MULHER
VALENTE É MINHA MÃE – JOÃO NOGUEIRA
Mulher valente é minha mãe.
Olha, aquela velhinha é de
amargar.
Levanta às cinco horas da manhã.
E só volta pra cama, quando o dia
terminar.
Mulher valente é minha mãe.
Olha, aquela velhinha é de
amargar.
Levanta às cinco horas da manhã.
E só volta pra cama, quando o dia
terminar.
Dos seus sessenta e dois de
existência.
Tem quarenta de sofrência.
Mas não é que se importa.
Ela lava, ela passa e cozinha.
E ainda vê três novelas na
televisão.
Minha roupa anda muito certinha.
Com essa velhinha eu não fico na
mão.
E me acorda xingando, malandro.
Levanta que é hora de ir
trabalhar.
Mas se eu não durmo em casa.
Ela fica acordada e começa a chorar.
Mulher valente é minha mãe.
Olha, aquela velhinha é de
amargar.
Levanta às cinco horas da manhã.
E só volta pra cama, quando o dia
terminar.
Mulher valente é minha mãe.
Olha, aquela velhinha é de
amargar.
Levanta às cinco horas da manhã.
E só volta pra cama, quando o dia
terminar.
Dos seus sessenta e dois de
existência.
Tem quarenta de sofrência.
Mas não é que se importa.
Ela lava, ela passa e cozinha.
E ainda vê três novelas na
televisão.
Minha roupa anda muito certinha.
Com essa velhinha eu não fico na
mão.
E me acorda xingando, malandro.
Levanta que é hora de ir
trabalhar.
Mas se eu não durmo em casa.
Ela fica acordada e começa a chorar.
Mas se eu não durmo em casa.
Ela fica acordada e começa a chorar.
Mas se eu não durmo em casa.
Ela fica acordada e começa a chorar.
Mas se eu não durmo em casa.
Ela fica acordada e começa a chorar.
Mas se eu não durmo em casa.
Ela fica acordada e começa a chorar.
Mas se eu não durmo em casa.
Ela fica acordada e começa a chorar.
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