Resumo dos samba-rock

terça-feira, 22 de abril de 2025

CANTO DO ENGENHO VELHO - AGEPÊ

CANTO DO ENGENHO VELHO - AGEPÊ

(Romildo / Toninho)

Moro Onde Não Mora Ninguém - 1975

 

Eu sou Nagô ô, ô, lá da Costa da Mina

Eu sou de lá, do lado de lá da maré

Eu sou Nagõ, eu sou Nagô ô, ô, lá da Costa da Mina

Eu sou de lá, do lado de lá da maré

Carregando a minha sina

Fui levando a minha fé

Do açúcar pra o ouro 

Do ouro para o café

Cortaram a minha alegria 

Mas nasceu outra raiz

Depois arrancaram o meu peito

E eu vivi da cicatriz  

Exeiê Babá

Exeiê Babá

Olha eu trouxe vinho branco 

Pro pilão de Oxalá

Exeiê Babá

Exeiê Babá

Olha eu trouxe vinho branco 

Pro pilão de Oxalá

No candomblé do Engenho Velho

Eu entrei pra me benzer

Tinha palha pra descanso

E água fria pra beber

A água veio da fonte

A fonte eu não sei responder

Eu não sei responder 

A menina da fonte é quem pode dizer

Se o azul é de Oxóssi 

O branco de Babá Okê

Oxum bordou seu vestido

Com a cor do amanhecer

Oxum é uma criança

Que esqueceu de envelhecer

E toda vez que ela dança

A fonte para de gemer

Oraê ê ô

Ói ola lê lê ô 

Ói ola lê lê ô 

Ói ola lê lê ô 

Oraê ê ô

Ói ola lê lê ô 

Ói ola lê lê ô 

Ói ola lê lê ô

Eu sou Nagô

Eu sou Nagô ô, ô, lá da Costa da Mina

Eu sou de lá, do lado de lá da maré

Eu sou Nagõ, eu sou Nagô ô, ô, lá da Costa da Mina

Eu sou de lá, do lado de lá da maré

Carregando a minha sina

Fui levando a minha fé

Do açúcar pra o ouro 

Do ouro para o café

Cortaram a minha alegria 

Mas nasceu outra raiz

Depois arrancaram o meu peito

E eu vivi da cicatriz  

Exeiê Babá

Exeiê Babá

Olha eu trouxe vinho branco 

Pro pilão de Oxalá

Exeiê Babá

Exeiê Babá

Olha eu trouxe vinho branco 

Pro pilão de Oxalá

No candomblé do Engenho Velho

Eu entrei pra me benzer

Tinha palha pra descanso

E água fria pra beber

A água veio da fonte

A fonte eu não sei responder

Eu não sei responder 

A menina da fonte é quem pode dizer

Se o azul é de Oxóssi 

O branco de Babá Okê

Oxum bordou seu vestido

Com a cor do amanhecer

Oxum é uma criança

Que esqueceu de envelhecer

E toda vez que ela dança

A fonte para de gemer

Oraê ê ô

Ói ola lê lê ô 

Ói ola lê lê ô 

Ói ola lê lê ô 

Oraê ê ô

Ói ola lê lê ô 

Ói ola lê lê ô 

Ói ola lê lê ô

 

Letrasdesambarock.blogspot.com.br

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário