Onde ele afirma muito bem

O povo de quem fui escravo

Jamais será escravo de ninguém

Lá,

Lá, lá, lá, lá, lá, lá

Lá, lá, lá, lá, lá, lá,

Lá, lá, lá, lá, lá

Lá,

Lá, lá, lá, lá, lá, lá

Lá, lá, lá, lá, lá, lá,

Lá, lá, lá, lá, lá

 

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É POR AQUI - WALTER ROSA

É POR AQUI - WALTER ROSA

 

Me deixe

Com a minha dor

Não adianta se compadecer de mim

O mesmo passa com uma flor

Quando ela chegar ao fim

Ora me deixe

Me deixe

Com a minha dor

Não adianta se compadecer de mim

O mesmo passa com uma flor

Quando ela chegar ao fim

O destino quando diz é por aqui

Seja branco ou de cor

Pobre ou rico eis aí

O exemplo

Mostrando a razão

Você partiu e eu fiquei se alguém perguntar se eu chorei

Alheio à minha vontade, respondo que não

Não sei

Me deixe

Com a minha dor

Não adianta se compadecer de mim

O mesmo passa com uma flor

Quando ela chegar ao fim

Ora me deixe

Me deixe

Com a minha dor

Não adianta se compadecer de mim

O mesmo passa com uma flor

Quando ela chegar ao fim

O destino quando diz é por aqui

Seja branco ou de cor

Pobre ou rico eis aí

O exemplo

Mostrando a razão

Você partiu e eu fiquei se alguém perguntar se eu chorei

Alheio à minha vontade, respondo que não

Não sei

Alheio à minha vontade, respondo que não

Não sei

Alheio à minha vontade, respondo que não

Não sei

Alheio à minha vontade, respondo que não

Não sei

 

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CONTRARIEDADE – OS ORIGINAIS DO SAMBA

CONTRARIEDADE – OS ORIGINAIS DO SAMBA

(Walter Rosa / Toninho)

Meu coração contrariado é sempre infeliz

Não consegue esquecer quem não lhe quis

Meu coração

Meu coração contrariado é sempre infeliz

Não consegue esquecer quem não lhe quis

Meu coração

Meu coração contrariado é sempre infeliz

Não consegue esquecer quem não lhe quis

Prisioneiro do passado

Não me livro de você

Eu me esquivo do seu lado

Depois volto a me prender

Se a razão fosse mais fortes

A paixão não me vencia

Se ouvisse minha sorte

Era eu quem partiria

Meu coração

Meu coração contrariado é sempre infeliz

Não consegue esquecer quem não lhe quis

Meu coração

Meu coração contrariado é sempre infeliz

Não consegue esquecer quem não lhe quis

Uma lágrima fingida

No seu rosto desmanchou

A tristeza foi traída

Assim que você chorou

Apesar da convivência

Você nunca aprendeu

Que a dor da consciência

Fere a mão de quem bateu

Meu coração

Meu coração contrariado é sempre infeliz

Não consegue esquecer quem não lhe quis

Meu coração contrariado é sempre infeliz

Não consegue esquecer quem não lhe quis

Prisioneiro do passado

Não me livro de você

Eu me esquivo do seu lado

Depois volto a me prender

Se a razão fosse mais fortes

A paixão não me vencias

Se ouvisse minha sorte

Era eu quem partiria

Meu coração

Meu coração contrariado é sempre infeliz

Não consegue esquecer quem não lhe quis

Meu coração contrariado é sempre infeliz

Não consegue esquecer quem não lhe quis

Uma lágrima fingida

No seu rosto desmanchou

A tristeza foi traída

Assim que você chorou

Apesar da convivência

Você nunca aprendeu

Que a dor da consciência

Fere a mão de quem bateu

Meu coração

Meu coração contrariado é sempre infeliz

Não consegue esquecer quem não lhe quis

Meu coração

Meu coração contrariado é sempre infeliz

Não consegue esquecer quem não lhe quis

Meu cora, meu coração

Meu coração contrariado é sempre infeliz

Não consegue esquecer quem não lhe quis

Meu coração

Meu coração contrariado é sempre infeliz

Não consegue esquecer quem não lhe quis

 

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SECRETÁRIO DA ESCOLA - MONARCO

SECRETÁRIO DA ESCOLA - MONARCO

(Picolino e Monarco)

 

Secretário da Escola

Presidente mandou

Formar os batuqueiros e as pastoras também

Vamos batucar

Para ensaiar

Porque no concurso tem o último lugar

E desse jeito

Somos nós quem vamos tirar

Ih! Secretário da Escola

Secretário da Escola

Presidente mandou

Formar os batuqueiros e as pastoras também

Vamos batucar

Para ensaiar

Porque no concurso tem o último lugar

E desse jeito

Somos nós quem vamos tirar

Avisa ao Diretor de Bateria

E ao Mestre de Harmonia

Que este ano muita coisa vai mudar

Viemos lá do grupo de acesso

Com a ordem e o progresso

Ninguém vai nos derrubar

Senhor Secretário da Escola, meu bom diretor

Pede às nossas pastorinhas

Pra cantarem com fervor

E vamos para a luta sem ter medo

Que o nosso samba enredo

É Paulo da Portela, nosso professor

E vamos para a luta sem ter medo

Que o nosso samba enredo

É Paulo da Portela, nosso professor

Ih! Secretário da Escola

Presidente mandou

Formar os batuqueiros e as pastoras também

Vamos batucar

Para ensaiar

Porque no concurso tem o último lugar

E desse jeito

Somos nós quem vamos tirar

Avisa ao Diretor de Bateria

E ao Mestre de Harmonia

Que este ano muita coisa vai mudar

Viemos lá do grupo de acesso

Com a ordem e o progresso

Ninguém vai nos derrubar

Senhor Secretário da Escola, meu bom diretor

Pede às nossas pastorinhas

Pra cantarem com fervor

E vamos para a luta sem ter medo

Que o nosso samba enredo

É Paulo da Portela, nosso professor

Mas vamos

Vamos para a luta sem ter medo

Que o nosso samba enredo

É Paulo da Portela, nosso professor

Quem é?!

É Paulo da Portela, nosso professor

Quem é?!

É Paulo da Portela, nosso professor

 

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