Resumo dos samba-rock

segunda-feira, 17 de abril de 2023

MORFEU NO CARNAVAL, A UTOPIA BRASILEIRA – SILVINHO DA PORTELA

MORFEU NO CARNAVAL, A UTOPIA BRASILEIRA – SILVINHO DA PORTELA

(Ary do Cavaco / Carlito Cavalcante / Vanderlei / Nilson Melodia / Paulinho)

G.R.E.S. Portela (RJ)

 

No país da bola, só deita e rola

No país da bola, quem vem com dólar

No país da bola, só deita e rola

No país da bola, quem vem com dólar

Eu hoje

Eu hoje só quero saber

De esfriar minha cabeça

Cantar, sorrir, pular

E esquecer minha tristeza

Oh! Morfeu

Deixa Morfeu me levar

Nos seus braços, sonhador

Quero fugir da realidade

Desse mundo sofredor

Nessa noite

Nessa noite eu vou

Fazer da dor minha alegria

Sepultar eu vou o dissabor

Do dia-a-dia

Ver o meu irmão plantando

No verde sertão

Descolar um troco e pagar

Geral pro meu patrão

Que é vacilão

Ver minha Portela estourando

A boca do balão

Até parece o escrete de setenta

Vai, meu time, arrebenta

Até parece o escrete de setenta

E o índio

O índio em sua selva a sorrir

Feliz nesse torrão

Livre do FMI

E da poluição

Como é triste o despertar dessa ilusão

Como é triste o despertar dessa ilusão

Que pesadelo

Que pesadelo

Meu Deus, quanta taxa pra pagar

É trem lotado, que sacrifício danado

Desempregado e com criança pra criar

O nosso ouro lá da serra tá pelado

Já que está tudo arrombado

Deixa o leão se arrumar

No país da bola, só deita e rola

No país da bola, quem vem com dólar

No país da bola, só deita e rola

No país da bola, quem vem com dólar

Eu hoje

Eu hoje só quero saber

De esfriar minha cabeça

Cantar, sorrir, pular

E esquecer minha tristeza

Oh! Morfeu

Deixa Morfeu me levar

Nos seus braços, sonhador

Quero fugir da realidade

Desse mundo sofredor

Nessa noite

Nessa noite eu vou

Fazer da dor minha alegria

Sepultar eu vou o dissabor

Do dia-a-dia

Ver o meu irmão plantando

No verde sertão

Descolar um troco e pagar

Geral pro meu patrão

Que é vacilão

Ver minha Portela estourando

A boca do balão

Vai, meu time, arrebenta

Até parece o escrete de setenta

Vai, meu time, arrebenta

Até parece o escrete de setenta

E o índio

O índio em sua selva a sorrir

Feliz nesse torrão

Livre do FMI

E da poluição

Como é triste o despertar dessa ilusão

Como é triste o despertar dessa ilusão

 

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