Resumo dos samba-rock

quarta-feira, 30 de maio de 2012

OLHA O REMELEXO – TOBIAS E PAULINHO


OLHA O REMELEXO – TOBIAS E PAULINHO

Nega!
Nega!
Nega!
Olha o remelexo que essa nega tem
Mas eu não me queixo, pois ta tudo bem.
Olha o remelexo que essa nega tem
Pra sambar
Olha o remelexo que essa nega tem
Mas eu não me queixo, pois ta tudo bem.
Olha o remelexo que essa nega tem
Pra sambar
Dabadabadá
Dabadabadá
Dabadabadá
Dabadabadá
Dabadabadá
Dabadabadá
Dabadabadá
Dabadabadá
Dabadabadá
Dabadabadá
Olha o remelexo que essa nega tem
Mas eu não me queixo, pois ta tudo bem.
Olha o remelexo que essa nega tem
Pra sambar
Olha o remelexo que essa nega tem
Mas eu não me queixo, pois ta tudo bem.
Olha o remelexo que essa nega tem
Pra sambar
Dabadabadá
Dabadabadá
Dabadabadá
Dabadabadá
Dabadabadá
Dabadabadá
Dabadabadá
Dabadabadá
Dabadabadá
Dabadabadá
Nega!
Nega!
Nega!
Ó
Remelê
Ne
Tem
Ma
Não me que
Pra sambar
Ó
Remelê
Ne
Tem
O
Tudo bem
Pra sambar
Dabadabadá
Dabadabadá
Dabadabadá
Dabadabadá
Dabadabadá
Dabadabadá
Dabadabadá
Dabadabadá
Dabadabadá
Dabadabadá
Nega!
O nega!
Nega!
O nega!
Nega!
O nega!
Nega!
O nega!
Nega!
O nega!

PAI VÉIO 171 – BEZERRA DA SILVA


PAI VÉIO 171 – BEZERRA DA SILVA

Quer falar com pai véio vem agora
Se tiver duro não adianta.
Pai véio vai cantar pra subir
Quer falar com pai véio vem agora
Porque pai véio já quer ir se embora
Quer falar com pai véio vem agora
Porque pai véio já quer ir se embora
I mais meu fio tá todo macumbado
As piranhas estão te devorando
Não tem um lugar nem pra dormir
E ainda meu fio mora andando
Escute o que o véio vai falar
E num papel tu vai escrivinhando
Quer falar com pai véio vem agora
Porque pai véio já quer ir se embora
Quer falar com pai véio vem agora
Porque pai véio já quer ir se embora
I mais me traga oito quilo de feijão
Dez galinha bem gorda e bem pelada
Dez quilo de arroz e macarrão
E deis lata de doce de marmelada
Dez garrafa de vinho do bonzão
Que a tua milonga tá curada
Quer falar com pai véio vem agora
Porque pai véio já quer ir se embora
Quer falar com pai véio vem agora
Porque pai véio já quer ir se embora
I mais me traga também um bi e meio
Que meu fio vai ganhar grande tesouro
Vai ser o maior dos fazendeiros
Vai vender muita vaca e muito touro
Se meu fio não tiver dinheiro vivo
Pode ser cheque verde ou cheque ouro
Quer falar com pai véio vem agora
Porque pai véio já quer ir se embora
Quer falar com pai véio vem agora
Porque pai véio já quer ir se embora
I mas meu fio tu vai na paz de Deus
Que agora meu fio tá seguro
E vai ganhar tudo o que perdeu
Pai véio vai lhe dar grande futuro
E voltar com todo povo teu
Por favor não me traga ninguém duro
Quer falar com pai véio vem agora
Porque pai véio já quer ir se embora
Quer falar com pai véio vem agora
Porque pai véio já quer ir se embora
É mas me traga também um bi e meio
Que meu fio vai ganhar grande tesouro
E vai ser o maior dos fazendeiros
Vai vender muita vaca e muito touro
Se meu fio não tiver dinheiro vivo
Pode ser cheque verde ou cheque ouro
Quer falar com pai véio vem agora
Porque pai véio já quer ir se embora
Quer falar com pai véio vem agora
Porque pai véio já quer ir se embora
É mas meu fio tu vai na paz de Deus
Que agora meu fio tá seguro
E vai ganhar tudo o que perdeu
Pai véio vai lhe dar grande futuro
E voltar com todo povo teu
Por favor não me traga ninguém duro
Quer falar com pai véio vem agora
Porque pai véio já quer ir se embora
Quer falar com pai véio vem agora
Porque pai véio já quer ir se embora
Quer falar com pai véio vem agora
Porque pai véio já quer ir se embora
Quer falar com pai véio vem agora
Porque pai véio já quer ir se embora
Quer falar com pai véio vem agora
Porque pai véio já quer ir se embora
Quer falar com pai véio vem agora
Porque pai véio já quer ir se embora
Quer falar com pai véio vem agora
Porque pai véio já quer ir se embora
Quer falar com pai véio vem agora
Porque pai véio já quer ir se embora

PAGODE NA CASA DO GAGO – BEZERRA DA SILVA


PAGODE NA CASA DO GAGO – BEZERRA DA SILVA

Fui num pagode na casa do gago
E o rango demorou sair
Acenava pra ele
Ele mais qui qui qui
Qui qui qui qui qui qui
Guenta aí.
Fui num pagode na casa do gago
E o rango demorou sair
Acenava pra ele
Ele mais qui qui qui
Qui qui qui qui qui qui
Guenta aí.
O pagode foi crescendo
Sob a luz de um lampião
Com cuíca e pandeiro
A moçada batia na mão
A atração da brincadeira
Era a nega do gago sambando
Mas a fome também era negra
Ninguém mais tava aguentando.
E o cara da viola
Deu bobeira e caiu pelo chão
O gago pulava, sorria e gritava
Qui qui qui qui qui
Toma mais um limão.
Toma mais um limão
Qui qui qui qui qui qui
Que você fica bão
Toma mais um limão
Qui qui qui qui qui qui
Que você fica bão
Negão!
Toma mais um limão
Qui qui qui qui qui qui
Que você fica bão
Toma mais um limão
Qui qui qui qui qui qui
Que você fica bão.
Fui num pagode na casa do gago
E o rango demorou sair
Acenava pra ele
Ele mais qui qui qui
Qui qui qui qui qui qui
Guenta aí.
Fui num pagode na casa do gago
E o rango demorou sair
Acenava pra ele
Ele mais qui qui qui
Qui qui qui qui qui qui
Guenta aí.
O pagode foi crescendo
Sob a luz de um lampião
Com cuíca e pandeiro
A moçada batia na mão
A atração da brincadeira
Era a nega do gago sambando
Mas a fome também era negra
Ninguém mais tava aguentando.
E o cara da viola
Deu bobeira e caiu pelo chão
O gago pulava, sorria e gritava
Qui qui qui qui qui
Toma mais um limão.
Toma, toma, toma
Toma mais um limão
Qui qui qui qui qui qui
Que você fica bão
Toma mais um limão
Qui qui qui qui qui qui
Que você fica bão
Negão!
Toma mais um limão
Qui qui qui qui qui qui
Que você fica bão
Toma mais um limão
Qui qui qui qui qui qui
Que você fica bão.
Fui num pagode na casa do gago
E o rango demorou sair
Acenava pra ele
Ele mais qui qui qui
Qui qui qui qui qui qui
Guenta aí.
Fui num pagode na casa do gago
E o rango demorou sair
Acenava pra ele
Ele mais qui qui qui
Qui qui qui qui qui qui
Guenta aí.
O pagode foi crescendo
Sob a luz de um lampião
Com cuíca e pandeiro
A moçada batia na mão
A atração da brincadeira
Era a nega do gago sambando
Mas a fome também era negra
Ninguém mais tava aguentando.
E o cara da viola
Deu bobeira e caiu pelo chão
O gago pulava, sorria e gritava
Qui qui qui qui qui
Toma mais um limão.
Toma, toma, toma
Toma mais um limão
Qui qui qui qui qui qui
Que você fica bão
Toma mais um limão
Qui qui qui qui qui qui
Que você fica bão
Negão!
Toma mais um limão
Qui qui qui qui qui qui
Que você fica bão
Toma mais um limão
Qui qui qui qui qui qui
Que você fica bão.
Negão!
Toma mais um limão
Qui qui qui qui qui qui
Que você fica bão
Toma mais um limão
Qui qui qui qui qui qui
Que você fica bão.
Toma mais um limão
Qui qui qui qui qui qui
Que você fica bão
Toma mais um limão
Qui qui qui qui qui qui
Que você fica bão.
Toma mais um limão
Qui qui qui qui qui qui
Que você fica bão
Toma mais um limão
Qui qui qui qui qui qui
Que você fica bão.

NA HORA DA DURA – BEZERA DA SILVA


NA HORA DA DURA – BEZERA DA SILVA

Na hora da dura
Você abre o cadeado
E dá de bandeja
Os irmãozinhos pro delegado.
Na hora da dura
Você abre o bico e sai caguetando
Eis a diferença, Mané, do otário pro malandro.
Eis a diferença do otário pro malandro.
Na hora da dura!
Na hora da dura
Você abre o cadeado
E dá de bandeja
Os irmãozinhos pro delegado (tá deixando a desejar)
Na hora da dura
Você abre o bico e sai caguetando (e daí?).
Eis a diferença, Mané, do otário pro malandro (aí, safado)
Eis a diferença do otário pro malandro.
E no pau-de-arara você confessou o que fez e não fez
E de madrugada gritava de medo dentro do xadrez
Quando via o xerife se ajoelhava e ficava rezando
Eis a diferença, canalha, do otário pro malandro.
Eis a diferença do otário pro malandro.
E na hora da dura
Na hora da dura
Você abre o cadeado
E dá de bandeja
Os irmãozinhos pro delegado (erradíssimo)
Na hora da dura
Você abre o bico e sai cagüetando (e daí?).
Eis a diferença, mané, do otário pro malandro
Eis a diferença do otário pro malandro
E na colônia penal
Assim que você chegou
Deu de cara com os bichos que você caguetou
Aí você foi obrigado a usar fio-dental e andar rebolando
Eis a diferença, canalha, do otário pro malandro, simbora gente.
Eis a diferença do otário pro malandro
E na hora da dura
Na hora da dura
Você abre o cadeado
E dá de bandeja
Os irmãozinhos pro delegado (aí, safado).
Na hora da dura
Você abre o bico e sai caguetando
Eis a diferença, Mané, do otário pro malandro
Eis a diferença do otário pro malandro.
E eis a diferença, Mané, do otário pro malandro, simbora gente.
Eis a diferença do otário pro malandro.
É to dizendo a diferença do otário pro malandro, tá vendo aí?
Eis a diferença do otário pro malandro.
E eis a diferença, amizade, do otário pro malandro
Eis a diferença do otário pro malandro.

MINHA SOGRA PARECE SAPATÃO – BEZERRA DA SILVA


MINHA SOGRA PARECE SAPATÃO – BEZERRA DA SILVA

E com minha sogra eu não quero graça, a ela tenho muito respeito.
Ela bebe cachaça e fuma charuto, tem bigode e cabelo no peito.
É eu não sei não minha sogra parece sapatão, meu irmão.
Não sei não minha sogra parece sapatão
Veja que mulher danada pra gostar de confusão
Ela botou fogo no meu barraco e também quebrou minha televisão
Ainda rasgou toda minha roupa e jogou fora o meu colchão
Não sei não minha sogra parece sapatão, meu irmão.
Não sei não minha sogra parece sapatão
Ela é de dar sugesta e por qualquer coisa ela fica invocada
Só anda pela madruga com uma pá de mulher que é da barra pesada
Quando tá dormindo ronca que parece trovoada
Não sei não minha sogra parece sapatão
Não sei não minha sogra parece sapatão
Quando o malandro toca ela é aquele alvoroço
Ela faz assim para o esperto qual é a tua seu moço?
A fruta que você gosta eu como até o caroço.
Não sei não minha sogra parece sapatão, meu irmão.
Não sei não minha sogra parece sapatão
Olha com minha sogra eu não quero graça, a ela tenho muito respeito.
Ela bebe cachaça e fuma charuto, tem bigode e cabelo no peito.
Não sei não minha sogra parece sapatão, meu irmão.
Não sei não minha sogra parece sapatão
Quando o malandro toca ela é aquele alvoroço
Ela faz assim para o esperto qual é a tua seu moço?
É que a fruta que você gosta eu como até o caroço.
E eu não sei não, minha sogra parece sapatão, meu irmão.
Não sei não minha sogra parece sapatão
Ih olha aí que eu não sei não, minha sogra parece sapatão, meu irmão.
Não sei não minha sogra parece sapatão
Olha aí eu não sei não a sujeita só calça quarentão, meu irmão.
Não sei não minha sogra parece sapatão
Ih mas eu também não sei não a elementa parece sapatão.

MEU BOM JUIZ – BEZERRA DA SILVA


MEU BOM JUIZ – BEZERRA DA SILVA

Alô, alô todas as favelas do meu Brasil.
Esse pagode é o lamento da comunidade do morro do Juramento.
Ah! Meu bom juiz
Meu bom juiz
Não bata este martelo e nem dê a sentença
Antes de ouvir o que o meu samba diz.
Pois este homem não é tão ruim quanto o senhor pensa
Meu bom juiz
Ah! Meu bom juiz
Meu bom juiz
Não bata este martelo nem dê a sentença
Antes de ouvir o que o meu samba diz.
Pois este homem não é tão ruim quanto o senhor pensa
Vou provar que lá no morro.
Vou provar que lá no morro.
Ele é rei, coroado pela gente.
É que eu mergulhei na fantasia e sonhei doutor
Com o reinado diferente
É mas não se pode na vida eu sei
Sim, ser um líder permanente.
Homem é gente.
Mas não se pode na vida eu sei
Sim, ser um líder permanente.
Meu bom doutor.
O morro é pobre e a pobreza não é vista com franqueza
Nos olhos desse pessoal intelectual
Mas quando alguém se inclina com vontade
Em prol da comunidade
Jamais será marginal
Buscando um jeito de ajudar o pobre
Quem quiser cobrar que cobre
Pra mim isto é muito legal
Eu vi o morro do Juramento, triste e chorando de dor.
Se o senhor presenciasse chorava também doutor.
Eu vi o morro do Juramento, triste e chorando de dor.
Se o senhor presenciasse chorava também doutor.
Meu bom juiz
Ah! Meu bom juiz
Meu bom juiz.
Não bata esse martelo e nem dê a sentença
Antes de ouvir o que o meu samba diz.
Pois este homem não é tão ruim quanto o senhor pensa
Meu bom juiz
Ah! Meu bom juiz
Meu bom juiz.
Não bata esse martelo e nem dê a sentença
Antes de ouvir o que o meu samba diz.
Pois este homem não é tão ruim quanto o senhor pensa
Vou provar que lá no morro.
Vou provar que lá no morro.
Ele é rei, coroado pela gente.
É que eu mergulhei na fantasia e sonhei doutor
Com o reinado diferente
É mas não se pode na vida eu sei
Sim, ser um líder permanente.
O homem é gente.
Mas não se pode na vida eu sei
Sim, ser um líder permanente.
Meu bom doutor.
O morro é pobre e a pobreza não é vista com franqueza
Nos olhos desse pessoal intelectual
Mas quando alguém se inclina com vontade
Em prol da comunidade
Jamais será marginal
Buscando um jeito de ajudar o pobre
Quem quiser cobrar que cobre
Pra mim isto é muito legal
Eu vi o morro do Juramento, triste e chorando de dor.
Se o senhor presenciasse chorava também doutor.
Eu vi o morro do Juramento, triste e chorando de dor.
Se o senhor presenciasse chorava também doutor.
Vi a comunidade do Juramento triste chorando de dor.
Se o senhor presenciasse chorava também doutor.
Eu vi o morro do Juramento, triste e chorando de dor.
Se o senhor presenciasse chorava também doutor.
É que eu vi todo Juramento, triste e chorando de dor.
Se o senhor presenciasse chorava também doutor.

MALANDRO É MALANDRO E MANÉ É MANÉ – BEZERRA DA SILVA


MALANDRO É MALANDRO E MANÉ É MANÉ – BEZERRA DA SILVA

E malandro é malandro, Mané é Mané.
Podes crer que é
Malandro é malandro e Mané é Mané, diz aí!
Podes crer que é.
Malandro é o cara que sabe das coisas
Malandro é aquele que sabe o que quer
Malandro é o cara que tá com dinheiro
E não se compara com um Zé Mané
Malandro de fato é um cara maneiro
Que não se amarra em uma só mulher.
E malandro é malandro, Mané é Mané, diz pra mim.
Podes crer que é
Malandro é malandro e Mané é Mané, olha aí.
Podes crer que é.
Já o Mané ele tem sua meta
Não pode ver nada que ele cagueta
Mané é um homem que moral não tem
Vai pro samba, paquera e não ganha ninguém
Está sempre duro é um cara azarado
E também puxa o saco pra sobreviver
Mané é um homem Desconsiderado
E da vida ele tem muito que aprender.
E malandro é malandro, Mané é Mané, diz aí.
Podes crer que é
E malandro é malandro e Mané é Mané, diz pra mim.
Podes crer que é.
Malandro é o cara que sabe das coisas
Malandro é aquele que sabe o que quer
Malandro é o cara que está com dinheiro
E não se compara com um Zé Mané
Malandro de fato é um cara maneiro
Que não se amarra em uma só mulher.
Malandro é malandro e Mané é Mané, diz aí.
Podes crer que é
Ih!
Mas malandro é malandro e Mané é Mané, diz pra mim.
Podes crer que é.
Já o Mané ele tem sua meta
Não pode ver nada que ele cagueta
Mané é um homem que moral não tem
Vai pro samba, paquera e não ganha ninguém.
Está sempre duro é um cara azarado
E também puxa o saco pra sobreviver
Mané é um homem desconsiderado
E da vida ele tem muito que aprender.
E malandro é malandro Mané é Mané, diz pra mim.
Podes crer que é
E malandro é malandro e Mané é Mané, diz aí.
Podes crer que é
É!
Malandro é malandro e Mané é Mané, olha aí.
Podes crer que é
Sim!
Mas malandro é malandro e Mané é Mané
Podes crer que é
E malandro é malandro e Mané é Mané, olha aí.
Podes crer que é.
Malandro é malandro e Mané é Mané
Podes crer que é.