CHEGA
DEVAGAR – ANICETO DO IMPÉRIO
É amigo
Chega devagar porque corres
perigo
É amigo
Chega devagar porque corres
perigo
Se a cabrocha é bela, a cadeira é
de mola
Já sabes, não vive no abandono.
Chega devagar, pra não te
machucar.
Porque as meninas do bairro tem
dono
É amigo
Chega devagar porque corres
perigo
É amigo
Chega devagar porque corres
perigo
Se ela é magra, é feia,
esquelética.
Quase sempre vive só
E nessa, porém, que tu não te
atiras.
Prefere o inverso que é o pior
Vamos nós
É amigo
Chega devagar porque corres
perigo
É amigo
Chega devagar porque corres
perigo
Tu não és de briga, até és
covarde.
Procura embalo, depois não
aguenta.
A rapaziada aqui do lugar
Usa metade de noventa
Simbora
É amigo
Chega devagar porque corres
perigo
É amigo
Chega devagar porque corres
perigo
Vou dar-te um conselho, dou-me
por exemplo.
Mas não ouça displicentemente
A rapaziada aqui do lugar
Não é tolerante com os salientes
É amigo
Chega devagar porque corres
perigo
É amigo
Chega devagar porque corres
perigo
Eu te ofereci uma refeição
Fizeste com o dedo sinal que não
Preferistes a cachaça
E agora estás bebão
É amigo
Chega devagar porque corres
perigo
É amigo
Chega devagar porque corres
perigo
Trouxe amoníaco, não te curou.
Café sem açúcar, não melhorou.
E agora na descida do morro
Diga pra mim como é que ficou
Eu falei
É amigo
Chega devagar porque corres
perigo
É amigo
Chega devagar porque corres
perigo
Menezes me diga bacana na viola
E o Carlinhos também no
cavaquinho
Eu não quero ficar com a
percussão
Cantando sozinho
É amigo
Chega devagar porque corres
perigo
É amigo
Chega devagar porque corres
perigo
É amigo
Chega devagar porque corres
perigo
É amigo
Chega devagar porque corres
perigo
É amigo
Chega devagar porque corres
perigo
É amigo
Chega devagar porque corres
perigo
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